CAPÍTULO 17: O Capitão Bang tinha uma carta na manga.
Eu odeio admitir
É difícil de entender
Como eu poderia esquecer?
O dia que você mentiu para mim
I hate to admit
-Bang Chan (Stray Kids)
🏈🏀
As duas semanas de férias haviam terminado. Agora, era hora de voltar à escola para finalmente concluírem os próximos seis meses e terminarem mais um ciclo: o ensino médio.
Seungcheol não acordou tão animado naquela manhã, em outras circunstâncias, eles estariam se organizando para começar em mais uma etapa de preparações na equipe de futebol e principalmente: aproveitar o máximo os próximos meses com seus amigos, os últimos meses na escola.
O menino se levantou, Jeonghan dormia ao seu lado, tranquilo e sereno, vestindo apenas uma de suas bermudas de cetim. Ao pegar o celular em cima da escrivaninha, ele checou as horas: 5h:46min, ainda era um pouco cedo, levando em conta que a escola na qual estudaria a partir daquele mês era mais perto.
-Amor... Tá tudo bem? -Jeonghan questionou sonolento, não estava totalmente acordado ainda, mas, ocupava o fato de Seungcheol estar parado olhando para o nada.
-Eu estou bem amor, não se preocupe. -Seungcheol voltou para debaixo das cobertas e abraçou o corpo do amado. -Eu só perdi o sono.
-Entendo. -Jeonghan murmurou baixinho. -Animado pro primeiro dia?
-Sim -Era mentira, e Jeonghan sabia disso.
-O que acha de irmos jantar hoje? Você, eu e os meninos? -Jeonghan sugeriu.
-Claro, por mim pode ser! -Seungcheol assentiu, tentando apaziguar o mal estar.
Algum tempo depois, os dois se levantaram, tomaram banho e começaram a se arrumar pra escola, a movimentação fora do quarto já era ouvida, tanto de Taemin e Minho que andavam de um lado pro outro quanto o chorinho de Jongho e as falas de Jungwoo, este ainda estava meio abatido... No sábado ele havia se despedido de Yuckei que voltou pra China com os pais. Ambos os meninos choraram e não queriam se soltar por nada, foi realmente muito triste.
Após o café da manhã, Taemin deu carona para Seungcheol e Minho levou Jeonghan, após deixar Jongho na creche a Jungwoo na escolinha.
-Boa aula filhote. -Taemin parou em frente ao Seul high School. -Qualquer coisa me liga.
-Obrigado, appa! -Seungcheol abraçou o pai antes de abrir a porta do carro. -Eu amo você!
-Amo muito você também, meu menino! -Taemin sorriu carinhoso.
Seungcheol caminhou corredor a dentro, meio acanhado, e recebendo alguns olhares curiosos sobre si. Aquilo era tão constrangedor... E pensar que se eu não tivesse explodido nada disso teria acontecido! Ele pensava consigo mesmo.
-Seungcheol hyung. -para seu alívio, uma voz muito conhecida o chamou, ao se virar, viu Eunwoo e Sanha atrás de si, sorrindo amistosos.
Foi a vez de Sanha falar:
-Seja bem vindo!
-Obrigado. -o menino agradeceu gentilmente.
É, talvez não viesse a ser tão ruim assim.
🏀🏈
Minho deixou Jeonghan em frente ao Korea high School, o Yoon agradeceu a carona e entrou nas dependências da escola.
Era tão estranho pra si chegar sem Seungcheol, e seria mais estranho ainda não ter ele em aula ou momento algum ali. Aquilo era extremamente injusto e o menino se lamentava por isso.
O menino levou um susto ao sentir alguém cobrir seus olhos..
-Adivinha quem é? -a voz divertida brincou.
-Ao julgar pela voz, é a pessoa mais feia do universo. -Jeonghan provocou, dando risada.
-Feio é você, ô criatura. -Jungkook tirou suas mãos dos olhos do irmão e o empurrou.
-Bom dia, Kookie! -o gêmeo mais velho riu.
Jungkook o abraçou pelo ombro e sorriu bonitinho: -Bom dia, Hannie!
Ao seguir até seus armários, encontraram os Mingyu, Woonwo, Moonbin e Seungkwan conversando calmamente.
-Bom dia! -os gêmeos comprimentaram juntos e receberam as respostas dos amigos.
-Então, nós vamos jantar hoje? -Seungkwan questionou, animado.
-Vamos! -Jeonghan confirmou. -O Hao vai poder ir será? A festa dele é no sábado!
-Ele disse no grupo iria. -Moonbin comentou. -Hyung, o Minnie mandou mensagem agora a pouco, ele mandou bem assim: Diga ao Hannie hyung pra não se preocupar que cuidaremos bem da dupla dele!
Jeonghan sorriu mais aliviado.
-Ainda bem que tem o Dongmin, Sanha e os meninos lá, já é horrível começar numa nova escola assim do nada, imagina se você não conhece ninguém!
-Alguma coisa positiva tem que ter, ainda bem que eles estão lá! -Moonbin concordou.
-Bom dia! -a voz de Joshua se fez presente, logo eles puderam ver o americano se aproximar juntamente com Seokmin.
O Yoon não pode deixar de exibir um sorriso meio sugestivo, o Lee vestia um moletom preto gigante que claramente não era seu, sua boca estava avermelhada e seus cabelos meio bagunçados.
-Não tá muito cedo para vocês estarem nesse clima não? -Woonwo provocou, intencionalmente.
-Ah, dá um tempo pra minha cabeça, não começa. -As bochechas de Joshua ficaram vermelhas e Seokmin se encolheu ao lado do maís velho.
Fofo. -Joshua pensou.
A verdade é que durante as férias o coreano e o americano passaram muito tempo juntos. Ficaram todo tipo de programa divertido, desde ir ao parque de diversões, cinema, shopping e até mesmo simplesmente sentar na beira da calçada e conversar. E foi em uma dessas conversas antes do americano ir que aconteceu o primeiro beijo depois de um flerte. E desde então os dois estavam nessa, já era algo que queria há tanto tempo, que nem faziam questão de esconder.
Mingyu sorriu assim como Seungkwan, e ambos trocaram olhares com os demais amigos.
Os outros componentes do grande grupo foram chegando, engatando logo em uma conversa paralela sobre vários assuntos aleatórios, mas, uma movimentação na porta da escola foi o que fez todos eles pararem...
-Espera, o que o Chris hyung faz aqui? -Moonbin questionou, confuso.
Caminhando tranquilamente pelos corredores, vinha Christopher Bang, o menino vestia o uniforme preto do time de futebol de Monkpo. Sua áurea exalava autoridade, para quem não conhecia ele poderia até ser considerado muito intimidador.
Christopher parou em frente aos amigos e sorriu bonitinho.
-Bom dia, galera!
-Bom dia! -um coro em unisso respondeu o menino.
-Olha, sem querer ser ignorante, eu tô só curioso mesmo. -Jeonghan começou. -O que faz aqui?
-Sabe Jeonghan, às vezes a gente sabe que aquele circo não merece tanta visibilidade assim, a gente sabe alguns podres, a gente sabe alguns vacilos, a gente conhece o proprietário... Mas como a gente tem caráter, prefere não falar nada. -Christoper começou. -e foi o que eu fiz, fiquei quieto sobre muita coisa que eu sabia, menti para proteger e jurei de pé junto que nunca mais eu ia tocar nesse assunto... Mas parece que algumas pessoas não sabem valorizar o silêncio, se você não sabe administrar o seu circo, eu faço questão de tacar fogo nele. E é exatamente o que eu vim fazer: eu vim tacar fogo no circo.
Estava claro que Christopher Bang estava procurando alguém, ele tinha alguma coisa em mente, iria revelar alguma coisa isso era fato... Mas o que seria?
-Conta para gente o babado não tô entendendo. -Soonyoung pediu. -Tá claro que a casa vai cair para alguém, mas quem?
-Vocês vão descobrir muito em breve. -o Bang sorriu. -Onde estão Hyunjin e Jeongin?
-Estão vindo, olha. -Jihoon apontou para o corredor principal da onde era possível ver a silhueta de Yang Jeongin e Hwang Hyunjin.
-HYUNG! -os dois meninos abraçaram o Bang com força, Christopher sorriu carinhoso e retribuiu o abraço.
-Você veio mesmo. -Jeongin parecia não acreditar.
-Eu falei que viria. -o Bang respondeu. -Eu não posso ver tudo isso acontecendo e simplesmente não fazer nada.
Todos estavam curiosos para o desfecho daquela visita.
-Chegou quem não devia! -Jimin murmurou baixinho e todos olharam para a entrada da escola.
Kim Woojin passava por ela, vestindo o uniforme do time e um uma bola de futebol em sua mão esquerda, já que o braço direito contornava uma garota bonita. Uma das, já que o Kim não exibia apenas uma.
-É aí que você se engana, Jimin. -Christoper sorriu sarcástico. -Acabou de chegar exatamente quem deveria!
Aquilo deixou todos surpresos e ainda mais curiosos.
Qual era a ligação de Christopher Bang com Kim Woojin?
-Venham comigo, observem eu colocar fogo no circo do maior idiota da Coréia do Sul. -Chan soltou Jeongin e Hyunjin e caminhou corredor a fora em direção ao Kim.
-Meu. Deus. Do. Céu. -Lee Chan estava empolgado demais com aquilo, todos estavam.
Christopher parou em frente a Woojin, que não havia notado sua presença até aquele momento.
-Olá, Capitão Kim! -a saudação era um deboche, aquilo era nítido.
Woojin parou em seco, soltando a bola de futebol que quicou pra longe e soltando a garota que estava perto de si, na qual o olhou confusa.
-O que está fazendo aqui? -o Kim tinha o rosto branco, pálido. Aquilo era muito estranho.
-Ora, mas que pergunta idiota, eu vim fazer uma visita para um velho amigo! -o Bang passou o braço em volta do pescoço do outro, e eu apertou sem pena alguma antes de soltar. -Fiquei sabendo das suas obras de bom samaritano, porque tipo assim: Dispensar todos os jogadores do time de futebol para que eles pudessem focar somente em entrar na faculdade foi uma obra muito beneficente da sua parte!
-Christoper...-O Kim falou baixinho, ainda sem qualquer reação.
-O quê? Estou apenas elogiando, você é muito bom feitor! -Chan rebateu e sorriu. -Eu por exemplo: faria o mesmo se tivesse 3 anos.
-Será que a gente pode conversar em outro lugar? Aqui tem muita gente! -Woojin pediu, quase suplicou.
O que era extremamente estranho, pois o capitão não abaixava a cabeça para ninguém e nem tinha medo de nada.
-O que foi Capitão? Está com medo? -Jun não perdeu a chance de provocar.
-Com medo do quê? Você não tem nada a esconder, não é? -Christoper fitou o Kim. -você é o orgulho da mamãe, o capitão do time de futebol, o menino que foi estudar música fora, e com certeza você é o cara hétero que vai dar netos para ela daqui alguns anos e formar uma linda família, não é? Porque afinal você é perfeito!
-Chan...-Woojin tentou falar.
-NÃO. -Christoper gritou, enfurecido. Ele era a dualidade em pessoa. -O meu nome é Christopher, para você é Capitão Bang. Você não tem direito de me chamar de Chan.
-Por favor, vamos conversar em outro lugar?
-Não, não vamos conversar em outro lugar. -O Bang negou. -Eu não vim para ter uma conversa amistosa, eu vim para por um fim nessa palhaçada.
-Eu não sei do que você está falando! -Woojin tentou se erguer, mas sua cara de medo e desespero era nítida.
-Mas é claro que você vai se fazer de desentendido, mas é claro que você está me implorando com os olhos para que eu não diga nada. -Christoper deu risada. -Porquê é exatamente o que eu fazia, não é? Você me implorava para que eu não contasse nada, e assim foi durante muito tempo. Você implorou de joelhos para que eu guardasse o segredo, e eu me submeti a tal coisa. Não apenas guardar o segredo, mas ser um segredo!
-Não, não faça isso. -Woojin pediu. -Você me prometeu!
-Sim eu te prometi. -Christoper concordou. -Mas você lembra do que eu fiz você prometer?
O Kim engoliu em seco.
-Eu prometi que eu ia esquecer tudo aquilo, porque na época entendia o seu lado, apesar de não concordar. E eu mantive essa promessa durante muitos anos apesar de que você não merecia. -Chan soltou. -Mas lembre-se que você prometeu para mim, que quando eu tivesse essa oportunidade, você iria acolher gente como a gente. Você prometeu que quando a Coreia do Sul legalizasse a união homossexual e tudo mais, você faria com que a escola que a sua mãe é dona fosse referência. Mais que isso você prometeu que o Hinnie e Jinnie ficariam bem, que você cuidaria dele, mas essa promessa você já descumpriu faz muito tempo... Ou você acha que eu não sei que quando os dois assumiram que estavam juntos você simplesmente virou as costas para eles? Eu não descumpri uma mísera promessa durante esses últimos anos, mas em compensação você, não cumpriu nenhuma das suas... Como eu poderia esquecer, do dia em que você mentiu pra mim?
-O que você queria que eu fizesse? Eu não posso apoiar isso. -Woojin reclamou com os olhos marejados. -Eu não quero que eles sofram, você acha que é mais fácil apoiar isso, do que insistir para que eles façam certo?
-Para você, fazer certo, é as pessoas ficarem para sempre dentro de um armário? Hein? -Christoper reclamou. -Quando que você vai entender que ninguém tem culpa pelo que passamos?
-Mas ainda assim, não deixamos de passar. -Woojin reclamou, enfurecido. -Não tem um maldito dia que eu não me lembre daquilo...
-Eu também não esqueço, eu tava lá. -o Bang falou. -E quando que você vai entender que: a única diferença entre o que nós passamos e o que você fez eles passarem, é que eles não apanharam como nós? Por que aconteceu exatamente a mesma coisa conosco, você falou palavras sujas homofóbicas e doentias para eles... E pelo que soube só não bateu porquê Seungcheol machucou você antes?
-E desde quando você é amigo deles? Você veio aqui para defender ele? -Woojin parecia inconformado.
-E você acha que eu viria de Mokpo até aqui para defender quem? Você? -O Bang empurrou o peito do garoto. -Você acha mesmo que eu gastaria saliva na sua defesa algum dia na minha vida? Acha mesmo que eu perderia o meu tempo com a pessoa que mais abaixou a minha autoestima, me menosprezou e me humilhou... Sendo que você é exatamente igual a mim?
-Eu não sou igual a você. -o Kim rebateu. -Eu sou normal!
-Ai que chato, você é normal... e eu sou um lobo. -Christoper deu risada. -E agora o lobinho aqui vai contar a minha primeira historinha de amor...
-Não se atreva. -Woojin cobriu a boca alheia com a mão e levou uma mordida forte do Bang. -Ai, caramba!
-Você não tem nenhum tipo de autoridade sobre mim. -Christoper estava sério e assustador novamente. -Você não vai me fazer ficar quieto, capitão Kim. Não vai.
O Bang caminhou até um banco no corredor, todos o olhavam, curiosos para os próximos passos.
"Olá, o meu nome é Christopher Bang, eu tenho 18 anos e moro em Mokpo, sou capitão da equipe de futebol de lá, é um prazer!"
O Bang sorriu e começou a contar.
"Hoje eu namoro Lee Felix, um menino lindo e inteligente da minha escola, sério, ele é perfeito!"
"Bom, antes de dar tudo certo dá tudo errado, não é? E foi exatamente o que aconteceu comigo!
Descobri minha sexualidade ainda muito novo, eu tinha uns 13 para 14 anos, quando eu percebi que eu não tinha nenhum tipo de interesse em garotas, eu adorava ter amigas, conversar, ouvir música, mas, eu não tinha vontade nenhuma de beijar alguma igual os meus amigos... E para mim isso era um problema porque eu me sentia muito estranho!"
Antes de morar em Mokpo, eu nasci em Seul, fui para a Austrália e voltei com seis anos, morei em Incheon, até completar 15... Que foi onde eu conheci o primeiro menino na como interessei."
E então o Bang olhou para Woojin.
"Esse menino se chama Kim Woojin, senhoras e senhores, na qual na época em que conheci era um doce, se quiserem eu tenho print das conversas, fotos e vídeos nossos também, pra comprovar minhas palavras!"
"Bom não pretendo me expor totalmente, tem coisas que eu não vou contar mas em resumo: não que justifique o que ele fez, mas, na época em que descobrimos a homossexualidade, a Coréia estava um pouquinho longe de estabelecer qualquer tipo de regra ou lei para a nossa segurança, a gente era muito cauteloso com toques, olhares, palavras... Mas houve uma vez em específico que fomos pegos, a pessoa que pegou a gente nos bateu, e não foi uns tapinhas e xingamentos foi realmente uma surra, das grandes!"
Tudo permaneceu em silêncio, Woojin estava encostado na parede com olhos cheios de lágrimas. Os amigos olhavam Christopher contar tudo e viam nele a dor estampada nos olhos...
Não que aquilo justificasse o preconceito de Woojin, nunca, não importa o quanto ele tenha sofrido não dava o direito de fazer o mesmo. Mas que aquilo era dilacerante, era fato...
"Depois daquilo, ele se abalou, resolveu que não deveríamos nos ver mais e que seria melhor para ele se esconder atrás de uma vida heterossexual, e eu respeitei isso, durante todos esses anos, eu respeitei essa decisão... Embora soubesse que não dá para fugir de quem somos, foi exatamente por isso que eu não me fechei para mim, depois que tudo aconteceu. Eu poderia ter tido a mesma reação, poderia ter ficado com muito medo e nunca mais me envolver publicamente com um menino, mas isso não resolveria nada e eu provavelmente viveria uma vida infeliz. Mas cada um com suas escolhas!"
"O motivo pela qual eu vim contar tudo isso, é que eu não acho justo e uma pessoa homossexual -assumida ou não- pratique homofobia com outras. Eu surtei quando eu soube de toda a situação do time, e outra que eu também venho falar em nome de vários capitães, que não estão aqui, mas se eu te contatar cada um, provavelmente concordariam com o meu ato, o futebol não é de uma pessoa só, o futebol não é de um Capitão, na verdade, o time não precisa de um capitão, mas um capitão não é nada sem um time!"
-Eu só tenho um único aviso pra lhe dar: Woojin. -Christoper fitou o Kim. -Você sabe que o detalhe principal dessa história, eu não contei, porque não acho necessário, neste momento. Mas eu acho bom você arrumar um jeito de consertar toda essa burrada, porque eu juro para você, se chegar ao final do ano e as coisas permanecerem iguais, eu vou aparecer na festa de formatura e contar para todo mundo mais uns detalhes.
Christopher deu um abraço forte em Jeongin e Hyunjin e sorriu para os demais.
-Então, foi incrível ver vocês. -e era real mesmo a dualidade do Bang assustava, a um minuto atrás estava assustador, agora sorria doce. -A gente conversa, vamos marcar outro almoço. Até breve, amigos.
Então ele virou as costas caminhando em direção à saída, em passos firmes e tranquilamente, mãos do bolso, postura firme e cabeça erguida. A áurea que exalava o capitão Bang era surreal.
🏈🏀
-Binnie tá me mandando um monte de áudios e vídeos. -Dongmin comentou, sentado a mesa do refeitório na hora do intervalo. -Algum babado aconteceu no Korea high School.
Seungcheol estava jogando cartas com MJ e Minhyuk, ambos olharam para o Lee, curiosos.
Eunwoo ligou para Moonbin e colocou no viva voz:
|Dongmin Cell's phone|
|CALL
|My Moony🥹♥️|
Você não viu os vídeos e nem ouviu os áudios, né? Seu preguiçoso!
Eu sou curioso, meu amor. A fofoca parece quentinha demais pra tanto vídeo e foto, prefiro ouvir sua voz linda me contando!
Ecaa, casal feliz -a voz de Seokmin se fez presente na chamada.
Para, que eu te vi dando uns amassos no Joshua ainda hoje, Seok. -Moonbin acusou. -Enfim, deixa eu contar a fofoca pro meu sol?
Pode falar, minha lua, estou ouvindo!
Moonbin contou tudo aos amigos pelo celular de Dongmin. Seungcheol tremeu ao ouvir toda a história, não esperava tudo aquilo, definitivamente. É claro que ele sabia que a guerra continuaria seus amigos não deixariam barato... Mas saber que Christopher Bang saiu de Mokpo a Seul para confrontar o Woojin sobre seus atos e vazar os podres, é algo que definitivamente ele nunca esperaria.
-Meu pai amado, que história louca! -Jinjin comentou.
-Realmente. -Seungcheol não sabia nem o que pensar. -Muito louca, O capitão Bang tinha uma carta na manga!
-Uma carta não, a cartada! -Sanha corrigiu e os amigos assentiram em concordância.
E Choi não pode deixar de se perguntar se perguntar se aquila situação mudaria alguma coisa, pelo menos no modo de agir do Kim.
Infelizmente, não tinha esperança nenhuma naquela hipótese.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro