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Ainda no sábado...

Após aquela conversa na casa dos Choi's, Youngjae ficou para um café rápido antes de se despedir alegando que precisava resolver uns assuntos importantes -le-se ver Im Jaebeom- o que fez a família debochar de sua cara apaixonada e descarada, o homem nem disfarçava.

-Vou arrumar minhas coisas e ir pra casa do Hannie. -Seungcheol avisou após terminar de secar as mãos no pano de prato, a louça já estava devidamente lavada.

-Precisa que te busque amanhã, filhote? -Minho questionou.

-Não appa, não vai ser necessário. Os pais do Hyunjin e do Moonbin vão trazer todo mundo em casa no final. -o Choi contou calmamente. -Vocês vão ficar bem? Querem que eu leve o Woo comigo?

-Estamos bem, Cheol. Não se preocupe. -Garantiu Taemin. -E sobre o Jungwoo: Jaemin, Hendery e Kun vem brincar aqui mais tarde e provavelmente dormir, seu irmão vai ficar bem.

-O muleque-ssi não vem? -o Choi mais novo tentou conter, mas era quase impossível não notar o ciúme em sua voz.

Minho e Taemin riram alto.

-Moleque-ssi, filhote? É sério? -Minho tentava controlar a respiração. -Ta lendo demais "Cem chances".

-O que eu posso fazer se ela é uma obra prima? -Seungcheol comentou calminho, como se não fosse nada. -Killian é o melhor e digo mais...

-Dominic teve foi muita paciência, oh criatura chata, um cavalo mesmo! -Taemin comentou guardando os pratos.

-Ai amor para, o Killian era engraçado! -Minho defendeu. -Com vergonha então...

-Verdade, Mateo tirava ele só sério e Dominic para palhaço, eu amava! -Taemin comentou rindo. -Não sabia que tinha lido ele todo, filhote, preciso te comprar o segundo volume então...

-Eu aceito, por favor! -o Choi falou, animado. -Mas é sério, tá tudo bem com o Yuckei?

-Olha... Com ele sim, o problema é que eu acho que a família Wong vai voltar pra China no final desse ano. -Minho contou, suspirando. -Yuckei não vem porquê os pais foram viajar pra resolver as coisas, segundo o que eu entendi a multinacional que o senhor Wong trabalha vai fechar aqui e os empregados vão voltar pra sede em Hong Kon.

-Sério? -Seungcheol se entristeceu. -Jungwoo gosta tanto dele...

-Nem me fale, eu tô pensando sobre isso também. -Taemin comentou, triste. -Eu queria poupar o Woo disso, tão novo e vai ficar sem o melhor amigo.

-Não podemos fazer muito, mas se o Yuckei realmente for embora, aproveite enquanto ele está aqui e deixem os dois o máximo de tempo juntos, serão memórias incríveis pro Jungwoo. -Seungcheol sugeriu. -Mas só se o moleque-ssi realmente for, não quero ele na minha casa de graça e...

-Você adora o menino, Cheol, não adianta negar! -o pai mais velho acusou.

-To indo me arrumar. -o Choi mais novo se retirou da cozinha, revirando os olhos e dando risada das provocações dos dois pais.

O menino entrou no quarto e encostou a porta, se sentando na cama e pegando o celular que vibrava, já que estava no silencioso, era uma ligação de Jeonghan.

|Seungcheol cell's phone| ~CALL|📱

|My duo ❤️‍🩹|

-Finalmente, pensei que tivesse morrido. Já ia ligar pro Minho hyung...

-Desculpa a demora, beloved. O dia tá uma loucura por aqui!

-Sério? Mas tá tudo bem?

-Mais ou menos. Acho que preciso conversar com você.... É muita coisa pra minha cabeça.

-Sem problemas, bae. Vamos conversar sobre tudo isso. Temos a noite toda... Ou quase, já que o feioso vem dormir aqui.

-As vezes eu acho que você esquece que o Jungkook é a sua cara!

-Não me ofenda assim, Choi Seungcheol!

-Queira perdoar, meu bem!

-Não sei se você merece perdão, hein.

-Ah, não seja assim... O que posso fazer pra me redimir? Hein? Alguma coisa que você queira?

-Eu quero você!

-Não vale Jeonghan, você já têm.

-Tenho?

Sempre, querido!

-Então tá, já que eu tenho... Talvez eu vá querer uns beijinhos, abraços e...

-Beijinhos, abraços, cheiro no pescoço que eu sei que você gosta e... Algo mais?

-Você sabe o que eu quero.

-Talvez eu saiba, mas gostaria de ouvir você falando.

-Choi Seungcheol.

-Yoon Jeonghan.

-Se eu ganhar todo chamego que eu gosto, talvez você escute da minha boca o que eu quero.

-Fechado. Vou fazer você falar.

Os dois riram na chamada.

-Cheol?

-Sim?

-Não achei que fosse possível amar você tanto assim, mas é...

-Amo você também, meu bem.

Jeonghan desligou a chamada alguns minutos depois, suspirando e sentindo suas bochechas corarem.

Que merda eles estavam fazendo em tão pouco tempo? E porquê ele gosta tanto disso?
Vários questionamentos passaram em sua cabeça e ele tentou os afastar, mas pareceu impossível pra si, era tanta coisa que transbordava. O Yoon pegou o celular em mãos novamente e discou outro número:

|Jeonghan cell's phone|
|O Eterno capitão Byun🩵✨|

-JEONGHANIEEEE, oi.

-Oi, Baek hyung, como está? Desculpa ligar assim do nada e...

-Fica tranquilo, Jeonghan. Você não incômoda, pode me ligar sempre que quiser. Eu tô bem e você?

-Eu tô bem também.

-Bom, você geralmente me manda mensagem quando quer me atualizar e se atualizar das fofocas, mas já que me ligou presumo que é algo mais importante que só fofocar...

-Sinceramente, eu tenho que conversar com alguém sobre isso, que eu sinto que eu vou enlouquecer.

-Pois bem, pode começar a falar, pequeno gafanhoto, estou escutando!

-Eu...eu acho que eu tô apaixonado!

-Como assim, apaixonado? Por quem? Desde quando? Jeonghan, me conta essa história do começo porquê eu sinto que perdi alguns capítulos... Até um mês atrás quando a gente conversou você disse para mim que não tava ficando com ninguém e agora essa?

-É porque até um mês atrás eu não tava ficando com ninguém mesmo.

-Ah não, nem vem. Você não pode ter se apaixonado por uma pessoa em menos de um mês, quer dizer, até pode, mas, falar isso com tanto sentimento não dá. É amor de quenga.

Jeonghan explodiu em uma risada.

-Para com isso, você acha que eu sou o quê? O Zitao?

-Ah, por favor tenha dó dele, ele já largou essa vida há muito tempo. Desde que ele conheceu aquele chinês lá do time de futebol ele finalmente sossegou.

-Você também conheceu alguém do time de futebol e sossegou. Se apaixonou legal lembra?

-Como eu poderia esquecer? Casei com ele, né? Mas você nem tente me passar a perna e mudar de assunto.

-Hyung...

-Não vai te arrancar pedaço só falar o nome dela.

-Ele, não é ela, é ele.

Jeonghan afastou o celular do ouvido após o grito do Byun.

-PORRA, O QUE QUE TÁ ACONTECENDO?

-Baekhyun, meu ouvido.

-Como assim... mas, eu podia jurar de pés juntos que você era hétero, que porra é essa?

-Eu nunca disse que era, eu simplesmente não tinha curiosidade em ficar com ninguém do mesmo sexo, na verdade, eu também pensei que era hétero...

-Mas acabou descobrindo que não é... Interessante, agora me diz quem foi que te tirou do armário assim.

-Bom... Lembra daquele menino que assumiu o time de futebol quando o Woojin foi estudar fora?

-Choi Seungcheol, é claro que eu sei. É o melhor capitão que o Korean Real já teve depois do meu Chany... Oh meu Deus, não me diga...

-Pois é. Quando o Woojin foi estudar fora nós nos tornamos melhores amigos, como eu te contei, depois que ele topou que a gente se juntasse para a gincana... Aí eu não entendi direito o que aconteceu, simplesmente deixei o sentimento fala mais alto e ele também... Nós nos beijamos na casa dele pela primeira vez e depois decidimos continuar com isso e cá estamos.

-O quarterback do time de futebol e o líbero do time de vôlei, meu Deus do céu, eu acho que eu já ouvi essa história antes... Deu até saudade do tempo que eu era aluno e apaixonado no meu marido...

-Eu tô meio confuso sobre tudo isso, sabe? As vezes parece que a gente está apressando as coisas ou que tá muito cedo, mas, ao mesmo tempo eu não gostaria de mudar nada. Eu gosto do que nós temos, só que eu fico com medo de ultrapassar algum limite rápido demais.

-Olha só: Vocês são muito novos para ficarem reprimindo qualquer tipo de sentimento ou vontade, a vida já é complicada é difícil e suficiente, o que vocês puderem fazer para facilitar, façam. E isso inclui demonstrar sentimento, falar sobre o que sentem e principalmente aproveitar a presença do outro. É apenas sobre isso. Vocês vão descobrindo com o tempo como avançar e o que fazer, o negócio é não se desesperar. E se você disse que o sentimento falou mais alto, é porque alguma coisa dentro de vocês e já gritava querendo sair e vocês finalmente deram ouvidos. Não tem nada de errado em querer experimentar coisas novas e também não tem nada de errado em se apaixonar pelo melhor amigo.

-E se eu perde-lo? Eu tenho tanto medo, ele é tão especial na minha vida. Eu não me vejo mais sem ele.

-A primeira série que eu vi com o Chanyeol se chama "Não consigo te alcançar", e tem uma frase que eu levo pra vida, dita por um dos meus personagens preferidos: Yui Hosaka:
"Se a honestidade separar, vocês nem eram amigos de verdade, pra começo de conversa." Leve isso para a vida: Você só vai perder se ele não for seu.

-YOON JEONGHAN! -Jeonghan ouviu um grito do lado de fora da porta e identificou Jungkook o chamando.

-NÃO GRITA INFERNO, MEU TÍMPANO NÃO É BLINDADOOOO! -rebateu, contraditório, no grito também.

Hyung, o Kookie chegou. Vou precisar desligar.

Tá certo, vai lá bom seu irmão. Pensa em tudo que eu te falei, ok?

Certo, pode deixar... Mande lembranças ao Chany hyung, sim? Tô com saudades!

Pode deixar, pequeno gafanhoto... E nós também estamos. Precisando me liga!

Ligo sim.

O Yoon desligou a chamada e saltou da cama, abrindo a porta do quarto.

-Vai gritar muito, peste? -o Yoon reclamou.

-Eu não precisaria ficar gritando se o meu irmão não fosse um surdo! -Jungkook reclamou.

-O que que você quer? Não são 20:00h ainda. - o Yoon se sentou na cama e Jungkook em uma das poltronas do quartos.

-O meu appa quis vir mais cedo, tá lá embaixo falando com o daebu. -O Jeon explicou e viu o irmão sair do quarto correndo. -OH PORRA, ESPERA POR MIM SEU DELINQUENTE JUVENIL!

Os dois irmãos correram escada abaixo em direção a cozinha onde Jooheon conversava com Jonghyun tranquilamente.

-DAEBUUUUU! -Jeonghan se jogou nos braços de Jooheon que o acolheu sorrindo.

-Oi, Hannie. -o mais velho bagunçou o cabelo alheio. -Como está?

-Eu tô bem. -o Yoon respondeu. -Vim saber quanto você quer pra deportar o meu irmão pra longe.

-Yoon Jeonghan! -Jonghyun repreendeu o sobrinho, revirando os olhos.

-Infelizmente eu não posso fazer isso, eu não trabalho mais contrabando. -Jooheon entrou na brincadeira.

-Ah droga. -o Yoon bufou em falsa irritação e se virou para o irmão. -Levou sorte, bocó.

-Você é insuportável cara, como que a mãe e o pai fizeram um filho como você? -Jungkook parecia inconformado, se virou para Jonghyun. - Padrinho, tem certeza que ele não foi achado no lixo? Ele é feio...

-Nós somos a cópia um do outro, ô mané. -Jeonghan empurrou o ombro alheio.

-Deus me livre, eu já falei que eu sou o gêmeo bonito, você veio com defeito. -Jungkook se defendeu. -E pelo que eu tô vendo não tem conserto.

-Quem veio com defeito foi você, seu ridículo. -Jeonghan mostrou a língua para o irmão que devolveu o gesto.

-Jooheon, vamos deportar os dois?

-Agora, Jonghyun!

E no segundo seguinte os mais velhos se aproximaram dos meninos os enchendo de cócegas, fazendo os gêmeos rirem ser parar e se debaterem.

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-Gyu, Woonwo não vem mais aqui? Quero implicar com ele... Digo, conversar! -Wonho se sentou na cama de Kim Mingyu e abraçou uma almofada.

-Vocês dois não cansam nunca com essa implicância, né? Meu pai amado! -Mingyu revirou os olhos e deu uma risada. -O Wonu vem me buscar mais tarde, nós vamos jantar.

-Posso ir junto? -Wonho questionou, claramente no deboche. -Eu sou um candelabro incrível, prometo.

-Se você quiser que o meu namorado te jogue para fora do carro em movimento, pode. -o Kim deu os ombros.

-Ah que chatos, eu jurava que vocês iam ser aquele tipo de casal que eu ia conseguir sair junto e vocês me pagarem lanche. -Wonho reclamou decepcionado. -Não gostei.

-Eu juro para você, que se não te conhecesse eu diria que você passa fome. -o Kim acusou. -Tudo que você pensa é em ganhar um lanche, comer um lanche, lanchar, jantar, não tem fundo não?

-Ah para, eu sou esperto. -o Lee explicou. -E também não é todo dia que a gente consegue comer de graça. Preciso aproveitar as oportunidades.

-Oportunidades essas que você não vai ter. -Mingyu avisou.

-CHATOOO! -Wonho jogou uma almofada nele e se deitou na cama. -A gente pode marcar um programa para fazer amanhã? Eu, você, o seu namorado, os seus amigos. Não quero ficar dentro de casa

-Quanto a isso, não se preocupe, eu já conversei com meus amigos. Amanhã a gente vai jogar queimada e você vai junto. -Mingyu contou e viu o amigo se animar. -Hoje você pode ficar no meu quarto vendo televisão, tem Netflix, e, eu não sei que hora eu volto então não me espera acordado.

-Ai ai que inveja. Você namora, sai a hora que quer, da uns beijinhos e eu aqui sozinho. -Wonho se lamentou choramingando. -Pois é amigos, a vida não é justa mesmo.

-Para de ser dramático menino! -Mingyu jogou a mesma almofada de minutos atrás no rosto do Lee que a agarrou antes que atingisse seu rosto.

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Din-dong.

Foi nescessário apenas um toque da campainha para Yoon Jeonghan atender a porta e se deparar com Choi Seungcheol em sua frente, todo bonito e cheiroso. O menino mais novo teve que reunir toda a força presente em si para não o agarrar ali mesmo.

-Oi, Hannie. -Seungcheol o saudou, abrindo um pequeno sorriso e adentrado a casa quando o Yoon o deu espaço.

-Oi, Cheol. -Jeonghan trancou a porta atrás deles e ficou de frente para o Choi novamente.

Foi sua vez de abrir os braços convidativos e foi a vez de Seungcheol escolher se abrigar neles sendo acolhido.

O Yoon passou os braços em volta do pescoço do mais velho e acariciou os pelos da sua nuca, seu nariz deslizou rapidamente pelo pescoço alheio e ele fechou os olhos em deleito ao cheiro do perfume forte do outro.

Já Seungcheol rodeou a cintura do mais novo com os braços e o puxou pra si, o apertando em seus braços e inalando o cheiro alheio, de sentindo inebriado e com o coração quente.

Os dois permaneceram naquele abraço até ouvirem passos na escada e se separarem, rapidamente caminhando em direção a mesma de onde descia Kim Kibum, o marido de Jonghyun e um dos tios- ou pais de consideração - de Jeonghan.

-Oh Seungcheol querido, que bom te ver. -Key, como era apelidado saudou o visitante.

-Oi, Key hyung. É bom ver o senhor também. - o Choi sorriu.

-Você está bem? Como estão seus pais? -o mais velho questionou após o abraçar.

-Eu tô bem e os meus appas também. -Seungcheol respondeu calmamente.

-Fico feliz por isso... Enfim, eu vou começar a fazer a pizza e Jong já já vem me ajudar, quando estiver pronta eu chamo vocês. -avisou o Kim.

-Tá bom então, appa! -Jeonghan assentiu e logo voltou a guiar Seungcheol escada acima.

O que os dois não sabiam era que do tipo da escada, Kibum tinha presenciando toda a cena da porta com um sorriso cúmplice.

Ao adentrarem o quarto do Yoon, Seungcheol colocou sua mochila sobre a cama enquanto o dono do quarto trancava a porta rapidamente.

-Temos alguns minutos antes do Jungkook sair do banho. -o mais novo avisou, se aproximando do corpo grande do melhor amigo.

Seungcheol segurou sua cintura com as mãos grandes e a apertou, recebendo um suspiro em resposta e as mãos de Jeonghan seguraram seus ombros, enquanto os rostos se aproximaram rapidamente e os lábios se encontraram, fazendo os garotos fecharem os olhos.

Involuntariamente, Seungcheol envolveu a cintura alheia, colando ambos os corpos, e Jeonghan envolveu o pescoço do outro, puxando os cabelinhos da nuca do Choi e sentindo o outro se arrepiar.

O Choi moveu os lábios sobre o do Yoon, que o acompanhou segundos depois, introduziu a língua e sentiu o mais novo arfar entre o beijo antes de envolver a sua e ambos brigarem por dominância, dominância essa que não era verdadeiramente de nenhum dos dois.

Ambos se separaram, por hora era mais do que suficiente. Seungcheol deu um último selinho em Jeonghan antes do mesmo ir até a porta do quarto e a abrir, antes de se voltar para sua cama onde o Choi tinha se sentado, o menino se encostou na cabeceira e tirou o celular do bolso, enquanto Seungcheol mexia no seu distraidamente antes de Jungkook sair do banho e vir conversar com eles.

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19:45h. Foi o horário que Jeon Woowno tocou a campainha da casa do namorado, e quem atendeu foi Wonho, o primeiro citado revirou os olhos.

-Boa noite, Woonwo. - o Lee sorriu pequeno. -Pode entrar, o Gyu já vai descer!

-Valeu. -o Jeon respondeu secamente e entrou, a porta atrás deles foi fechada e ele se sentou no banco de madeira perto da porta.

-Ei, ainda mantém contato com os alunos de
Incheon? - Lee questionou, fazendo o Jeon estranhar a simpatia.

-Alguns, por quê? - Woonwo questionou.

-Eu queria saber se você tem o contato do Hyungwon... -Wonho explicou e suas bochechas ficaram vermelhas.

O mais velho riu de tal ato.

-Eu não sei, do Hyungwon acho que não tenho salvo, mas se eu revirar o grupo é provável que eu ache. -Woonwo comentou amistoso.

-Se conseguir achar pra mim eu consigo te dar uma trégua. -Wonho sugeriu. -Mas também é só uma trégua... Tempo determinado.

-O que mais você quer? O número, um jantar, o user do kakal? - o Jeon questionou. -Não é todo dia que você sugere me deixar em paz.

-Olha só, em minha defesa, se você aceitasse que eu cheguei primeiro e que o Gyu é a minha alma gêmea as coisas seriam mais fáceis! -e lá estava ele implicando de novo.

-Quer saber? Se vira pra achar o Hyungwon. Eu não ajudo mais! -e é lógico que Woonwo usaria o feitiço contra o feiticeiro.

-Era brincadeira, Woonwo! -Wonho começou a rir.

-Que pena, porquê eu não tô brincando. -o Jeon revirou os olhos por trás do óculos e se virou para a escada ao ver Mingyu parar no topo.

Seu namorado estava lindo, foi a primeira coisa que ele observou.

-Vocês dois não se mataram? Que milagre. -o Kim desceu os lances da escada rindo.

-Seu amigo tem mais sorte que juízo. -Woonwo sorriu pequeno e encarou o namorado, vislumbrado. -Você está lindo, my love!

-Você também está, l'amore. -Mingyu sentiu as bochechas corarem. Namorava a quase três anos, mas o arrepio ao ver elogiado pelo mais velho permanecia ali, e provavelmente ficaria pra sempre.

-É a minha deixa, eu tô subindo. -Wonho avisou, mas se virou mais uma vez para Woonwo. -Hyung, pensa com carinho sim?

-Já pensei, a minha resposta é não. -o Jeon rebateu e o Lee revirou os olhos subindo as escadas.

Tentaria novamente amanhã, pensou consigo mesmo.

-No que ele quer que você pense? -Mingyu questionou, curioso enquanto vestia seu casaco e colocava os tênis.

-Ele quer o contato de um menino da escola de Incheon, eu até tentaria achar no grupo da turma de italiano, mas ele me irritou, não vou fazer! -Woonwo contou e Mingyu caiu na gargalhada.

-Justo. -o Kim defendeu, abrindo a porta de casa e saindo de mãos dadas com o namorado, trancando a mesma. -Enfim, vai me dizer onde vamos?

-Eu já te disse que é surpresa, Gyu! -o mais velho guiou o menino até o carro, onde abriu a porta para o mesmo entrar, fechou com cuidado e foi para o seu lugar.

-Ah l'amore, vai mesmo me deixar curioso? -o Kim resmungou e um biquinho se formou em seus lábios.

Jeon Woonwo não era forte o suficiente pra tal ato.

O mesmo se ergueu um pouco e alcançou os lábios do namorado, juntando os mesmos ao seu e segurando ambos os lados das bochechas fartas, usando os polegares para acariciar a mesma.
Mingyu fechou os olhos em deleito, encostando a cabeça no estofado do banco e levanto suas mãos ao peito do Jeon, acariciando o mesmo e sentindo o coração do namorado.

Coração este que batia em sincronia ao seu.

Ambos se separaram pela falta de ar, Woonwo continuou fazendo carinho nas bochechas alheias e Mingyu continuou segurando o peito do outro perto de si.

-Eu te amo, Kim Mingyu. -o Jeon soltou baixinho, e beijou a testa do namorado. -Te amo a tanto tempo, e cada dia mais, que, esse amor não cabe em mim!

-Eu amo você, Jeon Woowno. -Mingyu acariciou o peito alheio e roubou um selinho dos lábios macios que tanto amava. -Eu te amo desde sempre e esse amor também não cabe em mim, sou grato demais por ter você!

O jantar podia esperar, a ida a praia pra ver as estrelas podia esperar e a caminhada na areia fofinha também. Tudo que importava para os dois era estarem juntos, não importava onde.

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Um jantar com seus pais e Moonbin, arrumar a mochila para o dia seguinte e finalmente deitar e dormir, fora a última parte que ainda não tinha se concretizado, era assim que a noite de Lee Dongmin transcorreu.

Passou o dia todo preso no estúdio com seus colegas treinando para a apresentação do final do mês, e no fim da tarde quando saiu do mesmo, Moonbin o esperava para irem juntos pra casa. A senhora Lee o convidou para jantar e dormir, e o pai do menino Kim se voluntariou para buscá-los no dia seguinte e levá-los até a casa de Christopher Bang, um amigo de Hyunjin, que tinha em sua casa um grande quintal onde passariam o dia e jogariam queimada, seria divertido, muito divertido.

Eram 23:05h, Dongmin já estava de pijama, sentado em sua cama e envolvido por cobertores quentinhos, lendo a novel de Mo Dao Zu Shi, enquanto esperava Moonbin sair do banho.

Eunwoo não conseguia descrever ao certo o que estava sentindo nos últimos dias, ter Moonbin consigo, enchia seu coração de uma paz gigantesca.

A porta do banheiro foi aberta, revelando o outro menino, que também vestia um pijama quentinho e tinha seus cabelos molhados.

-Aish, que frio. -Moonbin reclamou, terminando de calçar as meias, ligou o abajur e alagou a luz antes de correr para debaixo das cobertas, Dongmin deu risada e fechou o livro, o colocando sobre a escrivaninha. -My Sun, podia continuar lendo, eu não ia atrapalhar.

-Eu já li muito por hoje, agora eu quero ficar com você! -Dongmin respondeu, se ajeitando embaixo das cobertas, sentiu os braços do Kim o rodearem e fez o mesmo com suas pernas do outro, juntando ambos os corpos e seu calor. Olhou nos olhos do namorado. -Eu poderia facilmente me acostumar com isso... Dormir com você assim!

-Eu também, dormiria com você toda noite se pudesse! -Moonbin confidenciou e deitou no peito do Lee. -Prometo que um dia, não muito longe, eu espero, e gente se casa e dorme sempre assim.

-Promessa é dívida!- o Lee avisou, acariciando os cabelos lisinhos da sua lua.

-Eu não vou embora nunca mais, meu amor. Tem alguma dúvida que eu pretendo cumprir? -Moonbin olhou nos olhos de Dongmin, com aquela intensidade toda que deixava o menino sem ar.

-Você não tem ideia do quão gostoso é fazer planos com você a longo prazo! -Eunwoo contou, sorrindo e sentindo as bochechas coraram. -Deixa o coração quentinho.

-Eu também gosto de planejar uma vida com você, meu bem. -Moonbin sorriu pequeno e se aconchegou mais no outro. -Prometo que iremos concretizar tudo isso.

-Eu sei que sim -e era verdade, Dongmin sabia disso.

O dono do quarto apagou o abajur, e ambos os meninos se acomodaram melhor na cama, pronto para dormirem.

-Boa noite, my Moon. -desejou Dongmin. -Eu amo muito você!

-Boa noite, my Sun. -Moonbin devolveu o gesto, já de olhos fechados. -Eu amo demais você!

E logo ambos os meninos já estavam em sono profundo. Com as respirações unidas e os corações na mesma sincronia.

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-Tá doido, achei que o Jungkook tinha perdido o rumo do quarto, ia dormir nunca. -Jeonghan reclamou, se deitando na cama e cobrindo o corpo, tentando fugir do frio, enquanto Seungcheol vestia seu pijama.

Já passava das 23:30h e Jeon Jungkook custou a ser vencido pelo sono e finalmente deixar os dois livres.

-Ele só queria companhia, Hannie! -Seungcheol deu risada enquanto apagava a luz e caminhava até a cama. -Ai, caralhoo.

-Deixa eu adivinhar: bateu o dedinho? -Jeonghan riu ao que o Choi murmurou um "Sim" dolorido. -Sei como é.

Seungcheol se deitou ao lado do Yoon e o abraçou, a coberta se embolou em volta deles e os esquentou.

-Cheol, você quer falar sobre o que tem de incomodado? -Jeonghan perguntou preocupado.

-Eu quero, sinto que preciso te contar tudo. -o Choi suspirou. -Mas pode ser em outro momento? Eu só quero ficar assim com você agora.

-No seu tempo, querido. -Jeonghan falou, embora estivesse curioso, não forçaria. Apenas se concentrou em abraçar o Choi e deixar o sono os guiar.

Não conversaram muito, estavam de fato cansados e precisavam dormir. Mas o fato principalmente é que dormiam melhor quando estavam juntos, e Seungcheol precisava daquilo para dissipar todos os pensamentos do dia.

E logo adormeceram, juntos, literalmente.