CAPÍTULO 08: O passado bate a porta.
Estamos no meio da história. O bagulho começa a ficar louco daqui pra frente.
Eu sei que não anda tendo muuuito dos Jeoncheol, mas eu preciso que leiam esse cap pra entender melhor algumas coisas, ok? Em breve muito chamego, beijinhos e algumas coisas a mais.
#QuarterbackLibero
🏈🏀
O sábado chegou chuvoso e frio, e felizmente era a combinação perfeita segundo a família Choi.
Choi Minho estava fazendo café e seu marido pondo a mesa, enquanto seus filhos estavam na sala assistindo um programa infantil que Jungwoo adorava.
Seungcheol estava deitado em um colchão no chão, de barriga pra cima e o menininho deitado sobre ele, ambos de pijama, meias coloridas e enrolados em um cobertor quentinho.
-Amor, mudei os planos... Vamos tomar café na sala com os meninos? -Taemin sugeriu, encarando o marido com carinho.
-Acho uma ótima idéia amor, leva as coisas pra mesa da sala, as panquecas estão quase prontas. -Minho sorriu bonito e o mais novo assentiu, pegando pratos de plástico no armário, talheres, três xícaras brancas de vidro e uma xícara colorida de plástico para o filho mais novo, saindo da cozinha em direção a sala.
-Quer ajuda, appa? -Seungcheol se sentou, ainda com o irmão no colo e abraçando seu corpinho pequeno, Jungwoo tinha a cabecinha no peito do mais velho e as mãozinhas nos braços alheios.
-Não filhote, pode ficar tranquilo. -Taemin falou, se ajoelhando e arrumando a mesa em seguida.
A campainha tocou, despertando a atenção de todos.
Quem poderia ser naquele dia chuvoso?
-Ta esperando o Hannie ou algum dos seus amigos, Cheol? -Minho questionou, colocando o prato de panquecas e a jarra com a cauda de chocolate sobre a mesa.
-Não appa, é a minha vez de dormir na casa dele, vou pra lá mais tarde! -Seungcheol relembrou.
Minho encarou o marido que deu os ombros.
-Você atende, Tae? Ainda tem ovos no fogo! -Minho pediu calminho, vendo o marido assentir e logo o casal rumou cada um em uma direção.
Seungcheol arrumou a curvatura sobre o colchão e se encostou no sofá, ainda com Jungwoo em seu colo, que voltou a prestar atenção no desenho.
-O QUE VOCÊ FAZ AQUI? -O grito de Choi Taemin foi ouvido, fazendo os dois irmãos darem um pulo de susto.
-Cheollie, o appa está bravo? -Jungwoo encarou o irmão mais velho, assustado.
-Não sei, Woo. Mas fica tranquilo que eu vou ver ok? -Seungcheol colocou o irmão deitado no colchão, o cobrindo bem aconchegado e quentinho. -Eu já volto, fique aqui!
Jungwoo assentiu e sua atenção se voltou ao desenho, esquecendo da situação de segundos atrás.
Seungcheol caminhou em direção a porta da frente, onde um de seus pais estavam e se deparou com o mesmo parado na frente da porta, notou a postura tensa e irritada, que não era tão comum ser vista no homem, Taemin era um poço de amor e paz.
-Appa? -o menino chamou, ganhando a atenção do pai.
-Appa? Você realmente casou com o Minho? -uma terceiro voz foi ouvida, sendo essa feminina e que vinha de fora da porta.
-Calada, o meu filho falou comigo. -Taemin cortou, irritado, suspirou duas vezes e se voltou para o filho, sorrindo pequeno. -Filhote, olha...
-O que está acontecendo, appa? Quem está aí? -o Choi mais novo quis saber. -Você está bem?
-Você não tinha esse direito, Taemin, não tinha. Eu deixei bem especificado que não queria você e o Minho juntos na criação do bebê. -A mulher se aproximou da porta e finalmente Seungcheol pode vê-la realmente.
Ele não a conhecia, ela era alta, olhos escuros, cabelos clarinhos, pele clarinha e vestindo jeans e jaqueta de couro.
-Vai se ferrar, Sooyoung. Você acha que é quem pra vir aqui e ficar reclamando com o meu marido depois de tudo que você fez? -a voz enfurecida de Choi Minho se fez presente e o homem se aproximou dele. -Hein? Perdeu o juízo?
-Min? -a mulher perdeu a fala ao encarar o homem, Seungcheol viu os olhos dela se encherem de água. -Minho, eu... Eu não posso acreditar que continuou com isso, irmão. Você... Você tinha um futuro tão brilhante pela frente.
-Eu tenho uma vida brilhante: olha pra minha casa, tenho dois carros e uma moto na garagem. Tenho meu próprio escritório, meu marido é uma beldade e eu tenho os dois filhos mais lindos do mundo! -Minho rebateu. -Eu tive um futuro brilhante sim!
-Era pra você assumir as coisas do nosso pai em New York, casar com a Rosé e ter lindas crianças, meu Deus do céu! -a mulher ainda parecia inconformada.
-Eu nunca gostei de mulheres, nunca, se você não aceita isso o problema é seu. E nós vamos mesmo falar sobre o que era pra ter acontecido? -Choi Minho estava assustador de tão bravo, Seungcheol não lembra ao certo a última vez que viu o pai daquela forma. -Porquê provavelmente você achou SUPER certo esconder uma gravidez durante 9 meses, ter o bebê e largar na minha porta como se fosse uma cesta de café da manhã, não é? Foi totalmente certo o que você fez!
-Eu não tinha condições de criar uma criança, Min... eu... Eu era tão nova na época. -ela tentou se justificar, totalmente sem argumento.
-Ah não, não vem de graça pra cima da gente uma hora dessas da manhã sua retardada. -Taemin bufou irritado. -Você é a irmã gêmea do Minho e tem a coragem de falar pra ele que era muito nova? E ele não né? Três minutos de diferença tornam ele um idoso comparado a senhorita né?
-Não se meta nisso, Taemin. Isso é assunto da minha família! -Soyooung se enfureceu.
-Sua família? Você perdeu o direito aos Choi a muito tempo. -Taemin deu uma risada sarcástica. -É o meu nome que está na certidão de nascimento, é o meu irmão que representa a filial de vocês em New York e sou eu quem está casado com o seu irmão, você goste ou não. Então abaixe a sua voz porquê você está na minha casa e o meu filho mais novo está vendo desenho na sala a duas portas daqui.
-O quê você quer aqui? -Minho questionou, tentando manter a calma. -O que está fazendo aqui, por quê voltou?
-Eu não ia desaparecer pra sempre né? -a mulher falou como se fosse óbvio. -Eu vim ver você, o Jae, o Cheol, a nossa mãe...
-Choi Seungcheol. -o Choi mais novo corrigiu, deixando todos surpresos. -o meu nome é Choi Seungcheol e você não me conhece pra usar apelidos comigo assim.
Sooyoung piscou algumas vezes e voltou a encarar Taemin: -Tem o seu temperamento? Jura pra mim?
-Você não viu nada, minha querida! -Taemin riu debochado e se aproximou do marido.
-Saia da minha casa, Sooyoung. Eu não quero você aqui! -Minho olhou para a mulher.
-Não pode me expulsar assim, Minho. -a mulher parecia inconformada. -Eu sou sua irmã... Eu sou a mãe do...
-NÃO OUSE TERMINAR ESSA FRASE! -Choi Minho voou para a frente da garota, a encarando com o punho travado e o maxilar trincado. -Você não é mais porra nenhuma a muito tempo, me ouviu? Porra nenhuma. Não é minha irmã, não tem filhos, porquê mãe não abandona os seus filhos nunca, e você fez isso. Você é apenas uma mal amada. Agora sai da minha casa!
Sooyoung abriu a boca várias vezes pra falar alguma coisa, mas, desistiu, apenas suspirou e saiu pisando fundo pra fora, Minho fechou a porta em seguida e se encostou nela, suspirando.
-Appa...-Seungcheol encarou o pai mais velho, confuso. -Quem é ela?
-Filhote, eu sei que tem um milhão de coisas pra me perguntar, mas, pode ser depois? Deixa só eu colocar meus pensamentos no lugar. -Minho pediu.
-Tá, tudo bem! -o menino suspirou frustrado, mas entendia o lado do pai mais velho. -Mas eu ainda vou querer saber o que está acontecendo.
-A gente promete te contar tudo, filho, só... Espera um pouquinho sim? -Taemin pediu, segurando os ombros de Seungcheol que assentiu. -Bom, vamos tomar café da manhã com o Woo?
Os três seguiram até a sala com o Choi mais novo, mas era impossível ignorar a tensão que se espalhou ali.
Seungcheol queria respostas, precisava delas.
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Kim Mingyu acordou naquela manhã de sábado com alguns beijos sendo depositados em seu pescoço, sorriu pequeno ainda de olhos fechados e automaticamente levou a mão até a nuca do namorado, acariciando a mesma calmamente.
-Bom dia, my love! -Woonwo saudou o namorado, beijando sua testa.
-Bom dia, l'amore! -Mingyu abriu os olhos e sorriu, tendo a visão do Jeon já vestido, perfumado e com os óculos no rosto. -Já vai?
-Minha mãe quer ajuda com umas compras, papai vai trabalhar até meio-dia hoje. -Woonwo comentou. -Tem planos pra hoje?
-Minha madrinha vem pra cá hoje, vai passar o final de semana. -O Kim comentou, se sentando na cama. -Vou perguntar pro Hyunjin depois se podermos levar o Wonho junto.
-Ta bom, então.... Amanhã vamos cedo pra casa do Hyun pra jogar queimada, o que acha de ir jantar comigo hoje a noite? -Sugeriu o Jeon, sorrindo sugestivo para o namorado.
-Pode ser, l'amore. -Mingyu assentiu e sorriu animado. -Onde nós vamos?
-Surpresa. -o mais velho falou e viu o namorado revirar os olhos. -Não faz essa carinha, my love... Te pego as 20:00h?
-Só as 20:00h? Pode me pegar sempre que quiser! -O Kim brincou e seu namorado riu junto a ele. -Diga pra minha sogra que eu mandei um beijo.
-Diga o Wonho que ele contínua ridículo. -Woonwo rebateu, o que fez Mingyu cair na gargalhada.
-Quando vocês vão parar com essa implicância? -O Kim questionou, pegando o celular em mãos.
-Quando ele parar de se gabar por ter chegado mais cedo na sua vida e dizer que é sua alma gêmea! -o Jeon bufou irritado e cruzou os braços, fazendo birra.
-L'amore...-Mingyu se ergueu, sentando no colo do Jeon, que rodeou sua cintura. -Ele só faz pra te irritar. Ele chegou primeiro, porquê nossas mães são melhores amigas então a gente cresceu junto e... Ele é minha alma gêmea, mas não no sentido romântico, nem sempre almas gêmeas são casais, meu amor.
O Jeon sorriu pequeno, decidindo parar de discutir porquê era pura implicância da sua parte, apenas se concentrou em abraçar o outro mais apertado e beijar seus lábios macios.
-Ti amo tanto amore mio! -O Jeon sussurrou em italiano no ouvido do mais novo, baixinho.
-Ti amo di più piccola!-o Kim respondeu, também no mesmo idioma.
E segundos depois, ambas as bocas voltaram a se unir, fazendo Mingyu se derreter e Woonwo não querer por nada sair dos braços do namorado.
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-TIO YONG! -a voz de Jungwoo gritou animada ao ver o tio adentrar a casa, o pequeno correu para os braços dele.
-Oi pequeno. - Youngjae sorriu gigante e se agachou para pegar o sobrinho, o enchendo de beijinhos pelo rosto o fazendo rir.
Choi Youngjae era o irmão mais novo de Choi Minho, o homem era formado em arquitetura e urbanismo e fazia vestibular pra prestar direito, fora que também trabalha na administração da empresa de pré moldados: a Choi's designer. O homem tinha tirado duas semanas de férias anteriormente e viajado sozinho para visitar a avó na Itália.
Seungcheol desceu as escadas calmamente ao ver o tio já com o irmão nos braços.
-Daebu, oi. -Seungcheol cumprimentou sorrindo gigante. Youngjae soltou Jungwoo no chão e esticou os braços convidativos para abraçar o afilhado, que foi de bom grado. -Que saudades...
-Eu também estava com saudades, meu bem! -Youngjae respondeu. -Prometo não ficar tanto tempo longe da próxima vez.
-Tudo bem, baebu. Você também precisava descansar. -o Choi mais novo entendia aquilo. -Como estava Veneza?
-Linda demais, Cheol. Quero levar você lá um dia. Mas antes vamos escalar os Alpes suíços. -o Choi mais velho falou, animado.
-Podemos viajar juntos nas férias. -o mais novo sugeriu.
-Perfeito, vou começar a organizar. -Youngjae assentiu positivamente. -Onde estão os seus pais?
-No quarto, já estão vindo. -Seungcheol comentou. -Entra, hyung.
Choi Youngjae entrou na casa e Seungcheol fechou a porta atrás deles, Jungwoo correu escada acima atrás dos pais
Seungcheol guiou Youngjae até o sofá onde se sentaram.
-Jae hyung sabe que você voltou? -Seungcheol questionou olhando carinhosamente para o padrinho.
-Sabe sim, vou jantar com ele hoje a noite. -o mais velho sorriu brilhante ao pensar em Lim Jaebeom. -Seungcheol, você sabe o que aconteceu? A idéia era vir almoçar com vocês amanhã, aparecer de surpresa pra você e seu irmão, mas o Minho parecia desesperado por telefone.
-Eu não sei exatamente, o que está acontecendo... Até eu estou confuso pra falar a verdade. -Seungcheol começou explicando. -Eu só sei que hoje mais cedo uma mulher que pelo que eu entendi se chama Sooyoung esteve aqui e queria falar com Minho appa, vovó, você e eu...
-Soyooung? -Youngjae parecia surpreso com aquela informação. -Você tem certeza, Cheche? O nome da mulher era Sooyoung?
-Tenho. -Seungcheol assentiu freneticamente.
-Olha só quem finalmente resolveu voltar pra casa. -A voz de Choi Minho foi ouvida enquanto ele descia as escadas junto com Taemin e Jungwoo em seu colo. -Deu saudades?
-Lógico, Minho. Você acha mesmo que eu vivo sem os meus sobrinhos? -Youngjae respondeu sarcástico e revirou os olhos. -E é claro, eu tenho o melhor cunhado do mundo.
As risadas escaparam de Seungcheol e Taemin enquanto Minho fuzilava o irmão com o olhar.
-Mas enfim... A idéia era almoçarmos juntos amanhã, mãe é? O que aconteceu pra você me ligar teoricamente exigindo que eu estivesse aqui hoje? -Youngjae questionou curioso, não revelando que Seungcheol já havia lhe dado o contexto.
-A Sooyoung apareceu, Jae. -Minho comentou, se sentando no sofá ao lado de Seungcheol e colocando Jungwoo no chão que correu para seu espaço com brinquedos.
-Estamos falando daquela Sooyoung? -Youngjae questionou apenas para ter certeza, Minho assentiu. -E o que ela queria?
-Gente, é sério.... Quem é ela? E por quê ela disse que é sua irmã gêmea appa? -Seungcheol não aguentou a curiosidade, estava o corroendo.
-Você consegue contar ou você quer que eu conte? -Youngjae encarou o irmão mais velho.
-Eu ainda não consigo engolir isso, Jae. -aquelas palavras foram o mesmo que Choi Minho dizer "Você conta" para o irmão.
-Tá, vamos lá. -Youngjae suspirou e reuniu toda a paciência e calma que tinha e encarou o sobrinho. -Seungcheol, a mulher que viu hoje de manhã se chama Choi Sooyoung, é a minha irmã mais velha, e a irmã gêmea do seu pai, não é mentira o que ela disse.
-O quê? -Seungcheol parecia perplexo, totalmente surpreso com aquela nova informação. -Tio Jae...
-Por favor, me deixa te contar tudo de uma vez, ou eu vou perder a coragem também. -Youngjae pediu e o menino ficou em silêncio. -Minho tinha nove anos, eu tinha cinco e nós vivíamos no subúrbio de Mokpo, mamãe passou muita dificuldade pra criar a gente, o primeiro marido e nosso progenitor Choi Seonhwa a abandonou sozinha com três crianças pequenas e ela teve que se virar, até que por ironia do destino trabalhou como doméstica na mansão de Choi Seojun e ele se apaixonou por ela, como você bem sabe já o papai ama essa história.
Seungcheol assentiu em concordância e sorriu, ele já ouviu a história de Choi Seojun e Choi (nascida Kim) Harin um milhão de vezes, e adorava.
-Pois bem, o nosso Choi não era legítimo, mas papai fez com que fosse. Ele cuidou de todos nós, deu tudo do bom e do melhor e nos ensinou tudo que sabemos sobre negócios, não é atoa que hoje cuidamos da empresa dele. -Youngjae continuou. - Tudo parecia nos eixos, fluindo bem pra todos nós, quando no dia dez de setembro, um mês e dois dias depois do seu nascimento, Minho te encontrou dentro de um cestinho na porta de casa, juntamente com uma carta da Sooyoung.
Seungcheol processou aquela informação rapidamente, e seu coração acelerou... Choi Sooyoung era sua mãe.
-Na carta ela dizia que era muito nova pra ter um filho, que não tinha maturidade pra isso e nem condições pra lidar, pediu para que a nossa família cuidasse. -Youngjae continuou. -Papai foi a loucura e a mamãe quis caçar ela pelos quatro cantos da terra.
-Por quê ela pareceu tão inconformada ao ver meus appaa juntos, daebu? -Seungcheol questionou, se lembrando das expressões de desgosto da mulher.
-Soyooung era a pessoa mais preconceituosa possível, sempre foi. E desde que éramos mais novos ela nunca apoiou o relacionamento dos seus pais. -Youngjae explicou. -No fundo, ela achou que era só uma fase e que um dia Minho se casaria com uma mulher e teria uma "família tradicional coreana". -Fez aspas com as mãos na parte da "família tradicional coreana" e revirou os olhos. -Patética, eu diria. Minho sempre foi louco por Taemin e eu sabia que isso não ia mudar.
Seungcheol olhou para os pais e sorriu, não era segredo que amava a relação dos dois, eram as pessoas mais incríveis do mundo, sempre cuidavam dele e de Jungwoo e eram cúmplices para tudo que viesse, de fato o menino queria para si uma relação igual futuramente, com um certo alguém...
-Enfim, inicialmente quem iria criar você seriam nossos pais, foi o que seu avô pensou em fazer inicialmente... Mas seu pai não deixou. -Youngjae encarou o irmão com toda a admiração possível e sorriu gigante.
Minho deu um suspiro e mais algumas lágrimas rolaram de seus olhos, encarou o primogênito em seguida:
-Quando pus meus olhos em você a primeira coisa que eu senti foi amor, filhote. Um amor incondicional e totalmente diferente de qualquer sentimento que tive até então. -O Choi mais velho abriu um sorriso. -Quando eu vi pela primeira vez os seus olhinhos de bolinha de gude, o sorriso gengival e o contorno das suas mãozinhas enquanto seguravam o meu dedo, tudo que eu quis fazer foi cuidar de você!
Os olhos de Seungcheol brilharam em carinho e amor, o amor que ele sabia que só existia quando estava nos braços dos pais. Aquele amor singelo, protetor e puro, o amor de pai.
-E quando o meu appa sugeriu que entrássemos em processo de pedido de guarda, eu conversei com Taemin e intervi para que eu ficasse com você, eu queria assumir essa responsabilidade. -o Choi continuou. -Do momento em que eu te peguei no colo pela primeira vez e te abracei forte, você deixou de ser filho de Sooyoung e passou a ser o meu filho. E nada no mundo seria capaz de fazer mal a você enquanto eu existisse, porquê eu amei você daquele momento em diante e isso só cresceu.
-E tem sido assim desde então, Cheol. -Youngjae falou, e se sentou ao lado do afilhado. -Nunca te contamos porquê nunca parecia o momento certo, e Sooyoung não merece ter um filho tão incrível quanto você. Desculpe por isso...
A primeira reação de Seungcheol foi se levantar e correr para os braços de Minho, que demorou segundos pra se recuperar da surpresa e abraçar o menino, já derramando mais lágrimas e vendo seu filho fazer o mesmo.
-Eu te amo muito, appa. -Seungcheol olhou para o pai mais velho, sorrindo doce. -Você é o melhor do mundo e eu tenho muita sorte em ter você!
-Eu te amo muito, filhote. -Minho beijou a testa do menino. -E sou eu quem tem sorte, você é o meu melhor presente.
Os dois voltaram a se abraçar apertado, até o pequeno Choi se aproximar com um bico do tamanho do mundo e os braços cruzados:
-Eii, Woo também quer participar do abraço!
Um sorriso brincou nos lábios de Minho que ainda estava emocionado e Seungcheol se abaixou para pegar o pequeno no colo, Jungwoo se negou.
-Não, agora eu não quelo mais. -O menino reclamou e se sentou no chão.
Foi a vez de Youngjae explodir em uma risada:
-Meu Deus, eu amo esse menino! -o Choi se aproximou pegando o pequenino que o aceitou -Vem com o tio, meu neném...
Taemin assistia tudo emocionado, era incrível ter uma família como a dele, verdadeiramente uma dádiva.
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