《¤ 8- Você conseguiu Cole¤》
Depois de um doce olá, sempre há um amargo adeus
Depois de uma noite muito louca, há sempre um preço a se pagar
Não há resposta para esse teste, eu vou sempre cair nessa, sim
Eu sou escrava das minhas emoções
Que se dane esse amor sem coração.
[...]
Sentindo-me como uma pecadora
É tão intenso, com ele eu vou às lágrimas
Ele disse: Você parece louca
Obrigada, amor
Eu devo tudo isso a você
Me deixou toda bagunçada
O amor dele era o meu favorito
Mas nós juntos, infelizmente, pode ser perigoso.
BLACKPINK- KILL THIS LOVE
|0.8|
Depois de longas horas de trabalho duro - 40 minutos no máximo - jogo os papéis na mesa e me entrego a maciez do meu sofá.
- Inferno! Quando isso acaba?
Meu celular começa a vibrar e eu ignoro porque lógico que é a praga acordando agora querendo me infernizar tbm. Não basta todos os trabalhos da maldita professora D.
Antes que pense que ela é uma vilã da Marvel, não, isso é dar reconhecimento demais a ela que é só uma megera dá nome Denise recebendo um apelido horroroso.
Desisto de tentar morrer de tédio e começo a caçar comida. Logo tenho uma mesa de centro na sala repleta com bolo, suco, ruffles, cereais, barras de chocolate e uma maçã - porque eu sou saudável.
Infelizmente antes de conseguir me sentar e saborear cada delícia ali presente minha porta é quase quebrada e o susto me faz correr até a entrada.
Abro a porta com força que revela um semblante cínico bem na minha frente.
- E aí baby? - Cole me ignora e entra sem qualquer permissão.
- Pra que isso porra? Você já não atingiu o grau de demência máxima possível? - Fecho a porta e volto a tentar resolver meus problemas comendo.
- Aquele papo de sempre, não atende o celular, me faz vir aqui, bla bla bla... - Cole diz claramente indiferente pegando meu copo de suco e bebendo como se fosse água - Bleh. Tá horrível.
- Primeiro não mandei beber e segundo a gente acabou de dormir junto. Dá um tempo pra eu respirar longe de você.
- Pra quê? Nem estudar você estuda - Diz observando a bagunça da mesa de "estudos".
- Olha só Cole, o que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta.
Ele se levanta e se senta ao meu lado.
- Acha que está falando com quem?
- Um babaca que pela primeira vez que dorme ao lado de uma garota sem fugir de fininho acorda sem a presença dela na cama. Como se sente?
Pergunto mais próxima ao seu rosto parecendo desafiadora o irritando mais.
- Se eu sentisse alguma coisa seria pena de você.
- Que bom porque é exatamente o que eu sinto agora por você.
Ele me analisa parecendo pensar e se afasta me surpreendendo. Eu esperava gritos, deboche e até uma briga que levaria a sexo, mas ele só vai até minha mesa analisar os papéis. Estranho...
- Crianças e adolescentes? Nossa.
- Que é?
- Nunca vi você se preocupar com ninguém.
- Aprendi com o melhor.
Ele sorri de lado me olhando atrevido.
- Isso foi um elogio?
- Você é impossível - Digo arrumando aquela bagunça e sendo encarada por ele daquela maneira estranha que eu não consigo decifrar.
- Uma foto dura mais.
- Por que nunca me responde?
- Quê? - Me faço de desentendida.
- Por que ignora minhas ligações ou mensagens?
- Nunca te passou pela cabeça que eu estou ocupada?
- Não.
- Mas eu estou. Além disso perdi meu celular e acho que deixei no silencioso - Minto.
- Jura?
- Claro.
Ele pega o celular do bolso e liga para o meu que imediatamente faz um ruído alto de lá do meu quarto.
- Olha. Pelo visto não está no silencioso.
- Você é uma péssima mentirosa.
- Não era mentira a parte da ocupação.
- É sim. Você que pouco se fudendo pra esse "dever de casa" - Faz aspas com as mãos.
- E desde quando se importa com isso Cole?
- Desde que eu acordo numa cama com a garota que eu fodo desaparecida.
- Ah entendi - Terminou de ajeitar a mesa - Feriu seu precioso ego.
- Pense o q quiser - Ele me puxa pela cintura enquanto nossos rostos estão a centímetros um do outro.
- Vaza Cole. Preciso terminar meu trabalho - Digo controlando a vontade que veio de ser totalmente incomodado por ele... Só que na cama e ambos nus.
- Eu tenho todo o tempo do mundo - Ele sussurra deixando um chupão no meu pescoço.
- Tchau. Até amanhã na aula - Dou um beliscão nele me afastando.
- Caralho. Que chatice! Quero mais nada também não.
Ele cruza os braços e se senta no sofá como uma criança que acabou de descobrir que tem sorvete mas não pode comer até o almoço ficar pronto.
De todas as vezes que eu vi Cole, essa foi a primeira vez que me deu vontade de mordê-lo por estar fofo.
- Nem é dramático - Tento disfarçar meu olhar "babão" que sei que está no meu rosto.
Vou até ele e ofereço minha mão. Assim que ele pega eu o puxo e o conduzo até a porta.
- É sério. Vaza. Você aqui vai me desconcentrar e eu preciso terminar isso.
- Então você admite que eu te desconcentro? - Ele sorri malicioso.
- Até amanhã Cole - Dou um selinho rápido nele antes de fechar a porta na sua cara e encostar as costas na parede orgulhosa de tê-lo afastado.
- Você me paga América - Ouço seu grito no corredor e sorrio mais ainda boba.
Sei que no fim, eu vou me quebrar, vou chorar muito e vai levar o dobro de tempo das outras vezes, talvez o triplo para me recuperar.
Mas eu não vou mais conseguir evitar isso. Você conseguiu Cole; você me fez sua.
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