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Em meio a muitas perguntas sobre quais seriam os próximos passos do Douglas durante esse período em que o Delegado o autorizou a vir aqui, consegui pregar os olhos por alguns instantes. Na realidade, fui vencida pelo cansaço. Durante todo o tempo em que permaneci acordada, fiquei pensando se o Douglas foi mesmo ver a mãe dele e como ela reagiu quando o viu. Temi e ainda temo que essa descoberta seja demais para ela. Por mais que eu me esforce para imaginar pelo que ela está passando ao saber disso, eu não consigo. É algo inimaginável enterrar um filho e meses depois receber a visita dele. Tudo isso me deixou com uma extrema necessidade de conversar com alguém.

Inúmeras coisas rondam a minha mente nessa manhã de quinta-feira cinzenta. Se não fosse pela hora marcada na tela do meu celular, eu desconfiaria que ainda é madrugada. Ainda mantenho sigilo sobre o Douglas ter rondado o hospital no meio da noite como se fosse um fantasma arrastando correntes. É irônico falar desta forma, contudo, é quase isso mesmo. Meus pensamentos são interrompidos por batidas à porta.

— Pode entrar — falo. Logo a silhueta a Layla desliza para dentro do quarto sorrindo ternamente.

— Como está se sentindo? — ela pergunta ao se aproximar.

— Minhas pernas ainda doem um pouco quando faço esforço. — Layla assente e continua a ouvir minhas queixas. — Sinto cólicas parecidas com as do período menstrual, só que doem bem mais. E meus seios estão inchados e latejando.

— Certo — diz Layla. — Tudo isso que você está sentindo é absolutamente normal. As dores são resultado do parto complicado e as cólicas são as contrações do útero voltando ao tamanho normal. Seus seios devem estar latejando porque já deve estar na hora de fazer a ordenha.

— É claro... — digo quando me dou conta de que com todo o corre-corre das visitas de ontem, esqueci de começar a estimulação.

— Tenho uma notícia pra você que geralmente é recebida com muita alegria, depende do seu ponto de vista. — encaro-a com uma ruga no cenho e meneio a cabeça para o lado. — Você está liberada para ir para casa.

Sorrio, mas por apenas dois segundos. No terceiro, percebo que irei para casa faltando um pedaço meu. Como uma apunhalada no peito, a dor de me distanciar de Ana Beatriz faz com que eu não consiga esconder o quanto isso vai ser difícil.

— Ei, ei — diz Layla colocando a mão sobre o meu ombro —, não chora. Eu sei que dói, vejo isso todos os dias. Há casos em que eu sei que o bebê não vai sobreviver e limito minhas palavras quando uma mãe tem alta e é obrigada a deixar um filho aqui, mas não é o seu caso. O prognóstico da Ana Beatriz é muito bom. É claro que ela ainda é muito frágil e complicações podem surgir, mas ela vai sair daqui logo logo.

Assinto e enxugo as lágrimas. Eu já acreditava que ela iria se recuperar logo, mas ouvir isso da boca de alguém formado em medicina e com muita experiência na área me conforta. Fora que esse hospital é referência em neonatologia. O Daniel é amigo da Dra. Layla e tem plantões aqui três vezes na semana e sempre terei notícias. A Bia não poderia estar em melhores mãos.

— Como faço para vir ver minha filha? — questiono deixando evidente minha principal preocupação.

— Você pode vir nos horários de visita ou quando for requisitada. Pode trazer o leite materno sempre que quiser, mas também temos um espaço para as mães de prematuros que fica próximo à UTI neonatal. Elas fazem a ordenha e já deixam o leite para ser introduzido à alimentação de seus bebês. Fica a seu critério participar do grupo das mães de UTI ou não, mas sugiro que venha quando sentir que é o melhor momento.

— Isso parece ótimo — afirmo sentindo ainda mais esperanças de que tudo dê certo. — Mas posso te pedir um favor?

•°• ✾ •°•

Antes de deixarmos meu quarto, liguei para a Kássia e contei sobre minha alta médica. Pedi que aguardasse um tempo antes de vir, pois eu precisava fazer algo importante no hospital antes de ir para casa. Ao ouvir o que eu tinha a pedir, Layla não se negou a ajudar. Ela entende que ter alguém vivendo os seus últimos dias num leito de hospital nos coloca à prova de resistência mais dolorosa. Layla me trouxe em uma cadeira de rodas ao nono andar. Eu já não necessito dela, mas será bem útil em alguns minutos e ainda ficaria mais convincente se eu a usasse.

Uma certa tensão percorre minhas veias instantes antes de entrar no quarto da Dona Ana, mas não temos tempo para prolongar mais nada. Layla e eu adentramos o quarto após a autorização da enfermeira que está fazendo os cuidados matinais da minha sogra. A bolsa de soro está sendo substituída por uma nova sob o olhar distraído da Dona Ana, que ganha um novo tom quando me encontra a poucos metros dela. Esquecendo que há mais pessoas no quarto ou simplesmente ignorando a presença delas, minha sogra se ajeita na cama abrindo um sorriso impagável.

— É tudo verdade, filha! — um pouco apreensiva por ela ter tocado no assunto na presença de Layla e da enfermeira, fico em dúvidas do que dizer.

— O que é verdade, Dona Ana? — a enfermeira pergunta como se estivesse lidando com uma criança de três anos.

— É um segredo nosso, Betina — Dona Ana a repreende olhando de lado. — Só o que posso dizer é que a Karen estava certa e eu deveria ter dado mais atenção ao que ela dizia.

— Tudo bem... — diz a enfermeira se distanciando dela. — Vou deixá-las a sós um pouco.

— Vou esperar aqui fora, Karen — Layla avisa e eu assinto.

Ficamos todas em silêncio enquanto Betina e Layla andam até a porta, mas ao se aproximar de mim, a enfermeira para e se agacha um pouco para ficar da mesma altura que eu.

— O que você disse à ela?! — a pergunta feita por Betina faz minha boca travar enquanto penso no que dizer.

— Eu... — inicio.

— Esquece... — diz ela me permitindo sentir alívio. — Seja lá o que tenha dito à ela, continue. Desde a madrugada ela não pediu morfina ainda.

Ergo meu olhar aos da enfermeira de imediato para de alguma forma, entender como isso pode estar acontecendo. Se ela não pediu mais morfina, não tem sentido mais dores. Dos olhos da Betina para os da minha sogra, impulsiono a cadeira para frente até chegar mais perto da cama. A porta se fecha atrás de nós e o ambiente fica silencioso, mas não por muito tempo.

— Meu filho veio me ver, Karen. — desta vez, sua frase sai de forma mais sensata e carregada de emoção. — Nós fomos mesmo enganadas pelo seu pai. Meu filho está vivo. Ele está vivo!

Assinto e pego em sua mão, unindo nossas emoções, sejam elas de revolta, de saudade ou de amor. Nossas lágrimas correm soltas à medida em que deixamos de usar palavras para manifestar o que ambas sentimos durante os piores meses de nossas vidas. Aqui pode estar surgindo inúmeros novos sentimentos. Esperança e ainda mais fé para ela, e alívio e paz para mim, pois já não escondo esse segredo dela.

— Me desculpa por não ter acreditado, filha — ela pede com os olhos estreitos, obrigando mais lágrimas a descer por sua face.

— Não tem do que se desculpar, Dona Ana — falo. — Eu teria reagido da mesma forma se estivesse em seu lugar.

— Ele agiu muito errado, Karen. Muito errado — ela diz soltando minha mão para enxugar o rosto com um lenço. — Eu não eduquei meu filho para mentir para o mundo, mesmo que a razão seja lutar por justiça.

— A culpa não é sua ou da educação que a senhora deu a ele — tranquilizo-a. — Ele tem as próprias convicções e... Olha, tem uma certa beleza na escolha que ele fez. — Dona Ana franze o cenho não entendendo meu ponto de vista. — Nas palavras dele, ele quer contribuir para um país melhor para a nossa filha, diferente de como foi para irmã dele. Acho que a lembrança que ele tem do pai se rendendo de tudo o fez querer ser um pai que luta até o fim.

— Só que isso o afastou de mim — filha. — Isso o afastou de você e tornou ele um marido ausente. Talvez até um pai ausente, dependendo de quanto tempo isso vai levar, entende? Acabou que ele escolheu morrer tão igual o pai dele fez.

Inspiro o ar profundamente olhando pelo mesmo ângulo que ela. Eu não quero mostrar que a escolha que ele fez me destruiu. Não quero que ela saiba o tamanho da mágoa que ele me causou quando não levou em conta que eu não o apoiaria nessa questão, pois tudo isso são coisas que eu sinto agora e amanhã posso não sentir. Só que amanhã eu não sei se terei a chance de dizer a ela que não o odeio mais, então ela precisa tirar esse peso do peito agora.

— Sobre o que vocês conversaram? — pergunto tentando fazer a tensão diminuir um pouco.

— Depois de muitos abraços e choro?! — ela pergunta deixando um sorriso se mostrar. — Sobre exatamente isso que falei com você. A escolha dele está fazendo ele se afastar de nós e perder momentos muito importantes. Eu usei a vantagem de ter pouco tempo de vida e fiz meu último pedido. Que ele desista disso e volte para a família dele.

Meu coração parece perder o ritmo no instante em que ouço as palavras da minha sogra. O pedido de uma mãe já é algo que possui muita persuasão na vida de uma pessoa, e quando esse pedido vem de uma mãe doente, passa a ser uma intimação. Eu só não sei o que o Douglas vai fazer, já que agora ele é um enigma para mim.

— Abuso de poder e de autoridade de uma só vez... — brinco limitando minhas palavras e não dando chance para meus argumentos não a contrariem. Dona Ana sorri com meu comentário. Ela tem certeza de que esse pedido é suficiente para mudar a cabeça dele, e eu já nem tanto. — Ninguém te contou nenhuma novidade?! — questiono desconfiada.

— Além do meu filho estar vivo?! Não...

— Sua neta nasceu, Dona Ana. — seus olhos se arregalam e então eu percebo que eu deveria ter dado mais informações antes da notícia principal. — Foi um pouco cedo demais, mas ela está bem. Está fora de perigo.

— Jura?! — ela leva uma das mãos a boca para disfarçar o impacto das informações. — Então vou poder conhecer minha neta antes de morrer?

Sua pergunta me comove. Eu não quero confirmar, pois assim estaria concordando que ela não vai viver muito. Por outro lado, negar seria cruel demais, e o plano é justamente esse.

Agora é ela quem está sentada na cadeira de rodas. Betina guia a cadeira. Layla empurra o equipamento com o soro e eu as acompanho até a UTI, onde o encontro de avó e netinha está prestes a acontecer. É uma pena que a Bia ainda esteja no isolamento e o contato entre elas não vai passar de uma troca de olhares. Porém, não há maior felicidade maior nesse momento que poder proporcionar essa alegria à Dona Ana. O motivo dela ter aceitado o tratamento da doença era justamente esse: prolongar sua vida até que pudesse conhecer Ana Beatriz.

Layla higieniza as mãos antes de entrar no isolamento e põe a máscara no rosto, para evitar transmissão de qualquer tipo. O olhar de Dona Ana permanece atento a cada passo de Layla dentro do isolamento, até que ela chega à incubadora onde Bia está. Com cuidado, ela arrasta o equipamento que conta com quatro rodinhas para facilitar a locomoção, até a janela de vidro. Minha sogra se emociona e volta a chorar ao ver nossa menina se espreguiçar, como uma flor desabrocha aos primeiros raios de sol da manhã.

— Ela é tão pequena... — diz tocando o vidro, como se esse gesto pudesse ser sentido pela Bia. — Que bom que eu consegui viver o suficiente para te ver, Ana Beatriz.

— Vamos fazer de tudo para a senhora viver ainda mais e conseguir pegá-la no colo, Dona Ana. — diz Betina. Dona Ana toca minha mão por cima de seu ombro e sorri.

— Ela é a cara daquele danado.

Não consigo segurar e acompanho Dona Ana na risada. Depois de tanto sofrimento, esse é um momento de refrigério para nós duas.

Layla leva Bia de volta ao seu lugar e vinte minutos depois, Dona Ana também já está novamente em sua cama, com as energias renovadas. Eu espero que conhecer a neta e rever o filho tenha deixado minha sogra com mais sede de viver.

•°• ✾ •°•

Depois de guardar a maior parte das minhas coisas que estavam espalhadas pelo quarto do hospital, entro no banheiro para tomar uma ducha antes da Kássia chegar. Enquanto a água morna recai sobre o meu corpo, volto a pensar no pedido que minha sogra fez ao filho. Sinceramente, eu não consigo identificar o que sente meu coração. Não sei se quero que ele siga o que ela pediu, não sei se eu quero ele de volta, não sei ele merece que eu o aceite de volta.

Saio do box estreito e me enxugo rapidamente temendo que a Kássia chegue e eu não esteja pronta. Visto um vestido que minha mãe deve ter escolhido. Algo um pouco elegante demais para sair de alta de um hospital, mas ainda é a melhor opção se comparado às outras roupas que ela colocou na bolsa. O decote não chega a ser vulgar, meus seios é que estão sendo considerados um ataque à visão humana. Saio do banheiro e começo a guardar as roupas sujas que tirei. Misturado ao som do zíper da bolsa se fechando, o barulho de um assobio chama minha atenção. Olho para a porta e me deparo com o Daniel parado.

— Entra — falo quando me dou conta de que ele está esperando que eu permita que ele entre.

— Fiquei sabendo que você está liberada para ir para casa — diz ele entrando no quarto.

— Pois é. — acabo deixando transparecer que não estou tão animada quanto eu deveria.

— Dói não poder levá-la, não é?! — ele pergunta se recostando na cama. Eu me limito a assentir sabendo que qualquer tentativa de falar vai resultar em choro. — Minha mãe também não pôde levar a Luana e eu quando ela teva alta. — inevitavelmente, começo a rir e passo a me odiar por fazer isso neste exato momento. — O que foi?!

— Desculpa — peço me obrigando a parar. Respiro fundo e tento falar. — É que do jeito que você falou, parece que se lembra disso.

— É... — diz ele olhando para o alto, se autoanalizando. — Tem razão, eu não lembro de nada disso. Minha mãe é que conta de vez em quando. Eu peguei uma pneumonia forte e a Luana ainda estava respirando com a ajuda de aparelhos. Gravidez de gêmeos também não é fácil.

Meu coração chega a doer ouvindo a história do Daniel e da Luana. Fico comparando a minha situação com a da mãe dele e chego à conclusão de que não preciso me preocupar tanto. A permanência da minha filha aqui é padrão para um prematuro, um cuidado normal. Ela só precisa ficar mais forte e ganhar mais peso para poder ir para casa também.

— Deve ter sido muito difícil pra sua mãe — falo com compaixão.

— Foi, mas nós nos recuperamos bem e pouco tempo depois, fomos liberados também. É só uma questão de tempo. Vai passar.

Sorrio ao exalar o ar que inspirei profundamente com o apoio do Daniel. Um silêncio se apossa do quarto enquanto nossos sorrisos se esvaem. No azul dos seus olhos, eu volto a sentir a mesma calmaria de quando ele me ajudava a segurar a barra de ser uma residente altamente fraca emocionalmente.

— Daniel, eu estou muito feliz e até ouso dizer que estou... aliviada por você ter voltado pra minha vida, mesmo que tenha sido obra do acaso.

— O acaso tem um jeito melhor que o nosso de consertar as coisas que a gente quebra — ele diz sorrindo com o canto da boca.

— Atrapalho?! — a voz da Kássia invade o quarto me fazendo dar um passo para trás, pois, estranhamente, eu estava muito próxima do Daniel.

— Não, claro que não... — digo.

— Então partiu lar, doce lar?!

•°• ✾ •°•

O cansaço toma meu corpo durante o caminho para casa. Por mais que eu não tenha feito muita coisa além de caminhar do meu quarto para a UTI e da UTI para o meu quarto nos últimos dois dias, parece que eu fiz faxina no hospital inteiro, sozinha. Meu corpo pede a minha cama. Não que a do hospital Firmino Machado não seja confortável, mas a minha cama deve estar sentindo a minha falta tanto quanto eu sinto a dela. A realidade dura de chegar em casa sem meu bebê nos braços, faz eu me sentir incompleta assim que passo do portão para dentro. Esses dias, ou meses vão parecer uma eternidade enquanto espero pela alta da Ana Beatriz.

Kássia me ajuda com as bolsas enquanto destranco a porta de casa. O cheiro do meu lar chega a amenizar um pouco a falta que a minha filha já me faz. O que me surpreende, é a presença dos meus amigos mais próximos e da minha mãe. Não é uma festa de boas vindas no mesmo estilo de uma festa surpresa, pois eles devem saber que não estou no clima para tanto festejo. Porém, meu coração amolece quando eles se levantam do sofá para me receber.

— Sua mãe disse que você poderia ter tido muitas complicações pela maneira como tudo aconteceu — diz Wesley ao me abraçar —, então a gente tinha que comemorar sua alta de alguma forma.

— Obrigada pela força, Wes — agradeço olhando em seus olhos.

— Fizemos carne assada, salada de batata e macarronese — Paola sorri ao contar o cardápio do nosso almoço especial. Depois me abraça com a mesma força que o irmão me abraçou.

— Todo mundo cozinhou um pouquinho, ou descascou um legume — avisa mamãe. — Mas acho que a comida deve estar bem mais gostosa que a do hospital.

Sorrio e abraço minha mãe. Acho que de todos presentes aqui hoje, ela é quem deve entender melhor o que estou sentindo.

Dez minutos depois, estou com roupas mais confortáveis, como um vestido de malha fria. Nos sentamos à mesa e comemos relembrando os detalhes de como a Bia nasceu, desde a bolsa rompida à notícia de que correu tudo bem durante a cirurgia. Foram momentos que exigiram de mim muita força, literalmente, e autocontrole. Coisas que eu ainda preciso manter ativos em mim. De qualquer forma, tenho sim, muitos motivos para comemorar. Minha filha nasceu e está bem, sem nenhuma complicação e em breve, estará nos meus braços.

— Não quero que ninguém vá embora — falo quando todos terminamos de comer —, mas eu preciso subir para descansar um pouco.

— Claro, meu amor — minha mãe diz ternamente. — Mas eu preciso mesmo ir para a clínica agora, tenho uma reunião marcada há duas semanas e não posso faltar, mas venho te ver assim que conseguir outro tempinho.

— Vou pegar carona com a sua mãe, Karen — Paola avisa. — Amanhã vou estar de folga e vou vir te ver.

— Tá bom — falo com os olhos pesados de sono à medida em que recebo novos abraços, só que agora, de despedida.

— Eu também tenho que ir — diz Wes. — Deve ter cliente perdendo os cabelos lá nas mãos das minhas estagiárias. — sorrio.

— Você não vai me deixar também, vai?! — questiono à Kássia, a única que sobrou.

— Não, eu não! — diz ela se levantando com uma postura autoritária. — Eu vim pra cuidar de você e te ajudar em qualquer coisa que precisar.

— Sorte que deu tempo de você chegar antes da Bia nascer — falo aliviada. Ela assente respirando fundo enquanto a porta da sala bate, avisando que todos já foram.

Devagar, deixo meu assento e subo as escadas até o meu quarto, mas antes, dou uma passada no quarto da minha filha para imaginá-la nele. Meu coração aperta ao ver o cantinho dela quase pronto, faltando apenas os últimos detalhes da decoração.

— Espero que não demore muito — digo à mim mesma em voz alta. Em seguida, vou para o meu quarto e me permito relaxar um pouco.

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Olá, lindos e lindas! Eu tive uma semana um pouco difícil, filhos doentes, precisei sair pra resolver umas coisas e sobrou pouco tempo pra escrever. Óbvio que senti muita falta e isso me fez refletir e chegar a conclusão de que se não fosse por essa válvula de escape, pela escrita, eu não sei o que seria da minha saúde mental. Preciso agradecer a cada um que lê, que deixa um voto tímido, um comentário ou quarenta. Todos vocês têm um lugar especial no meu coração. Muito obrigada!
Para o próximo capítulo farei pipoca para acompanhar a leitura dos comentários de vocês kkkkk.
Beijinhos e até a próxima!
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Capítulo publicado em 01/02/2020

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