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O que sinto no meu peito ao descer do prédio me faz assistir mentalmente uma retrospectiva da minha trajetória desde o primeiro dia em que vim me consultar com a Dra. Juliana. Eu estava abalada com a minha própria atitude de ter tentado suicídio e totalmente incrédula em relação ao trabalho dela. Vim praticamente forçada pelo meu pai, quando ele poderia ter aberto o jogo de uma vez e me resguardado de muitas coisas. Mesmo assim, a forma com que ela trabalha me ajudou de tal maneira que chega a ser difícil dimensionar. Ela mergulhou profundamente na minha mente e desvendou mistérios que eu jamais desvendaria sozinha. Sair do consultório dela desse jeito pode ser um pouco cruel, pois ela se preocupou comigo e, de certa forma, até merecia saber a verdade, mas não tenho escolha. É isso ou jogar uma granada naquela sala com tamanha mentira a qual nos foi contada. Sem contar com o fato de que eu não sei até que ponto ela pode estar comprometida em guardar esse segredo sem que isso viole a ética ou implique em algum tipo de crime. Melhor não bagunçar a mente dela e também poupá-la de transtornos maiores.

Hoje está sendo um dia cheio de páginas viradas. Estou indo do consultório para o depósito da Polícia Federal para buscar meu carro. Não importa como eu esteja me locomovendo pela cidade, sempre noto o carro dos agentes me seguindo, o que faz com que eu me sinta segura. Talvez isso teria me deixado desconfortável se estivesse acontecendo desde o começo, mas depois de ter sido alvo de inúmeros disparos em uma tentativa de homicídio, fico aliviada quando olho para trás ou outra direção e vejo um dos SUVs marcando presença. Muito discretos, quase não vejo seus rostos.

Depois de toda a burocracia para a retirada do meu carro, entro em choque quando finalmente vejo-o tão de perto. As incontáveis marcas de bala na lataria e os poucos vidros que restaram, trazem toda a cena bem viva em minha mente. O veículo dos bandidos me ultrapassando; a manobra feita para ficarem de frente para mim; a derrapagem do meu carro na pista; o tiroteio. Entrar nele e conseguir ligá-lo estão sendo duas tarefas separadas por longos minutos entre lembranças horríveis. Tanto que chego a conclusão de que não vou dar conta e saio do veículo. Bato a porta e o encaro como se fosse um muro que divide o que eu fui e o que preciso ser, ou um monstro que preciso derrotar para passar de fase. Pedaços de vidro que resistiram àquele ataque ainda se mantém em seu lugar. Toco-os com o dedo indicador pensando que, nesse momento, preciso ser como eles: mesmo quebrados, ainda estão ali.

— Quer uma chupeta? — uma voz súbita me surpreende e com o susto, vacilo com o dedo no vidro e sinto-o arder no mesmo instante.

— Merda! — grito sem escolher palavras e seguro o dedo aplicando pressão para diminuir a dor.

— Me desculpa, dona. Eu não quis assustar — diz e só então olho a pessoa que me assustou. Mais alto que eu longos centímetros, traços angulosos, boné preto e cavanhaque. É tudo que consigo digitalizar em dois segundos em que eu estou soltando fogo pelas ventas.

— Mas assustou! — exclamo com raiva e olhando em volta. Como esse sujeito conseguiu chegar tão perto de mim?

— Deixa eu ver o seu dedo — pede ele sem deixar tempo para eu responder, pegando minha mão e inspecionando o estrago que ele causou. O sangue escorre e pinga pelo asfalto do depósito. — O negócio foi feio, hein, dona.

Olho-o de soslaio enquanto puxo meu dedo de volta.

— Sou o Vinícius Britto. Estou fazendo a sua segurança.

— Tinha que ser... — resmungo.

— O que disse? — pergunta inocentemente. Respiro fundo.

— Nada importante. Você me perguntou algo quando se aproximou, o que foi mesmo?!

— Ah, sim! Se você precisa de uma chupeta — diz ele. Pisco duas vezes tentando entender o que ele está tentando dizer. — Seu carro. A bateria dele arriou?

— Ah! Ligação direta? — questiono ao mesmo tempo em que entendo o que chupeta quer dizer nesse contexto.

— Isso. Posso trazer a viatura aqui e...

— Eu nem cheguei a tentar ligar o carro — falo em tom de lamento me sentindo uma derrotada por decidir não levá-lo, mas bastam dois segundos, ou melhor, dois chutes para me lembrar dos motivos que eu tenho para ser forte. — Ainda não tentei. Vou tentar agora.

O agente Vinícius assente e eu entro no carro novamente. A decepção me toma quando o ronco do motor não é ouvido e, em vez dele, o som de um leve estalo é o que ouço.

— Vou buscar a viatura — diz o agente e logo vai em direção aos portões.

— Não vai te dar muito trabalho? — questiono. Ele para no caminho e olha para o meu carro. Em seguida olha para algum ponto específico da rua e depois torna a olhar para mim.

— Vou empurrar o carro e a senhora tenta ligar, pode ser?

— Você sozinho?! — pergunto para ninguém, já que esse tal agente tem a mania de não esperar resposta.

Avisto dois homens a uns metros de onde estou e penso em sinalizar para que venham ajudar, mas antes que eu consiga, o carro começa a se mover lentamente e logo atinge uma velocidade considerável para tentar ligar. Giro a chave e... Mágica! O carro ligou com a mesma potência de antes. Freio e piso no acelerador diversas vezes para me certificar de que esse som lindo vem dele mesmo.

— Precisa de mais alguma coisa? — o agente pergunta na minha janela entre uma respiração ofegante e outra à medida em que uma gota de suor desce pela sua têmpora.

— Acho que não — respondo. — Muito obrigada.

Sem mais palavras, ele sorri e dá uma piscadela. Assisto-o andar e sair pelo portão antes de manobrar e sair do depósito. Meia hora depois eu já estou deixando o carro no lanterneiro para fazer os reparos que talvez eu nem tenha dinheiro para pagar. O lado bom de não ter essa certeza, é a sensação de estar me livrando de um problema. Largar meu carro aqui parece ser o mesmo que guardar as memórias ruins em uma gaveta e trancá-la. O lado ruim é que eu preciso dele, pois além de não ter como comprar outro, ser mãe solteira e sem carro vai ser difícil. Desse jeito, as páginas que eu viro acabam não sendo o fim de fato, são só etapas que eu ultrapasso seguindo o caminho para algo melhor.

Depois do ronco do motor, o ronco do meu estômago é o som que impera no momento. Por sorte, duas esquinas depois da oficina fica um restaurante muito bom. O mesmo em que almocei com o Daniel e acabei ficando sabendo de coisas que nos colocaram em maus lençóis. Ele havia visto o Douglas em uma boate com a Vivian e achou que tínhamos terminado o namoro, já que eu tinha bebido todas naquela noite e liguei para ele falando coisas que me envergoanharam um pouco, como o piercing que eu coloquei. Daniel... O que ele deve estar fazendo agora?

Entre uma garfada e outra, meus pensamentos me transportam para conversa que tive com ele ontem à tarde, em que eu tentei convencê-lo a permanecer trabalhando na clínica e ele não quis. Talvez se eu não tivesse tratado ele com tanta grosseria, ele não teria decidido sair. Por outro lado, seria impossível eu continuar sendo o mesmo doce de pessoa com ele depois de ter me omitido que o Douglas está vivo. Não tenho opção a não ser aceitar que nossa amizade sofreu um grande abalo por causa disso.

Meus pensamentos distantes são obrigados a retornar à realidade quando o som do toque do meu celular chama minha atenção. Apesar de não conhecer o número, resolvo atender.

— Alô.

Dra. Karen, boa tarde. É o Fernando Gonçalves, corretor de imóveis. Tudo bem?

— Tudo bem, boa tarde.

Sei que ainda não tivemos tempo para fazer a avaliação monetária da sua casa, mas tenho um cliente interessado em comprar uma casa naquela mesma localidade e a única disponível é a sua. Posso mostrá-la mesmo assim?

— Claro! — respondo animada à beira de um engasgo.

Ótimo. Onde posso te encontrar para pegar a chave da casa?

— No arbusto — digo entre um gole e outro de suco.

Que arbusto?! — pergunta confuso.

— No arbusto do lado direito do portão, embaixo da caixa de correio. Tem uma chave reserva lá. Pode pegar e entrar.

Okay. Ligo depois que mostrar a casa então.

— Obrigada!

Encerro a ligação aos sorrisos e cruzando os dedos para que esse tal cliente goste. Minha casa deve estar valendo por volta de cento e trinta mil, bem menos do que paguei doze anos atrás, mas como aconteceu algo terrível lá dentro, imagino que o cliente não vai querer pagar o mesmo que eu paguei.

Enquanto devoro minha sobremesa, um pensamento estranho me pega de supetão. E se a pessoa que me ligou não era um corretor de imóveis e invadiu a minha casa com outros objetivos?! Respiro fundo e tento me acalmar. O corretor iria marcar um encontro comigo para pegar a chave, eu que me precipitei em falar onde a chave reserva está. Isso é só o meu trauma me martelando a mente e eu preciso me ocupar até o retorno da ligação do Fernando, o que não vai ser difícil já que eu marquei de ir para a casa da Paola e do Wesley por uns dias. Eu havia dito ao meu pai que iria embora hoje e não vou voltar atrás. Não que eu queira, mas acho que posso acabar atrapalhando os meus amigos em alguma coisa. Cheguei a pensar em passar uns dias com a Kássia, mas eu não quero ter que mentir para ela também e muito menos dizer a verdade. Com certeza ela iria sentir tanto ódio do nosso pai quanto eu e nossa mãe. E pior, eu teria que ficar longe da Dona Ana nesse momento tão difícil. Principalmente quando estou encarregada de contar toda a verdade à ela. Ainda não estou preparada para isso, mas sei que não poderei adiar dar essa notícia por muito tempo.

Se uma hora atrás eu estava achando que atrapalharia a Paola e o Wesley em alguma coisa, agora já mudei de ideia. Ela está de folga hoje e praticamente fez uma festa para nós duas, já que o Wesley está no salão e só vai chegar mais tarde. Minha amiga fez bolo de chocolate, pudim, torta de frango e cachorro quente de forno. Nem lembrava que ela sabia fazer tantas coisas gostosas na cozinha. O problema é que ela judiou do irmão mandando foto da mesa com os quitutes. A resposta dele veio engraçada.

Wes: Rapariga dos infernos! Nem me espera... Mas não vou bolar contigo não, sua kenga, e ainda vou levar vocês numa baladinha LGBT hoje. 😘

Acho que ele esqueceu que estou grávida de quase sete meses e com uma barriga que aparenta um pouco mais de tempo gestacional. Ri de parecer que estou com incontinência urinária e precisei me apressar para chegar ao banheiro. Devo admitir que agora minha barriga parece ainda maior porque comi bastante. A Paola manda muito bem quando quer agradar. Tanto que só lembrei do retorno da ligação do Fernando nesse instante, com o toque do celular. Atendo e ponho no viva-voz.

— Oi, Fernando. Como foi com o cliente?

Melhor impossível. Ainda estamos aqui, apenas me distanciei um pouco para te ligar. Ele fez uma oferta na sua casa, mas quer para hoje, pois tem urgência na mudança. — sinto meus olhos se arregalarem com a notícia e a Paola comemora evitando fazer barulho.

— Mas quanto ele ofertou? Uns cem mil pelo menos? — pergunto esperançosa.

Ele ofertou duzentos mil reais, Dra. Karen — paraliso por uns segundos pensando se ouvi direito. — E é melhor a senhora aceitar logo porque isso é mais do que a casa vale. Uma oportunidade em um milhão.

— Sim... Claro! Eu aceito — digo extasiada, mas logo o êxtase dá lugar à preocupação. — Só que eu tenho um problema.

Qual? — pergunta claramente preocupado.

— Não tenho para onde levar todas essas coisas, estou passando um tempo na casa de uma amiga e...

Por que não disse isso antes? Olha, Dra. Karen, se estiver interessada, posso te mostrar uma casa ainda hoje, assim que sair daqui. Só não é tão grande, mas a localização é ótima. O que me diz?

— Que hoje é um dia de sorte para nós dois!

•°• ✾ •°•

Convidei a Paola para ir com a gente. Ela topou na hora e eu me animei ainda mais, já que ter o apoio dela nessa etapa da minha vida é muito importante para mim. Fernando nos buscou em frente à casa dela e tirou um grande peso da minha consciência quando desmanchei a imagem estranha que tinha dele na minha cabeça, resultado da última vez que alguém se interessou pela compra da minha casa. O senhor negro e um tanto barrigudo é muito gentil e simpático. Veio todo o caminho dando detalhes sobre a casa que só aumentaram a minha curiosidade. O entusiasmo se espalha pelo meu corpo enquanto dobramos as ruas de um bairro próximo onde estudei durante minha infância. Inclusive estamos passando por uma rua que me traz uma lembrança engraçada. Era véspera de dia das mães e eu estava sendo carregada até o carro pelo meu pai, em suas costas. Em uma mão, eu levava uma rosa vermelha com um cartão que eu colori e escrevi "mamãe, eu te amo". Na outra, eu segurava um pirulito de chocolate em formato de coração, o qual fazia conjunto com a rosa e era o presente que eu iria dar para minha mãe quando chegasse em casa, mas eu queria muito comer aquele pirulito e comecei a fazer birra na rua. Meu pai brigou comigo pela pirraça que estava fazendo, mas quando entramos no carro, ele me olhou e sorriu dizendo que eu poderia comer o pirulito e fingir que ele nunca existiu, se deixasse ele morder um pedaço. Foi o chocolate mais gostoso que já comi. Pena que isso é só uma lembrança e só passarei por algo parecido em termos de ligação de pai e filha quando a minha nascer e eu deixar ela comer o meu presente.

Meu momento nostálgico chega ao fim quando o Fernando avisa que estamos chegando. Daqui a alguns minutos irei conhecer o lugar com um grande potencial de ser o meu novo lar e o da minha filha. Até agora já fiquei sabendo que a casa possui dois andares devido a falta de espaço para as laterais, mas que tem garagem. Isso é bom, pois o valor dela é um pouco inferior ao da minha antiga casa, isso quer dizer que poderei pagar pelo conserto do meu carro.

— Chegamos — Fernando avisa ao estacionar em frente à um muro alto, que chega a impossibilitar de ver a fachada da casa. Só o andar de cima que é um pouco visível, mas escondido por uma árvore.

A primeira coisa que chama a minha atenção depois do muro alto, que já é um ponto super positivo por me proporcionar segurança, é o portão de madeira escura. Além de ser lindo, contrasta muito bem com o tom palha do muro. Fico encantada com os três pinheiros ao lado do portão, dando uma beleza a mais à primeira impressão da casa. O som do portão sendo destrancado pelo Fernando faz um friozinho correr pelo meu estômago, o que é substituído por encantamento quando finalmente o caminho fica livre para a Paola e eu. Assim que passo para dentro, consigo visualizar o interior da sala de estar, pois as paredes da frente e da lateral esquerda são de vidro totalmente transparentes. A extensão de um lado a outro deve ter no máximo doze metros e à direita fica a garagem.

— A gente ainda nem entrou na casa e eu já estou amando! É linda — Paola exclama sem esconder que está tão maravilhada quanto eu.

— Só não é tão grande como a que vendemos, mas como é só para a senhora e a bebê, é perfeita — diz Fernando causando um certo desconforto em mim. Seria maravilhoso se o Douglas não tivesse feito a escolha que fez. Paola me direciona o olhar parecendo analisar minha reação às palavras do corretor. — Desculpa, eu não quis ser indelicado.

— Tudo bem, não tem problemas — falo forçando um sorriso encarando o pequeno espaço de grama verde entre o portão e a casa.

— Prontas para ver o interior da casa? — pergunta sorrindo. Assentimos animadas.

Tão linda por dentro como é por fora. Não há divisão entre a sala e a cozinha, o que faz o ambiente ser bem amplo. A parede de vidro da sala possibilita ver o jardim que fica em um pequeno espaço na lateral da casa. Só está mal cuidado por não haver morador.

— Já imagino a Bia dando seus primeiros passos nessa sala — Paola fala com os olhos cheios de lágrimas, o que me contagia no mesmo instante em que ela toca minha barriga carinhosamente. — Você só vai precisar ficar de olho senão ela vai querer correr atrás de uma borboleta e arrumar um belo galo na testa.

Nenhum de nós três conseguimos ficar sérios e minhas lágrimas emocionadas se misturam às gargalhadas.

Seguindo o Fernando, vemos o banheiro que fica paralelo à escada. Com pisos e azulejos em tons verde água, cores que eu amo e deixam o ambiente super agradável.

— Os quartos ficam no andar de cima — diz o corretor ainda sorrindo enquanto caminha até a escada.

Subimos cada degrau palpitando sobre algo que preciso ficar atenta quando Bia nascer. Os dois quartos possuem quase o mesmo tamanho, o que diferencia os dois é que um deles, na verdade, é uma suíte. Tudo tão perfeito! Ainda tem uma sacada com tamanho perfeito para colocar uma mesa com duas cadeiras e alguns brinquedos para a Bia se distrair enquanto leio um livro. Isso depois de eu instalar uma tela de proteção.

— Com poucos ajustes essa vai ser uma casa perfeita para a senhora e sua filha, Dra. Karen — diz Fernando enquanto admiramos a vista do bairro.

— É verdade — afirmo. — Só me preocupa um pouco o fato de eu ter que subir e descer por essa escada enquanto estiver de resguardo.

— Isso não vai ser problema, Karen — diz Paola em tom óbvio. — Eu vou passar esse tempo aqui e com certeza sua mãe e a Kássia também. Tendo um banheiro aqui em cima, você não vai precisar descer para nada. Trago suas refeições na cama! — volto a gargalhar repentinamente.

— Não sei o que seria de mim sem você — falo dando-lhe um abraço apertado. Um toque de celular chama nossa atenção, mas dessa vez não é o meu e nem o da Paola.

Fernando pede licença e se afasta para atender.

— Você não pensa que ele pode mesmo voltar? — Paola questiona. Respiro fundo pensando no que responder.

— Sinceramente, isso está meio vago pra mim, sabe? A única coisa que eu quero pensar agora é em me instalar em algum lugar e viver um dia após o outro com a Bia.

— Vou te falar uma coisa, Karen. Eu adoraria ver a cara do Dou...

— Shhhhh — sinalizo que ela deve falar mais baixo o nome proibido.

— Eu adoraria ver a cara dele quando voltar e te ver com outro — completa ela.

— Só que eu também não consigo me imaginar com outra pessoa — esclareço. — Pelo menos, não por enquanto.

— Com licença — pede novamente o corretor, tampando o microfone do celular com a palma da mão. — Temos uma decisão? O cliente quer saber se já pode fazer a transferência bancária.

Paola e eu trocamos olhares e sorrimos uma para a outra.

— Vou pegar meus dados.

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Oi, gente linda! Quanta saudade!!! O capítulo não é tão revelador, mas foi uma delícia escrever sobre esse passo super importante para a Karen, que foi sair do apartamento dos pais para uma nova casa, onde ela irá viver uma nova vida com a filha.

Não vou prometer publicação frequente porque certas coisas aconteceram na minha vida e continuo com pouco tempo para escrever. Vou manter a pausa no título do livro para não incentivar a leitura daqueles leitores que preferem livros em andamento ou completos, mas vou tentar publicar outro em breve.

Digam o que estão achando. É muito importante pra mim! Beijos e até o próximo capítulo!
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