24
Não preciso olhar meu reflexo no espelho para saber que estou com cara de quem viu um fantasma. Ainda estou extasiada, com uma sensação de formigamento por todo o corpo. Ser encurralada em uma estrada deserta no meio da noite e ser alvo de incontáveis tiros, não se compara ao fato de ter ficado frente à frente com o Douglas.
Como assim? — pergunto à mim mesma em pensamento. Meu pai e o Daniel me explicaram que a bala que atingiu o Douglas lacerou a artéria pulmonar causando uma hemorragia que levou o Douglas a óbito. Dona Ana e eu choramos até desidratar e não conseguir permanecer em pé durante o enterro. Eu derramei lágrimas em luto e faço isso até hoje quando estou sozinha. Ele estar vivo é algo impossível, mas eu sei o que eu vi! Será que estou enlouquecendo? Meu carro foi mesmo alvejado comigo dentro?
— Senhora, quer que eu ligue para alguém e peça para vir para cá? — pergunta uma enfermeira. Tento formar palavras, emitir algum tipo de som, mas não consigo. — Está sentindo alguma dor? — nego com a cabeça.
Santo Deus! Tudo bem que depois de tantas coisas que aconteceram, eu deixei de ser a matraca que sempre fui, mas não conseguir nem resmungar é o fim da picada. Tudo em mim parece funcionar mal. Meu raciocínio, meus reflexos e tudo o que é considerado básico virou a tarefa mais difícil do mundo. Ligo para minha mãe sempre sem precisar consultar a agenda, sei o número de cor, o problema é que a única coisa clara na minha mente, é o Douglas vivo a três centímetros do meu rosto.
— Nove... Nove... Nove... Eu estou falando!
— Sim, estou ouvindo — ela responde ao mesmo tempo em que começa a digitar.
— Não, eu estou conseguindo falar agora — digo admirada e ela sorri.
— Um bom começo. São três noves? — pergunta.
— Não sei... Estou tentando lembrar de mais algum número.
A enfermeira me encara com pena. Já estive no lugar dela e sei como é a aflição de querer ajudar alguém desorientado. De repente, a porta da sala de emergência se abre de supetão.
— Daniel! — exclamo involuntariamente ao vê-lo. Se não fosse pelo seu jaleco, eu iria estranhar o fato dele estar aqui no exato momento em que acordei.
— Seus pais estão desesperados atrás de você! — ele diz à medida em que se aproxima de mim. — Já liguei para eles e avisei que está aqui, logo logo vão chegar.
Não sei o que sinto ou o que deveria estar sentindo. O Douglas está vivo e mais uma vez me livrou das mãos de bandidos, mas para isso ter acontecido, alguma coisa não foi bem explicada.
— O que aconteceu enquanto eu estava sedada??? — o rosto dele perde o tom rosado e fica pálido no mesmo instante.
— Do que você está falando?! — ele questiona entre confuso e desconfiado.
Olho de lado para a enfermeira, que presta atenção na nossa conversa como se a qualquer momento fosse pedir um balde de pipoca, mas quando percebe que estou olhando para ela, logo disfarça.
— Você sabe do que estou falando — digo cada vez mais sem paciência.
Um sujeito fardado portando um distintivo da Polícia Civil para na porta escancarada.
— Com licença — fala ele sem passar do batente. — Sou o Agente Guedes. Preciso dar uma palavrinha com a senhorita.
Todas as minhas lembranças ruins do depoimento contra o Alejandro voltam com intensidade. Não só as lembranças do depoimento, mas tudo o que aconteceu no dia em que o Douglas morreu. Perco a capacidade de reagir mais uma vez quando tudo o que eu queria era abrir a boca e gritar para o mundo que o Douglas não morreu.
— Ela ainda não está em condições, senhor — diz a enfermeira para o policial no momento em que nota que preciso de um tempo para me recompor.
— Tudo bem — ele assente. — Estarei aqui fora aguardando o melhor momento, mas preciso avisar que ninguém além de médicos ou enfermeiros poderá entrar nessa sala sem que eu colha as informações dela antes.
Nós três nos entreolhamos e eu concordo com um leve aceno positivo de cabeça. O policial dá alguns passos na direção contrária e some de vista.
— Não saia daqui — peço ao Daniel, mas minhas palavras saem em tom de ordem sem que eu as controle.
— Não vou sair — ele responde cabisbaixo, porém, sem quebrar nosso contato visual.
Eu quero sair desse hospital sem precisar contar nada do que aconteceu. Só o que passei hoje já é maçante o suficiente para não precisar relembrar. Quase fui assassinada a tiros por membros do cartel. Meu carro ficou no meio da estrada com as marcas das balas, e uma fina camada de vidro deve estar fazendo o asfalto brilhar à pouca luz que ilumina aquele lugar deserto.
Quero que todos que têm alguma coisa para dizer sobre o que realmente aconteceu, simplesmente apareçam para me explicar. E é o que acontece. Meu pai entra no quarto seguido da minha mãe, provocando um grande alvoroço, já que o tal policial guarda a porta. Uma gritaria impossível de ser discernida se inicia. Mamãe se solta do braço do policial e corre em minha direção enquanto meu pai explica que é médico também e que vai entrar no quarto de qualquer jeito.
— Não importa quantas faculdades o senhor tenha, ninguém pode entrar — diz o policial.
Outro homem adentra a sala. Mais alto que o Agente Guedes e com traços marcantes que expressam superioridade.
— Te machucaram, filha??? — Mamãe pergunta aflita inspecionando todo o meu corpo sem notar que os homens se entreolham trocando faíscas.
— Não, mãe — respondo recebendo seu abraço aliviado. — Eu estou bem.
— Agente Guedes, eu assumo daqui — diz o homem dando tapinhas mas costas do Agente da Polícia Civil. — Esse caso é do meu departamento agora.
— Como assim do seu departamento? Quem é você? — questiona com o cenho franzido. Mamãe sente a tensão formada no quarto e começa a prestar a atenção nos dois.
— Sou o Delegado Kepler. Fui eleito ao cargo de novo chefe da Interpol, só não sabia que substituiria o Delegado Da Matta tão cedo. O assassinato dele e o ataque contra a Dra. Karen — ele diz apontando para mim —, foram orquestrados pelo cartel de Medellín, e eu sou o responsável por ele agora. — o Agente Guedes enrijece o semblante e inspira fundo antes de sair do quarto. — Podem nos dar licença por um minuto? — ele indaga olhando para cada um presente no quarto. A enfermeira faz como ele pede, mas meus pais e o Daniel trocam olhares.
O que estou vivendo parece um pesadelo. Ontem mesmo eu estava me recusando a ajudar o delegado, e tinha muitas esperanças de que ele não conseguiria me obrigar a voltar à minha casa, a casa dos horrores. Mas outra pessoa está diante de mim querendo explicações e, quem sabe, me persuadir a colaborar uma vez mais. Além de depôr, terei que tomar muito cuidado para não mencionar nada sobre o Douglas, sendo que eu ainda nem sei o que está acontecendo. Não aguento mais isso.
— Por favor, agora não — suplico, me sentindo esgotada, física e emocionalmente. O novo chefe da Interpol me olha de forma indecifrável.
— Prometo não tomar mais do que cinco minutos do seu tempo — ele argumenta.
— Deixe a gente ficar com ela então — minha mãe intervém. — Sou a Dra. Heloísa, mãe dela e esse é o meu marido, Olivier Blanchard. — meu pai e ele apertam as mãos, se encarando de forma estranha. — E esse é o Dr. Daniel, amigo da família. Nós confiamos nele.
O Delegado Kepler analisa o pedido da minha mãe olhando meu pai e o Daniel de cima a baixo. Em seguida, abre um sorriso amarelo.
— Tudo bem. Confiança é tudo, não é mesmo? — afirma ele enquanto dá alguns passos em minha direção. — Dra. Karen, eu imagino como tudo isso deve ter sido perturbador para a senhora. Quero esclarecer algumas coisas sobre o que está acontecendo. — assinto preocupada com o custo que isso vai ter. Obviamente vai querer minha colaboração. — Ontem pela manhã, o Delegado Da Matta deu uma entrevista mencionando uns papéis com informações importantes e sigilosas que o Agente Douglas possuía. Falou que estava buscando isso com pessoas próximas. Infelizmente, o delegado foi assassinado por pessoas que acreditam que a morte dele estaria impossibilitando a polícia de ter acesso a esses documentos. Depois de matá-lo, foram atrás da senhora, pois na linha de raciocínio desses criminosos, a senhora seria quem está contribuindo com informações, uma vez que é a pessoa mais próxima do Douglas, com o agravante de que também está ligada ao antigo chefe do cartel.
Cubro minha boca tentando me impedir de chorar. Me sinto o alvo de qualquer bandido agora e adoraria poder desfazer meu depoimento, principalmente a parte em que falei sobre esses papéis. Um deslize que cometi e que está custando a minha vida.
— E essa é a hora em que o senhor vai pedir o meu apoio para chegar às evidências antes de eu ser atacada mais uma vez, ou até executada? — sinto que deixei meus pensamentos saírem pela minha boca de forma crua, ou o medo falou por mim?
— Não. Essa é a hora em que eu, como novo encarregado dessa operação, digo para a senhora que acabou. Não é a senhora quem deve colaborar para chegarmos a esse grupo de criminosos. Eu quero oferecer os meus serviços para fazer a sua segurança enquanto essa investigação segue adiante. Há dois dos meus agentes vigiando a porta do seu quarto e mais oito nos arredores deste hospital.
Todas as lágrimas que eu adiei desde que despertei da minha síncope começam a descer pelo meu rosto. Eu quero dizer que aceito o reduto que o Delegado Kepler está me oferecendo, mas o meu alívio em ouvir suas palavras é tão grande, que mal consigo respirar. Mamãe também não consegue esconder o quanto isso a deixa mais tranquila.
— Isso é algum tipo de programa de proteção à testemunha? — ela pergunta surpresa.
— Não, é só o meu jeito de trabalhar mesmo — o delegado responde com um semissorriso. — Gostaria de avisar também que uma equipe da polícia militar já foi encaminhada à casa da Dona Ana como precaução, já que...
— Oh, meu Deus! — exclamo quando lembro que ela estava correndo tanto perigo quanto eu.
— Mas não se preocupem, está tudo bem — assegura o delegado. — A essa altura, quem orquestrou esses ataques já está ciente de que, agora, eles têm um inimigo muito maior do que a ameaça que pensavam que a senhora representava, e que está sendo muito bem protegida.
É a primeira vez em que consigo expirar o ar sentindo que um grande peso está sendo retirado das minhas costas. Ainda tenho inúmeras coisas para as quais necessito de explicações, mas não conseguiria processar nenhuma delas se ainda sentisse medo de ser perseguida novamente. A maior razão do meu alívio, não é a segurança que o Delegado Kepler está dando, e sim saber que o coração do meu herói ainda bate.
— Obrigada — manifesto depois de alguns segundos em que eu processava o que aconteceu na última hora.
— Estou apenas cumprindo meu dever. Seu carro foi levado para o depósito da polícia federal onde está sendo periciado e em alguns dias estará liberado para a retirada — diz o delegado ao retirar um cartão do bolso e me entregar. — Se precisar de alguma coisa, me avise.
Sem se despedir, ele dá as costas e deixa o quarto a passos firmes. Assim que ele deixa meu campo de visão, dedico minha atenção ao cartão que ele deixou comigo. Ao lado de um número de telefone, seu nome brilha em um emaranhado de letras:
Delegado Ronisthei Kepler.
Ainda segurando o cartão, inspeciono o quarto na tentativa de descobrir se esse é o momento mais propício para começar a colocar os pingos nos is. A porta já está fechada e apenas nós quatro estamos aqui. Mamãe acaricia meus cabelos sussurrando algo como vai ficar tudo bem agora. Eu encaro o Daniel e o meu pai como se os dois estivessem o tempo todo conspirando contra mim.
— Alguém me explica como o Douglas está vivo e por que eu estava sendo enganada até agora?!
— O quê?! — mamãe questiona parecendo não ter me ouvido direito enquanto papai franze o cenho. Daniel observa meu pai como se também esperasse uma explicação.
— Do que está falando, Karen? — meu pai questiona confuso. — Nós explicamos tudo, não é Daniel?
Mamãe e eu olhamos para o Daniel aguardando alguma palavra, mas ele, por sua vez, não diz nada e mantém seu olhar sobre o meu pai.
— Olha, filha, você quase foi assassinada... — ele diz.
— É, Karen — mamãe concorda. — Melhor descansar um pouco.
— Pelo amor de Deus, mãe! A senhora também?! — exclamo sem paciência. — Eu não estou louca e sei muito bem o que eu vi!
— E o quê, exatamente, você viu? — mamãe questiona intrigada.
— O Douglas! — revelo. — Foi ele quem atirou nos criminosos. Ele me salvou!
— Talvez precise conversar com um psiquiatra — diz meu pai, friamente.
— Chega, Olivier!!! — Daniel vocifera. — Quem precisa de um psiquiatra aqui é você!
— Mas o que é isso? — mamãe questiona aturdida.
— Karen — Daniel diz se aproximando de mim.
— Cala a boca, Daniel! — grita meu pai.
— Não posso mais sustentar essa farsa! Ela precisa saber a verdade. Aliás, deveria estar sabendo de tudo desde o começo.
— Do que estão falando?! — minha mãe indaga surpresa com o modo como os dois parecem compartilhar algo entre eles que ninguém mais sabe. Agora vamos saber.
Meu pai balança a cabeça em negação e anda pelo quarto sem rumo. Daniel olha em meus olhos como se mais ninguém estivesse no quarto, então, diminui o tom de voz.
— Ele está vivo sim. — expiro o ar como se o tivesse mantido em meus pulmões por tempo demais, fazendo tudo em mim queimar.
— Como assim o Douglas está vivo? — mamãe interpela olhando para o meu pai. — Vocês foram os médicos que fizeram a cirurgia... Nós velamos o corpo, o enterramos...
— Enquanto estávamos preparando ele para a cirurgia — Daniel começa a explicar e eu dedico toda a minha atenção às suas palavras, com a mão sobre o peito, como se isso pudesse fazê-lo parar de bater tão rapidamente —, um sujeito, acompanhado de vários homens entrou no centro cirúrgico e...
— Deixa que eu explico — diz meu pai, entrecortando o Daniel. — Não dá mais para continuar com isso mesmo. Filha, eu fiz isso para te proteger... Mas... teve o efeito contrário.
— Pai, não quero mais te ouvir! Não confio mais no senhor.
— Não acredito que você teve a coragem de mentir sobre algo tão grave para a sua própria filha, Olivier!
— Mas eu posso explicar! — ele rebate. — Karen, ele te trocou por trabalho! Por trabalho!!! Esse sujeito que o Daniel falou é o Delegado Kepler, mas nós não sabíamos quem ele era.
— O quê?! — exclamo pasma. — Então ele sabe onde o Douglas está! — removo o lençol de cima de mim e começo a me levantar, mas meu pai me segura.
— Espera, Karen! — pede ele.
— Não é a melhor hora — Daniel argumenta. — Tem muita gente de olho aqui... — fecho os olhos e respiro fundo. Minha vontade é sair correndo atrás desse tal delegado.
— Karen, ele te deu um cartão com um número de telefone — diz mamãe. — Podemos ligar depois.
— Não estou conseguindo entender mais nada — falo como um desabafo, cansada demais para juntar partes.
— Filha, eu não sabia que ele seria o substituto do Da Matta. Ele ofereceu um trabalho sigiloso ao Douglas, só que tinha como exigência a farsa da morte... E ele aceitou sem nem pensar duas vezes!
— Mentira!!! — grito. — Ele jamais faria isso!
— Diga a ela, Daniel! — meu pai pede em meio ao nervosismo. Nós três olhamos para o Daniel esperando que ele contradiga o que meu pai acabou de dizer.
— Eu não posso afirmar isso. — meu pai ri num ato de decepção. — Foi tudo muito rápido e... Esse cara é muito influente, nem nos deixou sedar o Douglas, tive que aplicar anestesia local. O andar foi totalmente evacuado e esse cara disse que era uma medida para não colocar a vida dos outros pacientes em risco, mas na verdade já tinha tudo armado. Eu me manifestei contra logo que ele fez a oferta, só conseguia pensar em como tudo isso era errado. Então fui expulso do centro cirúrgico e ainda tive minha carreira ameaçada se um dia comentasse sobre esse ocorrido. O que aconteceu depois, só o seu pai sabe.
— Meu Deus... — expressa minha mãe, olhando para o meu pai como se ele fosse um monstro. E eu faço o mesmo.
— Karen, ele aceitou — meu pai afirma como se isso o fizesse sofrer muito mais que à mim. Eu não acredito nele. — Eu não tentei convencê-lo do contrário porque... Ele teve tanta facilidade para aceitar, que acabou demonstrando que não te ama de verdade. Então achei melhor que ele fosse, e te deixasse em paz.
Duas batidas na porta quebram a tensão entre nós, ou só causou um intervalo. Meu pai abre a porta e um médico de uns sessenta anos entra. Desconexo ao que estávamos falando, ele vem até mim e retira um aparelho do bolso do jaleco.
— Como está se sentindo, Dra. Karen? — pergunta ele.
— Bem. Apenas um pouco... assustada — respondo direcionando o olhar ao meu pai enquanto o médico levanta minha blusa para examinar Bia. Alguns segundos depois o quarto é preenchido pelo som dos batimentos cardíacos da minha filha.
— O policial já colheu o seu depoimento e já te instruiu sobre os próximos procedimentos. Você não tem nenhum ferimento, nenhuma queixa, e o bebê está bem — ele diz escrevendo algo em sua prancheta. — Aqui está sua alta. Está liberada para ir para sua casa.
— Obrigada, doutor — diz mamãe.
O médico sorri e deixa o quarto. Não espero nem um segundo para levantar da maca e sair daqui também, mas quando meus pés tocam o chão, lembro que não tenho para onde ir. Isso porque eu jamais voltaria para o apartamento dos meus pais, não quando descubro que meu pai é um mentiroso da pior espécie. Ainda há marcas e cheiro de sangue na minha casa, então ela está fora de questão. Logo me sinto fraca demais para seguir em frente e lidar com tudo o que a vida me causou, mas preciso fazer algo. Preciso rugir para os meus fracassos e mostrar que vou conseguir dar a volta por cima.
— Quando chegarmos em casa, vamos conversar melhor, Karen — diz meu pai, como se eu ainda tivesse dez anos e tivesse pedido permissão para trocar as aulas de balé por uma vaga no clube de futebol.
Reúno forças para me colocar de pé e olho no fundo dos seus olhos.
— Acho que o senhor não vai ter problemas para acatar um pedido meu, já que é tão bom em forjar mortes — digo ele encara o chão. — De hoje em diante, finja que eu morri.
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Olá, pessoal! Como estão? Eu gostaria de ter publicado antes, mas não tive tempo para revisar o capítulo, e mesmo assim pode ter alguma irregularidade nele. Me desculpem!
Bom, semana passada me perguntaram se existe um grupo do livro no Whatsapp, não existe, mas aí fiquei pensando se valeria a pena criar um. Então queria de saber de vocês se tem alguém que teria interesse em participar, e caso tenha, o que vocês gostariam de ver nesse grupo? (Pra eu ter ideia, já que nunca imaginei que alguém leria meus livros, ainda mais que quisessem um grupo sobre eles). Caso a ideia do grupo não agrade, posso fazer uma página no face, mas confesso que não sei o que publicar kkkk. Bom, aceito sugestões.
Obrigada e até o próximo capítulo!
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