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O que o Universo esqueceu

Era uma sinfonia infernal.

Primeiro, um zumbido distante; depois, o som chegou tão perto, que o fez acordar, atordoado. Então, houve a explosão. Duas aeronaves estranhas, distintas de tudo visto por ele, chocaram-se, trazendo fogo e caos. Uma carcaça vazia cortou o céu acinzentado, algumas de suas partes fumegavam enquanto traçava uma rota de colisão contra a areia, sem vida caiu ao seu lado. Aproximou-se dela, era um robô. Faíscas soltavam do metal carbonizado.

Onde ele estava?

A pergunta debatia-se em sua mente, seus olhos ainda dirigidos ao corpo retorcido do robô, a cabeça desprendida estava a pouco centímetros de suas mãos. Num impulso, seus dedos agarraram a peça entre a areia avermelhada. Erguendo-a até o rosto observou a imagem que refletia-se atrás de si, algo se movia.

Enormes serpentes metálicas contorciam-se sob as dunas, seus movimentos acompanhados por grandes batidas, numa marcha resplandecida por soldados. A formação foi tão rápida quanto a explosão, num instante estava cercado por mais daquelas máquinas. Centenas delas, algumas acopladas com armas de cores e tamanhos diversificados. A cena embaralhava entre seus neurônios que não conseguiam trabalhar em recordações de como tinha chegado até aquele cenário e quem era.

Não havia sangue, porém, o céu sobre sua cabeça parecia sussurrar que o lugar roubava vidas. Sem tonalidades, sem luz. O suor escorria no canto de sua cabeça, olhar para o horizonte tornava-se tortuoso, o rubro deserto tremulava entre exércitos e suas criaturas.

Que planeta era aquele?

O questionamento repetia-se enquanto seus passos oscilavam para algum lugar, estava cercado por diferentes exércitos, suas flâmulas de diferentes azuis possuíam a mesma insígnia, mas ambos carregavam corpos tensos, separados em duas linhas de frente por um espaço imaginário no meio da vastidão desértica.

No momento que as hostes correram ao encontro do embate, fugir era a vontade mais forte que sentia – e foi ao que seu corpo respondeu. Os passos atrapalhados foram rapidamente interrompidos por um choque.

Quando conseguiu enxergar, viu a face azulada de um desconhecido, com grandes olhos negros e dentes pontiagudos. Em suas mãos largas, duas lâminas negras deslizavam para o ataque. Elas cortaram o ar, ligeiras, junto à escuridão mortal. Logo, o passado voltou em flashes rápidos e silenciosos. A verdade tomou conta de si em seus últimos suspiros.

Recordou o desespero e caos que trouxe àquele mundo. A desordem, a fome, as fontes secando, a radiação castigando a atmosfera e seus irmãos sofrendo mutações. Tinha culpa naquela batalha. Caso não criasse a destruição, em seus planos de cientista, a guerra não existiria. Tais seres não necessitariam matar uns aos outros para continuarem vivos e terem um lar, na parte que restava do planeta perdido na galáxia, sobrevivente à sua máquina ladra de existências e recursos naturais.

Eles batalhavam pela sobrevivência. Ele estava ali para morrer. O cientista, sentenciado à perdas de memória constantes e vagar pelo deserto, sem passado, estava morto... morto como muitos ao fim da guerra que causou naquela parte do Universo.

ESCRITO POR CatarinaByron E @vitouth

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