Capítulo 7
Jarede POV
Como eu fui beijar aquela mulher? O que eu fiz para merecer tudo isto em um dia só, primeiro minha mãe com o assunto do meu pai, agora a Paula, o que ela quer comigo? Como o meu lábio foi capaz de beijar ela, o que deu em mim?
Neste momento estou dentro do meu quarto, á caminhar de um lado para o outro desesperado, estou sozinho no apartamento, minha mãe, deve estar no trabalho á essas horas.
minha cabeça começa a doer nas partes laterais de tanto pensar, tento me desviar destes pensamentos, mas é impossível.
— Tudo de ruim é mesmo só com o Jarede, que porra de vida eu tenho, ainda vêm dizer que ninguém é culpado pelo o que acontece comigo, que caralho! — Penso alto, enquanto boco a porta quarto de raiva.
Eufórico, tiro toda a minha roupa, completamente nu, entro no banheiro, entro no box, ligo o chuveiro e começo a esfregar sabonete por todo o meu corpo, a água escorria em mim e eu suspiro de estresse.
Enquanto me inxaguo, as imagens do beijo invadem a minha mente, a forma quente que o beijo foi, os seus lábios macios e carnudos, tentavam seguir o movimento dos meus lábios, o seu hálito doce que aromatizava toda a minha boca, o jeito eufórico que nos entregavamos um ao outro, tento me dispersar desses pensamentos, mas parece impossível.
— O que ela fez para mim? Porquê eu não consigo parar de pensar nela? Eu nunca fiquei assim por nenhuma mulher! O que está a se passar comigo? — Me rebato em pensamentos altos, enquanto a água fria do chuveiro escorre por todo o meu corpo.
Olho para baixo e o meu membro já está rijo, decido terminar o meu banho, ignoro a erecção do meu membro. Apenas de toalha, visto a minha roupa de treino, conecto o meu telefone com os fones de ouvido, programo para tocar aleatoriamente, penduro a mimha toalha de treino no pescoço e saio do apartamento.
Decido ir ao ginásio, tentar afundar toda essa situação nos exercícios, e esquecer um pouco dos recentes acontecimentos.
O ginásio é no quarteirão a seguir ao que eu vivo, caminho até chegar no destino.
Posto-lá, o mesmo estava com pouca movimentação, por ser dia de semana.
— Jarede, por aqui hoje? — Joaquim é o responsável do ginásio, questiona logo que eu entro. Não é habitual para mim ir no ginásio aos dias de semana, venho apenas nos finais de semana, maa hoje por não ser um dia normal, cá estou hoje.
— Hoje saí mais cedo do serviço. — Respondo seco, sem querer prolongar conversa. Me preparo para subir na máquina de correr.
— Vou deixar você treinar, qualquer coisa estou aqui. — Caminha em direção ao balneário do ginásio.
Não o respondi, apenas liguei a máquina, programo a velocidade, para oitenta, e começo com a corrida.
Meu corpo já sua, e a mimha roupa humidece, continuei por mais trinta minutos, decide parar a máquina.
Com o corpo todo suado, mas o cansaço ainda não se faz sentir.
Sem perder o ritmo, tiro um dos tapetes descartáveis de exercícios, coloco o mesmo no chão, de barriga para baixo, programo o cronômetro do meu telefone para tocar depois de trinta minutos , me posiciono e começo com a treinar o abdómen, a cada movimento, me lembrava de tudo que a minha mãe falava sobre o meu pai, me lembro do quão foi difícil a minha infância sem um calor paterno.
continuei a trabalhar o abdómen, mais em movimentos rápidos. Olho no ecrã do meu telefone, percebo que o cronômetro já havia terminado de contar há dez minutos atrás, e eu nem havia percebido.
Programo o cronômetro para mais trinta minutos, me posiciono e começo a fazer dorsais, faço os movimentos tão rápido, sem sentir dor alguma, afundo tudo que estava dentro de mim nos exercícios e resulta.
Desta vez, ouvi a melodia do cronômetro do meu telefone tocar, parei de fazer as dorsais.
Comecei com os agachamentos, e em seguida os de braço.
Já haviam se passado duas horas, e eu ainda estou no ginásio, me sentindo fraco, minha garganta seca, tonturas e dores de cabeça, não sabia o porquê deste mal estar todo, com dificuldades andei até ao bebedouro, servi um copo com água e bebi.
As minhas roupas estão suadas, e o meu rosto também, com a toalha limpoo meu rosto e o meu pescoço.
Saí do ginásio, caminho até chegar em casa, as tonturas só pioram e a dor de cabeça também, meu corpo não para de suar, subi as escadas até ao andar do meu apartamento, apoiado no corrimão de ferro.
Na porta do apartamento, a minha visão começa a ficar turva, não consigo tirar as chaves de casa, com dificuldade, cliquei no botão da campainha, na esperança de minha mãe estar em casa, logo no primeiro toque, a porta do apartamento é aberta, dou de cara com a minha mãe que fica desesperada ao ver o meu estado.
— Filho, você está pálido. O que foi que aconteceu com você? — Segura a minha mão, e me ajudaba entrar.
— E...u... N..ão sei mãe. — Sinto dificuldades em soltar as palavras, minha mãe me conduz, para me deitar no sofá.
— Você não está com febre. — Mede a minha temperatura com as costas da sua mão na minha testa. — Você comeu alguma coisa? — Indagou preocupada.
— N-ã- o! — Com dificuldade a respondo e me acomodo no sofá.
-— Está explicado filho, nem tomaste direito o café da manhã, são vinte e duas horas. — Se levanta do sofá, e vai em direção á cozinha.
Voltou com um copo de água, me acomodei direito no sofá para beber a água.
— Bebe esse copo de água, enquanto aqueço a sopa de couve que fiz para o jantar. — Recebi o copo, segurando-o com dificuldade, minhas mãos tremem e suam.
Bebo toda água que estava no copo, minha visão volta ao normal, me deitei novamente no sofá, minha mãe chega com uma bandeja.
— Levanta-te para comer! — Senta-se do meu lado, pousa a bandeja na pequena mesa de centro.
Levanto, me posiciono corretamente para comer, colocou a bandeja no meu colo, segurei a colher e comecei a comer, a cada colher o meu corpo sua mais, a tontura desalarece e a dor de cabeça alivia.
— Como é bom se alimentar, agora estás com uma boa aparência — Como a minha última colher.
Coloco a bandeja de volta na mesa de centro, e suspiro aliviado. Minha mãe me observa e ri com da situação.
— Vai tomar banho e trocar de roupa, essa sua roupa está mais do que úmida. — Sorri, passa delicadamente a sua mão no meu rosto.
— Desculpa por gritar com a senhora mais ce... — Me interrompe, com um beijo no meu rosto.
-— Entendo o seu lado filho, ainda é um assunto delicado para você, eu prometo deixar quieto esse
assunto. — Beija o meu rosto novamente.
— Vou tomar banho e dormir. — Me levanto. Acena positivo com a cabeça, como resposta e saio da sala.
Já no quarto, tiro toda minha roupa, completamente nu, entro no banheiro, ligo o chuveiro, tomo um banho demorado, a água me acalma, reduz tensão do meu corpo,
Depois de mais conco minutos, saí do banheiro apenas de toalha, enxugo cada parte do meu corpo, com uma outra toalha.
Vsto apenas uma cueca preta, e deito na cama, encaro asparedes pensativo, até finalmente adormecer.
🌄🌄🌅🌅🌅🌄🌄
Na manhã seguinte, adisperto com o barulho do despertador, levanto no primeiro toque, faço minhas higienes, vosto uma calça social preta bainha francesa, uma camisa social vermelha e um sapaténis preto de barra branca.
S
aio do quarto, sigo até a cozinha, que está vazia, preparo uma sandes simples de fiambre, queijo, manteiga e salame. Como antes de sair e tomo uma xícara de café com leite.
Debaixo do prédio, desbloqueio a fechadura do carro, me acomodo no banco, coloco a minha pasta no banco de passageiro da frente, e dou partida com o carro até ao meu local de serviço.
O trânsito não estava tão agitado, chego pontualmente no serviço, estaciono o carro, Adentro no interior do edifício, como habitual, vou até a minha seção de trabalho pelos fundos, para evitar contato social, cumprimento a Lauren ao chegar na secção, Luís ainda não chegou, vou Acomodo-me na cadeira rolante e começo com o meu trabalho, fazer a análise económica do banco.
— Bom dia ilustres! — Luís cumprimenta ao chegar, e dirigi-se até a minha mesa.
Lauren, o respondeu, simpaticamente com um sorriso.
— Está animado. — Digo, sem retirar o olho do computador.
— Quem não estaria animado, depois de ter encontrado a sua cara metade, quem? — Sorri e dá de ombros.
— Só se conheceram há dois dias e jantaram juntos ontem, você já vem com o clichê de cara metade? — Dessa vez olho para ele.
— Você acha clichê? Miriam, é o tipo de pessoa que eu procurava para amar, eu acho até que vou pedir ela em namoro brevemente.
— Você acha mesmo que essa merda de amor vale á pena? Do que adianta você amar para depois sofrer? — Indago perplexo.
— E do que adianta, não arriscar em algo que nos faz bem? — Luís, apoiou as suas mãos na minha mesa. — Acho que já está na hora de você conhecer o que é o amor de verdade meu amigo.
— Amor de verdade? sério Luís? — Indaguei, com pouca
paciência. — Desse jeito, você só me faz lembrar a menina correta e perfeita da "Paula". — Sorrio sarcástico e faço aspas com as mãos,ao mencionar o nome da Paula.
— Miriam e a Paula são grandes amigas! — Luís saí de feente da mina mesa, caminha até a dele.
— Agora o pacote clichê está completo, a perfeita, a sua melhor amiga e o rapaz apaixonado feito doente. — Sorrio drasticamente.
— OLHA AQUI! — Levanta-se da cadeira para fazer frente comigo. — Estou de um ótimo humor, não vou perder por ouvir você, que só ve o mal nas pessoas. Se continuares assim, vás acabar sozinho Jarede, eu te garanto. Deves estar incomodado, porque estou a conhecer o amor de verdade, estou apaixonado e essa paixão é recíproca, isso você nunca vai ter, porque você em vez de despertar amor ou afeto, você só desperta ódio e raiva nas pessoas. — Luís, cospe cada palavra, com o seu indicador erguido no meu rosto. Me sinto mal por ouvir tudo aquilo dele, meus olhos ardem, mas eu prefiro ignoraressa sensação.
— Trabalhar, é isso que você devia fazer desde que chegaste na seção, ao invés de me contar as suas merdas de paixonites. — Digo em um tom calmo, na intenção de mostrar para ele, que não me atingiu com as suas palavras.
Lauren olhou para mim e depois para ele, sem saber o que se passa, com uma feição preocupada.
Luís não respondeu, apenas se sentou na sua mesa e começou a teclar no computador e eu fiz o mesmo.
Mais um capítulo terminado! Desculpa por qualquer erro e se estiver não exitem em falar! Não se esqueçam do vosso voto e comentários. Fiquem com Deus!
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