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Capítulo 24


Capítulo intenso e bastante profundo. Mais de 3k espero que gostem.

Jarede POV

Enquanto conduzia até a casa do meu pai, era impossível não ter o meu coração a palpitar, uma sensação de que nada está bem me consumia e os pensamentos incertos atordoavam o meu psicológico, me deixando completamente esgastado psicologicamente.

Desde pequeno, que sempre esperei o momento certo para dar de cara com o meu pai para lhe esculachar verbalmente, lhe colocar para baixo expondo todo o ódio que eu sinto por ele a partir das palavras que os meus lábios iriam soltar.

O caminho até a casa do meu pai foi totalmente silencioso, Paula dormiu o trajecto todo, depois da noite de insónia que ela teve ontem.

Neste momento, estamos na portaria de um dos condóminos mais luxuosos do país.

— Bom dia! — Cumprimento o porteiro, depois de ter baixado os vidros do carro.

— Bom dia senhor, deseja alguma coisa? — Indagou sério, a partir dos vidros do seu pequeno posto de serviço.

— Sim que abra o portão, como se não fosse óbvio.

— Eu não posso simplesmente abrir o portão porque o senhor quer, o senhor é residente do condomínio? — Indagou. — Se sim, o senhor deve mostrar o seu cartão de residente, caso veio fazer uma visita o senhor deve dizer-me o número da casa que o senhor veio visitar e a partir do nosso sistema de segurança ligo para a casa para saber se é autorizada ou não a visita do senhor. — Esclarece em um tom bastante sério e com bastante calma, me deixando mais irritado.

— Eu não sou residente disto, caso eu fosse o senhor reconheceria a minha pessoa, eu não preciso que o senhor ligue para a casa que eu vim visitar, apenas abra o portão que eu tenho que entrar. — Digo, batendo no volante que fez  barulho suficiente para que a Paula murmurasse enquanto dormia e acordasse também.

— Por questões de segurança eu não posso fazer o que o senhor exige. — Diz o porteiro.

— O que está a se passar? — Inadaga Paula, coçando os seus olhos com as costa das suas mãos.

— Agora o senhor porteiro não quer nos deixar entrar neste ninho dourado. — Digo sarcástico.

Hey! — Diz chamando a minha atenção para olha lá. - É natural por questão de segurança, você passou o número da casa do seu pai para ele?

— Como eu vou passar se eu nem sequer conheço o número da casa? — Indago sem expressar nenhum tipo de sentimento.

— Uff, Senhor! — Chama a atenção do porteiro depois de um longo suspiro que pareceu ser de irritação. - Este jovem com os ânimos alterados é filho do senhor Marcos Silva, residente deste condómino, infelizmente não conhecemos o número da casa, mas eu dou a minha palavra que ele é filho do senhor Marcos e não vamos invadir ou ir contra as regras de segurança do condomínio. — Diz quase implorando.

Suspiro de raiva, por ela parecer implorar para o porteiro nos deixar entrar, quero gritar com ela por ter feito isso mas acho o momento inapropriado.

— Sim senhora, pelas características eu percebi que é sim filho do senhor Marcos, mas não pude seguir os meus instintos para não colocar o meu emprego em rico. — Sorri simpaticamente para ela e ela faz sinal que sim com a cabeça e retribui o sorriso para ele, que em seguida nos dá o número da casa e em questão de segundos o portão automático de aço abre-se.

— Obrigado senhor! — Agradece Paula, enquanto eu dou partida com o carro até ao endereço que o homem havia nos passado.

— Porquê que você foi tão rude com o porteiro? — Enquanto desciamos do carro, indagou Paulo irritada.

— Já chegamos agora tu vás entrar e eu vou embora, já que você quase se ajoelhou para que ele nos deixasse entrar.

— Sério isso?... Agora tu vás te armar em bipolar?... Você vai entrar comigo porque o assunto é teu, deixa de agir como se fosse uma criança. — Aponta o dedo para o meu rosto. — Ser educado não significa se humilhar e eu tenho completamente a certeza de que se tu tivesses a mesma atitude que eu já estaríamos cá dentro faz tempo e pare, pare mesmo de descontar as tuas frustrações nas pessoas e agora vamos entrar. — Segura-me pelo o braço, para entrarmos, mas eu não marquei nenhum passo sequer.

Eu queria gritar com ela, mas eu não sabia o que gritar, eu nem sequer sabia o que falar para ela, apenas fiquei a encarando com os meus punhos cerrados, e o seu olhar de frustração que retrucava com o meu.

— Bom dia! — Cumprimentou um rapaz bem mais novo que nós aparentando ser um adolescente, chamando a nossa atenção, nos fazendo olhá-lo e a Paula soltar o meu braço. — Algum problema?... É que vocês estacionaram o vosso carro bem de frente a nossa casa e depois começaram a discutir. — Esclareceu o adolescente de cabelo totalmente cacheado e curto.

Caminho em direcção ao adolescente que estava parado na porta de sua casa que é a mesma que o porteiro nos indicou e a Paula vem atrás de mim.

— Você não tem o que fazer?... Para ficar a observar as pessoas? — Indago tentando intimida-lo, mas ele pareceu nem se intimidar muito pelo o contrário.

— Você acha que eu sou um desocupado qualquer? — Indagou, se aproximando de mim parecendo querer me enfrentar. — Eu estava bem ali em cima, na janela do meu quarto, enquanto vocês chegavam. — Esclarece, enquanto aponta para a sacada da janela que segundo ele é do seu quarto.

Eu ia o responder, mas a Paula passou por mim ficando entre nós os dois.

— Desculpa querido não queríamos perturbar, aqui é casa do senhor Marcos sim? — Indagou, sorrindo simpaticamente, me fazendo ficar mais irritado, agora ela decidiu sorrir simpaticamente para todos.

— Sem problemas, só queria mesmo saber o que estava a se passar. — Esclarece. - Sim é sim, ele está em casa, podem entrar. — Diz, dando passagem para nós entrarmos. Paula segurou-me novamente pelo o braço mas desta vez com mais força e entramos juntos.

Dentro da casa, Paula ficou observando cada detalhe da enorme sala de estar, parecendo estar fascinada ou encantada com o que ela vê. Enquanto isso, o rapaz pediu para que nós nos sentassemos no sofá.

O rapaz subiu pela a escada, alegando que ia chamar o meu progenitor. Enquanto isso, Paula não trocou nenhuma palavra comigo.

— Você não vai nem sequer olhar para mim? — Indago, olhando para a mesma parede que ela olhava. Esperava deferimento da sua parte mas era sem êxito. Me levanto do sofá e fico caminhando pela sala enorme de um lado para o outro até ver o meu pai descendo à escada com o rapaz que eu presumo ser seu enteado ou filho de criação, o seu olhar imediatamente chocou-se com o meu e o mesmo pareceu surpreso ao me ver. Desceu à escada sem retirar o seu olhar do meu. Paula levantou-se do sofá, vindo ficar do meu lado direito segurando a minha mão.

— Jarede! — Diz surpreso, terminando de descer a escada, sem retirar os seus olhos do meu. Parecia que o tempo havia congelado, porque era apenas o nosso olhar que não se desviavam um do outro.

— Há algo de errado? — Indagou o adolescente de mais cedo quebrando a tensão entre os nossos olhares.

— Está tudo bem filho, só estou um pouquinho surpreso. — Limpa a sua garganta nervoso. — Como vocês estão? — Indagou com os seus olhos húmidos e com um sorriso de nervosismo.

Eu não parava de olhar para ele, o seu olhar negro coberto de água que pareciam cair a qualquer momento parecia criar feridas dentro do meu peito, o seu olhar era de bastante culpa, tristeza que faziam os meus olhos também encherem-se de água, nunca consegui decifrar um olhar de bastante tristeza que me fizesse sentir bastante dó de alguém. Eu nem sabia o que dizer a ele, porque o seu olhar só me fazia se sentir completamente culpado por ele hoje estar carregando tanta tristeza, tanta culpa, enfim o seu olhar mostra que ele está completamente perturbado, desnorteado, parecendo que a sua vida já não faz o real sentido à bastante tempo e isso me magoa completamente por dentro, eu nem conseguia respirar direito nem abrir a minha boca para falar, só sentia a mão da Paula segurando a minha mão direito e os meus olhos bastante pesados de tanta água.

— Estamos bem sim senhor Marcos e o senhor? — Indagou Paula, me retirando do transe psicológico, limpo a minha garganta e desvio o meu olhar para o piso. Sem aviso prévio várias lágrimas molham o meu rosto. Limpo-as imediatamente e saio da sala com passos bastante largos.

Enquanto caminho rapidamente para sair da casa, ouço a voz que parecia ser de choro do meu pai a chamar por mim vindo atrás de mim e o rapaz a perguntar o que está a se passar parecendo conturbado. E por último a voz da Paula dizendo que vai atrás de mim.

Saio finalmente da casa e o meu braço foi puxado por Paula, que ficou surpresa vendo o meu rosto totalmente molhado de lágrimas, eu fiquei a encarando sem reação enquanto as lágrimas ainda desciam. Paula sem reação me puxou para um abraço confortante e bem apertado.

— Desde criança eu sempre quis ter um encontro com o meu pai só para lhe colocar na pior com as minhas palavras, eu sonhava em me encontar com ele para esculachar ele, dizer tudo de pior para ele, para ele se sentir a pior pessoa do mundo, mas hoje de frente à ele, eu me senti a pessoa mais cruel deste mundo olhando para os olhos dele que estavam coberto de tristeza, de culpa, de falta de motivação para continuar a viver, aquele olhar bastante sem ânimo, um olhar sem sentido de sequer enchergar o que tem em sua volta. Um simples olhar depressivo daquele senhor me fez se sentir o pior de todos. — Aperto os meus olhos com bastante força, ainda abraçado a Paula o olhar negro com uma sombra enorme de culpa ainda está cravada no meu psicológico.

— Eu percebo o que você está a  sentir, eu me senti do mesmo jeito quando eu vi o meu pai no caixão. Mas não te sintas o pior de todos porque está sensação de culpa que você está a sentir neste exato momento, só prova o teu lado empático e bondoso. — Segura o meu rosto para eu a olhar, com as suas mãos bastante trémulas ela enxuga o meu rosto. — Às vezes o tempo junto com o nosso silêncio se encarrega de fazer aquilo que nós desejamos fazer. Você é forte e uma ótima pessoa, agora vamos lá para dentro. - Sorri fraco com a sua mão direita pousada na minha barba me fazendo arrepiar.

— O seu pai está deste jeito porque ele sente a sua falta, ele não se sente completo sabendo que o seu próprio filho o despreza pelos seus próprios erros, está razão é simplesmente um motivo fatal para qualquer pai, porque nenhum pai quer ser desprezado pelo o seu filho, do mesmo jeito que nenhum filho quer a rejeição do seu pai, porque a rejeição é algo bastante suicida para qualquer pessoa vindo de qualquer pessoa que seja, então querido não te afastes mais dele, aproveite cada minuto ao seu lado converse com o seu pai e seja amigo dele, faça isso que irás te sentir o ser mais completo do mundo. —Beija a ponta do meu nariz e em seguida deposita um beijo rápido nos meus lábios, sorri fraco novamente para mim e eu faço um sinal positivo com a cabeça e ela interlaça as nossas mãos e voltamos para o interior da casa.

— Ainda bem que vocês voltaram... — Diz o meu pai preocupado vindo até nós.

— Eu disse que voltaríamos. — Diz a Paula ainda segurando as minhas mãos e me olhando sorrindo simpaticamente me fazendo sorrir fraco para ela. — Queres me mostrar a casa? - Indaga se dirigindo ao adolescente que nos recebeu.

— Zender, meu nome é Zender. Claro que sim. — Diz estendendo a mão para a Paula, me causando um certo incómodo.

— Ótimo Zender, eu sou a Paula. — Segura a mão do Zender e larga a minha sussurrando no meu ouvido "Vai ficar tudo bem!" e ambos saíram da sala.

O meu pai encarava o meu rosto com o seu olhar apreensivo e bastante sem vida, os seus olhos estavam se enchendo de água, eu encarava o seu rosto do mesmo jeito que ele e as minhas mãos já suavam e tremiam, a minha respiração já estava bastante embaraçada e os batimentos cardíacos bem distorcidos.

— Quer se sentar? — Indaga com a sua voz afónica depois de limpar a sua garganta, os seus olhos já escorriam lágrimas, mas ele as secou de imediato.

Não o respondo, apenas vou até ao sofá e me sento e ele faz o mesmo.

— Então como você está? — Indaga.

— Eu estou bem. — Respondo sem emoção, sem manter contacto visual com ele.

— Obrigado por teres vindo. — Pousa a sua mão no meu ombro, e eu nada faço para ele a retirar. - Sinceramente eu não esperava que tu viesses até aqui, eu mal sabia que tu conhecias a minha casa.

— Se não fosse pela Paula e para o bem do meu futuro eu não viria mesmo. — Retira a sua mão do meu ombro.

— De verdade ela é uma menina de ouro, eu notei isso a partir dos seus olhos quando eu a vi no hospital. — Enterlaça as suas mãos com o seu olhar cravado no piso da sala.

— Você foi até ao hospital no dia que eu fui atropelado? — Indago olhando para ele e ele fez o mesmo.

— Sim eu fui junto com a sua mãe na ambulância.

— E nem sequer esperou que eu acordasse e foste embora sim? — Indago, para ouvir da sua boca que ele me abandonou até quando eu estava quase morrendo.

— Não é bem assim, eu não quis mais piorar as coisas. Eu estava tão transtornado naquele dia, aliás todos os dias eu fico transtornado porque não consigo parar de pensar no meu filho e o seu atropelamento que foi por minha causa só me fez se sentir mais um merda de pessoa. — Levanta-se vindo a frente de mim e baixando para olhar o meu rosto. — Eu quis ficar e ver você abrir os olhos porque eu sabia que você ia se recuperar, embora que o medo de te perder me corroia, mas o seu amigo chegou e começou a falar várias coisas para mim que me fez se sentir mais pior ainda e me fazendo sentir que a minha presença só te trouxe vários problemas e que se calhar vai ser melhor tu continuares a viver sem mim, embora que é tão difícil para mim e está a ser difícil eu viver sem sequer olhar para ti direito, sem ter-te como meu filho e com o seu desprezo.

— Também não me surpreende mesmo, se quando era um feto você me abandonou não é a beira da morte que você me reacolheria. —Me levanto e ele faz o mesmo e segura no meu braço e eu faço um gesto para que ele me solta-se.

— Eu sei que fui imaturo o suficiente por ter vos abandonado, eu sei que fui um merda por isso e sou um merda até hoje porque nem uma simples justificação eu tenho para tentar aliviar a minha culpa. Mas eu já não sei o que fazer o que te dizer para que pelo menos me digas que queres me dar uma nova chance de estar perto de ti, eu quero recompensar a minha ausência, o Zender também é meu filho, mas eu não me sinto completo por ter apenas ele comigo sabendo que o meu outro filho me despreza e me odeia, isso me queima por dentro, tu não tens noção de como eu me sinto. — Os meus batimentos cardíacos continuam distorcidos, e a minha respiração embaraçada.

- Eu não tenho noção de como o senhor se sente, porque eu nunca serei tão irresponsável que nem o senhor. O senhor também não tem noção de como eu me sentia mal só de ver a minha mãe a sofrer por culpa do senhor, os pesadelos assombrosos que eu tenho até hoje, de como eu fico quando é para falar do senhor, é uma sensação horrível, olha para as minhas mãos estão todas trémulas e húmidas de tanto suarem, os meus batimentos cardíacos estão totalmente agressivos, a minha respiração conturbada, que fica até difícil eu dizer uma única palavra, tudo isso por culpa do senhor que por ironia do destino é meu pai, pai este que deveria trazer conforto nos seus filhos, talvez ao teu filho Zender o predileto tu lhe tragas, mas a mim você só trás uma sensação conturbada, você só me faz se sentir atribulado, só me faz se sentir com raiva de tudo e todos. — As minhas palavras soavam com bastante raiva eu libertava cada palavra com os meus maxilares cerrados de tanta raiva os meus olhos avermelhados e soltando lágrimas sem permissão.

Meu pai apenas ficou de cabeça baixa chorando enquanto eu cuspia cada palavra para ele, eu me sentia tão superior à ele neste momento que nem queria parar mais e dizer tudo que eu tinha que falar.

— Desde pequeno eu sempre sonhei em me encontrar com o senhor para lhe dizer umas boas verdades e te deixar totalmente para baixo sem vontade de viver sequer, mas hoje eu vim para a tua casa e olhei para os seus olhos nem sequer tive coragem de dizer o que eu tanto planeei, porque o seu olhar sem vida, com bastante tristeza e culpa me fez se sentir o ser mais perverso do mundo porque talvez se eu estivesses te deixado fazer parte da minha vida mesmo depois de tudo que você fez a mim e a minha mãe, você não estaria deste jeito, mas a raiva por tudo que eu passei quando era apenas uma criança é bem mais forte, eu só queria crescer ao lado dos meus progenitores como as outras crianças, mas graças ao senhor não foi assim. — As lágrimas nos meus olhos começam a descer o mais rápido possível e o meu pai não para de chorar e nem sequer consegue olhar para mim.

— Por favor meu filho, por favor eu sei que não mereço nem sequer viver, mas eu quero estar perto de ti, não me tire da sua vida. Eu já não aguento mais este remorso eu já não aguento mais essa culpa imensa, eu sei que será difícil tu desculpares a minha pessoa, mas pelo menos me deixe se reaproximar de ti eu te suplico. — A sua voz é de choro, ele ajoelhou e segurou minha perna direita com as suas mãos, molhando o tecido jeans da minha calça.

O meu coração estava tão dolorido, com a situação actual eu posso ser até todo coberto de raiva, mas eu não consigo ver alguém sofrendo tanto por mim, como se eu estivesse com um material qualquer de cristal e que qualquer deslize quebra-se.

                                        Continua...

Mais um capítulo terminado, desculpem a demora e por qualquer erro que tenha no capítulo, caso tenha não exitem em falar, porque é de facto muito importante. Não esqueçam de deixar os seus votos e comentários meus amores e conto convosco nos próximos capítulos porque estão fodasticamente bons. Fiquem com Deus!....

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