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Capitulo 21


Paula POV

         Minutos antes do ocorrido.

Pela pequena conversa por mensagem de texto que tive com o Jarede, dava para perceber que ele não está bem. Enquanto estou por de trás da minha bancada terminando de fazer o relatório diário da movimentação do hospital, fico me questionando  se este mau estar ou mau humor de Jarede tem a ver comigo ou se tem a ver com a nossa relação.

Com esses pensamentos incertos, continuo por concluir o meu trabalho, e aguardando ansiosamente a vinda de Jarede até aqui ao meu local de serviço para saber qual o real motivo desta sua indisposição. Continuo digitando freneticamente no teclado do computador do hospital, com os meus olhos cravados no ecrã do mesmo, até que derrepente, sinto ser observada por alguém, olho para frente da minha bancada de serviço.

Fico completamente assustada e surpresa ao ver Elisandro de braços cruzados, me observando com os seus olhos brilhando e um sorriso de orelha a orelha que marcava fortemente as suas covinhas.

— Você me assustou! — Exclamo séria revirando os meus olhos.

— Desculpa, é que eu me perdi a olhar o seu rosto tão atento ao
computador. — Se aproxima da minha bancada de serviço e pousa os seus cotovelos na mesma. — Você fica linda com essa expressão facial de ocupação! — Declara ainda sorrindo.

— Obrigada! — Respondo envergonhada. — Eu estou tão empolgada em terminar este relatório que nem percebi a sua presença. — Acrescento, colocando a minha mão direita no topo da minha cabeça, em sinal de frustração.

— Aí, essa doeu! — Diz, em um tom dramático me fazendo gargalhar. — Só tão inexistente assim para você? — Indagou, ainda brincalhão e dramático.

— Hey, para com isso é que daqui à pouco o meu namorado vem a minha busca e eu ainda nem despachei esse relatório. — Digo.

— Não me lembro de mencionares comigo, sobre teres um namorado. — Diz fazendo aspas com os dedos na palavra " namorado".

— Ah, pois é um caso recente na verdade. — Digo incomodada, não me sentia confortável ao falar da minha vida amorosa com o Elisandro mas é melhor deixar bem claro para ele não tentar misturar as coisas.

A sua expressão facial, era meio indeterminada, os seus olhos pareciam estar arregalados e o sorriso que brotava em seu rosto parecia desaparecer.

— Eu vim até aqui com o intuito de convidar para sairmos depois do expediente mas, pelos vistos não será possível. — Diz cabisbaixo, colocando uma de suas mãos por cima da minha mão direita que estava repousando na minha bancada de serviço.

Gesto este que me deixou completamente desconfortável, me fazendo automaticamente retirar a minha mão debaixo de sua mão sorrindo tímida e bastante envergonhada. Elisandro sorriu envergonhado ao notar minha atitude.

Ele ia dizer alguma coisa, até que a voz de Jarede surgiu quebrando aquele clima meio tenso entre eu e Elisandro e me deixando meio surpresa e nervosa.

                     Atualmente.

Sentada no banco de passageiro, ouvindo cada palavra triste e bastante deprimente que saia da boca de Jarede, a aflição do passado preenchia completamente o fundo dos seus olhos.

Os seus olhos estavam avermelhados, a sua respiração bastante funda, as suas mãos trémulas e bastante suadas, dando até a impressão de que ele ainda revivia aqueles momentos pesados que ele ultrapassou.

— Hey! — Chamo a sua atenção, colocando as minhas mãos para segurar o seu rosto, fazendo ele manter o contacto visual comigo. — Eu estou aqui para o que for
preciso. —  Dou-lhe um abraço bastante forte e apertado, ele retribuiu o meu abraço depositando um beijo caloroso no meu pescoço.

— Você não tem culpa pelo  seu pai ter abandonado a sua mãe, nenhuma mãe completamente naturada trocaria o seu filho por homem algum, seja lá o que esse homem ou essa pessoa seja na vida dela. — Acrescento, depositando vários beijos no seu ombro.

— Sou grato por ter você em minha vida! — Diz em um tom bem mais calmo, se desfazendo do abraço e selando os nossos lábios, em um beijo profundo, caloroso, delicado e bastante quente, as nossas bocas exploravam uma na outra, com bastante cautela.

As minhas mãos circulavam o seu pescoço, enquanto as dele manuseavam a minha cintura, subindo até minhas costas deixando a minha pele totalmente arrepiada, já sentíamos a falta de ar nos invadir, paramos o beijo com um celinho demorado.

— Qual será o próximo passo? — Indago, ainda com as minhas mãos no seu pescoço, e as dele na minha cintura.

— Levar você até a minha cama. — Sorri malicioso se inclinando para beijar o meu pescoço.

— Não me refiro a isto seu malandro haha! — Sorrio, dando um leve tapa em suas costas.

— Ué, no que te referes então? —  Indagou, parando de beijar o meu pescoço, para manter contacto visual comigo.

— Depois de você me contar sobre o seu passado, ou seja sobre o que atordou a sua infância o que você quer fazer? — Pergunto-lhe.

— Esquecer tudo isso, seguir a minha vida numa boa. — Indignado, com um movimento simples retirou o seu olhar, retirando as minhas mãos do seu pescoço, deixando assim de obter contacto visual comigo.

— Então, o que tu achas de encerrar esse tormento do passado deixando o seu pai se reaproximar de você, para ele concertar a burrada que ele fez. — Digo olhando para o seu rosto.

Jarede após ouvir a palavra "pai", virou se para olhar o meu rosto, a sua expressão facial já estava preenchida de raiva e de tristeza, a sua expressão é completamente séria.

— Como você é engraçada... — Ri ironicamente, ainda irritado. — Depois de tudo que eu te contei, será que você não percebeu que ele é o causador disso tudo, que graças à ele eu me sentia culpado por todo o sofrimento da minha mãe, por todas as discussões que a minha avó tinha com ela, por ela simplesmente se corroer de tristeza por não ter o homem dos seus sonhos ao seu lado, por causa dele eu me achei uma desgraça e um ser que só nasceu para afastar duas pessoas que se amam, ainda sim você tem coragem de olhar na porra da minha cara e pedir que eu vou ter com ele? — Indagou exaltado, com os seus olhos arregalados e bastante vermelhos, as suas mãos apertavam fortemente as suas coxas grossas em sinal de frustração.

Por mais que me doa ver Jarede neste estado é a única coisa a se fazer,  está na hora de deixar toda mágoa para trás, só assim ele vai conseguir viver em paz  e eu só quero o bem dele.

— O seu pai está completamente arrependido, ele está depressivo Jarede, porque ele não tem nenhuma justificação para dar à vocês, ele apenas quer recompensar o tempo perdido, ele quer sentir o calor do seu filho, tudo isto foi notório num simples olhar deprimente que o homem carrega. — Tento limpar a lágrima que escorreu do seu rosto, mas ele virou o seu rosto novamente e secou-a.

— Então que esta depressão, seja o motivo suficiente para lhe causar um ataque fulminante que lhe leve à mor... — Ele ia dizendo, mas eu o interrompo.

— JAREDE! — Esbravejo, desta vez irritada, ao perceber o que ele queria dizer. — Você acha que se ele morrer você vai se sentir livre deste sentimento?... Muito pelo o contrário, você só vai se sentir pior, você acha que eu gosto de te ver deste jeito?... Eu falo contigo sobre este assunto, porque eu quero ver-te bem, eu  te amo caralho, você acha que eu me sinto feliz em acordar todas as manhãs e lembrar que o meu pai morreu sem ter nem tempo de se desculpar para mim e a minha mãe, morreu sem nem sequer nos despedir,  por mais merda que ele fez ele ainda continua sendo o meu pai e eu me orgulho disso e você também deve fazer o mesmo, porque não é certo você carregar as dores alheias você precisa entender que as pessoas cometem e se arrependem e para todo arrependimento há sempre um perdão. — Solto um longo suspiro e olho para o rosto de Jarede, que prestava atenção a cada palavra que eu dizia.

— Se calhar esses pesadelos voltaram para te mostrar que já é hora de você deixar as mágoas do passado de lado, regressaram para te mostrar que já não é hora de se torturar pelas culpas dos outros, é hora da reconciliação. — Digo em um tom calmo colando a minha testa a dele e pousando as minhas mãos em cada lado do seu rosto.

Jarede fechou os seus olhos, deu um suspiro longo, colocou as suas mãos à volta da minha cintura, a sua respiração estava bem mais calma, dando um certo alívio em mim.

— Não é necessário ser agora, mas eu peço que penses nisso meu amor. — Digo, beijando o seu rosto. — Quando for a hora e o momento certo, eu estarei sempre aqui para o que for preciso. — Acrescento, mordiscando o lóbulo da sua orelha.

Jarede fez que sim com a cabeça, dando-me a sensação de missão cumprida, distribuo vários beijos pelo  seu rosto, por gratidão, até chegar aos seus lábios, selo os nossos lábios em um beijo bastante acelerado e fundo, as nossas línguas brigavam uma com a outra.

As suas mãos passeavam pela minha cintura, enquanto a minha circulava o seu pescoço, em um movimento rápido, Jarede me puxou até ao seu colo, me fazendo arrepiar ao sentir a sua erecção fazendo pressão na parte traseira do tecido da minha calça, o beijo desceu até ao meu pescoço, me fazendo arfar de desejo, já sentia o calor pela minha calcinha. Jarede distribuía vários chupões bruscos e fundos pelo o meu pescoço, que chegava até a doer e a sentir os seus dentes fazendo pressão, tudo fluia de uma forma tão inesperada e excitante, até eu lembrar que estou no quintal do estacionamento do meu local de serviço.

— Eu tenho que ir terminar o meu trabalho. — Digo em forma de gemidos, enquanto ele continua mordiscando e beijando o meu pescoço.

— Justo agora? — Indaga, distribuindo ainda vários beijos no meu pescoço.

— Sim, acho que já estamos dentro do seu carro à uma hora ou algo parecido.

— Tá bom, eu vou deixar você ir... — Parou de beijar o meu pescoço. — Vou ficar a espera de ti aqui no carro. — Acrescentou, depois de ter me dado um selinho rápido de despedida, enquanto descia do carro.

— OK! Até daqui à pouco filho! — Digo sorrindo e fazendo ele sorrir também.

Caminho até o interior do hospital, com o pensamento do que me espera dentro do hospital, depois da confusão de Jarede e Elisandro, Elisandro pareceu encontrar o que ele queria, pois já que ele estava a fazer tudo com o intuito de provocar Jarede, a necessidade dele fazer isso eu desconheço pois nunca imaginei que ele fosse capaz disso.

Por outro lado, é compreensível a possessividade de Jarede depois de tudo que ele passou, fico feliz por ele se abrir comigo e contar tudo sobre o seu passado, espero que ele ouça o meu conselho e deixe o seu pai se reaproximar dele.

Já estou dentro do elevador, com mais duas colegas de serviço, ambas conversavam baixo sobre o estado clínico de um paciente, em questão de segundos o elevador se abriu e os olhares  de pessoas que aguardam na sala de espera e alguns colegas de serviço, caíram todos para cima de mim, detesto ser o centro das atenções, mas estou nem aí para eles, andei de cabeça erguida até à minha bancada de serviço, parece que o clima já estava bem mais calmo por aqui.

Olho para o relatório que eu estava bem mais cedo digitando, que já estava concluído, bastava apenas enviar para o direitor geral do hospital, acabo de enviar o relatório completo, organizo a minha bancada de serviço, sou surpreendida pelo o barulho mínimo do telefone de urgências do hospital, sem perder tempo clico na tecla para atender a ligação.

                    Ligação On.

— Hospital geral de Luanda, em que lhe posso ser útil? — Indago, logo que atendo a ligação.

— Paula é o doutor Lucas, agradeceria que viesses até à minha sala. — Diz, do outro lado da linha, em tom difícil de se decifrar, se é por algo que eu fiz de errado ou se é uma orientação.

— Já venho doutor. — Digo preocupada.

— OK! — Diz e encerra a ligação.

                   Ligação Off.

Sem perder muito tempo, saio por de trás da minha bancada, indo até ao longo corredor de urgências onde fica situado a sala presidencial do hospital, marco passos rápidos pois, a ansiedade me preenchia por completo.

Depois de alguns minutos a caminhar por aquele corredor longo parecendo não ter fim acabo por chegar até a porta da sala presidencial.

— Que seja o que Deus quiser! — Sussuro baixo, depois de um leve suspiro. Depois de três leves batidas na porta, a voz do doutor Lucas ecoou me autorizando a entrar.

Giro a maçaneta, entrando em sua sala, como sempre com a sua expressão facial séria me deixando mais nervosa ainda.

O mesmo estava de trás de sua mesa, sentado na sua cadeira rolante, com os olhos fixos no seu computador.

— Sente-se,  por favor! — Retirou os seus óculos, e direcionou o seu olhar para mim. Me sentei em uma das cadeiras a frente de sua mesa, já estava praticamente dominada pelo nervosismo e desesperos, pois é bem provável que fui chamada para explicar a confusão que se passou mais cedo.

— Eu chamei-te aqui, porque segunda feira tu terás uma nova companheira de trabalho. — Depois destas palavras, dei um longo suspiro aliviada. — Ela será por enquanto uma estagiária e tu por teres habilidades extraordinárias na matéria, serás a supervisora dela. — Finaliza, sorrindo simpaticamente.

— Ah, que bom! — Digo intusiasmada e aliviada. — Pode contar comigo para o que for preciso doutor Lucas. — Digo, sorrindo simpaticamente.

— Ótimo, obrigada pela sua disponibilidade, e desculpa por tomar o seu tempo, continuação de um bom dia e até segunda feira! — Diz, dando por encerrar assim a nossa conversa.

— Por nada doutor, até segunda
feira! — Me levanto da cadeira. — Com a sua licença! — Me despeço, aliviada pois, pelos vistos o doutor Lucas não tem conhecimento sobre a confusão que houve mais cedo aqui no hospital, motivo este que me deixa totalmente aliviada, detesto receber ralhetes ou chamadas de atenção e não sei na verdade que atitude ele teria perante essa situação.

Saio da sala depois de um aceno positivo feito pelo o doutor Lucas, permitindo a minha retirada de sua sala, percorro o enorme corredor às pressas até de volta o meu local de serviço, pois o que eu mais quero é pegar as minhas coisas e ir até ao encontro do Jarede sem dar as caras com o Elisandro, pelo menos por hoje pois o que ele fez já foi o cúmulo.

Mais um capítulo terminado! Desculpa por qualquer erro e se estiver não exitem em falar! Não se esqueçam do vosso voto e comentários. Fiquem com Deus!

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