Capítulo 14
Jarede POV
Depois da pancada forte que senti em quase todo o meu corpo, tudo havia ficado escuro, mas eu podia muito bem sentir pessoas se reaproximar de mim e as vezes ouvir pequenas coisas, eu tentava abrir os meus olhos, mas a dor que eu sentia na minha cabeça não permitia, sentia um líquido escorrer em todo canto do meu rosto, o meu corpo estava todo dorido, uma dor insuportável que eu nem sabia como explicar, não conseguia nem mover um dedo, ouvia a minha mãe chamar o meu nome várias vezes com uma voz de choro, apartir daquele momento percebi que algo de sério aconteceu comigo, tentava pelo menos mexer qualquer parte do meu corpo para tentar dar confiança a ela, mas era impossível cada vez que eu me esforçava ouvia a voz da minha mãe se distanciar, até que ficou tudo silencioso.
Haviam se passado horas que tudo ainda estava silencioso, até que depois de algum tempo voltei a ouvir a voz da minha mãe, mas dessa vez em um tom mais calmo, a mesma dizia " está tudo bem meu filho, você vai sair dessa logo eu sei", eu tentava pelo menos abrir os olhos ou mover uma parte do meu corpo, mas ainda parecia impossível, a única coisa que eu sabia era que algo sério tinha acontecido comigo, uma sensação horrível me dominava, por dentro eu estava chorando porque eu não conseguia me mover e aquilo era horrível, depois de um tempo tinha voltado no silêncio que estava antes, só sentia pessoas se aproximando de mim e injetarem vários líquidos em meu corpo, a partir de uma picada, com algo que eu não sei o que era, a sensação de sentir e a minha audição tinham parado, eu estava fora de mim novamente, parecia que o meu corpo estava sem vida.
Depois de mais longas horas me sentindo fora do meu corpo, as vozes voltaram mais dessa vez não eram de minha mãe, a cada palavra que eu ouvia, o meu coração se alegrava mesmo sem saber ainda quem era, enquanto a pessoa desconhecida falava eu sentia uma mão leve e delicada a percorrer o meu rosto e o meu peito, tentava se mover, mas era impossível, quando depois comecei a ouvir a pessoa desconhecida a pedir para que eu acordasse com uma voz de choro, o meu coração ficou totalmente triste porque eu não conseguia acordar e nem me mover, quanto mais eu me esforçava, mas triste e abalado eu ficava, desisti de tentar me movimentar e senti, algo se aconchegar no meu peito delicadamente, eu poderia sentir o sofrimento daquela pessoa ao me ver no estado que eu estava, estado este que eu nem sabia qual era, as mãos macias que sentia percorrer por meu rosto e o meu peito derrepente parou, ficando apenas no meu peito e uma outra no meu rosto, não sei quem era, mas a sensação de que aquela voz não me era estranha estava atacando o meu psicológico, mesmo sem saber de quem se tratava eu só sabia que a cabeça estava apoiada no meu peito, as palavras que eu ouvia e as mãos que estavam paradas uma no meu peito e outra no meu rosto me acalmavam de uma certa forma.
Ainda no silêncio, senti mais alguém a se reaproximar de mim, mas ainda sentia também a cabeça apoiada no meu peito e as mãos do mesmo jeito, uma no meu rosto e outra no meu peito, senti novamente, apartir de uma picada injectarem um líquido nas veias e voltei a ficar fora do meu corpo de novo.
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De repente a vida no meu corpo pareceu ter voltado, depois de mais um longo tempo, ainda sentia a mesma pessoa apoiada no meu peito, sentia minha garganta seca, tão seca que chegava até a doer, sem me esforçar e com calma os meus olhos começaram a se abrir, a vista fusca e embaraçada de uma parede branca e cinza foi a primeira coisa que eu pude ver, instantaneamente voltei a fechar os olhos e reabri-los novamente, dessa vez a visão da parede branca e cinzenta estava melhor, os meus olhos foram até ao meu peito e uma cabeça cabeluda estava por cima de mim, tal como eu sentia quando estava desacordado, uma mão constituida de dedos finos e delicados, parecendo ser frágil estacionadas no meu peito, sem fazer muito esforço porque o meu corpo estava todo dolorido, olhei para o lado para tentar ver o rosto da pessoa e era ela a Paula, simultaneamente um sorriso se abriu no canto da minha boca, voltei a ouvir as palavras lindas que eu ouvia no fundo enquanto estava desacordado, que parecia ser uma declaração sincera e tudo se encaixa a voz que eu sentia que não era estranha é a voz dela, o meu coração se alegrou e começou a pular desesperadamente dentro de mim, ela estava dormindo tão calmamente, parecendo um anjo, que formava uma vista linda, voltei a mesma posição que o meu pescoço estava, porque o mesmo já começava a doer, olhei para os lados e percebi que eu estava no hospital, um monte de aparelhos que desconhecia estavam ligados a mim, preferi ignorar o fato de estar em um hospital e prestar mais atenção na pessoa que está dormindo no meu peito, ignorei a dor e levantei um dos meus braços e comecei a passar a minha mão várias vezes no cabelo ondulado, leve e cheiroso de Paula.
Uma parte de mim, me fazia pensar que pode ser apenas sentimento de pena, que a fez dizer essas todas palavras para mim, eu não faço bem a ninguém, eu só disperto ódio nas pessoas, e é impossível alguém me amar, ignorei esse pensamento, pois, só queria aproveitar o momento de ternura com a pessoa que eu tanto ansiava ter ao meu lado, durante estes últimos dias.
— Ah caralho! — Solto um rugido de dor, enquanto tentava me acomodar naquela cama de hospital. Paula se assustou enquanto dormia, ela estava acordando.
Levantou a sua cabeça do meu peito delicadamente, ainda sonolenta e coçou os seus olhos com as costas de suas mãos, eu fiquei observando todos os seus movimento e gestos.
— Não você só pode estar de brincadeira! — Diz ela, enquanto me encara surpresa e com os seus olhos brilhando.
— Porquê que eu estaria
brincando? — Indago, com dificuldade em soltar as palavras da minha boca.
Depois da minha resposta, fui surpreendido quando o seu corpo se lançou para cima de mim, de uma forma tão inesperada e acabei soltando mais um rugido de dor, mas desta vez bem alto, ela se desfez rapidamente do abraço.
— Desculpe! — Diz ela, abrindo um sorriso nervoso no canto do seus lábios.
— Tudo bem! É que eu estou com um pouco de dor em quase todo corpo. — Digo, enquanto me acomodo devidamente na cama, com um pouquinho de dificuldades.
— É normal você sentir estas dores, vou chamar o doutor para te examinar....
Ela ia dizendo, mas eu a interrompi.
— Porquê que eu estou sentindo essas dores? — Indago. — O que aconteceu comigo? — Indago novamente.
— Você não se lembra de nada? — Indaga ela dessa vez, me deixando mais baralhado.
— Lembrar mais ou menos de quê? — Pergunto ríspido e já um pouco irritado.
— Você foi atropelado e esse atropelamento foi tão forte que você teve de sofrer uma intervenção cirúrgica, devido a batida forte que sofreste na cabeça que formou um coágulo e este mesmo coágulo tinha de ser retirado as pressas. — Diz ela, de uma só vez e também ríspida.
— Não é possível, porque enquanto eu fazia a travessia a estrada estava livre e quando eu estava quase no fim da mesma eu ouvia várias pessoas dizendo para eu ter cuidado e dizerem para sair dali, até que senti algo duro embater contra o meu corpo. — Digo me lembrando do incidente.
— Mas como assim a estrada estava vazia? — Indaga ela perplexa. — Segundo a sua mãe você saiu muito nervoso de sua casa, você estava fora de si, resumindo que você é que não prestou atenção enquanto fazia a travessia. — Diz ela novamente.
— Eu posso estar fora de mim, eu posso estar nervoso ou até mesmo embriagado, mas eu não sou desatento. — Digo irritado, e por um momento a minha cabeça e garganta começou a doer com mais força.
— Porquê que você está a falar comigo desse jeito? Como se fosse eu que coloquei você nesta situação. — Diz, ela em um tom sarcástico.
Eu falava com ela a deste jeito, porque o pensamento de que ela só disse aquilo tudo para mim por pena, me atordoava e de certa forma me doía.
— E a pessoa que fez isso comigo, a pessoa que me atropelou, me socorreu? — Indago, ignorando a questão que ela havia colocado.
— Quer saber pergunte para sua arrogância e o seu mal humor. — Diz ela, se virando para ir embora.
— Esse é o seu trabalho e você deve me tratar como um paciente qualquer. — Digo, olhando para o jaleco, e o seu crachá.
— Para sua informação eu trabalho em um hospital, não em serviço de investigação criminal. — Diz, sorrindo com sarcasmo. — Como é impressionante você estar de mau humor, não perder essa sua arrogância até depois de acordar de um coma. — Diz ela novamente, e dessa vez eu fiquei mais confuso.
— Eu estava em coma? Quanto tempo eu fiquei em coma? — Pergunto, enquanto a minha cabeça parecia explodir.
Isso só explica tudo, de certeza que ela tinha pena de mim, pelo o estado clínico que eu me encontrava.
— Sim você estava, mas não se preocupe que você só ficou algumas horas. — Respondeu.
— Agora tudo está explicado porque eu tentava acordar e me mexer mais era impossível, mas eu ouvi você enquanto eu dormia, quer dizer enquanto eu estava em coma. — Digo, com a intenção de a deixar envergonhada e resultou.
— O que você ouviu? — Indaga em um tom sério.
— Você falando todas aquelas palavras para mim, que você bem sabe quais, mas eu sei que você só estava com pena de mim por isso disse aquilo tudo para mim, mas eu não preciso que você sinta pena de mim ou do que aconteceu comigo. — Digo, cuspindo cada palavra.
Terminei de dizer, com dificuldade como sempre em expressar as palavras, fiquei a encarando e ela estava no seu lugar de sempre, intacta, com os seus olhos brilhando, parecendo que iriam cair lágrimas a qualquer momento, ela parecia não perceber o que eu disse.
— Ainda por cima vem se deitar no meu peito para tornar as coisas ainda mais dramática e bem clichê, que nem nos filmes ou em novelas. — Continuo, e ela dessa vez começou a chorar, os seus olhos estavam avermelhados.
— Eu vou chamar o doutor para analisar você e comunicar aos seus familiares. — Diz ela, limpando as suas lágrimas e saindo do quarto fechando a porta devagar.
O que eu acabei de fazer? Será que o que ela disse enquanto eu dormia era verdadeiro ou era só porque ela estava com pena de mim? Começo a me arrebatar psicologicamente.
Em um momento fico desejando ser verdade, sentir a sua falta e quando nós estamos perto eu sempre faço merda, mas é melhor mesmo que ela se afaste de mim porque eu não faço bem para as pessoas, a única coisa que eu sei é despertar ódio no coração das pessoas.
Não demorou e um senhor de um jaleco idêntico a Paula entra no quarto.
— Bom dia senhor! — Diz, ele enquanto se aproxima de mim. Respondo apenas com um aceno positivo com a cabeça.
— Você já está bem melhor, eu disse para sua mãe que você se superaria rápido, mas não pensei que fosse assim tão rápido. — Diz ele sorrindo simpaticamente.
— Doutor pode me dar um pouco de água. — Peço, a minha garganta já estava seca demais e a minha cabeça estava explodindo e não estou com vontade de ficar trocando conversas paralelas com ninguém.
Ele vai até ao pequeno bebedouro que estava na entrada do quarto e enche o copo descartável até quase a borda e se reaproxima de mim novamente.
— Aqui está. — Diz me entregando o copo.
Antes dele de receber o copo me acomodei devidamente para poder beber a água, recebi o copo com um pouquinho de dificuldade e levei o mesmo até a minha boca, a cada gole que eu dava a minha garganta parecia se rasgar enquanto o líquido descia lentamente, parecia até que era vodka ao invés de água. Terminei de beber e pousei o copo na pequena cômoda que tinha lá no quarto.
O doutor começou a fazer um monte de perguntas, sobre o que eu estava sentindo, e eu apenas lhe disse que estou com muita dor no corpo e na cabeça e ele disse o mesmo que a Paula que é normal.
— Doutor o senhor sabe me dizer, se a pessoa que me atropelou me socorreu ou se pronunciou? — Indago, enquanto o doutor aplica uma injeção, no balão de soro que eu estava usando, que segundo ele vai ajudar a diminuir um pouco a dor.
— Pelo o que eu sei não, porquê? Você lembra de ter visto alguma coisa? — Indagou ele.
— A única coisa que eu lembro sobre o incidente é que a estrada estava vazia e eu só ouvia as pessoas dizer para eu ter cuidado, isso quando eu estava quase no fim da estrada. — Digo.
— Então você está a afirmar que alguém tentou te matar? — Indaga o doutor. — Até que pensando bem faz sentido, porque a pessoa que fez isso nem sequer te socorreu. — Diz o doutor, dessa vez em um tom mais sério.
Não respondi apenas fiquei pensando comigo mesmo.
— Como também devido a grande batida na cabeça, que causionou em um coágulo, que teve de ser retirado as pressas pode lhe deixar sequelas por ter sido uma cirurgia de risco, ela pode causar que perca até cerca de até 45% da sua memória e para piorar devido a ter entrado em coma isso faz com que aconteça sem nenhuma dúvida, fazendo assim com que você precise de descanso e cautela para tentar se lembrar das coisas, pois se caso force a memória pode acarretar em piores causas em seu cérebro, tem que dar tempo ao tempo para a memória voltar e nesse meio tempo ficará aqui em observação. — Diz o doutor novamente.
— Então deve ser por isso mesmo, mas terei de ficar por muito tempo? — Digo me convencendo na explicação do doutor e acabei descartando automaticamente essa ideia de que alguém tentou me matar.
— Pelo menos até você estiver melhor. Eu vou deixar você aqui por uns instantes, mas daqui a pouco volto para mudar você de quarto, pois você já está bem melhor e não precisa continuar na UTI. — Diz o doutor se retirando do quarto.
Logo que o doutor se retirou, a minha mente foi invadida com as palavras que a Paula dizia para mim enquanto eu "dormia", de certa forma me acalmava e me tranquiliza, será que era mesmo verdadeiro o que ela dizia? Ou só foi por dó?
Mas de uma coisa eu tenho certeza é que se o que ela disse for verdadeiro eu fiz uma grande asneira. Saí dos meus pensamentos quando uma equipe médica entrou no meu quarto dizendo que era para a mudança de quarto, desligaram todos equipamentos que estavam ligados a mim, deixando apenas o balão de soro, me ajudaram a se levantar da e cama e a se sentar em uma cadeira de rodas, eu disse várias vezes a eles que eu poderia andar, mas eles diziam que faz parte do protocolo, então decidi não insistir.
Conduziram a minha cadeira de roda e o suporte do balão de soro até a parte de fora do quarto, o quarto atual era bem de frente ao quarto antigo que eu estava, eles me ajudaram a se levantar da cadeira e a me deitar na cama.
— Pronto, agora o senhor pode descansar a vontade. — Disse uma das enfermeiras, sorrindo simpaticamente para mim. Não me dei o trabalho de a responder e o sorriso que ela tinha no seu rosto se desfez, ela e o restante da equipa se retiraram, me deixando sozinho no quarto.
— Filho! — Diz a minha mãe, entrando no quarto e vindo em minha direção, um sorriso escapa dos meus lábios ao ver minha mãe, ela vem até mim e deposita um beijo caloroso na minha testa e nas minhas buchechas.
— Que bom saber que você já está quase recuperado, eu não aguentava mais de tanta angústia. — Diz, ela segurando na minha mão, delicadamente, olho em direção a porta e vejo o Luís sorrindo.
— Como você está se sentindo
mano? — Indaga ele, se aproximando da minha cama, ficando por trás da minha mãe.
— Eu já estou quase melhor só com um pouco de dor! — Digo.
— Desculpa por me afastar de ti, no momento em que você mais precisava de mim. — Diz o Luís, olhando para mim fixamente.
— Não é necessário se desculpar, eu é que fui ríspido contigo, mas vamos deixar isso para lá. — Digo, já me sentindo cansado.
— O que aconteceu com a Paula? — Indagou a minha mãe. — O que você fez com ela? — Indaga novamente a minha mãe.
— Eu apenas fui realista com ela. —Digo ríspido e já irritado, porque já basta aturar o meu psicológico que fica atormentando de tantos pensamentos sobre a Paula, agora a minha mãe, tudo de errado é só comigo mesmo.
— Realista como assim? — Indaga desta vez o Luís. — Ela está mal, nem olhou para nós quando eu e a tia Maria a cumprimentamos. — Diz ele novamente.
Contei tudo para eles, sobre o que a Paula disse para mim enquanto eu estava em coma.
— Filho, ela se declarou para ti, foi uma declaração verdadeira, nós compravamos isso, enquanto você estava naquela sala de cirurgia ela estava ali atrás de sua bancada de serviço, chorando, morrendo de angústia e inconsolável. — Diz minha mãe , desta vez eu me senti culpado eu acho que fiz merda.
— O que você disse para ela? — Indaga minha mãe.
— Eu disse que eu sei que o que ela tinha dito para mim, enquanto dormia é porque ela estava sentindo pena de mim e mais uma quantidade de coisas absurdas. — Digo, arrependido.
— Você é imprevisível mesmo, olha eu só te digo algo, o mundo não gira ao seu redor filho, você vai perder as pessoas que você ama se você continuar deste jeito. — Diz, minha mãe se retirando do quarto.
— Pode continuar Luís eu sei que você também vai defender a Paula. —Digo.
— Eu não vou defender ninguém eu apenas só vou te pedir para você imaginar a Paula no braços de outro homem, e a beijar os lábios de outro homem, ter vários filhos com outro homem, sentada no pénis de outro homem, gemer de prazer por outro homem e ser feliz com outro
homem...
— Para de colocar essas ideias na minha cabeça para. — Digo cortando ele, pois eu sei que ele ia dizer mais coisas.
Só de imaginar a Paula com outra pessoa, o meu peito arde de raiva, um sentimento que eu nem sei direito explicar, o que essa mulher fez comigo? Me indago psicológicamente.
— Dói não é? Então é apenas neste ponto que eu queria chegar, não adianta fingir, não adianta ser orgulhoso, pois eu sei que você ama ela e você também sabe. — Da um leve suspiro e continua. — Vou sair mano para deixar você pensar direito. — Diz se retirando do quarto.
Se ele pelo menos entendesse que eu tenho é medo de me magoar e de magoar ela, eu tenho medo de me entregar neste tão bendito amor e depois se ferir, eu já sofri uma rejeição enquanto eu era apenas um embrião e eu não quero mais passar por isso, eu tenho medo, mas também não posso deixar ela nos braços de outro homem, eu não suportaria isso, eu ultimamente tenho sentido muito a falta dela, nem ficar com outras mulheres eu consigo mais.
Eu tenho que fazer alguma coisa, eu não posso mais adiar tem de ser agora, eu prefiro arriscar do que ficar na espectativa, foda-se tudo, foda-se o orgulho, foda-se a arrogância, foda-se o mundo, o egoísmo e foda-se também as mágoas do passado,eu vou ter você para mim Paula.
Eu vou atrás da mulher que eu amo, e ver o que este amor me reserva.
Mais um capítulo terminado! Desculpa por qualquer erro e se estiver não exitem em falar! Não se esqueçam do vosso voto e comentários. Fiquem com Deus!
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