Capítulo 13
Já eram 5 horas da manhã e Paula ainda estava no quarto do Jarede, como sempre, horas depois de Paula adormecer, Luís entrou no quarto em que o seu amigo estava, para se certificar se Paula ainda continuava lá, pois já havia se passado algumas horas desde que ela entrou no quarto, Luís deu de cara com seu amigo deitado naquela cama, desacordado e com alguns hematomas no rosto, de certa forma aquilo chegou a doer em seu peito, ele nunca imaginou ver o seu amigo naquele estado, mas logo notou que Paula ainda estava no quarto de cabeça apoiada no peito de Jarede dormindo profundamente, parecendo bem confortável e bem tranquila, Luís soltou um sorriso silêncioso nos lábios, ao ver que seu amigo mesmo desacordado estava a receber carinho por alguém que ele acha que de certa forma é especial para ele embora que ele reluta em admitir, Luís então preferiu sair do quarto e deixar ambos mais avontades.
Miriam e dona Maria já estavam com o corpo todo dolorido de tanto ficarem sentadas nas cadeiras poucos confortáveis da sala de espera do hospital.
— Ela ainda está lá com ele? — Indagou Miriam ao ver o seu namorado saindo do enorme corredor onde estava o quarto de Jarede.
— Sim está! Ela vai ficar com ele, então eu acho melhor nós irmos descansar em casa.
— Eu não quero ir para aquela casa e ficar sozinha lá, enquanto o meu filho está aqui numa cama de hospital. — Diz tia Maria, com os olhos marejados.
— Tia o Luís tem razão, não adianta nós continuarmos aqui sentados nessas cadeiras pouco confortáveis, sabendo que agora só nos resta esperar, e Jarede no momento está em boas mãos. — Diz Miriam, segurando no ombro da mãe de Jarede, para tentar consolar ela mais uma vez.
— Eu vou ficar no apartamento com a tia pode deixar, mas aqui nós não podemos ficar eu não vou deixar a tia sozinha em ocasião alguma. — Diz o Luís passando confiança em suas palavras para a mãe de seu amigo e tentar convencer a mesma que não adianta continuar ali no hospital.
— Obrigada por tudo, de verdade obrigada mesmo! — Agradece dona Maria, dando abraço a cada um deles.
— Antes de irmos eu vou me despedir de Paula e pedir que ela passe para nós qualquer informação. — Diz dona Maria se desfazendo do abraço.
— Eu acho melhor a senhora não entrar lá para se despedir, porque ela está dormindo e parece que está bem confortável, naquela poltrona do quarto em que Jarede está e a sua cabeça está apoiada no peito dele junto com suas mãos, então é melhor deixar. — Diz Luís, sorrindo e fazendo elas também instantaneamente sorrirem.
— Por isso é que ela estava demorando tanto. — Diz Miriam, com o sorriso estampado em seus lábios.
— Tomará que eles se entendam e que o meu filho a trate como deve ser. — Diz enquanto iam em direção ao elevador. Luís e Miriam apenas concordaram, acenando positivo com a cabeça.
Chegando ao elevador, Luís clica no botão de descida e em questão de segundos o elevador se abriu, revelando duas enfermeiras lá dentro que parecia também que estavam descendo, entraram no elevador e cumprimentaram com um aceno e ambas retribuiram com um sorriso meigo.
Chegando na parte de baixo do hospital, foram até ao pequeno estacionamento em direção ao Elantra preto do Luís, Miriam subiu no banco da frente de passageiros, tia Maria na parte de trás e o Luís no banco de condutor, Luís deu partida com o carro, o caminho foi silencioso, ja que Miriam e tia Maria estavam dormindo de tanto cansaço, Luís deixou Miriam em sua casa, e continuou o caminho dessa vez com rumo a centralidade, o trânsito estava calmo, eram ainda cinco horas da manhã quase seis horas e nesse meio tempo não tem muito movimento nas ruas, em questão de minutos Luís chegou até ao edifício onde reside o seu amigo.
— Tia já chegamos! — Diz o Luís, em um tom um pouco mais alto, para acordar a mãe de seu amigo, enquanto isso ele retirava o cinto de segurança.
— Ahmmmmmm.... — Murmura, ainda sonolenta. — Ta bem filho! — Diz, levantando-se do banco e se preparando para descer do carro.
Luís desceu do carro primeiro e foi ajudá-la descer do carro.
Ambos entraram no edifício, e subiram as escadas até ao seu destino, o último andar.
— Filho eu já vou dormir estou muito cansada, fique a vontade você já conhece a casa. — Diz tia Maria já dentro do apartamento.
— Ta bem pode deixar, eu ainda vou ficar por aqui, a enviar um email a empresa a explicar o que houve e enviar também uma mensagem para a mamã e avisar, pois desconfio que a tia não lhe avisou. — Respondeu o Luís, abrindo um sorriso simpático para mãe de seu amigo.
— Ah é verdade! Ta bom então bons sonhos para você, quando quiser dormir pode ir até ao quarto de hóspedes ou se preferir no quarto de Jarede. — Diz, enquanto caminhava no corredor onde ficava os quartos.
— Ta bem... Obrigado igualmente tia!
Dona Maria apenas acenou positivamente e saiu indo em direção ao seu quarto, enquanto isso Luís enviou o email a empresa e avisou que não apareceria também na empresa por hoje porque havia passado toda noite no hospital, em seguida enviou mensagem para sua mãe, mesmo sabendo que eram apenas seis horas da manhã e ela ainda estava dormindo ele resolveu enviar mesmo assim, terminou de enviar a mensagem e o email, foi até a cozinha bebeu um copo com água e resolveu ir dormir, preferiu ir dormir no quarto de hóspedes, com a roupa que ele ainda estava usando, se deitou na cama de casal do quarto de hóspedes e em questão de segundos o cansaço o dominou fortemente e acabou dormindo.
Enquanto isso...
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Já haviam se passado duas horas e a Paula ainda estava lá dormindo, feito uma pedra, enfermeiros entravam no quarto para dar medicamentos e ver como estão os seus sinais vitais, se deparavam com a cena de Paula dormindo tão calmamente no peito de seu amado, eles sorriam com a cena e achavam tão bonito que faziam tudo delicadamente para não acordar a sua colega de serviço.
Enquanto Paula dormia, de uma forma tão aconchegante e confortavel no peito de Jarede, ela sentia alguém fazer carinho no seu cabelo, em um movimento tão suave e amoroso que lhe acalmava de uma certa forma, enquanto a mão misteriosa passa no seu cabelo, a vontade dela de abrir os olhos para ver quem era não a dominava, pois os movimentos eram tão suaves e leves que lhe traziam tranquilidade, em um momento de tortura e de desespero que ela vivia, a pobre menina, só queria aproveitar o momento de carinho e tranquilidade que essas mãos lhe proporcianava.
Mais um capítulo terminado! Desculpa por qualquer erro e se estiver não exitem em falar! Não se esqueçam do vosso voto e comentários. Fiquem com Deus!
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