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Capítulo 1



Sua reserva de comida estava no fim, além de precisar sair para procurar alguns mantimentos e peças para concertar o seu rádio.

Em breve voltaria para o seu grupo, mas antes tinha uma missão a cumprir. Ter o seu meio de comunicação de volta, era uma das formas que o faria cumprir seu objetivo de forma rápida e eficiente.

Caminhou por um tempo até que conseguiu achar o que precisava para consertar o seu comunicador.

Estava pensando em já voltar para casa, até que viu o comboio do exército e ligeiro procurou um lugar para se esconder.

Ser pego pelo exército era tão ruim quanto ser sequestrado pelos humanos para trabalhar nos bordéis.

Por mais que fossem situações diferentes, você de toda forma ficava a mercê e refém dos que estavam no poder.

Fora que Levi sabia que o próprio exército ajudava a manter toda aquela máfia de abuso aos humanos.

O mundo dos homens já era ruim, depois da praga, ficou ainda pior. Agora o mundo não escondia mais toda a sua podridão.

Sorrateiramente Levi se afastou do seu esconderijo quando decidiu que era seguro e o comboio já estava longe o suficiente. Caminhou o mais longe possível na direção contrária do que o exército seguia.

Em determinado momento enquanto retornava para seu esconderijo, o cheiro de sangue no ar foi percebido, não precisou procurar muito para saber de onde vinha aquele odor.

Encostado em uma parede, havia um jovem, muito machucado. Provavelmente morto por alguém, sua aparência era quase cadavérica. Imaginou que os momentos finais dele tenham sido agonizantes, e estranhou quando percebeu um pequeno sorriso marcando o seu semblante. Contrastava completamente com toda a sua figura coberta por lesões, sangue e escoriações.

Levi suspirou, mais um humano que tinha a vida arrancada naquele mundo apocalíptico. Pelo menos ele não sofreria mais.

Decidiu não ficar mais ali e começou a se afastar do corpo, mas parou de forma súbita ao ouvir um suspiro.

O garoto ainda estava vivo.

Sabia que não deveria, seria muito arriscado levá-lo consigo, mas algo naquela figura fez seu estômago revirar e não conseguiu dar mais nenhum passo depois de perceber que ainda havia vida naquele corpo. Um corpo que em sua opinião, lutava desesperadamente para sobreviver.

Com o pouco conhecimento médico que tinha, analisou-o e viu que ele não quebrou nada. Pegou o garoto, colocando-o de lado para apoiar a parte central dele atrás de seu pescoço, segurando com os braços as outras extremidades. Não era uma pose bonita, mas sabia que era a melhor forma de transportar alguém.

***

A pouca claridade do ambiente o incomodou e aos poucos foi acordando. Não reconheceu o lugar em que estava, sua mente ainda estava atordoada, o que não lhe permitia pensar com clareza.

Tentou se levantar, mas a dor aguda o fez grunhir. Levou uma das mãos até a costela e percebeu faixas em seu corpo e antes que pudesse terminar de se situar escutou uma voz masculina:

- Você ainda está muito ferido, por favor descanse. - aquela voz reverberou por todo o seu corpo - Eu vou trazer algo para você comer, mas fique deitado.

- Você me ajudou? O... Obrigado – sua voz saiu fraca, fez um esforço para agradecer ao seu salvador e voltou a se deitar.

Voltou algum tempo depois com um nutritivo alimento, ou o mais nutritivo que conseguiu.

- Está quente, cuidado – alertou estendendo uma cumbuca com sopa.

- Obrigado! – recebeu ajuda para se sentar e o agradável calor foi bem-vindo em suas mãos. - Qual é o seu nome?

- Levi Ackerman e o seu? - sentou num banco ao lado da cama.

- Eren Yeager... - comia com gosto, há muito tempo não sabia o que era ter uma refeição tão farta. - Obrigado pela comida.

Levi apenas acenou em resposta ao agradecimento.

O jovem terminou o seu jantar e Levi o mandou voltar a descansar.

Sua sorte era que ele conseguiu tudo o que precisava. Enquanto o rapaz dormia, partiu para mais uma busca por suprimentos. Conseguiu um pouco de alimento não perecível e alguns itens tecnológicos necessários para seus objetivos.

Levi Ackerman era o líder de uma resistência. Foi voluntário para ir até a parte da cidade onde o exército era mais ativo. Precisava levar para sua base ferramentas e peças para arrumar o computador que possuíam e fazer com que ele entrasse em frequência com algum satélite, só assim eles poderiam ficar online e monitorar as ações do exército.

No dia seguinte, Eren acordou melhor, comeu o café da manhã oferecido e respondeu a algumas perguntas.

- ...E depois que nosso pai faleceu meu irmão ficou mais distante que o normal. - a dor em sua voz era palpável - Passávamos dificuldades e nos últimos dias eu mal me alimentava.

- Eu consegui ver que o exército passava ao nosso lado e quando achei que estaríamos a salvo... – sentiu o nó na garganta com a vontade de chorar. - Meu irmão me espancou e eu só pude ver ele partir junto do comboio.

Levi ouvia a história do moreno com atenção e empatia, sentimentos esses que não transpareciam em seu semblante.

- Que bom que eu o achei então! Você está melhor agora comigo do que estaria com seu irmão e principalmente com o exército.

O olhar de indagação fez o Ackerman suspirar e continuar.

- Não é bom quando alguém é pego pelo exército.

- Não? Mas por quê?- ficou confuso.

- Esta é uma história para outro momento. Você só precisa saber que não é seguro estar com eles.

- Entendo... Obrigado por me deixar saber e claro, por me salvar.

- Eren, eu devo voltar para meu esconderijo.

- Ah, certo! Obrigado pela ajuda então. - agradeceu triste, imaginando que agora estaria sozinho no mundo.

- Você quer vir comigo? - convidou e viu o rosto de Eren se iluminar - Somos um grupo pequeno, mas você seria muito bem-vindo se assim desejar.

- É claro que eu quero! - respondeu de imediato sem conseguir conter um sorriso de felicidade.

- Ótimo! Descanse mais um pouco, vou arrumar tudo para partirmos. Precisamos chegar antes de escurecer e é uma longa caminhada.

- Tudo bem! - Deitou de forma confortável para que pudesse guardar suas energias para seguir junto do outro. - Levi! - chamou o homem ao lembrar de algo que poderia ser útil.

- Em uma loja abandonada perto de onde eu estava, eu vi algo que me pareceu um carro. - tentou ser útil. - Meu irmão não quis ir conferir, porque ele nunca se importava com o que eu falava, mas eu tenho quase certeza de que era um carro.

- Tem certeza de que não é muito longe de onde estava?

- Sim, consigo me lembrar bem da localização. Se voltarmos ao lugar em que me encontrou, eu nos levo até lá.

Podia ser estranho confiar assim em um desconhecido, mas Eren era gentil e um tanto inocente, além de claro, estar imensamente grato pelo homem tê-lo acolhido, alimentado e tratado de suas feridas.

- Acho que podemos ir até lá sem problemas, não é muito longe daqui e mesmo se não houver nada lá, não vai nos atrasar. - Levi cedeu, de alguma forma acreditava naquele garoto que mesmo em seu pior momento sorria.

Demoraram para sair do esconderijo apenas os minutos em que Levi demorou para juntar tudo o que precisava.

Eren ainda estava muito machucado, mas por insistência sua, levou as garrafas de água e um pouco da comida. Não queria ser um estorvo para o outro, gostaria de contribuir da forma que pudesse.

Andaram até o local em que Eren foi achado e rapidamente o moreno se situou para a direção que achava que o carro estava.

Era uma loja de conveniência abandonada, parte de sua estrutura estava caída. Não havia muito o que se aproveitar de tudo aquilo.

Levi quase se arrependeu de ter desviado de seu caminho, não via nada naquele lugar. Apenas prateleiras quebradas e o departamento de pesca tinha uma pequena canoa atravessada e...

- Ali! - Yeager apontou e chegando mais perto, Levi viu que um jeep estava escondido entre as prateleiras de metal e o barco, como se alguém quisesse esconder o veículo, e pelo visto, quem o fez, nunca voltou para buscar.

O moreno ficou tão animado que começou a tentar puxar o barco pra longe. Foi repreendido e se surpreendeu em como o homem era forte, mesmo com a pouca estatura, porque sozinho conseguiu remover o barco.

Entraram e Levi constatou que o veículo poderia partir sem problemas.

- Fantástico Eren! - Elogiou e recebeu uma risada gostosa do outro.

- Agora que temos um veículo, podemos levar mais coisas, me ajude ver se aqui tem algo que podemos aproveitar. Procure qualquer coisa tecnológica que possa ter alguma utilidade.

Fizeram uma busca rápida no local, acharam cordas, roupas, artigos de higiene, entre outras coisas que Levi disse que poderia ser útil para onde estavam indo.

Levi estava feliz! Quem diria que uma missão arriscada renderia tantas coisas positivas.

Deu partida no jeep e seguiram o seu destino.

Conversavam, ou melhor, Eren conversava, o outro apenas ouvia e às vezes respondia alguma pergunta pertinente do garoto.

Por estarem de carro chegaram bem antes do planejado no destino.

A base de Levi era bem escondida em uma floresta, era um tipo de bunker, muito bem estruturado e enorme, e para a felicidade de Eren, uma entrada secreta permitiu que eles entrassem no local com o carro.

O garoto estava admirado e passado com a tecnologia que o lugar parecia ter, apesar de não ter luz no momento.

- Meu Levizinho! Que saudades suas, meu amor! - Uma mulher recebeu animadamente o homem que era chefe daquele lugar. - Você deve ser o Eren! Muito prazer! - Cumprimentou ele com um abraço mas soltou tão logo que ouviu a reclamação de dor. - Desculpe querido, eu me esqueci que estava machucado ainda.

Levi obviamente não levaria um estranho para o esconderijo deles sem avisar aos seus subordinados. Hange foi a primeira a saber sobre o resgate e que o mesmo rapaz agora passaria a viver com eles.

- Hange, sua louca! - repreendeu - Tome! Isso deve dar pra fazer voltar a luz. - entregou uma bolsa com os equipamentos necessários para consertar o gerador e alimentar aquele bunker que lhes fornecia proteção.

- Sim, chefinho! - fez uma continência, a fim de espezinhar o amigo e foi fazer o seu trabalho.

- Venha Eren, vou te apresentar a todos. - chamou o moreno colocando a mão em suas costas e o conduzindo através do corredor que era iluminado por algumas tochas e velas.

Tão logo começaram a andar e um estalo foi ouvido e gradativamente, setor por setor a energia voltava a funcionar.

Eren estava ansioso por conhecer mais daquele lugar, sentia em seu coração que aquela seria sua nova família.

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