Capítulo 80
— Eu não vou com você! — grito com ele que me olha com raiva — Você fez a merda, resolva sozinho!
— Deixa de ser teimosa! — replica bravo — Se ficar vai matar meu filho e se matar!
Marisa que observação tudo bem quieta resolver se intrometer na conversa.
— Maisie, o John tá certo... Pode ser perigo!
Sento na cama, cruzo os braços e a raiva me invade ainda mais. Não tinha motivos para estar tão irritada, talvez os hormônios estejam a mil.
O que interessava era que eu não iria embora com ele nem arrastada!
— Tudo bem.. — John chega perto e abaixa um pouco, encosta o ombro na minha cintura e me põe sobre eles — Se não vai por bem, vai por mal.
Não acredito que ele está agindo como um Neandertal! Um homem das cavernas que sai arrastando suas fêmeas!
— John, me solta! — me debato em seus braços — Me põe no chão! Agora!
Ele vira para Marisa me deixando sem vê-la.
— Até mais, Marisa. — se despede dela.
— Até, John... Cuida bem dela.
— O quê? — fico sem entender — Vai me deixar ele me levar?
Ela não consegue responder a tempo, já que ele fez o favor de sair do quarto.
...
John me trouxe para o Continental, porque segundo o mesmo é o local mais seguro do mundo, e neste momento estou sentada na cama com os braços cruzados na altura dos seios, sem olhar para ele.
— Aqui, veste essa roupa. — Jonathan fala me entregando uma sacola de roupa.
— Não vou colocar nada que venha de você! — respondo emburrada.
— Maisie, eu sei que está brava mas...
— Não estou brava, senhor Wick. — levanto para encará-lo — Estou com ódio!
— Ok.. — ele se aproxima e ajoelha diante de mim — Eu sei que isso parece assustador, mas precisamos ficar unidos, juntos!
Parece que minha ficha caiu agora. Podemos perder um ao outro e principalmente no nosso bebê.
— Na verdade a culpa é minha.. — assumo quase chorando — Se não tivesse aceitado trabalhar para ele, não estaríamos aqui, nesta situação.
— Lógico que a culpa não é sua. — se inclina para frente e deixa um beijo na minha testa — Não vou deixar ninguém machucar você..
— Promete? — peço a ele que vem para mais perto de mim.
— Prometo..
Após dizer isso ele me puxa para perto e me beija desesperado e com muito amor. Seus dedos na minha nuca entram em meus cabelos e se enfiam dentro dos fios os segurando firme.
Arqueio minhas costas na tentativa de encostar mais nele. Minha barriga, já um tanto avantajada, encostou primeiro em seu peito, o que me fez soltar seus lábios e e sorrir.
— Isso porquê estamos no no quarto mês! — informo a ele que sorrir.
— Eu nunca vi grávida mais linda!
John deixa um beijo na ponta da minha barriga exposta. Me preocupo em tirar seu blazer, ele me ajuda e nos livrando da peca, seguro a gravata, jogo meu corpo pra trás trazendo John para mim, e ele deita sobre meu corpo.
Ele tira meu top, deixando meus seios, que já estavam com os mamilos rígidos, completamente livres para si.
— Melhor não apertar! — aviso a ele que concorda.
Prendo minhas pernas no seu quadril, solto o nó da gravata, e desbotou os botões da camisa preta dele.
Olho seu ferimento para ter certeza de que não estava sangrando. Para minha felicidade o mesmo encontrava-se intacto.
— Tem certeza que aguenta? — pergunto a ele.
— Por que não aguentaria? — argumenta sem largar meu pescoço.
— Sei lá... Você não é mais uma garotão de vinte anos.
John para o que estava fazendo e me encara estreitando os olhos.
— Ah-é? Então vou mostrar o que esse vovô pode fazer!
Ele fica de joelhos entre minhas pernas, leva suas mãos ao cinto e o tira. Solta o botão da calça, ainda me olhando nos olhos tira meu shorts me deixando completamente nua para ele.
John volta a deixar sobre mim, e depois retirou os sapatos e os restos das peças.
Me virou de bruços, colocou um travesseiro por baixo da minha pélvis e penetrou devagar deixando-me desfrutar daquele momento único que só ele sabia proporcionar.
— Ai, John... — suspirei de alívio por tê-lo.
Ele se apoiou sobre meu corpo, passou a mão por baixo do meu corpo e segurou umas das minhas. O quadril dele moveu lentamente aumentando a velocidade a medida que eu gemia mais.
— John! — viro meu rosto para o lado e ele me beija — Isso! Não para!
— Só quando você gozar comigo..
As penetrações ficaram cada vez mais fundas e rápidas. Era tão bom ser amada por ele.
Tão bom amar ele.
Quando percebo que meu limite está perto, viro e ele se encaixa no meu quadril, enterra a cabeça no meu pescoço, abraço seu corpo e depois de apoiar as mãos no colchão e soltar um gemido alto se esvaziou dentro de mim.
Desci a mão até minha intimidade e também tive um orgasmo depois do me estimular.
Seu corpo caiu sobre o meu, a minha respiração estava em falta e a sua não muito diferente.
— Isso mudou alguma coisa? — pergunta ainda deitado sobre meu peito.
— Não... — respondo — Aliás sua amante vem com a gente?
— Pelo amor de Deus! — exclama.
— Só estou querendo saber porque vou logo dizendo que estou espaçosa demais para dividir a cama com mais duas pessoas.
Levanto da cama, pego um lençol e me cubro. John parece não acreditar no que acabei de dizer.
— Então isso que acabou de acontecer não significou nada?
— Significou! — replico — Significou uma ótima transa, mais não quer dizer que perdoei sua traição!
Ele levanta e segura meus braços fortemente. Nossos olhares se cruzam.
— Tudo bem, se você disser agora que não me ama, nunca mais irei insistir.
Olho bem para ele, engulo em seco. É claro que eu o amo, talvez mais que antes, mas como vou confiar nele?
— Eu... Eu não te amo. — talvez essa seja a pior coisa que já fiz — E nunca quis casar com você!
— Ótimo.. — a decepção dele corrói meu interior — Se arrume vamos sair!
Ele passa por mim e vai para o banheiro.
Seguro o choro e faço o que John pediu.
...
Paramos o carro em uma rua escura e sem ninguém.
Achei estranho John ter nos trazido para cá.
— O que estamos fazendo aqui? — pergunto descendo do carro.
— Um amigo irá nos ajudar a sair do país por um tempo..
Sair do país parece uma boa ideia. Alguns minutos de espera um homem negro, alto e bastante forte chega. Seu semblante era sério demais para alguém que quer ajudar.
Ele saca uma arma e aponta para nós.
Assustado John vem para minha frente na tentativa de me proteger.
— Jordan? O que está fazendo? — John pergunta.
— Desculpe, John... — destrava a arma — São dez minhões!
Antes que podesse calcular o que estava acontecendo, o homem dispara a arma que atinge em cheio o peito do meu marido.
John cai ao chão completamente desacordado, meus músculos travam... Perdi o amor da minha vida!
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