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Capítulo 66

Verdades não ditas


Dois dias se passaram desde que descobrir minha gravidez e não tive coragem de falar pra John sobre o assunto. Também ele vem com esse papo de  "não me sinto capaz de ser pai" ou "nunca pensei no assunto". Ah, por deus, eu quem vou carregar um bebê nove meses! 

Mais se tinha algo que me incomodava mais que esse fatídico problema, eram as palavras de Allison a respeito da Marisa. O que foi longe demais e o que preciso entender?
De qualquer modo ela estava certa: tenho que falar com minha mãe.

Meu raciocínio é cessado quando a porta abre. Olho rapidamente para o local da ação e vejo.. Chris? O que ele está fazendo aqui?

Senhora Wick, e-eu tentei impedir ele de entrar! — Billie se explica vindo bem atrás do homem.

Levanto sem entender absolutamente nada, ele para a minha frente e aprecia meu rosto com a mesma doçura de sempre.

Quer que chame a polícia? — a garota insiste.

Suspiro fundo e volto o olhar para ela.

Não precisa.. Ele já é a polícia. — brinco recebendo um sorriso amigável do homem — Obrigada Billie, já pode se retirar.

Ela sai fechando a porta atrás de si. Aponto para a cadeira e ele senta nesta. Me acomodo também, ficamos segundos nos encarando sem dizermos nada..

Quer beber alguma coisa? — quebro o silêncio.

Ah.. Não, obrigado.

— Eu insisto! — levanto e vou até o aparador, ponho café em duas xícaras — Adoçante, não é?

Ouço um "Aham" dele e ponho cinco gotas no seu café e nada no meu. Sirvo a ele e volto a me sentar.

Tem certeza que aqui não tem Whisky? — zomba entre risos

Tenho! Digamos que cortei a bebida.. — Chris eleva uma sobrancelha — É sério! Sem álcool por um bom tempo!

Que bom!

— Então? O que veio fazer aqui?

Eu.. — põe a xícara sobre a mesa —  Maisie, eu reabrir as investigações a respeito da morte do seu pai.

Suas palavras me acertaram em cheio.

Co-como assim? Achei que tivessem encerrando!

— O antigo chefe, o responsável pela investigação, infelismente morreu à serviço.. E eu fui nomeado o novo delegado.

Nossa, meus parabéns!

— Obrigado, bom o caso é que eu andei "fuçando" nas coisas dele e descobrir que a investigação foi encerrada por falta de testemunhas e provas, mas... — tira algo do bolso da jaqueta — Isso é uma página do relatório de provas.

Pego o papel e leio sem conseguir compreender nada do que está escrito.

— O que isso quer dizer?

— Que alguém, por algum motivo, mandou encerrarem as investigações!

— Quem? Quem faria isso?

— É o que vou descobrir.. — ele segura minha mão e a acaricia — Mais só irei continuar se você quiser, se não paro por aqui!

Nem acredito que estou tão perto da verdade, finalmente! Finalmente vou devolver a paz à Natasha.

Sim! Quero que continue a investigar, Christopher. — sorrir e concorda com a cabeça — Mais quero que me mantenha informada de quaisquer novidade!

— É claro.. — outra vez voltamos a nos encarar — Você está bem?

Se eu estou bem? Chris, eu vou descobrir quem matou minha irmã, você acabou de me fazer um pouco mais feliz!

— E a vida de casada? É boa?

Ele quer mesmo entrar neste assunto? 

É.. Quer dizer, até agora é! E a sua vida de futuro papai?

Chris parecia incomodado com minha pergunta.

Eu fico ansioso 99% do tempo e.. — seus olhos brilham — É um menino!

— Um menino? Isso é.. Perfeito! — uma lágrima escapa do meu olho direito — Parabéns.

Não estava triste por ele, mas isso é um momento tão importante e eu não posso está ao lado da Katherine.

— Poderia ser o nosso filho.. — ele sussurra com um ar de tristeza — Poderia ser a nossa felicidade, nossa perfeição!

Christopher, por favor não vamos falar do passado. O que vivemos foi lindo.. Você foi.. Foi você, que droga, Chris!

Se ao menos me dissesse o por que!

Por sorte Ross "invade" a sala, isso parece a casa da mãe Joana!

Limpo a lágrima que escapa.
O rosto do homem demonstrava ansiedade.

Ross? Aconteceu alguma coisa?

Chris se põe de pé e encara Ross de igual para igual.

Ross? — pergunta — Então você é o Ross?

— A gente se conhece?

Eu ouvir falar muito de você, e de como fez minha namor... — ele para por um segundo — A Maisie sofrer!

— Ah! Claro, você é o policialzinho que ela usou pra me esquecer!

Como é que é?

Devia se envergonhar por fazer alguém que te amou sofrer tanto..

Agora até eu sentir uma ponta de dor.

— Escuta aqui, o que aconteceu entre ela e eu não é seu problema!

Ai meu deus, vai sair briga.

Você é um filho da puta.. — o policial tira o distintivo — Como é a sensação de saber que nunca vai tê-la?

Não sei.. — Chris da as costas pra ele — Como era a sensação de transar sabendo que ela pensava em outro.. Aposto que chamava por mim!

Neste instante Chris voltá-se e dá um soco no rosto do outro homem, que cai no chão.
Ross levanta e desfere um soco em Chris.. Se eles pensam que vão destruir minha sala, estão muitíssimo enganados.

Me ponho no meio deles e os separo.

Chega! Aqui não é ringue!

Eles estão com os cabelos bagunçados e sangrando; Ross pelo canto da boca e Chris pelo nariz.

Se querem se matar, façam lá fora! — tudo se acalma — Ótimo! 

Chris se aproxima de mim — Eu já estou indo, desculpe por isso..

— Obrigada por tudo, não sabe como isso significa pra mim!

—  Não precisa agradecer. A gente se vê..

Apertamos as mãos e ele se retira.

— O que ele veio fazer aqui?

— Não devo satisfações a você!

Pego minha bolsa e saiu da sala, se eu já queira falar com a Marisa, essa parece uma boa oportunidade!

Aperto a campainha e a porta é aberta por uma mulher de cabelos grisalhos, óculos de graus e com a maior "cara de poucos amigos".

Sim? — ela pergunta com a voz carregada de indiferença.

— A Marisa está? — concorda com a cabeça — Ótimo!

Entro na casa, a senhora tenta me acompanhar.

Você não pode entrar aqui assim!

— Pode chamar a sua patroa? — sento no sofá e cruzo as pernas — Diga que a filha está esperando!

Engole em seco e sai. Eu mereço mesmo.

Quando já estava desistindo da visita, minha mãe aparece.
Ah, Marisa! Sempre impecável, perfeita, eu diria!

Mais não estava só, havia um homem com ela.

Quando soube que você, Maisie Wick-Tarasov, estava na minha sala.. Tive que ficar apresentável!

Que senso de humor maravilhoso! — ela senta perto de mim — Quando morava aqui você era um porre.

Olho para o cara, que me encara intensamente.. Eu conheço ele de algum lugar.

O seu.. Ele vai ficar aqui? — falo apontando para o grandão.

— É de minha inteira confiança.

Mais não é de minha.. O que vou falar é muito particular.

Ela faz um sinal com a cabeça e o homem se retira.

Pode falar a que devo a honra da sua presença..

Inspiro fundo, buscando o máximo de coragem que conseguir, e finalmente falo.

— As investigações sobre a morte do otets e da Nathy.. Foram retomadas.

Marisa parece uma estátua, está paralisada, imóvel.

— Co.. Como assim, retomadas?

— Pois é! Eu fiquei surpresa da mesma forma, mas não é maravilhoso pensar que em pouco tempo vamos descobrir quem matou minha irmã e meu pai?

Ela mal consegue esconder a cara de desprazer.

— Claro!.. Você tem certeza que quer continuar com isso?

— É lógico que sim! Mãe, vamos dá paz a eles!

Marisa sorrir com os olhos um pouco marejados.

Ouviu do que me chamou? — ai que droga.

Desculpe..

— Não.. Eu gostei!

— Gostou? — concorda com a cabeça — É que você nunca se importou se te chamasse de mãe ou pelo nome..

Você nunca fez questão de me chame de mãe!

Começou a me culpar por tudo!

— Eu tenho uma notícia, meio inesperada, mas boa!

Levo as mãos a barriga, ela desfaz o sorriso e encara meu abdômen.

Eu tô grávida!

— Nossa.. — põe as mãos sobre as minhas — Parabéns! Uau! Você vai ser mãe!

— Eu vou ser mãe! Isso é tão confuso e bom ao mesmo tempo!

— Sei bem..

O que Allison me disse tá começa a me corroer por dentro.

— Marisa.. — ela me olha — A Allison lembra dela?

— A advogada do seu pai?— minha mãe parecia incomodada com o assunto —Lógico!

— Ela deu a entender que você tem um segredo, algo sobre mim e sua falta de afeto..

— Maisie, não ouça aquela mulher!

— Ela não está errada! Você sempre foi muito distante de mim e com a Nathy era completamente diferente! — me exalto um pouco — Por que?

A morena levanta, caminha até o mini-bar e prepara uma dose de uísque.

— Então tem algo mesmo, não é? — deduzo pela sua expressão de pânico — O que é? Seja o que for eu mereço saber!

Depois de virar o copo todo, Marisa fecha os olhos e respira fundo.

Eu.. Eu não sou sua mãe..

Sabe o tiro que levei com o Chris? O que levei pelo John? E minha cirurgia em um quarto de hotel? Pois bem, nada doeu mais que as palavras dela.. Aquilo me deixou morta por dentro.

Me desculpe, eu não queria.. Foi um acidente!

— O quê? Vo-você não é minha.. Minha mãe? — caiu em um choro compulsivo e alto — Por que não me contou? POR QUE?

— Não sabia como dizer pra você.. Me sinto tão culpada...Tão..

— Quem? Quem é a minha mãe? Você tem que me dizer quem ela é e porquê não me quis!

— Ela amava você mais que qualquer coisa neste mundo.. — a mulher não estava indiferente, chorava sem parar — Eu não queria fazer aquilo.. Me desculpe!

— O que você fez?

Ela se acalma a ponto de conseguir falar.

— O Yuri andava afastado de casa, de mim e da própria filha.. Eu descobri que ele tinha uma amante! — ouço tudo enquanto choro em silêncio — Não sabia quem era a mulher, mais sabia que não podia perder meu marido! Então... Uma noite descidi que iria acabar com tudo, peguei uma arma e me dirigi até onde essa mulher morava!

— O que aconteceu?

Entrei e.. Foi um acidente! — põe as mãos na cabeça — Ela tentou me convencer que eles se amavam, que tinham uma filha e que não queria que fosse daquele jeito, mas minha decepção era tão grande que partir pra cima dela, não queria machucar pra valer!

Então?

— A arma disparou, acertou o peito dela.. Eu entrei em desespero! Liguei para emergência e eles tentaram salvar a vida dela mais.. Maisie eu matei minha irmã, matei sua mãe!

— Você é um mostro! Eu odeio você!

— Sabe o quanto eu sofri? Ver minha irmã morta e o homem que eu amava chorar descaradamente por ela?

— Deus, você é doente!

— Eu não conseguia te amar, toda vez que olhava nos seus olhos via minha irmã morrer!

— Cala a boca! Eu não quero ouvir nada que venha de você!

— Maisie, você tem que me ouvir!

Pego minha bolsa e saiu da casa dela.

Como ela pode ter matado minha mãe? Minha mãe! A própria irmã! E o meu pai, por que não contou?

Ai meu deus! Odeio a Marisa, me tirou a chance de crescer tendo uma mãe que me amasse e não o que ela foi pra mim!

Odeio! Odeio! Odeio!

Só me resta o John.. E o nosso filho! Ah, John como quero seu abraço!

Uau! Que capítulo!

O próximo vai ser um pouco diferente.. Aguardem!

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