Eu amo você

Diferente de John, eu não dormir essa noite, ele teve febre e ficou muito agitado. Não sei o que diabos aconteceu com ele mais vou descobrir,ah se vou!

Ele abre os olhos lentamente e, assim que entro em seu campo de visão,sorrir para mim.

- oi.. - ele fala,sua voz saia como um sussurro; rouco e baixo.

- oi,como está se sentindo?

- bem.. - ele tenta levantar - ohh!

- ei,ei,ei! Fica quieto! - tento fazer ele deitar mais John mesmo assim senta. - como você é teimoso!

- preciso de um banho!

Levanto, vou até o banheiro e abro a porta e ponho a banheira para encher. Volto para perto dele e retiro sua calça.

- o quê tá fazendo?! - ele pergunta.

- vou te ajudar a tomar banho! - passo o braço dele por cima dos seus ombros e ele levanta. - só que vai ter que ser de boxer,porque tem coisas aí que eu prefiro ver em outras condições.

Ele sorrir,John resiste um pouco mais eu o convenção a me deixar ajudar. Ele parecia bem,diferente de quando eu levei um tiro, e andava quase normal.

Fomos até o box e ponho ele na banheira,retiro minha blusa e o shorts, ainda estava com a mesma roupa de ontem.

- agora tô gostando. - John fala .

- Engraçadinho..

Entro a banheira, ficando atrás dele,e sento na parte de cima da mesma.

- relaxa. - encosto a cabeça dele no meu tórax e massageio os seus ombros. - vai me dizer que dívida era essa?

Ele suspira fundo -  coisa do passado que já está resolvido.

Depois do banho,ajudei John à por uma roupa,fiz um curativo novo e o levei para o meu quarto,porquê o dele está com as cobertas sujas de sangue.

Acordo com o despertador apitando,levanto em um pulo, estico a mão e desligo o mesmo.
Passo a mão no rosto e sento na cama,John estava dormindo ao meu lado,eu fico com medo dele ficar no dele sozinho e algo acontecer com ele.
Levanto e vou até o banheiro,faço minha higiene e ponho uma roupa.

Vou para a cozinha e tomo um café bem forte.

Já fazem seis dias que Jonathan chegou em casa machucado e ele ainda não me disse o que aconteceu, por isso vou tirar essa história à limpo e vai ser hoje mesmo.

Volto ao quarto e dou um beijo na testa de John,que continua dormindo.

—Te adoro — sussurro para ele e lhe dou outro beijo,dessa vez nos meus lábios. — cuida bem dele. — falo para o cachorro, que estava deitado na cama.

pego o meu carro e vou direto para o Continental,parando em frente o enorme hotel.

Desso e entro no local indo em direção a recepção.

- Charon! Que bom vê-lo!  — falo para o homem que sorrir discretamente enquanto acena com a cabeça.

— senhora Wick,como o senhor Wick vai?

—  bem.. Na medida do possível.

— que bom,e o que a trás aqui?

— eu vim falar com o Winston.. Ele está?

— o senhor Winston está com um amigo, mas tenho ordens de deixar a senhora entrar a qualquer momento.

Que moral é essa,hein? Acho que John tem razão, Winston tem uma queda por mim.

Charon pega o telefone e espera alguns segundos até que começa a falar.

— ele a espera no jardim. — ele fala desligando o aparelho.

— obrigada.

— por nada,é sempre um prazer vê-la..

— igualmente — sorriu para ele — com licença.

— toda.

Saio dali,eu gosto de Charon,mas ele é meio engessado e parece um robô. John também fica assim as vezes e é irritante.
Sigo para o jardim,que é muito lindo, chegando lá encontro Winston, que está com mais alguém, ele levanta e vem ao meu encontro.

— Maisie!..

— oi.. — abraço ele e lhe dou um beijo na bochecha — bom dia!

— bom dia. Deixe eu te apresentar um amigo .

Ele me leva até o homem que levanta  e abotoa o terno.
O homem,que é bem bonito,estende a mão.

— prazer,Santino D'Antonio.

— prazer, Maisie Wick Tarasov. — falo apertando a mão dele.

— é esposa do John? Sabia que somos amigos?

— John tem amigos? Por essa eu não esperava!

O homem dá sorriso amigável e se volta para Winston.

— eu já vou indo.. — eles se cumprimentam — foi um prazer conhecer a senhora Wick.

—  foi um prazer conhecer o amigo do meu  marido.

Ele sai e Winston puxa uma cadeira para que eu sente.

— então, vai me dizer o que veio fazer aqui tão cedo?

— eu vim perguntar se sabe algo sobre uma dívida que o Jonathan tinha.

Ele nos serve café e eu bebo um pouco.

— dívida? O John tinha muitas dívidas. Mais por que? Ele está bem?

— não, o John chegou em casa ferido. Ele levou uma facada  no abdômen..

— espero que ele se recupere logo.

— eu também — ele sorrir para mim — Winston, eu gostaria de fazer o que minha família sabe fazer de melhor.

— quer matar pessoas? Se afiliar ao Continental?

— sim...mais não me afiliar ao Continental. Prefiro trabalhar para alguém que queria justiça.

— como assim?

— eu quero matar estupradores, assassinos e pessoas que cometeram crimes hediondos. Soube que também fazem isso.

— sim,fazemos é o que chamamos de justiceiros.

— então! Pode me ajudar?

— até posso,mais não sei se o John concordaria com isso.

— ele não tem que saber!

Depois de insistir muito ele disse que me ajudaria e  assim que aparecesse algum trabalho me enviaria para realizá-lo.
Tomamos café e depois voltei para casa o  mais rápido que pude.
Já estava sentindo falta de Jonathan.

— John? — o encontro sentado na cama — como está se sentindo?

— bem melhor,dormir com você é renovador.

Sento perto dele e lhe dou un beijo. — você não tem jeito.

— você adora o meu jeito.

Lhe dou outro beijo e sento em seu colo.

— e você adora tudo em mim..  — Ele sorrir para mim —  é feliz comigo?

— por que não seria?

Dou de ombros, por que eu estou preocupada com isso?

— só tô pensando.. Quando eu conseguir encontar o assassino da minha família o que vai acontecer conosco? Como vamos viver?

— continuaremos casados. — ele fala beijando meu pescoço.

— não, John! Quero dizer, vamos continuar casados sem sentimentos, dormindo em quartos separados nos beijando e transando de vez em quando? O que vamos ser ,John?

— seremos o que você quiser.. E quem disse  que não tenho sentimentos por você?

— eu adoro você! — falo passando as mãos em seu rosto.

Ele olha bem fundo nos meus olhos e sorrir.

— eu amo você!

Ele disse,ele disse!

Será que ela o ama?

Será que vão ficar juntos?

Como vai ser essa nova profissão dela?

E o Santino D'Antonio, Quem lembra dele?