CAPÍTULO 37
O que está fazendo comigo,Tarasov?
Entramos em um hotel lindo e muito elegante. A cada passo que eu dava sentia a minha alma sair do corpo, John até tentou me pôr nos braços, mas eu sentia mais dor,então preferi ir andando,com a ajuda dele é claro, até o carro e agora até a recepção do local.
Ao chegarmos perto do enorme balcão de madeira um homem muito elegante e com um terno de primeira,cumprimenta John.
— é bom vê-lo novamente, senhor Wick.
— obrigado,Charon. Será que poderia providenciar um quarto para minha esposa e eu ficarmos?
O homem olha pra mim e dá um sorriso amigável.
— então essa é a senhora wick? Como vai?
— sangrando!.. E com dor,mas bem.
— entendo,vão ficar por muito tempo?
— tempo suficiente. — John responde, eu só consigo gemer de dor.
— Ótimo! — ele pega uma chave embaixo do balcão e entrega a John — quarto 175.. Mando o médico?
— por favor — John responde e o homem acena. — Obrigada.
— Como sempre.. É um prazer,senhor Wick... Senhora Wick.
— obrigada — sussurro para ele.
Entramos no elevador e subimos até o andar onde ficava o quarto.
— espera! Espera! — falo me apoiando na parede do corredor. — eu.. Não aguento mais!..
Ele me pega no colo tipo cadeirinha,pondo uma perna minha de cada lado do seu corpo e me segurando pelas coxas fazendo - me segurar firme em seu pescoço, desse jeito eu sentia menos dor.
— foi no seu colo que eu imaginei acabar essa noite.. Mas não nessas condições.
Ele sorrir e entra comigo no quarto,assim que me põe sentada na cadeira corre para fechar a porta.
— estamos seguros aqui — ele fala se ajoelhado à minha frente e começa a tirar milhas botas — não se preocupe.
— como sabe que aqui é seguro?
— regras.. É proibido fazer negócios aqui..
— negócios? Não são negócios, são as nossas vidas!
Ele tira a minha camisa e a rasga, em seguida passa o pedaço pelo meu corpo amarrando bem encima da ferida que sangrava cada vez mais.
Ouvimos batidas na porta e em seguida ela se abrir e um homem de idade,baixo,com feições orientais e com uma maleta enorme na mão entra.
Ele e Jonathan se cumprimentam,depois o homem vem correndo até mim.
— ponha ela na cama. — John me põe na cama,nem deitada nem sentada,com as costa no espelho da mesma. — agora eu preciso de água morna e toalhas limpas.. Traga Whisky também.
O mais velho tira o meu cinto e abaixa a minha calça,as não a tira, Jonathan volta e ajuda o médico que estava tirando alguns instrumentos da maleta.
Minha vista já estava ficando embasada e eu mal tinha forças para respirar.
— tudo bem,vamos começar. — John senta atrás de mim apoiando meu corpo no seu. — faça ela beber..
Ele abre a garrafa e põe um pouco na minha boca, tá difícil até de engolir, em seguida segura as minhas mãos bem forte.
— vai doer? — pergunto chorando a John.
— muito,mas eu estou aqui com você!
— não me deixa..
— não vou.. Nunca.
O médico põe as luvas. Solto um grito quando sinto algo molhado e que ardia pra caramba em seguida ele aplica penicilina no local.
— respire fundo..
— ahhh! — o medico estava rasgando minha pele com o bisturi.
Com a ferida já aberta ele pega uma pinça e começa a "procurar" o projétil,enterro a cabeça no peito de John,aperto os olhos e mordo os lábios até sentir um gosto metálico na boca.
— tá doendo, john!
— eu sei,amor.. Eu sei.
Depois de uns segundos ele para de" remexer " aquele troço dentro do meu corpo.
— achei! — ele olha mais de perto. — aguente firme,porque vai doer!
John põe a mão na minha boca e pede para que eu a morda quando a dor vier.
O médico puxa devagar a bala,a dor era indescritível era como se a penicilina não tivesse sido injetada no meu corpo. Parecia que estavam rasgando minha alma.
Depois que tira o projétil ele o joga em uma pequena cuba,em seguida começou a suturar. Por fim limpou o local e fez um curativo.
— pronto. Agora o ombro e o braço..
— não.. E-eu não aguento mais.. Por favor.
— tudo bem,eu cuido disso depois. — John fala para o homem.
Eles levantam e se cumprimentam, o médico sai deixando alguns materiais com John.
Sinto meus olhos pesarem e desmaio.
Abro os olhos bem devagar, eu sentia dor ainda e um queimar além de muita sede.
— tudo bem? — John me pergunta sentando na cama.
— sim.. Só preciso de um banho e de água.
— não pode beber água, sinto muito. Mas, aguenta tomar banho?
— você me ajuda?
Ele concorda com a cabeça e me pega no colo,novamente pelas coxas, abraço o seu pescoço e cheiro o seu cabelo.
— você é tão cheiroso..
— você também vai ficar.
— John!
Ele me senta na cadeira e enche a banheira.
John vem até mim e tira a minha calça, o meu top e a minha calcinha. Confesso que fiquei vergonha e cobrir os seios com as mãos.
— não é nada que eu nunca tenha visto antes.
— Jonathan!
Com a água no nível ideal ele me põe dentro da banheira e senta na cadeira.
John limpa o meu corpo e lava os meus cabelos.
— você salvou a minha vida,duas vezes. — ele fala passando a esponja nos meus braços.
— eu te devia uma.. E o Garoto me ajudou. Onde ele está?
— com o Charon, é proibido animais aqui.
— que injustiça! O tal do Charon me chamou de senhora Wick.. Eu gostei!
— é mesmo?
— claro. Maisie Wick Tarasov..
Ele sorrir — por que se atravessou na frente da bala?
— não sei. Era como se aquilo fosse o certo a se fazer. A ideia de ver você morrer me assustou.
— se não amasse o seu ex,eu diria que foi por amor..
— amor,não. — Me aproximo dele e o puxo para dentro da banheira. — ainda não..
John me beija com o máximo de cuidado possível. Retiro o seu blazer,a camisa e o cinto. Ele agarra o meu corpo e me põe sentada em seu colo.
— ai! — falo quando ele aperta a minha cintura.
— é melhor parar,você está ferida.
— não! John eu passei por uma cirurgia num quarto de hotel. Não é uma transa que vai me derrubar..
— Se continuarmos não será só uma transa, acredite.
Ele sai da banheira e me ajuda a sair, John seca o meu corpo e me deita na cama.
Me ajuda a vestir uma roupa,que ele comprou, me dá um remédio horrível e faz um curativo no meu ombro e braço além de limpar meus pequenos cortes no rosto.
Ele também tinha alguns ferimentos pelo corpo.
— eu vou tomar banho.
Ele sai e volta após alguns minutos volta,John estava com uma calça de moletom, como sempre, e sem camisa. . Vem até mim deita ao meu lado.
— não tinha reparado nas suas tatuagens.
— é, eu fiz no corpo de fuzileiros.
— posso ver melhor?
Ele senta de costas e fica ente minhas pernas.
— acha mesmo que a sorte favorece os fortes? — pergunto me referindo a tatuagem enorme dele nas costas.
— lê em latim?
— leio.. É isso que você é John? O forte que a deusa vem para salvar?
— talvez..
Beijo seus ombros e abraço os mesmos.
— o que está fazendo comigo,Tarasov?
— eu? Não estou fazendo nada,Wick.
Será que esse casal sai?
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