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CAPÍTULO 23

Por quê eu não matei a sua família.

Ai meu Deus! Ele estava me pedindo em casamento! C-A-S-A-M-E-N-T-O!

Fico estatelada com a pergunta tão inesperada, não consigo falar nada e muito menos mover um músculo se quer.

A verdade é que eu nunca pensei em me casar,nunca. Não que eu não queira ter uma família, por que quero,mas,agora,será?

- Maisie! - a voz de Chris soa em meus ouvidos me despertando desses pensamentos.

- por que quer casar comigo? - pergunto a ele.

O loiro me olha com doçura e sorrir de lado. - por que?.. Porque eu amo você, porque amo o seu jeito,o modo como me olha..o fato de morder os lábios toda vez que fala algo. Eu adoro o seu lado doce e mais ainda o seu lado durona.. Você é forte,corajosa,boca suja e me faz ir a loucura só de sorrir.. - eu estava derretendo em lágrimas - eu quero me casar com você pra te fazer feliz,pra ouvir a sua risada.. Para enxugar suas lágrimas,pra te levar ao delírio.. Pra te amar.

- aceito! - falo automaticamente sem pensar. - eu aceito me casar com você.. E passar a vida inteira ao seu lado.

Ele sorrir e me dá um beijo na testa.

Chris pega a minha mão esquerda e põe o anel no dedo anelar,olha para mim e sorrir abertamente. - você acaba de me fazer o homem mais feliz do universo,eu amo muito você.

- eu também te amo.. E tenho certeza que seremos muito felizes..

Me aproximo dele e o beijo com delicadeza,não só eu mais Chris também estava chorando.

As mãos do meu,agora,noivo vão para a minha cintura me fazendo sentar em seu colo.

- você não cansa?

- de você? Nunca. - meu pai do céu que disposição é essa? - que tal um banho?

Concordo com a cabeça e ele me pega no colo me fazendo entrelaçar minhas pernas em seu quadril.
Entramos no banho e ele abre o chuveiro, a água estava morna e parecia massagear meu corpo. Tomamos o nosso banho,que por acaso resultou em outra transa.

Ao acabarmos,Chris pôs a calça e eu apenas um camisa e uma calcinha, fomos para a cozinha, estávamos famintos.
Bem alimentados e embriagados pelo sono e cansaço fomos dormir.

Acordo sentindo o meu corpo dolorido,por que será? Olho para a minha mão esquerda e sorriu ao ver o anel, fico por minutos pensando no meu noivo,que já não estava mais comigo.
Levanto e após fazer minha higiene matinal, e vestir um roupa básica.

vou para a cozinha,quando chego tenho uma surpresa ao encontrar Katherine lá.

- uê, dormiu em casa? - pergunto indo até ela que estava na pia.

- dormi, quer dizer tentei..

- como assim,tentou? - sento na pia.

- sabe,é meio difícil dormir com tanto gemido e grito.. - abaixo a cabeça ,que vergonha. - vocês são muito escandalosos,sério por um minuto pensei que tinha entrado em um filme pornô!

Será que gritamos tão alto assim?

- foi mal ,eu não sabia que você ia voltar. E o Matthew?

- ele é incrível e até.. - ela olha para o meu dedo e paralisa - meu Deus, Maisie!.. O Chris te pediu em casamento?

- sim..

- e você aceitou?

- mais é claro que aceitei.

- parabéns! - ela me abraça forte. - acho que o tio Yuri iria gostar disso.

- é, na verdade ele diria que o Chris é muito babaca mas, ficaria feliz..

- você vai ser a noiva mais linda do mundo!

- e você a madrinha mais linda do mundo!

O café foi todo animado,Katherine me fez falar duas fezes como tudo aconteceu além de exigir ser ela a preparar tudo.

Ela me perguntou se eu iria desistir de tudo. Na verdade eu não sei,talvez seja o certo a se fazer. Começar uma vida nova sem fantasmas do passado,é exatamente o que farei.

Mais antes teria que me encontrar com o meu " amigo",só para lhe dizer que não quero mais saber de nada disso.

Chego no lugar marcado,um galpão vazio e bem deserto,não tô gostando disso mais não posso desistir.
Depois de muito tempo ele chega, estava vestido como da última vez, terno risca de giz os cabelos impecáveis e que postura é essa pessoas?

- pronta para saber onde o John está? - ele fala,o cara não estava muito perto.

- na verdade eu vim aqui para dizer que não quero ver esse.. Mostro.. - a última parte saiu como um sussurro.

Ele me olha estranho e se aproxima de mim, por reflexo dou passos para trás porém paro ao encostar em algo ou melhor em alguém.
Desgraçado, é uma emboscada.

- olha,você está de parabéns.. Me enganou direitinho.

Ele vem até mim e alisa o meu rosto com um das mãos, com o toque viro o rosto. - eu não sei o que fez para o meu chefe.. Mais deve ter sido algo muito ruim..

Ele põe a mão no meu pescoço e me dá um beijo no mesmo.

- me solta! - tento o empurrar, mas ele me puxa para sí prendendo o meu corpo junto ao seu. - não se atreva a encostar em mim!

- ei,calma.. - ele cheira o meu cabelo - só quero terminar o que o meu irmão começou.. Lembra dele? o Ivan?

Meu Deus,não,isso não.

- NÃO! - ele me puxa e vai até um mesa,me jogando na própria. - me solta! Por favor, não faz isso!

O cara rasga a minha roupa me deixando praticamente nua,ele acena para o outro que sai sem exitar.

- você é muito bonita e seria um desperdício não aproveitar. - ele se aproxima e eu cuspo na sua cara. Ele sorrir e limpar o rosto em seguida começa a tirar o cinto - se tentar fugi eu vou atrás de todos que você ama.. A propósito meu nome é Nicholas.

Fala pondo uma arma ao meu lado.
Não, isso não pode está acontecendo..
Quando ele ia tirar a calça ouvimos um barulho,eu sabia que era um tiro. O loiro se recompõe e pega a arma lentamente ele caminha até de onde o barulho estava vindo.

De repente um outro homem entra, era ele, o Baba Yaga. Ele e o irmão do Ivan começam uma briga muito violenta, eu não tô entendendo mais nada; se o tal Jonathan é o chefe porque ele está batendo em um dos seus.

O Wick atira na cabeça de Nicholas que cai morto. Jonathan olha para mim,me apresso e corro para longe.. Escuto passos atrás de mim,mas não paro.
Entro em alguns lugares e de repente dou de cara com um homem também de terno que aponta a arma para mim,mas antes que pudesse atirar ele cai morto. Assim que ele cai Jonathan aparece na minha frente,ele tenta chegar perto,pego a arma do homem,morto, e aponto para ele.

- quietinho aí.. - ele chega mais para perto. - se você der mais um passo eu puxo o gatinho.

- então eu sugiro que ponha o dedo no mesmo.

- quê?

- seu dedo,está no Guarda - Mato.

- No Guarda o quê? - ele ia abrir a boca - olha não tenta me distrair.. Você veio aqui para me matar. Por que?

- eu não sei se percebeu mais.. Eu acabei de matar oito homens,meia dúzia só lá fora então, não quero matar você,Maisie.

- como sabe o meu nome?

Ele começa a tirar o blazer que estende para mim em seguida. - não costumo conversar com pessoas semi - nuas. - ponho o blazer preto,eu estava só de lingerie e shorts. - respondendo a sua pergunta: eu sei muita coisa sobre você, Maisie.. Sei da Nathy,do Yuri e da Marisa..

- então fala!

- não aqui. - ele me dá as costas e eu fico o observando - vai ter que confiar em mim.

- por que confiaria no assassino da minha família?

- porque eu não matei a sua família.

Jonathan me trouxe para sua casa, era ampla com paredes de vidro ,bonita e elegante. Ao entramos somos recebidos por um enorme cachorro,seu pelo era marrom quase preto e brilhante,o animal vai até o homem que faz carinho nele em seguida vem até mim e cheira as minhas pernas.

- posso tocar nele?

- claro. - me abaixo e faço carinho no cão que lambe o meu rosto - você gostou de mim ? Ele tem nome?

Jonathan olha para o cachorro e depois para mim - não.

- e como você chama ele?

- garoto, na maioria das vezes..

- okay você é esquisito. - ele sorrir de lado,levando e vou em sua direção - olhoJardani..

- é Jonathan.. Ou John.

- John. Eu tô apenas de lingerie e morrendo de frio,então da pra falar logo como conheceu o meu pai e todo o resto?

Ele não me responde,sai da sala e vai para.. Eu não sei para onde ele foi. John volta com algumas peças nas mãos. - se quiser pode tomar banho.

Pego as roupas que era só uma camisa e ele me dirige até o banheiro.
Tomo um banho e ponho minha calcinha e a camisa que ele me deu.

Assim que termino e vou para onde ele está.

John olha para mim estranho. - vinho?

Ele me oferece a taça,bebo um pouco. - La Tâche? Bom gosto.

- um dos preferidos do seu pai.

Ele senta no sofá e eu me sento à sua frente.

- eu sei quem é você Jardani.. Sei que matou minha família..

-não, não matei!

-matou! - me levanto - primeiro o meu primo Iosef,depois o meu tio Viggo..

- eles mereceram.

- eu sei,eu soube o que o Iosef fez e que foi imperdoável. Mais você não se contentou e veio atrás do meu pai,da minha irmã e por algum motivo me deixou viva!

- você está completamente enganada! - ele vem até mim - eu não matei o Yuri,nós éramos amigos!

- você trabalhou para o Viggo e mesmo assim o matou! Eu sou a última Tarasov.. Então se for me matar que seja rápido.

- você não é a última, o seu tio Abram..

- está morto!

Ficamos em silêncio por um longo tempo.

- você sabe quem os matou? - pergunto a ele.

- não. O seu pai me procurou dias antes de morrer,ele estava sendo ameaçado..

- ele não disse por quem?

- não. Como eu estava dizendo.. Ele me pediu para cuidar de vocês caso ele morresse.. Infelizmente falhei com a Natasha e quase com você.

- o que é o Mob Tarasov?

- uma organização criminosa,era comandada pelo seu avô Nikolai Tarasov, quando ele morreu o comando passou para o Viggo. Eu o conheci em um bar..

- você matou três caras com um lápis.. Eu sei,eu li na sua ficha.

- fui trabalhar para ele como assassino de aluguel.

- o meu pai era um assassino?

- sim,ele e sua mãe - a Marisa só me surpreende - eles pararam quando você nasceu, o seu pai nunca quis assumir os negócios da família.

- você não tem ideia de quem fez isso?

- o Clã Tarasov é muito odiado, por conta da tirania sangrenta do seu tio,então fica difícil.

- meu Deus.. Só de pensar que a Nathy morreu por um erro do meu pai..

- o seu pai amava vocês.. Ele me pediu para proteger você e é o que farei.

- eu agradeço por ter me salvo,nem sei o que aconteceriam comigo,mas não precisa se sentir na obrigação de me proteger. Sinta - se livre da promessa.

Vou em direção à porta mais sou parada por John que segura meu braço. - eu prometi.

- obrigada,John.

- sabe que não vou sair do seu pé, não é?

- estará perdendo o seu tempo.

- posso te dá uma carona?

Relutante aceito a carona.
Fomos até a garagem e paramos em frente à um Mustang.

- nossa! 1970?

- 69,entra.

Meu Deus, meu pai e a minha mãe foram assassinos.

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ESPERO QUE GOSTEM...

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