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Os sonhos mais lindos, sonhei

Um dia fechei os olhos
E quando os abri, vi as nuvens agrupadas como algodão-doce
Apesar de não poder prová-las, sei que o sabor era puro como meu destino
Depois de horas em que repousei, dentro do próprio leito fictício
Acordei com o anúncio do desembarque
Um sorriso pérfido se formou em meus lábios
Seis anos depois
A terra tão sonhada parecia um pouco diferente
A composição do solo
Contudo, o sol irradiava recomeço
Banhei-me dele quando sai do avião e fui recepcionada por diversas perguntas
O tom e a aparência de outrem era distinta do habitual
Sorri
Aquilo era o que sempre sonhei como definição de costume
Hábito que martelei em minha mente até que jorrase sangue
Preguei a bandeira repleta de estrelas em uma parede insustentável
No instante em que me virei, feliz pelo quadro suspenso
Ouvi o estilhaçar do vidro
Todos olhavam
Já havia gritado a todos
Agora, me olhavam com dúvida e críticas se enrolavam na ponta de suas línguas
Corri na para alcançar o vidro e salvar a imagem
Cortei todo meu pé com os estilhaços de sonhos que rasgavam a alma, toda vez que pisava no solo materno
Olhei para aquela multidão
Sorri flácido
E então corri
Para longe
Me tranquei num mundo imaginário, dentro desse mesmo cômodo
As memórias se rastejando e me perseguindo
Infestado a minha mente com possibilidades
Me tornando infeliz
Asteei o que restara da bandeira
Aplica-se na parede
Cantando em plenos pulmões o hino nacional
Os cacos em minhas raízes contaminando meu sangue
Levando a amargura e doença da infelicidade ao meu coração
Meu cérebro fervilhava a produzir um porquê
Mesmo sem causa direta, havia consequência estrondosa
Ajeitei-me antes de sair de meu refúgio
Escondi o escapulário da salvação, a fim de que ninguém soubesse de meu fracasso
Um sorriso estático se exibiu quando encontrei os semelhantes
Mas havia passado tanto tempo
Que tudo havia mudado
Nada mais se encaixava
Cogitei voltar ao quarto escuro e ruminar a minha insatisfação pelo sonho queimado
Mas não pude fazê-lo
Um choro de criança me despertou
E então, com sofreguidão segui a vida
Impus novos sonhos a mim
No intuito de que a vida soasse mais colorida
Contudo, seu cheiro ainda era mórbido
Minhas pálpebras saboreavem a morte a todo instante em que constatavam não estar naquele lugar
Num súbito deslizar de plumas sobre mim
Fui desperta do meu sonho
Que tornarasse um pesadelo constante
Praguejei a minha imobilidade
Minhas pernas sólidas e pesadas como algodão
Meu coração disperso como chumbo
Os lábios se curvavam confusos
Culpa minha? Culpa sua? Nossa.
Pisquei os olhos
Coloquei o óculos
E então sai de casa com a mochila
Um café aguado para poder suportar a dor de viver o fardo da realidade
Dia 2, 15 e 30 quase me faziam esquecer
Mas amanhã sempre será um outro dia
E junto com o sol
A bandeira do meu maior sonho seria visível
Para que todos apontassem e digam que não fui
De fato, não fui
Fiquei
Calcifiquei
Sonhei
Morri
Morimbunda como artigo primeiro
Infeliz como artigo segundo
Fadada a reviver o sonho não domiciliado — cláusula pétrea

Todos os sonhos, falsos, que construí, cederam
Um castelo de areia úmido de lágrimas
O único que permanece é aquele
Falar o incompreensível
Encontrar o sonhado após um dia de trabalho uniformizada
Contando o presente de agradecimento
Fazendo diferente
Selando sonhos com felicidade

Mas agora tudo parece muito longe
A distância fora multiplicada pelo medo
E a infelicidade é exponencializada pelo não fiz

Ah, mas todas as vezes em que fecho os olhos
Todas às vezes em que ninguém vê
Todos os instantes em que apenas eu me conheço
Ajoelho-me, curvo-me e suplico diante das forças divinas
Que eu possa viver meu sonho
E então me presenteiam com a imaginação
Não pode concretizar
Mas pode rascunhar tudo que desejara e prometera

Agradeço baixinho
Um murmúrio
Minha voz baixa pela falta daquilo
Meus nutrientes roubados pela ausência do toque
A bandeira em um Estado deplorável

Fecho os olhos
E todas as noites
Encontro a vida em que tanto sonhei

Ah, o admirável mundo
Ah, vitaminas
Ah, viagens
Ah, o que sonhei e nunca realizarei
Ah, o cheiro das flores, o toque do amado, o salário convertido
Ah, a vida tão sonhada e desejada
Hoje enterrada
Hoje fadada a um amanhã de expectativas e um futuro de falsas felicidades

de uma mulher que sonhou, de uma menina que sonhou, de uma adolescente que sonhou, de alguém que sonhou e pediu, implorou, se rastejou, mas não teve o privilégio de viver,

sobre aquele lugar que pretendo ter esquecido

Valentina Rosito Ramos Joaquim,

Eterno (22 de fevereiro de 2021)

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