O fardo das nossas não escolhas
carrego deveres sem direitos
tenho responsabilidades sem porquê da atribuição
vejo a ingratidão a luz da minha autodestruição
me desfaço e sobrecarrego para ouvir vozes graves e irônicas
me desvencilho de tudo que anseio para alimentar isso
me perco entre reclamações e ódio reprimido
você merecia outra no meu lugar
queria ver como estaria. na sarjeta.
mas cospe grosserias e arrota desrespeito
escuro gritos e choros. apenas queria o silêncio dos sábados, e que fossem mais constantes
você me viola de todas as formas possíveis
me prende num ciclo que escolheu para a sua vida
e agora estou fadada as consequências de ser você
01 e 02 de agosto de 2020
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