Eu Sei, Eu Sei, Eu Sei, meu Bem
eu não sei dizer
me faltam palavras
mas me sobram dores que extravassam em lágrimas
grito e rumino sileciosamente
meu mundo é tão pequeno, que já dei todas as voltas possíveis, contudo, não conheço com exatidão o solo que me sustenta
num molejo arriscado, caminho até o outro lado
talvez lá eu saiba
talvez pare de doer
talvez as coisas se encaixem como peças milimétricas
pois até os desejos mais ínfimos se tornam pesadelo em colapsos redondos
não consigo entender
nem sei se meu coração chora
mas sei que a mochila pesa
sei que ninguém me vê
e que o reflexo no espelho inexiste
oh, deus, por quê?
se tenho tudo que lhe pedi, o que há de faltar?
silêncio
o mar quebra
a onda avança sobre as pedras
eu sei o que falta
que falta que me faço
sobre viver uma ilusão, sobre viver em um mundo paralelo, e quando abrir os olhos, ser violentada pela verdade repugnante. pelo desejo de se deixar ir, se perder no além mas ter o corpo preso a matéria.
vrj,
09 de agosto de 2021
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