Da musa não se diz o nome
tudo dela  nos quebra
alma,silêncio e letargia
vem incêndio e explosão
As intempéries da cabeça
desejos de beijos tempestivos
Expressões proibidas
Palavras profanas
Verbos obscenos
Algo que rasga de dentro para fora
Calor de fornalha
Nascem outros de nós e a
dor de parto é a mesma
Quem sabe mais
Pergunte seu nome
Mas não queira saber
Podem ser todos os nomes
Talvez de um perdido idioma
Na língua dos anjos ou extraterrestres
Nada desse mundo ou tempo
Pode nem importar mais
E se sabe não se esquece
Mas não diga
Deixa no íntimo
Ser só sua.