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Tambor ▸ Parte 5

Estou acostumado a ter pessoas assistindo aos nossos ensaios. Amigos próximos, conhecidos, já fizemos ensaio com as candidatas, e hoje quem está ali conosco é a Catarina. Reconheço o brilho nos olhos dela de fã, e fico ainda mais feliz por tê-la ali.

Atrás da bateria é fácil ver como o restante da banda está, e tenho que segurar a risada ao perceber o quanto que o fofinho está se esforçando para não errar nada. Ele está tocando tudo perfeitamente bem.

Bart pede uma pausa para tomar água e acalmar a garganta e aproveito para levantar e me espreguiçar um pouco.

— Espero que essa pausa faça você voltar a acertar as entradas das músicas Bart — Fred diz enquanto ajusta o volume de uma das caixas de som.

— Eu errei uma vez só! — Bart se defende.

— Nessa última música — Chuck complementa e não desvia quando o irmão joga a tampinha da garrafa de água nele.

— Vocês não erram não seus perfeitos? — Bart cruza os braços, nos acusando. — Eu nem falei nada quando o Dinho errou completamente o tom na segunda música, muito menos quando o Quinho pareceu esquecer que estava na banda durante as três primeiras músicas, e nem abri o bico quando o Taz fez todas aquelas alterações de bateria no improviso!

— Ei! Eu nem reclamei de você — defendo-me. — E minhas alterações não influenciam nada o trabalho de vocês, me excluam fora dessa!

— Você tocou muito bem Taz — Fred sorri. — Parece que você está inspirado nos acordes. Gosto muito dos seus floreios...

— Floreios? Você é um senhor de oitenta anos? — alfineta Chuck não controlando a gargalhada. — E a propósito, vai se ferrar maninho! — ele ergue o dedo do meio para o irmão.

— E pensar que eu já ia te defender dos ataques do Bart lembrando a ele que você é o que está sendo mais exigido nessa produção toda... Deixa para lá, o senhor de oitenta anos concorda com a afirmação dita pelo nosso companheiro de banda — Fred cruza os braços e faz uma cara falsamente ofendida.

— Já tomei minha água, que tal a gente retomar o nosso ensaio e não parecermos uma banda desunida na frente de uma das produtoras? — Bart interrompe e sem falar mais nada, apenas concordamos com a cabeça, voltamos a nossas posições, e na minha contagem, voltamos a ensaiar.

Depois de mais algumas horas no estúdio, gravando, brincando e nos divertindo, Catarina se despede de nós, tendo que ir resolver alguma coisa que não escutei muito bem o que era.

— Pessoal, vocês foram incríveis! Obrigada por me deixarem assistir a vocês! — Catarina diz animada e sou o primeiro a dar um abraço nela.

— Disponha KitCat, quando quiser assistir o ensaio novamente, nem precisa bater na porta, é só entrar! — falo assim que a solto e reparo no seu largo sorriso.

— Levarei em consideração o que você me falou no refrão da música nova — Bart sorri e abraça a produtora, mantendo o sorriso largo e brilhante no rosto dela.

— Ainda bem que você estava aqui, a gente se comportou bem melhor por causa da sua presença Catarina — Fred também a abraça.

— Eu sempre me comporto desse jeito, sou um gentleman — digo na brincadeira, fingindo arrumar uma gravata imaginária.

— Vocês vão traumatizá-la! — Chuck diz no meio da gente, se metendo no meio de todo mundo e a puxando para um abraço, que por falta de uma palavra melhor, direi que foi diferenciado.

Ninguém comenta nada sobre o abraço, mas sei que, pelo menos, o Fred percebeu que ali tinha alguma coisa. Eu não comento nada e depois que ela vai embora, volto para a bateria, querendo fazer mais alguns treinamentos, só para não perder a forma.

Bart já vai se espreguiçando, dizendo que o dia foi longo e que vai apenas se jogar na cama e dormir. Fred também informa que vai acompanhar o nosso amigo e que se precisarem dele, sabem onde encontrar.

Chuck fica um pouco mais ali, dedilhando alguma coisa no baixo e murmurando entre notas. Nem parece se importar com a minha presença ali, nem com os exercícios de bateria que estou realizando. Sempre trabalhamos bem assim, o barulho é caótico, mas funciona para nós.

— Quer compartilhar essa melodia comigo? Quem sabe posso te dar uma luz ou te ajudar na harmonia — ofereço ajuda ao fofinho.

— Ainda não tenho quase nada de letra, mas aceito sua ajuda sim na harmonia — ele parece animado e então pega a poltrona onde estava sentado e arrasta para o lado da bateria, me mostrando o seu progresso.

Mesmo sem letra, pela melodia que ele me mostra, dá para perceber que é uma música que fala de amor. Dá para sentir a paixão dele em cada nota. Dou a minha opinião em alguns trechos e trabalhamos em cima dos acordes.

Só paramos de trabalhar quando escutamos uma batida na porta. Sem levantar ou dar muita atenção, Chuck apenas pede para a pessoa entrar.

Quando a porta se abre, vemos um dos produtores, Marcelo. E assim que Chuck coloca os olhos no produtor, fica de pé e praticamente corre na direção dele. Fico um pouco espantado com a reação dele, mas permaneço sentado, apenas olhando a interação dos dois.

Marcelo entrega algo pequeno nas mãos do meu amigo, que rapidamente coloca no bolso. Então Chuck agradece e o produtor se despede, sorrindo e acenando para mim antes de sair.

— Essa chave é para quê? — pergunto assim que meu amigo se senta. Nem queria perguntar, mas acontece que escutei o barulho característico vindo do bolso dele e sinceramente estou curioso com tanto segredo.

— Para um dos carrinhos daqui da produção — ele responde, e vejo que ele está sendo sincero, mas parece desconfiado.

— Já começaram suas regalias fofinho? Por quê que eu também não tenho um carrinho para me locomover? Só porque eu não sou a estrela desse programa tenho que usar minhas velhas pernas para comparecer as gravações? — digo, fingidamente ofendido, vejo que ele relaxou um pouco com a minha brincadeira, mas só um pouco.

— Não é bem isso querida. Vou precisar desse carrinho em breve e o Marcelo só fez a gentileza de me arrumar as chaves. Não vou ficar usando para o resto da produção — Chuck se defende.

— Certo, certo... Então é com ele que a gente fala para conseguir as coisas por aqui? — pergunto torcendo para que o meu interesse na resposta não fique tão evidente. — Mas se bem que a KitCat conseguiria qualquer coisa se a gente pedisse com jeitinho... — golpe baixo, eu sei, mas é melhor do que ele desconfiar da minha pergunta.

— Peça para quem você quiser — ele responde, erguendo a sobrancelha, me desafiando a falar mais alguma coisa.

— Não está mais aqui quem pediu — ergo os braços, como se tivesse que me defender. — Mas se tiver que requirir algo, pedirei ao Marcelo — mudo de assunto, mas nem tanto. — Sabe fofinho, você parece ansioso demais. Algo que eu deva saber?

— Eu vou ter um encontro amanhã. Estou um pouso nervoso por conta disso — Charles diz, mordendo a lateral de seu polegar.

— Pensei que você já tinha se acostumado com toda essa coisa de encontros atrás de encontros... Não imaginei que você ainda fosse ficar nervoso — não lembro de ter nada programado para ele amanhã, mas enfim, é ele que sabe.

— Esse é diferente — o sorriso que ele abre me diz que não vai revelar muito mais do que isso.

— Então só posso te desejar boa sorte — digo sincero.

— Vamos encerrar por aqui hoje? Amanhã será um dia longo e quero estar bem descansado — ele pede e eu apenas concordo, mordendo a língua para não falar nada dessa sua última afirmação.

Já tínhamos encerrado o dia de hoje quando escuto o trinco da porta fechar silenciosamente. Espero um pouco sem acender a luminária ao lado da cama, tento determinar se o Chuck já saiu. Está tudo silencioso, e só quando tive certeza de que estava sozinho foi que levantei da cama. Estava quase ficando maluco fingindo que estava dormindo e ele caminhando na ponta dos pés, mas ainda fazendo um barulho considerável.

Fingi roncar algumas vezes e acho que isso o tranquilizou um pouco em sair.

Eu também tenho o um compromisso para hoje. Se bem que não é bem um compromisso, já que eu não combinei com a Raquel, mas espero que dê tudo certo e ela ainda esteja acordada.

Escutei uma conversa dos produtores informando que a Raquel agora já está sozinha em um dos quartos, e é para lá que estou indo.

Gravei bem o caminho que teria de fazer agora a noite, para não errar a janela na qual deveria bater. Olho para o vidro da janela do primeiro andar e abro um largo sorriso ao perceber que a luz ainda está acesa ali.

Depois de conferir que não há ninguém por perto, começo a escalada para a janela da Raquel. Os tijolos são bem saltados, o que facilita bastante, afinal, tenho onde segurar. E menos de um minuto depois consigo ver dentro do quarto dela.

Abro um sorriso ao vê-la sentada num puff largo próximo a janela, com seu caderno em mãos, escrevendo algo concentrada.

Quase me sinto mal por atrapalhá-la assim, mas meus braços não vão aguentar se eu ficar muito tempo aqui pendurado, além do perigo de alguém me ver. Então, com um pouco de esforço, ergo uma das mãos e dou algumas batidas baixas no vidro.

Raquel ergue o olhar confusa, e olha na minha direção, seus olhos se arregalam e não demora nada para que ela fique de pé e venha na minha direção.

— C-como? — ela parece confusa e então analisa a janela, procurando o trinco para abrir.

— Surpresa! — digo baixinho e tentando não mostrar o esforço em minha voz. A janela se abre e o cheiro dela já me invade.

— Você está maluco! — Raquel sussurra enquanto me dá espaço para que eu entre em seu quarto. Depois que entro, ela fecha novamente, fechando também as cortinas que têm ali.

Giro um pouco os ombros, aproveitando a sensação de alívio nos músculos dos braços e costas por não ter mais de sustentar meu peso.

Minha bermuda preta agarrou um pouco de poeira, então passo a mão por cima para limpar um pouco. Não suei com o esforço físico, ainda bem.

Quando tenho certeza de que não irei sujá-la com poeira, e nem que estou fedendo, a puxo para perto de mim pela cintura e dou um beijo em seu pescoço inalando o cheiro dela e de pele limpa. Como não sorrir com a facilidade que ela vem e o modo como ela me abraça rapidamente?

— Oi — digo ainda com os lábios colados em seu pescoço e dou mais um beijo ali quando noto o quanto ela se arrepia.

— Oi — suas mãos procuram o meu rosto e então Raquel segura delicadamente minhas bochechas e me dá um beijo mentolado nos lábios.

— Você estava escrevendo? — olho para trás dela, observando o caderno e a caneta caídos no chão.

— Sim — ela acompanha meu olhar e sorri.

— Desculpa te atrapalhar. Quer que eu volte outra hora? — uma mão minha sobe por sua coluna, a outra a puxa para mais perto.

— Quero — a resposta dela me faz arregalar os olhos e travo no lugar. — Estou brincando com você — ela sorri amplamente e morde meu lábio inferior, me trazendo de volta para o momento.

— Você é realmente má dona escritora — a beijo com vontade agora.

A camisa que estou usando é a primeira peça de roupa a sair. As mãos de Raquel são ávidas pelo meu peitoral e o desejo que vejo em seus olhos enquanto ela apalpa, aperta e arranha me deixa maluco.

A camisa dela é a segunda que vai embora, e fico tão satisfeito ao ver que ela está apenas de calcinha por baixo que tenho de controlar o volume do gemido que solto. Agora é a minha vez de explorar sua pele macia, seus bicos rosados e engulo cada um dos gemidos que ela dá quando eu a acaricio.

Quando suas mãos descem pelo meu peitoral, com um caminho certo e já muito desperto e rígido, eu me vejo na obrigação de segurar suas mãos, mesmo que eu quase tenha um troço por conta disso.

— Se eu te disser que quando estava vindo para cá, esse momento não passou na minha mente, estaria mentindo, mas quero que saiba que não era só isso que eu tinha em mente — digo sincero.

— Quando eu te deixei entrar aqui, era somente isso que eu conseguia querer — ela diz, me chocando e sem ter mais o que falar, solto suas mãos.

E então deixo meu desejo me guiar, perco a noção do tempo, do espaço e de tudo, somos apenas nós dois e a nossa união.

Vejo a chuva começar a cair lá fora. Olho para o lado e em vez de olhar para a janela, Raquel está me encarando, com um sorriso tranquilo nos lábios.

— Isso foi muito bom — ela diz, beijando meu peito.

— Melhor do que nos livros — respondo com um sorriso, beijando o topo da sua cabeça.

— Queria que você ficasse aqui a noite toda, mas não acho que seja uma boa ideia nos arriscarmos de alguém vê-lo pela manhã saindo daqui — Raquel torce a boca, fazendo beicinho.

— Concordo. Posso aproveitar a chuva para me locomover sem me preocupar tanto com o barulho — dou um beijo em seu lábio pronunciado.

— Essa noite foi bem melhor do que imaginei, até me sinto mais inspirada para continuar a escrever a história! — ela me abraça.

— É uma honra ser seu "muso" inspirador. Sempre que precisar de inspiração, é só me chamar — digo já torcendo para ela me chamar muitas vezes.

— Sem querer te expulsar Taz, mas já te expulsando. Melhor você ir. Não vamos abusar da chuva! Está escuro, mas já está perto de amanhecer — ela se afasta um pouco de mim.

— Melhor mesmo. Ainda bem que eu tenho você para me controlar e manter minhas mãos longe de você o tempo todo — sorrio e me levanto, indo procurar minhas roupas espalhadas pelo quarto.

— Muita burrice a minha impedir que você fique com as mãos em mim o tempo todo! — Raquel já tinha encontrado sua camisa e a estava virando do lado normal para voltar a vesti-la.

— Pode controlar só de vez em quando, precisamos de limites — visto a cueca e a bermuda.

— Limites são legais, mas também é bom saber onde eles estão para ultrapassá-los de vez em quando — ela diz enquanto passa a camisa pelo corpo.

— Bonita, inteligente e perigosa, você é o pacote completo! — coloco a camiseta.

— Bobo! E sempre que quiser, pode vir aqui atrapalhar a minha escrita! — ela puxa o tecido de minha camisa para que eu me aproxime dela e me dá um beijo.

— A-rá! Então você admite que queria que eu voltasse uma outra hora! — brinco com ela mordiscando o lóbulo de sua orelha.

— Se você for voltar outra hora para repetirmos isso aqui, sem problemas — depois de mais um beijo de despedida, ela abre a janela e depois de conferirmos que não tinha ninguém, saio na chuva, voltando correndo para o quarto.

Os raios me acompanham assim como meu sorriso, e quando volto para o quarto Chuck ainda não tinha retornado. Troco as roupas molhadas e me deito na cama bem a tempo da porta do quarto se abrir e um Chuck ensopado entrar. Ele tem um sorriso enorme no rosto, e nem se altera quando me vê acordado.

— Você está feliz — apenas constato, sem perguntar nem acrescentar nada.

— Sim. Muito — ele responde.

— Vai tomar um banho quente, se você ficar doente vi atrapalhar as gravações! E você não quer isso, não é mesmo? — peço, apontando para o banheiro.

— Nem me importo se isso acontecer. Foi o melhor banho de chuva que eu tomei em toda minha vida! — Chuck vai praticamente saltitando para o banheiro e eu dou uma risada, ele está tão feliz que nem reparou na minha felicidade!

Dou de ombros e encosto a cabeça no travesseiro, nem que seja pouco, preciso dormir.

Enquanto o Chuck estava tendo o seu primeiro encontro de verdade com a Catarina, Taz estava indo aos finalmente com a Raquel. O quarto sozinho dos dois é testemunha!

A primeira parte do flashback acaba aqui, onde as coisas ainda estão lindas e encaminhadas, da próxima vez que formos visitar o passado, não vai ser tão tranquilo assim!

Hahahahah e perdão se vocês estavam esperando os detalhes desse momento íntimo dos dois, quando eu disse que o livro seria mais sensual, não quis dizer que teriam descrições, por favor, não fiquem bravos(as) por conta disso!

Desculpem as demoras, a vida está uma loucura como sempre e publicar aqui está sendo mais complicado do que imaginei.

Obrigada a todos que estão acompanhando a história e nos vemos no próximo capítulo!

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