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Episódio 4 - Descobrindo Algumas Coisas...

O dia hoje provavelmente vai ser bem longo. Mas quais não estão sendo?

Estava de pé desde as cinco da manhã, junto com mais dois produtores e mais uma pequena equipe montando e testando um dos cenários que gravaríamos daqui a pouco.

Um circuito de obstáculos. Coisa simples, nada que exigiria o ápice do físico de uma pessoa, mas seria uma coisa divertida para a audiência.

As meninas teriam que percorrer esse circuito, e quem tivesse o menor tempo, ganharia como prêmio um encontro individual com o Chuck. Estava conferindo a posição das câmeras e firmeza das estruturas do último obstáculo, quando as candidatas chegam.

O dia estava bem ensolarada, então a equipe de iluminação ganharia uma folguinha hoje.

Nossa equipe tinha disponibilizado um uniforme para cada, e claro que a função das camisetas brancas, com shortinhos pretos colados, e tênis coloridos era apenas para o deleite da visão de corpos bonitos e torneados. A maquiagem de hoje era leve, dando aquele ar de "não-maquiada".

Rabos de cavalos, faixas coloridas, grampos, tiaras e coques. As meninas foram criativas escolhendo o método de tirar os cabelos da "ação". Nossa equipe antes de começar a gravar, explica para todas por onde devem seguir, e vejo a atenção no rosto de todas.

Os rapazes da banda chegaram um pouco depois, já que o trabalho deles ali era apenas torcer e assistir quem fosse passar pelo percurso. Eles chegam super bem-humorados, rindo e interagindo com as meninas, essas, não perdem tempo e já jogam seu charme pra todos os lados.

Claro que as câmeras estão ligadas e atentas a tudo o que se passa. Essas gravações sem roteiro sempre rendiam coisas boas. Os meninos cumprimentam a nossa equipe e sem querer nos alongar muito e pegar um Sol muito forte, começamos as gravações.

Ao vê-las todas limpas e sorridentes, quase quis rir. O circuito tinha sido planejado com o intuito que com certeza ao final, elas estariam sujas de lama e molhadas. Era um jeito não tão "classudo" para conseguirmos imagens sensuais das meninas, sem precisar recorrer sempre a coisas na piscina. Não era bem um concurso de camiseta molhada, mas chegava perto.

Aquilo aguça a imaginação da nossa audiência. Lama e camisetas coladas... Sei que parece que a nossa audiência são um bando de adolescente de 14 anos, mas é o que temos que fazer de vez em quando...

Roger tinha sido o último a chegar no set, e estava pra lá de ridículo com aquela roupa camuflada! Cruzes, mas se ele está incomodado com a roupa, nem parece muito. Todos então tomam os seus lugares, fazemos silêncio e então as câmeras começam a gravar.

— E hoje, para ganhar um encontro com o baixista, as garotas vão ter que enfrentar uma prova que vai testar a resistência delas! — Roger começa a falar. — Estão animadas?

A câmera começa a filmar as meninas e elas esticam seus corpos, se aquecendo. O 'sim' é alto e coletivo. Roger parece satisfeito com a resposta, pois continua a falar.

— O percurso é o seguinte: elas tem que passar correndo por entre esses pneus; com ajuda de uma corda, subir essa parede com quase dois metros; passar por baixo dessa rede, se arrastando pela lama; fazer esse trajeto de 50 metros por esse estreito, acima dessa piscina; e no final do trajeto, correr alguns metros para alcançar o botão que indica o final da prova!

A câmera percorre todo o percurso e então volta a focar no Roger e nas meninas que estavam logo atrás dele.

— Será que algum dos rapazes aqui se voluntaria para mostrar as meninas como se faz? — Roger pergunta, erguendo uma sobrancelha. 

— Eu vou! — o primeiro a se prontificar a passar pelo percurso é o Taz. — Vai ser molezinha...

Taz abre um sorriso bem confiante e não duvido dele nem um segundo. Eu conseguiria passar por aquele percurso, então pra ele, que o corpo não deixava negar que ele tem algum tipo de treinamento físico, seria realmente molezinha.

Taz começa a se aproximar do início do percurso e para a alegria geral da nação, retira a camisa, nos deliciando com aquele físico de fazer qualquer coisa que gosta do sexo masculino suspirar.

Eu tento manter o rosto sério enquanto vejo pelos monitores as meninas dando vários gritinhos nada contidos. O burburinho é real. Já os companheiros de banda de Taz estão se divertindo com a atitude do amigo. Os gritos deles são de "convencido", "exibido", "vai tomar banho de piscina" e "totalmente desnecessário", além de vaiar o amigo, mas os sorrisos deixam bem claro que estão brincando.

A amizade deles era uma coisa maravilhosa de se ver, e aqueles momentos ficavam incríveis nas gravações.

— Prontos ou não, aí vou eu! — Taz anuncia e começa a se movimentar.

E minha nossa como ele é veloz! Sabia que seria fácil pra ele, mas aquilo foi mais mole que sentar no pudim! Mesmo sujo de lama, ele ainda sorria quando apertou o botão vermelho. Ele corre de volta na nossa direção e nem parece cansado.

— Fui bem? — ele pergunta com um sorriso.

— Bom? Fontanza! Você foi muito ágil — Roger diz impressionado. Marcelo, que é o encarregado de contabilizar o tempo, informa ao apresentador o tempo do baterista. — Você conseguiu completar o percurso em um minuto e trinta e um segundos!

— Quero deixar uma coisa bem clara... Se alguma das meninas conseguir bater o meu tempo, me desculpe Chuck, mas eu que vou ter um encontro com ela...

Todos caem na gargalhada, até mesmo a equipe.

— Agora que vocês viram como é que se faz meninas, venham aqui sortear a ordem que vocês vão ir — Roger segurava uma caixa preta com os números dentro dela.

Ordem feita, tudo preparado e então as meninas começam a ir. As primeiras candidatas a completarem o circuito fazem praticamente o mesmo tempo — tempo esse bem distante do Taz. Elas fazem o percurso com vontade, e acabam resultando em mulheres descabeladas e sujas de grama e lama. Ninguém caiu na piscina.

Rose faz um bom tempo e está na liderança até que a Raquel toma dela. Rose fecha logo a cara quando percebe que não vai mais ganhar e se isola.

A última candidata a ir participar do circuito é a Juliana. E todas as chances da Raquel conseguir o encontro com o Chuck foram pro ralo quando a Juliana começou a correr.

Meu queixo quase caiu! A mulher parecia uma amazona passando elegante e eficaz pelos obstáculos. Não me lembro de ver uma mulher correr tão rápido em toda a minha vida. Ela com certeza era mais do que capaz.

E quando a mão dela bateu no botão, estávamos todos um tanto quanto espantados. Em comparação com as outras, ela chegou assustadoramente perto de bater o tempo do Fontanza. Um minuto e quarenta segundos.

Ela comemorou toda sorridente ao informarem que ela ganharia o encontro com o Charles.

A produção tinha preparado um almoço para os participantes das gravações, então fiquei responsável por coordenar as gravações enquanto parte da equipe já se retirava para descansar.

Comecei a ficar com fome já que estava olhando todo mundo comer. Assim que eu parasse aqui eu iria atrás de alguma coisa. Não queria sair daqui enquanto não encerrasse as gravações.

Olho no meu relógio e vejo que já passa de duas horas da tarde. Nem preciso dizer que estou azul de fome, mas ainda fico pelo set, ajudando com umas coisas. Marcelo diz ainda tem almoço na cozinha do nosso alojamento e eu vou procurar um carrinho de golfe pra ir. Para meu azar, eu teria que esperar um pouco, já que uma parte da produção estava usando para se locomover também.

Estou sentada numa cadeira perto da piscina, descansando meus cotovelos na mesa e a cabeça nas mãos, esperando um dos carrinhos serem desocupados pra que eu possa ir almoçar.

— Kat! — quase engulo a língua do susto que levei. Não esperava escutar ninguém atrás de mim. Mas no segundo que passou o susto, me viro com um enorme sorriso, já que reconheci a voz.

— Chuck! — ele está segurando algo nas mãos.

Ao prestar mais atenção percebo que é uma maçã vermelha e bonita. Não sei de onde ele tinha tirado essa maçã, nem o motivo de estar com ela intacta nas mãos. Mas só conseguia interpretar aquilo como um convite para o pecado. Sei lá, veio uma alegoria com serpentes, tentações e maçãs; ou algo parecido...

Só então percebo que ele está me entregando a fruta.

— Ué, tá me entregando essa maçã por qual motivo?

— Pensa que eu não percebi que você não comeu nada durante as gravações Kat? Você ficava de um lado pro outro, falando um bocado e apenas observando tudo. Deve estar morrendo de fome. Não sei onde colocaram o prato que eu tinha feito pra você, então o melhor que consegui fazer foi essa fruta... Não é o ideal, mas não quero você quase desmaiando por aí...

A vontade de abraçá-lo que tomou conta de mim foi quase inebriante. Era bem verdade que eu só tinha comido aquelas torradas e queijo, no café da manhã, num tempo bem distante de cinco e meia da manhã. E notar que ele prestou atenção que eu não tinha me alimentado me pegou totalmente desprevenida!

Mas como é que eu falo de maneira educada que eu odeio maçãs?

— Muito obrigada pela preocupação Chuck. Estou emocionada, sério... Mas o negócio é que... — como eu completo a frase?

— Você odeia — ele enrugou o nariz de um modo fofo. — Sabia que não deveria ter arriscado e ter arrumado um pedaço de lasanha...

— É, realmente não é a minha fruta favorita... Na realidade nem sei como tem gente que se sustenta com uma maçã...

— Fica de aprendizado pra mim então... — ele dá de ombros e morde a casca avermelhada. Mesmo odiando todo e qualquer fruto da macieira, no momento, ao ver os lábios dele ao redor da fruta, fiquei tentada a experimentar.

— Não se sinta mal, eu já estou sentindo isso o suficiente por nós dois...

— O que você acha de goiabas? — o sorriso dele se aproxima e me contagia.

— Gosto muito.

— Bom saber. Tenho quase certeza que vi umas no mesmo lugar das maçãs... Vou pegar umas pra você.

— Não precisa disso... Depois eu arrumo alguma coisa pra comer — resolvi deixar de lado o fato que esse "depois" seria daqui a pouco na cozinha do alojamento. 

— Nem pensar. Do jeito que você adora trabalhar, vai acabar esticando demais as suas horas e passando mal de fome em algum lugar por aí. Fica aqui, que eu volto num minutinho...

E sem ao menos me dar a chance de discutir, ele dá as costas e vai andando muito rápido.

E pra ser sincera, eu nem queria discutir. Nesse momento, não teria fome que me fizesse levantar daqui. Se ele queria me dar uma goiaba, eu esperaria aqui pra receber.

Poucos minutos depois escuto passos atrás de mim e pensei que fosse ele voltando, mas era apenas uma das meninas da produção vindo me entregar a chave do carrinho. Ela nem presta atenção que eu ainda fico sentada e volta pelo mesmo caminho que veio.

Os minutos avançam devagar, e quando eu acho que ele esqueceu, braços aparecem do lado do meu corpo, segurando uma pequena travessa.

— Olha só o que eu consegui... — Chuck diz e só então meu corpo parece perceber como ele está perto.

Sentia facilmente o calor que emanava do corpo dele. A sua respiração estava em algum lugar longe, mas próxima o suficiente para que eu pudesse senti-la no ouvido. Fecho os olhos para assimilar todas as sensações.

E o cheiro que subiu da travessa me fez sorrir. Hmmmm, molho de tomate e queijo.

— Não sei onde você conseguiu, mas está de parabéns! — abro um sorriso que ameaça rasgar o rosto e ao olhar vejo que realmente estou sentindo o cheiro de uma lasanha.

Ergo o olhar para agradecer mais uma vez, só que eu perco a capacidade de fala. Eu sabia que ele estava perto, só não tinha ideia do quanto. Ele estava abaixado, para conseguir passar os braços ao meu redor, e por conta da proximidade, minha boca ficou a poucos centímetros do seu queixo.

Para não fazer algo que eu pudesse me arrepender, volto os meus olhos para a travessa em suas mãos.

— Obrigada — digo baixinho, mas sei que ele escutou.

— Demorei mais do que o esperado, mas acho que a espera vai valer a pena.

— Claro que sim — então ele coloca a travessa em cima da mesa, com um conjunto de talheres. — Mais uma vez, obrigada.

— Não foi trabalho algum. Eu também procurei algo pra você tomar, mas como não achei nada não alcoólico legal pra você, acabei só te trazendo essa água.

— Água está maravilhoso! — ele me entrega a garrafa e foi impossível não sentir a incrível sensação percorrendo o meu corpo ao apenas roçar de leve meus dedos nos seus.

— Você quer companhia enquanto come? — ele pergunta apontando para a cadeira próxima a minha que está vazia.

— Adoraria. Mas só se não for atrapalhar você. Lembre-se que você tem um encontro mais tarde...

— Como se desse pra esquecer... Mas nem sei dá pra considerar esses encontros de encontros mesmo... Afinal, a privacidade escorre pelo ralo sempre que vejo a quantidade de câmeras ao redor.

— Se quiser, eu posso ajudar um pouco com isso. Posso reduzir a equipe, até mesmo deixar vocês à sós, mas ainda teremos que ter muitas câmeras espalhadas...

Só de pensar nele sozinho com qualquer uma das candidatas, mesmo com as câmeras ficas ao redor me deixou mais do que abalada.

— Sei bem da existência de câmeras por todos os lados... Isso é um impedimento muitas vezes... Mas deixe esses pensamentos para depois, pode comer, já deve estar passando de estágios da fome.

Ele senta perto de mim e começa a falar alguns momentos divertidos que ele teve com a banda. Eu me divirto muito com as suas narrações e ele conduz as falas, para que eu possa comer quase sem interrupções.

Chuck me faz companhia, até mesmo quando o almoço terminou, ele ainda está lá. Muitas vezes vejo algumas pessoas da produção passarem e olharem para a cena que estamos formando com um semblante meio esquisito.

Se Chuck estava notando aqueles olhares, estava fazendo um trabalho de mestre em não demostrar absolutamente nada. Já eu não estava tão confortável assim, mas nem assim eu conseguia deixar a sua presença.

Apenas quando começaram as preparações para o encontro de mais tarde é que o Chuck teve que ir. Marcelo que veio chamá-lo. Assim que Chuck estava longe o suficiente, vi o produtor erguer um pouco a sobrancelha, mas não falou nada.

Essa arqueada de sobrancelha... Parece que todos estão começando a perceber algo que outros teimam em deixar pra lá. KKKKKKKKKKKK

O que acharam do capítulo dessa semana? Espero que tenham gostado! E se gostaram, não se esqueçam daquela interação feliz aqui pra melhorar o meu final de semana! Obrigada e até o próximo capítulo!

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