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Episódio 2 - A Primeira Eliminação : Parte 2

Nem sei se tinham passados horas, ou minutos. Perdi completamente a noção do tempo enquanto tentava me acalmar e assimilar tudo o que tinha acontecido comigo. Sentada numa escadaria escondida no segundo andar da casa principal, minha cabeça ainda rodava depois daquele furacão de perua que foi a Aline. Aquela escada era um bom lugar. Não tinham muitas pessoas interessadas numa pessoa encolhida no começo da escada.

Assusto um pouco quando sinto uma mão em meu ombro. Será que eu me ausentei demais e já tenho algo para resolver?

— Você está legal Kat? — quando eu ergo o rosto vejo que é o Charles que está perto de mim e ele me parece preocupado. O que ele está fazendo ali? Vamos lá respiração, não me deixa na mão agora... Ele está apoiando as mãos nos joelhos para ficar mais próximo — Você me parece atordoada, aconteceu algo?

— Ah, não Chuck, são só ócios do ofício, nada demais... Deve ser só a minha falta de costume com essas grandes produções, nada demais — esboço o meu melhor sorriso. E eu tinha o chamado de Chuck com tanta naturalidade... Algo se agitou dentro de mim por estar mentindo assim para ele. 

Não que eu fosse abrir meu bocão falando sobre como a Aline não servia pra ele — e nem pra ninguém — mas eu apenas estava pensando num modo melhor para fazer com que ele visse a verdade com os próprios olhos.

— Não posso dizer que eu te entendo completamente, nossos shows agora são sempre grandes produções e eu estou quase acostumado com a grandiosidade deles. Mas é só quase mesmo...

— Vocês foram crescendo aos poucos, acho que isso é um bom processo de adaptação, o meu foi quase uma imersão mesmo...

— Sabe, se eu puder ajudar de alguma forma, sei lá, se eu tiver fazendo alguma coisa muito errada... Pode me dizer. Quem sabe assim seu trabalho fique um pouco mais fácil...

Quando ele vê o lugar vago no meu lado, parece um tanto normal para que ele se abaixe e sente. Com o movimento, ele acaba por colocar uma mecha do seu cabelo pra trás. Fico meio que hipnotizada por aquele simples movimento, mas me obrigo a desviar o olhar e encarar minhas mãos que estão juntas no meu colo.

— Não pense assim Chuck... Você está se saindo muito bem — me surpreendo com a sinceridade da minha voz quando continuo. — Perfeito pra falar a verdade.

— Sério isso? Perfeito? Poxa, e eu aqui pensando que já tinha feito pelo menos umas cinquenta coisas erradas... — ele parece feliz com a informação e vira um pouco o rosto para olhar melhor para o meu.

— Estou falando sério. Você está nos dando um ótimo material para trabalhar. Se eu for ser bem sincera, está sendo bem mais fácil de trabalhar com você do que eu imaginava... Não só você, mas como os outros também são uns amores.

— Pensava que eu era um cara complicado e cheio de vontades?

— Mais ou menos eu acho. Achamos que conhecemos os nossos ídolos apenas os acompanhando pelas notícias de televisão, revistas e rádio, mas a realidade normalmente tende a ser bem diferente...

— Ídolos? Então quer dizer você acompanha a banda? — ele diz divertido e eu tinha que virar pra olhar o sorriso dele não tinha? Ah, eu não deveria...

Eu e a minha língua que aparentemente não tem freios quando estou com ele! Nem sei como eu estou tendo esse diálogo tão naturalmente. Já deveria saber pela nossa primeira conversa, mas parece que eu não tinha sorte de iniciante, eu realmente consigo conversar normalmente com um cara lindo, famoso e tão cheiroso que me fazia a cabeça rodar, do melhor modo possível.

— Você me pareceu tão séria e centrada quando nos falamos pela primeira vez, que pensei que você não acompanhasse a banda.

— É, eu gosto muito da música de vocês. Já fui em alguns shows e tenho os seus álbuns.

— Os números das vendas dos discos meio que falam por si só, mas eu ainda fico imensamente feliz em conhecer alguém que acompanha o nosso trabalho.

— Deve ser muito bom mesmo conhecer pessoas que gostam do seu trabalho.

— E é mesmo. Mas meio sufocante muitas vezes. Prefiro conhecer os nossos fãs em qualidade do que em quantidade — seu sorriso aumenta quando ele fala. O que ele quis dizer com aquilo?

Escutamos o nome do Charles ser chamado de longe. A voz era do Bart. O tom dele era inconfundível, mesmo gritando. Ele parecia estar longe, mas não demoraria muito para que ele nos encontrasse. E nem sei o motivo de estar nervosa assim.

— Acho que o Bart está precisando de mim... Nos vemos depois? — ele fica de pé e eu concordo com a cabeça. Então ele acena e se afasta de mim.

Ele parecia verdadeiramente preocupado comigo quando se aproximou de mim... Um sorriso se apodera da minha boca. É uma sensação maravilhosa. A conversa com aquela que eu me recuso a nomear no momento parecia ter acontecido há tempos e eu decidi que não ia deixar essa vibe boa ir embora de mim.

Descobri o motivo do Bart estar procurando pelo irmão. Íamos gravar um pouco de interação da banda com as meninas. Eu também estava sendo procurada, mas resolvi não ficar dando desculpas para onde eu estava ou o quê estava fazendo e apenas arregaçar as mangas e me colocar a trabalhar.

Um almoço é oferecido para todos os participantes e as nossas câmeras estão trabalhando sem trégua para capturar tudo. Algumas participantes estava realmente se esforçando para ganhar a atenção de qualquer um da banda, e já outras estavam apenas preocupadas se não iam falar de boca cheia. Foi uma ótima gravação, arrisco até a dizer que conseguimos material para pelo menos meio episódio apenas nesse almoço.

Mesmo tendo que prestar atenção em todos os detalhes da gravação, pra mim, logo depois da conversa, foi difícil olhar para outra direção além da de Chuck. Perdi as contas de quantas vezes eu olhava para ele através das lentes. Ele é tão lindo...

O almoço termina e eu me afasto um pouco das gravações, indo para o cenário que é utilizado nas eliminações. Marcelo tinha me informado que algumas alterações iam ser feitas para melhorar o aspecto do ambiente.

Era um trabalho um pouco difícil de ser feito de dia, mas pelo o grosso tinha que ser feito agora, para caso precisássemos usar o espaço depois, só precisaríamos fazer pequenos ajustes. Trabalhamos até os nossos estômagos darem sinais de vida, e então fomos almoçar.

Almocei com a equipe e depois eles foram aproveitar os trinta minutos depois para descansarem um pouco. Eu deveria fazer o mesmo, mas não conseguia desligar assim durante a tarde. E outra, eu estava muito bem sentada, encostada em uma estrutura metálica que tínhamos remontado.

Bastava eu fechar os meus olhos e já conseguia imaginar como a iluminação ali tinha ficado, ou pelo menos que eu queria que tivesse ficado. Era impressionante como um punhado de ferro e a iluminação correta fazia um lugar quase mágico. Estava sozinha no palco, mas via o pessoal se movimentar perto da casa principal.

Impressionante que para uma produção desse tamanho e pela quantidade de gente que eu sabia que tinham aqui, eu conseguia ficar muito tempo sozinha. O que era bom em alguns momentos, essa paz não tinha preço.

Olhava fixamente para um holofote em particular quando escutei o barulho de saltos batendo contra a estrutura. Saltos? Com certeza não era da produção. Se não usássemos algo confortável nos pés, não conseguiríamos andar pelo final da tarde. Antes que eu me virasse, quem se aproximava, fala.

— Ora se não é a coisinha novamente!

Reconheço de imediato a voz, mas nem precisaria. O apelido pejorativo entregou quem era se aproximando. Mas será que nem no meu descanso de almoço não posso ter uma folguinha?

— Já disse que o meu nome é Catarina! — falo sem me dar ao menos o trabalho de olhar na cara dela.

— Tanto faz, um rosto tão esquecível como o seu... Nem me dou o trabalho de decorar o seu nome... Você é só um dos ratinhos da produção — fecho os olhos com força. Minha calma vai ser tão difícil de manter...

— Não sei o que te mordeu hoje, mas acho bom você cuidar das suas palavras antes de vir aqui e ficar me xingando sem motivo algum.

— Não estou te xingando... Só estou retratando a realidade. Você pensa que eu não notei o seu interesse no Chuck, o meu Chuck? — posso sentir o ódio em suas palavras. Não entendo sua atitude, mas não posso dar as costas para uma cobra.

— Como é? — minha voz sai bem alterada.

— É, pensa que eu não vejo como você olha para ele atrás das câmeras com esses olhos grandes e sem graça?

Tá certo não vou nem me dar ao trabalho de negar, pois era fato eu olhar para ele, mas isso não era nada demais, era? Ele sorria de longe, de vez em quando capturando o momento que eu olhava para ele, mas tenho certeza que era só me cumprimentando, Chuck é um cara legal.

— Olha aqui Aline — finalmente fico de pé e viro para encará-la, ela tinha conseguido me irritar. Estava longe das câmeras e das pessoas, não preciso me manter tão calma assim. — Não sei do que você está falando, mas acho bom você rever os fatos e ver que você está tirando conclusões totalmente malucas! Isso não tem o menor cabimento, assim como você vir aqui e tirar satisfações comigo!

— Eu não estou maluca coisinha! Eu vi com os meus próprios olhos. Você quer tentar ensinar um padre a rezar a missa? Isso é ridículo, saiba que ele nunca vai olhar duas vezes para você rodeado de mulheres lindas, e como eu estou entre as mulheres, pode ter certeza que você não tem a menor chance.

— E quem disse que eu quero uma chance? — queria, mas isso não vem ao caso! — Você está completamente fora do seu juízo sua maluca!

— Eu não sou maluca! — mas contrariando toda a sua frase, ela vem na minha direção e me encara de bem perto, com olhos beirando perigosamente a insanidade. — E se você tentar usar a sua posição aqui para ganhar o coração do Charles, fique sabendo que eu vou fazer tudo o que tiver ao meu alcance para que isso não aconteça...

— Isso só pode ser uma brincadeira, não é? — de onde essa maluca estava tirando tudo isso?

— Eu estou com cara de quem está brincando?

— Dane-se você e as suas insinuações, cansei de ficar aqui com a sua presença tóxica, certamente você é uma mulher totalmente desequilibrada e eu não quero perder meu tempo aqui discutindo uma coisa com você que não tem nada haver! — me viro e começo a andar para longe dela.

Mas ela é rápida e pega o meu braço, me impedindo de ir muito longe. E outra coisa, ela só era magra, mas ela tinha força! Seus dedos apertam os músculos do meu braço.

— Eu ainda não terminei de falar — ela diz num tom de ameaça. Coitada... Ela pensa que aquele tom e força me fariam ter medo dela?

— Pouco me importo com isso - ela pode ser forte, mas eu sou mais forte que ela, então pego sua mão e retiro do meu braço, mas não sem antes dela arrastar suas unhas afiadas em mim e deixar traços no meu braço em carne viva. — Você está completamente fora de juízo sua louca! Vê o que você fez com o meu braço? — sangue que começa a sair de um dos arranhões.

— Ninguém dá as costas para mim assim.

— Você é desequilibrada mulher! — só não desfiro umas boas tapas na cara dela, porque essa vagabunda tem que gravar, e não teria como explicar os roxos que eu pretendia deixar nessa cara.

— Você ainda não viu nada ela avança em mim, mas é devagar demais por conta dos seus saltos, então com muita facilidade eu giro as nossas posições e torço o seu braço em suas costas, colando o rosto dela na estrutura que antes eu estava encostada.

Ainda bem que torcida de braço não deixa nenhum roxo, nem nenhuma marca física. Mas que Deus me ajude se ela tentar qualquer outra coisa.

— Acho que você nessa sua cabeça maluca esqueceu que você tem uma clausura em seu contrato que bane totalmente a violência, isso não é aceito aqui! Ah, mas que cabeça a minha! Esqueci que você nem deve saber ler mesmo.

Ela se revira na minha frente, mas meu aperto em seu braço é firme. Ela começa a me xingar e da sua boca bonita sai um monte de palavrões na minha direção e muitos deles eu nem tinha escutado ainda!

Será que não fizeram uma checagem psicológica nela? Com certeza essa aqui tem problemas!

Começamos a escutar passos se aproximarem. Olho ao redor e não consigo ver ninguém, mas resolvo soltá-la antes que dê algum problema. mas não sem antes de falar baixo.

— Nem pense em tirar sangue de mim novamente. A solto bem a tempo de ver o meu vizinho de alojamento aparecer.

— Está tudo bem por aqui? — ele pergunta.

— Claro está tudo bem — falo com o meu melhor sorriso.

— Que maravilha — ele me dá um sorriso sincero. Depois olha pro lado. — Aline, estão lhe procurando para fazer alguns ajustes nas entrevistas e também para dar um pequeno depoimento de como está sendo a sua estadia aqui.

— Certo — ela fala com uma respiração cortada e começa a se afastar de nós.

— Tem certeza que está tudo bem? — ele pergunta baixo, próximo de mim. — Pessoas com um objetivo em mente podem cruzar alguns limites....  — acho que ele deve ter visto mais do que os nossos sorrisos falsos. Mas se viu algo a mais, não pareceu recriminar a minha atitude.

— Ah, não foi nada demais...

Dou um suspiro e dou minha hora de intervalo terminada, e volto a trabalhar. Somente assim para a minha mente desopilar e eu conseguir pensar em outra coisa. Mas passei foi longe das gravações com as participantes e o Charles. Fiquei de olho nas coisas pequenas, e passei um bom tempo numa sala de reuniões, com outros dois produtores, pensando em possíveis encontros.

Só saio da reunião quando já era noite e mal dou dois passos do lado de fora da sala e vejo Bóris se aproximar. O que ele ainda fazia ali?

— Acabaram de me informar que o Charles quer fazer a primeira eliminação. Ainda bem que já temos material suficiente para pelo menos uns dois episódios... O pessoal de casa ia ficar maluco se já começássemos eliminando alguém. Mas vamos lá pessoal! Quero todo mundo na piscina em menos de meia hora! Ainda dá tempo de fazer um ensaio antes de gravar para valer!

Chegamos na piscina e já tem uma equipe se preparando para receber as meninas. Elas vão chegando lentamente e dá pra ver o nervosismo no olhar das candidatas. Elas já chegam com os seus belos vestidos pomposos, mas ainda precisam ajustar maquiagem e cabelo. Enquanto quem ia ficar na frente das lentes ia se preparando, usamos os membros da equipe mesmo para testar as melhores posições das câmeras e ângulos.

As meninas ainda estavam enchendo seus cabelos de grampos e laquê quando Charles chega e cumprimenta a equipe no local. Ele estava com um estilo simples, mas ainda incrível. Vão instalando o microfone na roupa dele e tento pescar se ele vai dar alguma dica de quem ele vai eliminar, mas nada.

Quando finalmente as meninas estão prontas, estamos prontos para começar a gravar. Eu procuro um lugar para sentar e assistir. Nós da produção, não teríamos muito trabalho, e bastava apenas ver como as coisas se desenrolavam. Vejo uma cadeira alta de plástico que me dá acesso a câmera que está focada no Charles, ótimo.

As luzes acendem e as câmeras começam a capturar rodar e capturar toda a magia do lugar.

— Boa noite queridos espectadores, estamos aqui para a primeira eliminação do nosso Encontro com Keller — o apresentador escolhido para o programa, Roger, fala animado. — Está nervoso? — ele pergunta para o Chuck.

— Ah, pelo contrário, estou confiante com a minha escolha — o sorriso que capturamos dele é bem enigmático.

— Estou vendo que você está bem certo da sua escolha. Vamos relembrar o que aconteceu nesse breve período que estivemos aqui, para saber se vocês aí de casa vão ter alguma opinião sobre quem vai pra casa hoje... — o apresentador fala com um grande sorriso.

Arriscam em dizer quem vai ser a primeira eliminada? Acho que nem de dica vocês precisam, mas mesmo assim quero saber o que estão achando, quem já fez alguma coisa pra ser eliminada? Lembrando que é o Chuck que elimina, então de alguma forma tem relação com ele.

Hoje tivemos um "encontrinho" de leve da Catarina com o Chuck e eu aguento gente, ele com a preocupação? Aguento não! Sentindo falta de algum personagem?

Falando em personagens, vocês viram que temos um apresentador agora? Ele vai ser o apresentador regular do programa e está alojado junto dos participantes. Roger é uma figura! E pra conhecermos, aqui vai ele...

Não se esqueçam do voto pra deixar o meu coração aquecido, e nos vemos na próxima semana ♥

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