Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 14 - Voando sozinha

O hangar estava tomado por uma quietude quase irreal, apenas o som distante do vento batendo nas portas metálicas ecoava ao longe. No chão, o corpo do instrutor de voo estava desajeitadamente estendido, seu rosto virado para o lado, com um filete de sangue escorrendo vagarosamente de uma pequena ferida na nuca. Meera ficou paralisada, a barra de ferro ainda quente de suas mãos agora era largada no chão, ressoando suavemente com o impacto. Seus olhos fixos na figura imóvel à sua frente, e uma única pergunta ecoava em sua mente: O que foi que eu fiz?

Ela levou a mão à boca, sentindo a respiração entrecortada, e sua mente acelerada tentava entender a gravidade do que havia acabado de acontecer. Seu corpo estava paralisado por um instante, os músculos rígidos, como se o tempo tivesse congelado no momento do impacto. Mas a realidade logo a puxou de volta, implacável. Suas pernas trêmulas cederam e ela se ajoelhou ao lado do instrutor, com seu coração disparado com o terror de ter ido longe demais.

- Ai, meu Deus... Será que eu o matei?! - sussurrou para si mesma, enquanto sua mão hesitante tocava o braço dele, como se quisesse acordá-lo apenas com o toque.

Ela engoliu em seco, e as mãos tremiam quando as levou até o pescoço do Marciano, buscando com urgência um sinal de vida. Seus dedos finos pressionaram a pele, e ela sentiu uma batida, fraca, mas presente. Um alívio repentino percorreu seu corpo, quase fazendo suas pernas cederem.

- A pancada nem foi tão forte assim... - murmurou, tentando acalmar a si mesma, embora soubesse que tinha cruzado uma linha perigosa.

Seus pensamentos se voltaram imediatamente para seu pai. Um Regente poderoso, implacável, que jamais perdoaria um deslize tão grave. Meera sabia exatamente o tipo de punição que a aguardava se ele descobrisse o que havia acontecido ali. Eu não posso ser pega, pensou, com o pânico começando a crescer dentro dela. Tenho que esconder o que fiz.

Sem perder mais tempo, ela agarrou os braços do instrutor com firmeza e, com toda a força que seu corpo franzino permitia, começou a arrastá-lo pelo hangar. A cada puxão, o som áspero de suas roupas raspando no chão ecoava pelo espaço vazio, misturando-se com os batimentos acelerados de seu coração. O corpo inerte era pesado, e o esforço fez com que o suor escorresse por sua testa, mas Meera continuava, determinada. Seus braços queimavam, os músculos protestavam, mas ela sabia que não podia parar.

Finalmente, ela conseguiu arrastar o corpo até a entrada da aeronave que repousava imponente no centro do hangar. Usando os últimos resquícios de sua força, empurrou o Marciano para dentro do cockpit, deixando-o caído em um canto, enquanto o peito dele subia e descia levemente com a respiração lenta. Meera, exausta, caiu de joelhos, respirando pesadamente.

Sentou logo no banco do piloto, e olhou ao redor, observando os controles e o painel à sua frente. O painel brilhava com luzes coloridas, piscando como se estivessem a desafiando. Eu aprendi o suficiente, ela disse a si mesma, tentando reunir coragem. Seus dedos estavam trêmulos enquanto ela ajustava as mãos no guidão, mas uma determinação silenciosa crescia dentro dela.

Cada botão, cada alavanca lhe parecia familiar, uma lembrança das aulas em que havia prestado atenção com intensidade. O professor lhe dissera mais de uma vez:

"Pilotar uma nave é uma questão de confiança e precisão. Não deixe o medo controlar seus movimentos."

Agora, aquelas palavras ecoavam em sua mente. Confiança... eu consigo.

Ela apertou um botão com firmeza, e o som dos motores rugiu ao seu redor, enchendo o hangar com uma vibração profunda. A nave tremeu levemente e, com um puxão determinado no guidão, Meera sentiu o chão começar a desaparecer sob seus pés. A nave subia, devagar no início, mas com força crescente. Sua respiração ficou presa na garganta quando, de repente, estava flutuando no ar.

E então, ela estava no céu.

O planeta vermelho logo começou a se distanciar, sua superfície curvando-se até revelar o horizonte completo. As nuvens de poeira e a atmosfera esvoaçante criavam um contraste fascinante com o brilho metálico do espaço. Meera olhou para baixo, e uma sensação de liberdade a invadiu de forma avassaladora.

- Eu estou voando! - gritou para si mesma. Uma mistura de incredulidade e excitação tomava conta dela.

Seu coração batia rápido, mas desta vez, de euforia. Ela subiu ainda mais, mais alto do que jamais havia imaginado. Daquele ponto, podia ver o planeta inteiro, o globo vermelho sob ela, uma visão que a deixava quase sem fôlego. As estrelas ao redor brilhavam como lanternas distantes, e o espaço parecia infinitamente vasto.

Mas então, a missão voltou à sua mente, e seu olhar focado retomou o controle. Meera começou a vasculhar o terreno abaixo de si, procurando pela coisa que caíra do céu, aquilo que precisava encontrar.






Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro