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Teste

Ian García

Sinto beijos lentos subindo pelas minhas costas e então alguém fica em cima de mim, sinto o cheiro do perfume de Izzy e sorrio quando ela morde minha orelha. Então eu me viro para ver ela melhor e ouço algo que não era para ter na cama.

-Porra, Izzy!- grito quando ela coloca o cano da arma contra a minha testa.- Isabella!

-O que você fez hoje?- pergunta calma.

-Eu respondo assim que você tirar a arma da minha cara!- seguro o cano e jogo a arma no chão.- Ficou maluca?

-Você tá me usando.- fala e fico confuso.- Está me usando para subir na máfia? É isso? Esse era o seu plano?

-Que merda você tá falando?- tento me sentar e ela me empurra contra a cama.

-Trabalhar com Chris?- franze as sobrancelhas e percebo.- Era isso o tempo todo?- começa a sair de cima de mim.- Eu não acredito que deixei você me tocar...

-Para de ser maluca!- agarro o braço dela e a puxo.

Izzy cai na cama e me dá um tapa antes de eu conseguir segurar seus pulsos, mas ela consegue escapar e chuta minha coxa para que eu caia de joelhos no chão. Viro de barriga para cima e agarro sua perna, Izzy grita caindo ao meu lado e fico em cima dela.

Seguro seu rosto e a beijo com força, Izzy aperta meus braços tentando me empurrar e simplesmente coloco todo meu peso em cima dela. Suas pernas param de se mexer e seus braços ficam parados enquanto nos beijamos.

-Eu não usei você, Isabella.- sussurro.- Seu pai me ofereceu o emprego quando falei que ia ficar aqui em LA.

-Não.- ela lamenta.- Por que você falou isso?

-Para ele saber que a minha intenção é ficar...

-Que bosta, Ian...

-Eu não estava usando você.- seguro o queixo dela.- Por que achou que eu estava?

-Por que você transaria comigo?- pergunta.- Fico me perguntando isso.

-Você tem muito tempo de fazer nada.- murmuro.

-Por que, Ian?- ela simplesmente pergunta.

-Porque sim.- mexo os ombros.- Porque você é incrível, gostosa e me excita. Você me excita demais.

-Só por isso?- parece esperar algo mais, esperar que eu a traia.- Não por causa de quem eu sou? Não por causa do que pode conseguir comigo?

-Eu sou o maior apoiador de ninguém saber sobre nós.- falo e ela sorri.- Pelo menos os homens da sua família.

-Jake sabe.- sussurra.

-Jake não é tão protetor quanto os outros.- explico.- Lembra de Matteo?

-Os outros não tentariam matar você.- Izzy me observa.

-Não vou apostar na sorte.- informo.

-Então...- ela morde o lábio.- Você transa comigo por que me acha incrível e gostosa?

-E você me excita.- sussurro.- Muito fácil.

-O quão fácil?- levanta as sobrancelhas e sinto meu pau ficando duro.- Entendi.

-Ainda não esqueci que apontou uma arma para mim.- pego aquela arma.- Uma arma sem balas...

-Não conseguiria machucar você nem que quisesse.- explica desviando o olhar.

-Isso é algo.- beijo os lábios dela.

Izzy se agarra ao meu corpo e nos levanto apenas para levar até a cama, ela começa a tirar as roupas e eu desço as mãos para abrir minha calça. Seus lábios começam a descer pelo meu peito e parece que vou parar no céu.

Não, eu já estou no céu. Abro os olhos e seguro o queixo de Izzy, ela sorri quando viro a gente na cama e fico em cima dela, observo seus olhos e então seu rosto, estar com Izzy é melhor do que estar com qualquer outra pessoa.

Estou no céu.

Izzy Ballard-Hunt

A mão de Ian entra nos meus cabelos e acaricia de uma forma que eu ronronaria se fosse um gato. Fecho meus olhos e minha bochecha pressiona o peito quente dele, aperto seu corpo como se fosse um travesseiro e sorrio quando ele começa a acordar por causa de um barulhinho que faz.

-Que horas são?- pergunta.

-Não sei.- sinto os dedos dele no meu ombro.

Ian de estica para pegar o celular e seu corpo fica mais tenso, ergo a cabeça e percebo que provavelmente passei um pouco da hora da boate e agora eles devem estar procurando por mim em todos os lugares possíveis.

-Acho que eu tenho que ir.- começo a levantar.- Então, você não vai ser mais meu segurança?

-Não.- ele me observa colocar a calcinha.

-Então a gente não vai se ver tanto para dar desculpa?- franzo as sobrancelhas.

-Ficar escondendo vai ficar difícil.- ele segura minha calcinha e me puxa.- Sei lá, não quero ficar longe.

-Estranho.- sorrio enquanto ele me deita e começa a beijar meu peito.- Muito estranho.

Ian concorda com um ruído e fecho meus olhos sentindo as mordidas de Ian pelo meu corpo, o toque dele me faz temer e fecho os olhos com mais força quando as mãos dele descem minha calcinha pelas pernas.

-Eu preciso ir.- informo.

-Eles já perderam você, um segundo a mais ou a menos...

-Se fosse você que tivesse perdido...

-Eu nunca teria perdido você.- ele morde minhas coxas.

-Você já perdeu várias vezes.- solto um gemido baixo enquanto sinto a respiração dele entre minhas pernas.

-Eu sabia exatamente onde você estava.- ele sussurra e mordo o lábio contendo um sorriso enquanto ele coloca a língua para fora.

Sinto a língua dele me abrir e passar exatameme por todos os lugares, aperto a colcha da cama e mexo meus quadris com calma enquanto a língua dele me provoca de forma lenta. Começo a sentir arrepios pelo meu corpo e parece de outro mundo.

As mãos de Ian sobem pelo meu corpo até apertarem meus seios e coloco minhas mãos por cima das dele. Solto um gemido rouco quando a língua dele começa a fazer círculos e sorrio lentamente quando sei o que ele faz depois.

-O alfabeto?- pergunto.

-Técnica infalível.- murmura antes de voltar a me chupar.

-Puta merda...- aperto as mãos dele com força.

Coloco minhas pernas envolta dos ombros dele e Ian geme contra mim, aquele som reverbera pelo meu corpo e eu arqueio o corpo. Abro meus olhos para encarar o teto e contenho um gemido quando ele acelera a língua ao mesmo tempo que provoca meus seios.

Parece que tudo vai ficando lento, mesmo quando ele acelera daquele jeito, então vejo estrelas, literalmente vejo estrelas e parece que tudo vai parar. Meu corpo começa a tremer e sorrio lentamente quando começo a chegar perto do meu orgasmo.

Ian aperta meus seios com mais força e explodo na mesma hora, solto um gemido alto e deixo meu corpo cair na cama como se eu tivesse desistido de tudo. Minhas pernas deslizam pelos ombros dele e Ian levanta a cabeça lambendo os lábios de forma sensual.

-Eu preciso ir...- falo lentamente enquanto ele sobe em cima de mim e me beija.

-Eu sei.- os dedos dele me abrem e ele me penetra.

-Merda.- arranho os braços dele.

-Desculpa, não consigo parar.- ele mexe os dedos e sorrio mais.

-Eu não consigo fazer você parar.- informo.

-Bom.- ele morde minha orelha.- Então não vamos parar.

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