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Ian García

É a segunda vez no dia que tenho inspiração para desenhar Izzy e continuo sempre com posições diferentes. É ainda melhor desenhar ela agora que a vejo fazendo tantas coisas.

-Ele não existe.- ela senta na cama com o computador no colo.

-Quem não existe?- franzo as sobrancelhas, concentrado no desenho.

-O quarto cara.- ela informa.- Procurei ele na internet, não achei. Então entrei no sistema de Jake, nada dele.

-Talvez ele já tenha morrido.- falo calmo.- Achei que tinha desistido.

-Eu queria matar ele por último.- ela fecha o computador.- Para encerrar.

-Olha, seu pai está com vários homens procurando o tal líder deles. Parece que está avançando muito.- informo.- Vamos achar o cara que mandou matar Kira e fazer o mesmo com ele.

-Eu sei.- ela respira fundo e abraça as pernas.- Eu sou idiota por me sentir feliz?

-Como assim?- paro de desenhar.

-Eu me sinto tão idiota, Ian, estou feliz e Kira está morta....

-Izzy, ela iria querer que você estivesse feliz.- acaricio as costas dela.

-Mesmo assim parece que eu sou uma idiota.- morde o lábio.

-Você não é.- seguro o queixo dela e faço com que me encare.- As vezes você é, mas não é por esse motivo.

-Chato.- ela me empurra e sorrio.- Eu vou tomar um banho.- começa a levantar e percebo seu tom de voz.- De banheira.

-Uhum.- fecho o caderno e deixo em cima da cama.- Cabe mais um nessa banheira?

-Vem descobrir.- ela sorri e eu levanto rapidamente.

Izzy ri quando entramos no banheiro e começa a preparar o banho, sinto o cheiro de lavanda e logo a banheira começa a encher cheia de espuma. Izzy começa a tirar as roupas e tiro a cueca, que só vesti para ir até a cozinha e voltar com comida.

-Posso perguntar algo?- ela franze as sobrancelhas enquanto entra.

-O que?- percebo que tem espaço o suficiente.

-O que você fica desenhando naquele caderno?- mexe na água enquanto me sento e sinto as pernas dela em cima das minhas.

-Nada demais.- apoio os braços na borda da banheira e minha nuca toca no descanso.

-Ah, é por isso que sempre que me aproximo você fecha ou esconde?- sorri e afundo meus braços na banheira para massagear o pé dela.

-Tenho um pouco de vergonha.- aperto entre os dedos e ela morde o lábio.

-Dicas.- pede e sorrio lentamente.

-Eu desenho uma coisa várias e várias vezes.- entro no jogo.

-Do mesmo modo?- parece surpresa.

-Não, sempre em posições diferentes.- mexo a cabeça.

-Outra dica.- o outro pé dela toca meu abdômen.

-É uma pessoa.- informo.

-Uhum.- Izzy desce o pé e eu me mexo na água quando sinto meu pau ficar duro com aquele toque.- O que mais?

-Não posso dar muitas dicas, você...- solto um gemido baixo quando ela mexe o pé.- Você está praticamente pedindo de bandeja.

-Eu sempre recebo as coisas de bandeja.- ela fica de joelhos na banheira e meus olhos descem até seus seios.- Não vai gostar de fazer essa desfeita, vai?

-Não.- sorrio quando ela apoia as mãos nas minhas coxas.

-Então você vai me falar?- morde meu lábio.

-Não.- sorrio e ela bufa.

-Você é idiota.- sussurra.

-Izzy!- ouço alguém gritar.- Izzy, preciso de ajuda!

-Porra.- ela olha desesperada para mim.

Levanto rapidamente e visto o roupão de Izzy rapidamente, quase deslizo indo até o closet e Izzy tenta se ajeitar como se estivesse normal. Diana chega na porta e prendo a respiração vendo que ela está com um vestido branco sujo de algo que seja terra.

-Um dos gêmeos sujou.- ela explica.- A gente chamou aquela babá que você apresentou e íamos sair, mas Caleb jogou terra...posso pegar algo seu?

-Pode, mas...

A porta do closet abre e vejo Diana tirando o vestido, desvio o olhar e Izzy veste um roupão maior que ela. Mordo o lábio com força e Diana troca de roupa sem me ver, então sai do banheiro rapidamente.

-Obrigada.- sorri para Izzy e sai.

-Você deixou a porta aberta?- ela sussurra com raiva.

-Eu esqueci de fechar.- balanço a cabeça.

-Ótimo, acabou com o clima.- ela cruza os braços e me aproximo.

-É só a gente chegar lá de novo.- coloco ela no colo e Izzy ri baixinho concordando.

Izzy Ballard-Hunt

Fecho os olhos enquanto sinto o calor do secador no meu rosto e franzo as sobrancelhas em concentração enquanto mexo no cabelo para ele secar mais rápido. Estou quase desistindo disso e indo para cama quando Ian pega da minha mão.

-Obrigada.- falo mais alto.

-Então vamos fazer isso mesmo?- pergunta.

-O que?- cruzo os braços sentindo frio por causa do ar.

-Amanhã. Você me levar para o almoço da família.- lembra e o olho pelo espelho.

-É, você concordou.- aperto as mãos.- Se você não quiser...

-Não, eu quero.- ele passa a mão pelo meu cabelo e sinto o toque suave.- Mas você sabe o que acontece com todas as pessoas que vai para o almoço.

-Morrem misteriosamente e nus?- franzo as sobrancelhas e ele puxa meu cabelo.- O que?

-Dakota. Matteo. Sophia. Emma. Diana.- ele fala e eu continuo sem entender.- Todos participaram e agora estão casados.

-É.- puxo um fiapo da camisola.- Agora você quer desistir?

-Não.- ele engole em seco.- Quer ver o que eu faço no caderno?

-Você vai me mostrar?- fico surpresa.

-Sim.- desliga o secador e caminha até a cama.

Sorrio quando ele pega o caderno de baixo do travesseiro e caminha até mim o estendendo. Pego lentamente e vejo o rosto dele, então abaixo minha cabeça e abro a primeiro página para ver olhos, apenas olhos tristes.

Percebo que aqueles olhos são meus e passo os dedos por eles, então passo a página e vejo que estou rindo de alguma coisa enquanto tomo café. Começo a passar todas aquelas páginas, até as últimas onde estou deitada na cama.

Os detalhes são tão incríveis, o lençol por cima de mim e mesmo assim marcando meu corpo, minhas sobrancelhas tranquilas e um dia braços embaixo da minha cabeça enquanto o outro está apoiado na cama. É simplesmente incrível.

Não como Sophia pinta. Na verdade, acho que nenhuma tinta e quadro fariam jus ao que Ian pinta na folha de um caderno e com grafite. Fecho aquele caderno e coloco em cima da penteadeira enquanto me levanto.

-E então?- pergunta ansioso.

-Perfeito.- passo meus braços por seus ombros.- Simplesmente perfeito, Ian.- sussurro e ele sorri me colocando no colo.- Você é um artista...

-Não, eu só...

-Você é.- mordo o lábio dele.- É lindo, Ian.

-É lindo porque é você.- ele afasta meus cabelos e sinto minhas bochechas doerem.

-Continue me desenhando. Isso é ótimo para minha autoestima.- sussurro segurando o rosto dele.

-Ok.- ele ri e nos beijamos.

Mexo meus quadris para subir mais e o rosto de Ian fica mais próximo dos meus seios. Coloco a cabeça para trás e ele começa a beijar lentamente meu pescoço e meus seios por cima da camisola de seda que coloquei na frente dele.

-Chão.- sussurro.

-Não mesmo.- ele morde o bico do meu seio de leve e meu corpo arde.

-Chão.- puxo a orelha dele.

Ian bufa me colocando no chão e acaricio os braços dele enquanto beijo o peito nu, deixo minha respiração tocar a pele dele e Ian aperta meus cabelos enquanto me ajoelho e beijo a barra da calça de moletom que ele trouxe para dormir aqui.

Puxo a calça para baixo e toco as coxas dele com as mãos, meus dedos apertam a pele dele e Ian sorri lentamente quando começo a chupar. Começo a mexer minha cabeça para frente e para trás e sinto o pau dele indo até o fundo.

Suas mãos agarram meus cabelos e relaxo meu corpo quando ele começa a mexer os quadris contra mim, o ponto entre minhas pernas começa a latejar só de estar chupando Ian e ele aperta meus cabelos com força me fazendo gemer.

-Porra, Iz.- ele geme estocando mais fundo.

Respiro pelo nariz e ele vai cada vez mais fundo, mexo minha cabeça com mais velocidade e ouço os gemidos baixos de Ian. Olho para cima e vejo os olhos fechados e o rosto contraído em prazer, aperto mais as coxas dele e preciso me afastar.

Ian abre os olhos e me observa, respiro fundo e seu sorriso fica mais largo ainda, começo a tocar ele com a mão e faço movimentos brutos. Ele nem tem tempo de falar nada quando mexo a mão mais rápido e chupo apenas a cabeça do pau dele.

Sinto o gosto dele na minha boca e sei que não está muito longe de gozar, Ian agarra meu braço e mordo o lábio quando deita na cama e me faz deitar em cima dele. Sorrio sentindo as mãos dele nos meus quadris e sua língua entre minhas pernas.

Continuo com a mão e fecho meus olhos enquanto a língua dele se acelera em meu clitóris. Aperto o pau dele com força e Ian geme baixo apertando minha bunda, volto a chupar ele como estava fazendo antes e simplesmente aquilo tudo é incrível.

Ian sobe as mãos até minhas costas e seus dedos me provocam, meu corpo chega a tremer em cima do dele e solto um gemido baixo enquanto chupo o pau dele com força. Minhas pernas falham com ele entre elas e consigo quase sentir meu orgasmo cinto, mas não esqueço dele, continuo chupando Ian.

-Porra.- solto quando ele bate na minha bunda.- De novo.- sussurro assumindo com a mão.

Ian bate na minha bunda mais uma vez e começo a mexer os quadris na cara dele, Ian solta um som de aprovação e sorrio antes de voltar a chupar ele. Preciso apoiar uma mão na cama para conseguir me equilibrar e então chupo só a cabeça do pau dele com força.

Ouço seu gemido alto quando ele goza na minha boca e continuo mexendo minha cabeça até ele me dar tudo. Ian me provoca no lugar certo e quase arranho aquelas coxas enquanto sinto meu orgasmo.

Deslizo para a cama e minha respiração está rápida e cansada, Ian sobe a mão até a minha barriga e seus dedos me provocam. Fecho os olhos e sorrio quando sinto seus beijos pelas minhas coxas, então na minha barriga, e logo em meus lábios.

-É incrive estar com você.- ele fala e morde meu lábio.- Não só transar, estar com você.

-Eu sei, sinto a mesma coisa.- seguro seu queixo e com a porra mão acaricio as bochejc dele.- Você é incrível.- sussurro beijando a testa dele e Ian parece sem resposta.- Você é incrível, Ian.

Ele sorri lentamente e então beija meus lábios com mais excitação, me agarro ao corpo dele e então estou por cima e esfregando meu corpo no dele. Tudo se resume a isso, a estar com Ian não importa o que esteja acontecendo.

Só preciso estar com ele.

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