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Capítulo 7 - Acontecimentos surpreendentes

No dia seguinte, Luke foi acordado pelo som das cortinas douradas sendo abertas e pela luz do sol entrando pelas enormes janelas e tocando seu rosto.

O quarto era lindo e Luke já havia se acostumado com ele nos dois dias que ficou ali. A cama grande e macia com colchas de algodão puro e as penas do melhor animal, todo o tecido ornamentado com detalhes florais dourados.

Ele grunhiu e se sentou na cama. Não havia ninguém ao lado dele. Esse fato fez ele agradecer mentalmente por Artanis não ter tido tempo esses dias de dormir no mesmo quarto que ele. Luke temia sua reação ao ver seu corpo horrível e as cicatrizes deixadas por seus pais.

Voltando seus pensamentos à realidade. Luke já imaginava quem havia aberto as janelas.

— Bom dia, Lily. Fico feliz por você estar aqui. — ele sorriu.

— Bom dia, senhor. Trarei seu café da manhã.

Antes que ela saísse, o jovem pôde notar que o uniforme dos funcionários do palácio diferia dos de sua casa. O busto era coberto por uma camisa fina e bufante branca e por um corpete preto. Já a saia, também era bufante com três camadas que se alternava entre branco e vermelho. Fazia total sentido, os funcionários vestirem as cores do palácio.

Em poucos minutos, Lily voltou com uma bandeja com queijo, pão, mel, suco de uva e leite. Porém, algo a atrapalhou.

Um gato veio correndo em disparada pelo quarto, seguido de uma menina. Ambos possuíam heterocromia, um olho azul e outro verde. Luke já conhecia aqueles dois e já havia passado por aquela situação. Mas a pobre Lily não estava preparada.

— Pelos deuses. O que está acontecendo?

Ela se assustou e quase derrubou toda a comida.

Porém, alguém mais rápido a segurou. Um homem jovem de cabelos verdes claros e olhos castanhos, o cavaleiro Cole que sempre era visto, correndo atrás da princesa Athanasia, tentando impedi-la de cometer alguma travessura. Mas nunca obtinha sucesso.

O rapaz apoiou a cintura dela com uma das mãos e com a outra segurou a bandeja. Lily corou ferozmente com a situação toda. Cole também pareceu se surpreender e desviou o olhar.

Ele colocou a bandeira em cima da mesa redonda de mogno que havia no quarto e a ajudou a ficar de pé.

— Você viu isso? — sussurrou Athanasia no ouvido de Luke, afinal, ela e Caos já estavam em sua cama.

— Sim, eu vi sim. — ele riu. Depois do momento constrangedor passar.

Cole e Lily se curvaram e disseram em uníssono:

— Perdão pela bagunça, alteza.

Luke riu de toda a situação e simplesmente disse:

— Se sentem ali. Vamos comer. — ele apontou para a mesa onde havia duas cadeiras e pediu que Lily e Cole se sentassem.

Havia muita coisa na bandeja. Luke pegou apenas suco. Estava bem o suficiente para disfarçar. O bom de ter várias pessoas comendo era que a atenção não se voltaria para ele.

Todos comeram em silêncio, em meio as risadas de Luke ao ver Athanasia desviando de Caos que tentava pegar sua comida.

— Não pode. Te faz mal. — ela dizia e batia levemente nas patinhas do gato que não se importava e continuava tentando pegar seu lanche.

Quando todos acabaram, Athanasia se voltou a ele e perguntou animadamente:

— Podemos ter nossa primeira aula hoje, mestre?

Luke quase havia se esquecido das aulas. Ele não tinha nenhum compromisso aparente. Seu marido não havia dito nada após aquele incidente. Talvez o quisesse o poupar? Esse fato o fez se lembrar que o príncipe não havia tentado sugar seu poder da ordem, com um beijo.

Essa lembrança o fez corar levemente. E logo ele entrou em uma sequência confusa de pensamentos, tentando descobrir o motivo de se preocupar com isso. A voz de Athanasia o trouxe de volta a realidade:

— Está pensando no meu irmão, mestre? — ela perguntou inocentemente.

Luke prontamente respondeu:

— Que bobagem. Estava pensando em nossa aula. — ele disfarçou. — Se apronte. Você tem partituras? Vou me preparar e te encontro em breve. Você não está animada?

Athanasia sorriu e pulou da cama apressada, correndo para fora do quarto, com Caos. E óbvio que Cole se despediu com uma reverência e um beijo na mão de Lily, se apressando para seguir a menina.

— Irei preparar seu banho, alteza. — Lily disse ainda constrangida.

— Eu agradeço, Lily. — ele responde com um sorriso.

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Após o banho. Ele se vestiu com uma camisa e calças usuais, que escondiam bem seu excesso de magreza. Tocando seu anel de casamento e pensando onde Artanis estaria.

Ao sair, havia alguém esperando por ele. Era Samira que com certeza estava de guarda.

— Você viu tudo? — o jovem sorriu.

— Só ouvi, alteza. Me contive em dar umas pequenas espiadas, confesso. Mas só me contentei em fazer meu trabalho e proteger o senhor, caso alguém aparecesse. — a mulher riu.

— Obrigado, Samira.

Ele apresentou Lily à Mulher e a empregada seguiu até a cozinha enquanto ele e a guarda seguiram até a sala de música, onde Athanasia já esperava impacientemente em seu vestido verde-claro.

Caos se encontrava em cima do piano, dormindo. Sorte que não em cima das teclas.

O instrumento era o mesmo do dia de sua apresentação no palácio.

Luke se sentou ao lado de Athanasia e pensou em como poderia ensiná-la. Ele apertou as mãos e mordeu os lábios, nervoso. Conseguiria mesmo ensinar uma criança? Sua mãe dizia que suas habilidades não eram boas. Não havia mesmo professor melhor? E se ele se distraísse? Ele não podia fazer um descaso desse com a menina. Porém, ao ver seus olhos esperançosos, o professor se acalmou.

— Me mostre o que você sabe. O que te ensinaram? Pense que é sua primeira aula. O que você faz no início da aula?

A criança se sentou ereta e posicionou suas mãos e os dedos corretamente, começando pelo dó maior. Ela conseguia entender algumas coisas, mas as partituras eram muito difíceis para um iniciante. Além do fato de seus dedos estarem duros e travados. E claro, a falta de aquecimento para evitar dores e lesões.

— Ninguém nunca te ensinou a se preparar?

Ela negou.

Então os antigos professores não eram mesmo tão bons como a criança havia dito.

Luke então a ensinou o básico. Começando pelo alongamento dos dedos e braços. Depois, revisou as primeiras notas da mão direita e simplificou as partituras. Não se podia aprender tanta coisa em um único dia. Era algo a se ter cuidado e paciência.

Pareceu para o homem que os tutores anteriores, usavam o fato de Athanasia ser um prodígio e por isso forçavam-na a aprender tudo de uma maneira rápida. Talvez por acreditarem que ela era capaz e se esquecessem que a menina tinha limites ou talvez para se promoverem com o fato de dizer que as habilidades eram frutos de seu ensino. Ele não sabia responder. Mas, o importante era que ela estava indo bem agora.

Quando Athanasia terminou de tocar a primeira música. Luke afagou sua cabeça e a elogiou. Ela sorriu lindamente e seu professor sentou seu coração se aquecer.

— Que apresentação magnífica alteza. Nada menos a se esperar da princesa prodígio do palácio.

Luke olhou curioso para a dona da voz. Cole e Samira também fizeram o mesmo com um olhar sério. Pelas suas expressões, essa mulher não podia ser boa coisa.

Era uma mulher baixa, talvez de 1,55 m. Seu vestido bege e dourado destacava seus olhos verde oliva. Ela se curvou diante dele e exclamou:

— Estou honrada em conhecê-lo, vossa alteza. Me chamo Tiana Amorim, sou filha do Conde de Rheatos. Sempre fui uma grande amiga do príncipe. Creio que vossa alteza deva ter falado sobre mim.

Luke mordeu os lábios. Aquilo era uma provocação? Estava querendo deixá-lo com ciúmes? O que ela queria?

Luke apertou os dedos levemente e se acalmou, ele não entraria no jogo dela.

— É um prazer conhecê-la, senhorita Amorim. Creio que meu marido nunca te mencionou. Eu nem pude vê-la em nosso casamento. Não me recordo de ver seu nome nos convites. Afinal, só a mais alta nobreza foi convidada para nossa festa. Mas caso tenha ido, me perdoe a confusão, aconteceu muita coisa no dia. Já que estava lá, deve ter visto.

Tiana o olhou com um olhar raivoso que em breves segundos foi substituído por um sorriso falso.

— Não há problema, alteza. Tenho certeza que foi um dia muito ocupado para vossa alteza. Mas espero que agora se lembre do meu rosto e que possamos ser amigos. —

— Claro. — ele sorriu educadamente, sentindo ainda a aura de ódio da mulher.

Luke pensou em qual seria o próximo passo dela, até que algo surpreendente ocorreu: um portal foi aberto no meio da sala e Artanis apareceu na sala.

Sua camisa estava rasgada e ensanguentada. Sua boca também sangrava e ele parecia fraco e apático.

— Artanis. O que aconteceu? — Luke se levantou para ajudá-lo.

Porém, o príncipe foi mais rápido. Ele foi em direção a Luke e empurrou Tiana ao chão, dizendo:

— Saia do caminho, sua meretriz.

Artanis olhou para Luke, seu olhar parecia um pouco vago e distante.

— Fui atacado. Preciso de magia. Um pouco da sua irá ajudar.

É assim, Artanis empurrou Luke contra o piano para não perder o equilíbrio, e o beijou. Sua mão tremia e estava suja, o mais baixo podia sentir a umidade. Tua camisa também se sujou com o contato da roupa do marido e ele começou a se sentir suas vestes molhadas de tanto sangue. O beijo tinha o mesmo gosto de sempre, porém era mais áspero e urgente. Luke sentiu seu poder ser sugado, como também sentiu o caos de Artanis preenchê-lo.

O beijo durou segundos? Minutos? Ele não sabia.

O que sabia era que logo após se separarem, Artanis caiu em seus braços. E em sua mão esquerda havia um corvo morto que se transformou em um pó vermelho e negro como se deixasse seus últimos rastros para trás.

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