Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 01 (Revisado).

Caminho pela calçada sem ser notada, graças a meu casaco preto e um óculo de sol, posso andar pelas ruas de Willisburgo sem ser parada, não que eu seja uma celebridade. Entro em uma loja pequena, e bato no balcão:

- Licença.- Falo um pouco alto tamanha é a minha pressa.

Uma mulher vem caminhando do fundo da loja, assim que ela percebe quem sou dá meia volta, mexe nas prateleiras e volta com um embrulho.

- Desculpa, estamos cheios de encomendas. Parece que estão descobrindo. - Ela me entrega o pacote e sorri meio sem graça.

Muitos pensam que a família real só veste roupas de grife, mas o Conde prefere mandar fazer ou comprar roupas em lojas pequenas, nada de ser notado, ou imitado. Hoje em especial ele me pediu para buscar um vestido para a neta. Eloise faz quinze anos em breve.

Não sou membro da família real. Trabalho para eles, ou melhor para o Conde, desde quando a querida princesa Elisabeth morreu no parto do pequeno Anthony. Desde então eu passo horas tocando para ele.

Meus pais também trabalham no palácio, minha mãe na cozinha, e meu pai no jardins, ele e o Conde são amigos antigos.

Willisburgo é uma cidade turística estilo medieval,ninguém no palácio tem celular, menos eu.

- Alô! ?
- Bruce?
- Susan? Que saudade.
- Pois é. Hoje consegui sair um pouco, será que a gente pode se ver?
- Que pena. Eu não estou em casa, estou fora da cidade.

Nós namoramos à dois anos. Bruce é lindo, o sonho que toda mulher, loiro, olhos verdes, forte, porém distante, não sei se pelo fato de ele ser sócio em uma multinacional e nunca estar em casa. Já faz quase um mês que a gente não sai, nunca pode me ver.

- Quando você chega?
- Hum. Hoje a noite, sete e meia, mais ou menos. Desculpa, mas estão me chamando.Beijo,te adoro.
- Ok.Beijo.

Vamos casar assim que ele comprar um apartamento maior. Não sei, mas não me sinto confortável pensando em casar com alguém que só me adora.

Passo pelo portão pequeno e entro no prédio. O porteiro me olha assustado, mas volta a atenção para o jogo com outro homem.

Subo pela escada até o terceiro andar. Procuro na bolsa, uma única chave, sinto um nervosismo, não sei se ele vai gostar. Giro a chave, bem de vagar, tiro os sapatos para não sujar o carpete impecável.

O apartamento de solteiro está uma zona. Passo pela cozinha e vejo dois pratos em cima da mesa, roupas jogadas no sofá, duas toalhas no banheiro, e minha raiva subindo.

Ando em direção à única porta fechada, e ouço barulhos, uma conversa seguida de risadinhas e silêncio.

Pego na maçaneta e sinto cheiro de perfume barato, sinto meu coração bater tão forte que temo ser ouvida, então faço a única coisa que me veio a mente. Abro a porta.

- Mas o que é isso?

Meu agora ex namorado está na cama, graças a Deus com roupa, com a minha melhor amiga. Pamela usa um vestido meu.

Eles me olham com surpresa, parece que o tempo parou, porque ambos prendem a respiração.

- Era essa a viagem Bruce? - Jogo uma camisa nele.

- Susan, olha eu...Não...

- Tudo bem.- Levanto a mão.-Agora entendo porque você nunca tem tempo pra me ver.

Minha respiração acelera muito quando olho para a pessoa que foi minha confidente.

- Pamela. Como você teve coragem, você está noiva. Ele não merece isso. Não merece você.

- Susan.- Ela se levanta.- Deixa eu explicar...

- Não.- Caminho na direção dos dois.- Nunca mais volto aqui.-Tiro o anel que ganhei dele e jogo em cima da cama.- Toma, coloca no dedo, já que você gosta dos restos que eu deixo.

Bruce tenta pegar no meu braço, mas passo por ele e bato a porta do quarto. Não corri, afinal todos esses anos no palácio me fizeram aprender muitas coisas, e ter classe é uma delas.

Passo pela sala e vejo meu reflexo no espelho, paro e me olho. Cabelos negros comprido, tenho os olhos azuis por conta da minha mãe, e a pele branca, traços fortes como diz meu pai.

Bato a porta tranco e jogo a chave por baixo. Finjo que não ouço ele me chamar. Desço a escada, passo pelo porteiro que cochicha com o outro homem, provavelmente falando de mim.

Paro na calçada e dou sinal. Um carro preto sedan para na minha frente. Olho para cima e vejo Bruce tentando dizer alguma coisa, que eu nem me esforço para ouvir. Entro no carro e bato a porta.

- Para onde agora? - O motorista da família real se vira para mim.

- Para Willisburgo. - Bato no ombro dele. - O palácio...

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro