Em reino distante onde os humanos se distanciaram de toda fantasia, uma rainha bondosa acaba sofrendo um forte ataque, o que a faz dar a luz antes do previsto e falecer durante o parto.

Para alegria do rei, ele teria dois herdeiros homens.

Um dos garotos era admiravelmente belo e tamanha era sua esperteza que aos sete meses de idade o garoto já balbuciava suas primeiras palavras, o que deixava o rei profundamente orgulhoso.

Porém para profunda decepção do Rei, o outro gêmeo ao contrário do irmão era a criatura mais horrenda de todo reino. Nunca uma criança tão feia havia nascido, as suas deformidades eram terríveis e a criança ainda por cima era cega.

Como era uma desonra para todo reino, o pequeno Príncipe foi mandado para floresta esquecida, um lugar onde o mundo se dividia entre criaturas mágicas e não mágicas. Onde humanos comuns nunca o encontrariam.

O Príncipe cresceu na floresta, sendo ensinado pelas criaturas mágicas a se defender da maneira que podia, se tornando profundamente sábio. Um verdadeiro matador de bestas, um cavaleiro indomável e justiceiro.

Certo dia o príncipe já crescido ouve uma voz belíssima. Com a boa audição que tinha era impossível não ouvir, muito menos não se admirar.

Ele seguiu-a então. A criatura pareceu se assustar com a presença repentina do rapaz, que logo a perguntou.

— Quem está aí?

O silêncio durou por um tempo, até que a criatura se mexeu em volto a folhas secas do outono, sendo obrigada a se revelar.

— Eu sou Isis. Ela dizia, sem falar nada mais.

O jovem príncipe então se aproximou.

— Eu jamais ouvi algo tão belo.

E para ele tudo que Isis o dizia, era a mais profunda sincronia da perfeição.

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