Sem saída parte 2
Enzo...
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Com o chuveiro sobre minha cabeça, o celular tocara, era o pé de arma, estava puto comigo não era fácil enfrenta-lo, mais a dois dias antes tinhamos discutido feio eu quase atirei em sua cabeça o motivo era por que eu queria desistir do crime, o meu velho tinha morrido nessa vida, eu também poderia morrer.
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Versão do narrador
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Dois dias antes...
Morro da rocinha - Rio de janeiro.
- Ele chegou chefe! Disse um rapaz negro magro e com cabelos aparados.
- Manda ele subir! Quero bater um lero com ele.
Enzo estava mal humorado naquele dia, ele já não se aguentava mais e sabia que era a hora de entregar aquilo que ele chamava de trabalho a Boca.
- Fala ai meu irmão! Oque se passa? Disse Pé de arma que era de pele branca, cabelos de luzes, e uma barba estilo calcanhaque, ele tinha. Um dragão que ocupava todo seu braço direito.
- Mano, vou ser direto! Eu quero entregar a boca, não posso mais estar arriscando a minha vida aqui cumpade.
- Ta ficando doido Enzo? As baixada morre de medo de ti irmão, tu e conhecido na america do sul todinha parceiro, e tu ta me dizendo que quer sair? Tu ta ficando doido?
- Eu sei parceiro, mais eu já me decidi, não vou voltar atrás, tem uma mina que eu to pirando por ela parceiro não posso meter nessa vida!
De todos os seus traficantes que o pé de arma mandava Enzo era oque mais lucrava, e era oque mais ele simpatizava, ele não ia perder Enzo assim de mão beijada.
- Irmão tu vai fazer merda caralho! Sabe que se tu sair os cara que ficam acima de mim vão te matar tu sabe de mais porra! Tu aceitou o pacto no dia em que tu assaltou o metrô!
Nessa hora Bel veio em sua cabeça, o sorriso largo, seu sinal de beleza na sua face o beijo.
- Fica bem irmão eu já fiz de tudo para vocês, estão ricos! isso não e o suficiente? Todo o dinheiro toda a reputação?
- Se você sair agora eu vou ter que matar aquilo que tu mais ama parceiro!
- Como é que é? Tu vai meter a bala na minha velha e na minha princesa cumpade tu ta fumando maconha vencida?
Não demorou três segundos para Enzo que saiu na porrada com o pé de arma, porém por pé de arma ser grandão logo imobilizou Enzo com uma chave de braço, então de sua cueca ele tirou uma arma prateada calibre vinte e apontara para o queixo de seu agressor.
- Me solta, se não vou explodir tua cabeça véio, me solta porra! Estavam suados eles ouviram vozes de preocupação batendo na porta deles, porém estava trancada.
- Tu.acha que eu tenho medo da morte irmãozinho? Então ele soltou enzo que ainda estava com a arma em sua cabeça.
- Faz um um último serviço pra mim, que eu deixo você fazer oque quiser, e vou esquecer que aconteceu aqui!
- Qual é o serviço?
- Eu quero que tu e mais alguns caras meus, simulem um assalto a uma loja de viagens e mate um x9 que tem no meu bando irmão, ele está passando informações aos inimigos das baixadas mate-o!
- Tu quer para quando?
- Pra daqui a dois dias as 16:00hrs!
Enzo ...
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No chuveiro 15:47
- Fala irmão ta tudo pronto?
- Está!
- Perfeito já sabe oque fazer!
Então depois do banho peguei a chave do corola e com o pessoal parti para fazer minha ultima missão criminosa.
Eu tinha que agir no momento certo, e quando o ruivinho aparecera meu mundo caira, era como se ele fosse a kriptonita da minha raiva, a comida da minha fome, a luz da minha caixa sombria, ele estava tão lindo, cabelos ruivos hidratados, seu sorriso brilhante, seu cordão de águia, seu corpo era a coisa mais gostosa de desejar, ele era bem repartido tinha braços e pernas naturalmente malhadas sem parecer musculoso, e ainda tinha uma cintura que me tirava do sério, e sua bunda era coisa mais gostosa de apertar, porém me contive tinha que prosseguir o plano, por mais que ele não soubesse era por sua causa que eu estava mudando, era por sua causa que a minha vida estava tomando novos rumos, novas esperanças, ele tinha.mudado minha vida e nem sabia disso.
- Oque você está fazendo aqui ruivinho? Até você os homens chamaram!
- Não faça isso, pare com essa vida! Não é assim que vai trazer seu pai de volta!
- Cala a porra dessa boca! Ou eu vou atirar! Disse ele.
- Então que o faça! Atire me mate, mais saiba que ao me matar estará matando uma vida e mais um peso sobre a sua vida que você vai ter que levar levar, e um canteiro de sonhos, de amores que vai profanar, que vai destruir.
Suas palavras atravessaram meu interior como uma faca de dois gumes, se eu pudesse contar a verdade, se eu pudesse estar ao seu lado, porém era difícil, ele estava quase chorando, Caralho Bel não faz isso irmão, eu não consigo te dizer não mano.
Ele viu que eu estava desistindo e realmente eu iria desistir de atirar no X9 então o próprio atira eu deixo o refen que estava segurando e consigo empurrar Bel, mais mesmo assim a Bala atravessa seu braço, na mesma hora sinto uma fúria mortal.
- Tu tá ficando doido ruivinho? Tu não tem medo de morrer? Por que?
- A vida e como uma folha, cresce depois o vento arranca, então longe de sua árvore ela seca e morre, eu só fiz isso para provar que não é assim que vai vingar a morte, de, ... de... seu pai! Ah!
Ele tinha razão mais não precisava me provar nada! Ele caira ao chão com a boca rajada de sangue, foi a gota atirei com ódio naquele filho da puta! Quis me fazer forte, mais o motivo de eu ser forte estava ferido, então só ouvi a voz do meu ruivinho, ali dizendo para todo mundo ir para o chão, começou uma verdadeira guerra dentro do local, assim que cessou ele estava nos braços de uma mulher tentei falar com ele porém alguma coisa bateu na minha cabeça...
Minutos depois...
Estava dentro da viatura policial alguém tinha chamado a polícia, estava procurando o Ruivinho quando ele aparece quase desmaiado nos braços de um asiático não vou mentir sentir ciúmes, minha vontade era de quebrar aquele playba no meio, mais ali enjaulado não tinha sentido.
5 horas depois ...
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Narrador.
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Lia estava apreensiva nervosa, e melancólica, sabia que ele iria ficar ali por algum tempo.
A levaram aonde seu irmão estava, uma sala altamente protegida e forreadas de espelhos daqueles que de dentro não se pode ver nada, mais de fora tudo pode, ela entrou ao ver seu irmão com um hematoma no rosto começara a chorar, então ele ficara calado nada dizia.
- Eu que o chamei, sabia que era o único que poderia para-lo, eu sinto muito!
- Sente porra nenhuma! Sente porra nenhuma! Como é que tu mete o cara que não tinha nada a ver com a gente! Tu ta ficando doida? Eu não te falei que queria que ele ficasse longe para a própria proteção dele?
- Mais....
- Mais é o caralho! Entendeu vagabunda! Eu já tinha falado que ele não ia mais fazer parte da, da. .. porra da minha vida, por que toda vez acontece algo com ele, eu já perde meu velho perde-lo já seria insuportável Lia!
Ele queria chorar e se segurava ao máximo para não passar sua fraqueza.
Lia não se aguentara se jogou no choro, enquanto isso o cara de fora da sala anotava tudo.
- Oque ele tem que mamãe e eu não temos pra te convencer, oque? Saia dessa vida mano! Por favor saia!
- Eu só te falo uma coisa moleca! Me deixa em paz! Sai daqui! Me esquece! Tu só sabe fazer merda! E agora se ele morrer, iae como eu vou me sentir? Por que eu juro que eu vou te matar!
Enzo perdera o controle de si tentara ir para cima de sua irmã, porém as algemas infiltradas sobre o chão frio cor azul chumbo não permitiu, então vieram os agentes policiais e a tiraram, ela estava muito estagnada emocionalmente, Lia era a pessoa que me mais amava Enzo, tudo que ela queria fazer era o bem, porém por causa de sua ação Bel estava internado.
Ele botara as mãos sobre a cabeça, não se aguentou chorou amargamente, repetindo mentalmente os beijos que tinha dado em Bel, ela não sabia oque Bel.tinha feito com ele.
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