Enzo

Quarta Feira de janeiro 09:56:21 sec...
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Resaca da peste, minha cabeça ta rodando cumpadre, parece até que eu ainda to fumando os baseado, porém ao me dar conta que porra é essa aonde é que eu tô? Como é que eu vim vestir essa roupa? Será que eu cheguei a fazer algo com o viadinho?
Eu estou é louco, acabei quase o sequestrando, por quê desde o dia do assalto mimha cabeça gira é só penso nele, devo deixa-lo ir, ou eu vou acabar corrompendo o ruivinho, esse mundo o qual eu vivo e perigoso para cacete! Vivo todo dia esperando pelo meu último suspirar.

Que quarto luxuoso, será que é a casa dele, será que foi só um pesadelo e meu velho ainda estar vivo, eu não tenho muita certeza, em meio os engarrafamentos de meus pensamentos ouço vozes atrás da porta do quarto, uma se lamuriava a outra a dava forças de apoio, foi então que eu me levantei sobre as ponta dos pés para não atrair atenção nenhuma quis escutar, não sei por que mais aquela voz era conhecida, era da Lia minha mana caçula sempre lutara em conjunto com minha velha para tirar eu e meu pai dessa vida, porém meu parceiro uma vez dentro dessa vida pra sair se torna quase impossível.

- Por favor, você é o unico que pode me ajudar, eu não aguento mais vê-lo nesse mundo, sabendo que eu posso perder o meu mano a qualquer... então sua voz falhara embargada ficou, ela tentava falar alguma coisa para terminar a frase mais ela não conseguia seu desespero era de certa forma muito grande.

Lia estava em choque suas mãos tremiam, Bel agora só a escutava a abraçando, quando meu Celular tocou era o Pé de arma, e estava bravo por eu ter sumido e deixado a boca só.

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30 Minutos antes...
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Narrador...

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Com olheiras em sua face, Bel prerara uma caneca de café sem açuca afinal a irmã de Enzo estava vindo busca-lo, Bel não sabia como lidar com esse sentimento bandido, o beijo vinha em sua mente como um filme de amor mais que depois se transformava em terror, o pai dele, a forma que morrera, os seus pais oque iriam achar! Uma confusão muito louca de pensamentos mais bel estava ali cuidando de Enzo o vigiando enquanto ele dormia como se nada acontecesse seu rosto de anjo, seu cabelo porco espinho, aquele homenzarrão jogado sobre os lençóis brancos do quarto.
ele sabia que Enzo era da vida das balas, enquanto ele sua vida era bastante calma até ali.

Bel ouviu seu celular tocar, então ele vira que era Lia ela vinha buscar seu irmão.

- Estou aqui na frente do prédio aonde você me disse que estava, qual e o andar aonde você mora?

- Oi Lia, pode subir eu já interfonei para o pessoal da portaria e só dar o seu nome ta bom!

- Ta bom! Ele está bem? Sua voz preocupada, e ainda abalada pelo acontecido.

- Está sim, ele está dormindo, então te espero aqui em cima!

Bel ...
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Ela desligou, foi então que pude sentir o peso do cansaço, meu corpo meus olhos estavam irritados era como se fosse uma forma de protesto contra mim,
Mais eu não me importava muito, eu estava abalado por outra coisa parecia que era comigo o acontecido, ainda mais depois do nosso beijo.

Então ali na solidão dos pensamentos a campainha tocara, levantei-me de onde estava o meu sofá de bege confortante deixei a caneca branca quase seca em cima da mesinha de vidro, e então abrir a porta e vi uma menina de 20 e poucos anos destituída de alegria como se fosse uma amiga me olhou pra mim e me abraçou chorando, era como se fôssemos amigos, mais o unico laço ali era por causa de Enzo.

- Desculpe te abraçar assim, eu sei que nem nos conhecemos, mais estou sofrendo muito meu pai se foi, e chorou novamente,

- Tudo Bem, eu sei como é perder alguem importante, mais saiba que essa dor uma hora vai vira somente saudades, apenas chore, bote tudo para fora, vai se sentir bem melhor!

Então ela em meus braços ficara pequena era baixinha, seu tom de pele era marrom claríssimo, e suas madeixas eram afro, ela era negra e Enzo não alguma coisa não fazia sentindo.

" Vai ver que ambos não são filho dos mesmos pais" disparou meu inconsciente.

- Ele disse que depois que saísse ele iria levar uma vida normal, que iria tirar Enzo dessa vida, e que iríamos ser felizes como antes, quando não tinhamos dinheiro quando as drogas não eram a prioridade. E agora quem vai salva-lo! Quem vai tirar Enzo dessa vida, não posso mais, minhas forças estão no limite, o tanto que já tentei, até para Deus eu pedi, mais como sempre, nada até agora mudou, e eu estou aqui até hoje vivendo desesperada, pois a qualquer minuto podem matar também Enzo, perder mais um homem da minha vida!

Sentamos no sofá era necessário somente ouvir, pois somente assim que Lia iria se sentir melhor, botando tudo pra fora!

- Até meses atrás Enzo ainda se abria comigo, então numa noite sombria ele teve uma overdose, estávamos inalando algumas toxinas, quase o perdia, porém ele voltara, e naquele dia percebe que estava na hora de parar, e lutar contra as drogas, foi então que ele me falou do Assalto ao metrô e me disse que estava arrependido por um garoto ruivo que o Longuinho tinha atirado a queima roupa, disse que não tirava você da cabeça, então ele teve alguns meses de melhora, mais sua ex- namorada terminou com ele, então ele piorou ainda mais, foi então que você ligou pra mim, e percebe que você depois do nosso pai pode ajuda-lo, ele teme você, ele me disse isso, me disse que no dia que você tomou de volta o cordão,
- Então ela olhara para meu pingente,
Ele tentou mais suas atitudes íntegras o protegem, então você foi embora ele sabia que você não queria que ele soubesse sobre os seus pais, mais a nossa tia e dona daquela mansão e foi ela que o convidou.

Ao ouvir aquilo foi como um bac certeiro em meu coração, tinha sentido porém era arriscado de mais, meus pais minha faculdade, tudo e muito mais, eu não sei, eu não sei.

- Por favor fala alguma coisa, você está me deixando preocupada com você!

- Lia você tem certeza? Certeza de que está dizendo e verdade?

- Eu tenho, você e a fortaleza, você e a fraqueza de Enzo, você pode muda-lo.
Lágrimas escorrendo de seu lindo rosto negro, e um pequeno sorrizo que se esforçava pra nascer, sem sombras de dúvidas, Lia tinha ganhado meu afeto.

Suas palavras eram sonhantes, eu? Quem sou pra mudar uma pessoa? Fraqueza de alguém? Então! Então meus pensamentos se manifestar atitudes de Enzo, o beijo bruto, tudo se encaixara, o cordão, o sequestro, mais eu não posso, meu pai, minha mãe? Meu Deus oque estou preste a fazer e loucura.
Então Enzo acordara que quarto luxuoso, será que é a casa dele, será que foi só um pesadelo e meu velho ainda estar vivo, eu não tenho muita certeza, em meio os engarrafamentos de meus pensamentos ouço vozes atrás da porta do quarto, uma se lamuriava a outra a dava forças de apoio, foi então que eu me levantei sobre as ponta dos pés para não atrair atenção nenhuma quis escutar, não sei por que mais aquela voz era conhecida, era da Lia minha mana caçula sempre lutara em conjunto com minha velha para tirar eu e meu pai dessa vida, porém meu parceiro uma vez dentro dessa vida pra sair se torna quase impossível.

- Por favor, você é o unico que pode me ajudar, eu não aguento mais vê-lo nesse mundo, sabendo que eu posso perder o meu mano a qualquer... então sua voz falhara embargada ficou, ela tentava falar alguma coisa para terminar a frase mais ela não conseguia seu desespero era de certa forma muito grande.

- Eu ... Eu vou fazer tudo que tiver meu alcance, mais sabe que essas coisas não são tão fáceis de se resolver, pode levar tempo, mais no fim vai dar tudo certo!

Ela me abraçou forte sussurando "obrigada"
Eu tive pena deles jamais vai ser fácil perder alguém que amamos.
Então eu ouço a porta se abrir com os seus cabelos bagunçados esfregando os olhos com suas mãos e uma bocejada, ele vem em minha direção seu corpo sarado, eu tinha vestido nele um calção branco que nunca usara, e percebir que algo estava acordado no meio de suas pernas.

- Lia oque faz por aqui? Como me achou irmãzinha?

Seu olhar em minha direção esclareceu tudo.

- Entende, ei ruivinho que porra e essa? Ele abrira os seus braços malhados mostrando o seu belo corpo,
- Que eu me lembre eu tava com outra roupa! Tu não se aproveitou da situação pra...

Não acreditei, depois de tudo, ele acha que eu abusei dele!

- Você desmaiou, então eu banhei você, sussurrei.

- Oque? Não entende Ruivinho?

- Olha só para constar enquanto esteve dormindo e até quando eu te dei banho, não abusei de você, eu não sou suas negas!

Ele me olhara, ele iria rebater mais Lia fala primeiro.

- Se arrume, eu trouxe um par de roupas pra você, o enterro do papai e daqui a pouco!

Então uma tristeza se manifestou em seu rosto,caiu a ficha que o seu pai tinha partido para longe, para muito longe, em uma viagem só de ida a morte!

Minutos depois...
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Ele já estava pronto eu tinha arrumado algumas coisas, e sua irmã estava cochilando no sofá era óbvio que não descansara a horas.

Terminei de lavar minha chicara de café quando Enzo apareceu.

- Você me beijou antes de eu bodar ruivinho por quê?

- Que susto! Aff ver se avisa! Eu não te beijei que história e essa?

- Não to doido ainda não mano, eu machuquei teus lábios mané, vai negar?

Me desmascarou, eu tinha prometido que iria mentir, mais a evidência de meus lábios machucados estavam latentes.

Então ele já estava pronto, de terno preto parecia até gente, então ele se aproximou de mim, e passou suas duas mãos.
Em volta da minha cintura.

- Oque você está fazendo Enzo?

- Oque eu deveria fazer desde o dia que eu te vi! Isso! (Kisses)

Seu beijo bruto e indelicado despertaram a furia dos meus lábios a fenda recém fechada se abrira, novamente jorrando um pouco de sangue!

Não me segurei larguei um tapa em sua face fazendo ficar vermelho imediato, depois o empurrei em seu ombro que ele se afastara.

- Que porra é essa ruivinho? Ta sagrando de novo!

- Nunca mais me beije está entendendo seu filho da puta! Porra, ele ficara estático enquanto eu tentava pegar um papel toalha para estancar o sagramento.

- Que ta fazendo isso e pó de café Enzo!

- Cala boca! Agora passa isso em cima, vai estancar esse ferimento porra!

- Passa logo porra! Gritou ele fiquei até sem reação, então meu inconsciente opinou.
"E o bandido voltou"

Não dei bola, somente o ebedeci.

- Está tudo bem aqui pessoal? E que eu ouvi um barulho da sala?

- Está? A tá, que barulho? Sério? Disse Enzo confuso coçando a cabeça.

- Eu machuquei minha boca agora e por isso gritei, ai o Enzo veio me ajudar, mais passou, obrigado Enzo estancou mesmo.

- Ta bom, a gente vai indo, se eu pudesse eu ficaria mais um tempo, eu realmente amei te conhecer, vem com a gente?

Eu iria responder que sim, mais ele foi mais rápido do que eu.

- Eu não quero que tu vá com nós não mano, essa luta não é tua mano, eu vou te deixar em paz!

Lia me olhara, porém nada disse apenas tocou na minha mão.

- Tudo bem, eu só espero não ter outras surprezas, acho que agora e hora de irmos, eu também Lia eu gostei de você, tem meu número, tchau!

- Eu vou te ligar, mais por favor não desiste tá, tchau!

Então caminhamos até a porta Lia tinha ido primeiro, pois a porta estava semi aberta então Enzo foi na minha frente, antes de ele cruzar o limite entre a porta eu o chamo meu coração estava batendo forte, meu inconsciente tentara me deter, porém quando fala o coração, a razão se cala.

- Enzo! Ele parou como se fosse um robô, então ele falara.

- Oque é ruivinho? Porém estava sério acho que ele estava chorando, então me aproximei tocando o seu braço nada disse eu queria isso, o beijei, que se foda os meus labios feridos, ele por sua vez viera com sua brutalidade, porém estava mais carinhoso, seus labios carnudos sobre o meu era sem dúvidas a melhor coisa até agora.

Ele sussurrou algo mais não entende.

- Oque foi? Eu disse olhando bem dentro dos seus olhos castanhos paralisando o nosso beijo.

- Teu beijo tem gosto de café, e café puro mano.

-Obrigado. Eu ri.

- Então isso é um Adeus?

Ele passou alguns estantes se decidindo mentalmente.

- E sim ruivinho, eu sei que a gente não se conhece bem, mais eu te achei massa, não posso te meter na minha confusão eu sou das balas perdida mano, e tu não merece esse peso.

- Adeus Enzo!

- Adeus ruivinho! E obrigado por cuidar de mim, meu velho se foi essa e a última chance.

Então ele saiu, deixando meus labios ainda mais irritados, porém meu coração estagnado ficou, depois daquele dia nunca mais o vir.

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