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Terceiro: Amassos

Não sei explicar como tudo aconteceu, mas depois do beijo que trocamos no labirinto. Tudo ficou diferente entre nós, voltei para o meu quarto com os lábios inchados, aquele não foi somente meu primeiro beijo, foi o segundo, o terceiro, o quarto, o quinto, o sexto, foram tantos que perdi a conta. Quando abri a porta da suíte meu pai falava ao telefone e nem notou a bagunça que eu estava, caminhei devagar até o meu quarto e quando entrei, tranquei a porta atrás de mim e deslizei por ela, sentando no chão. Fechei meus olhos e lembrei cada um dos beijos que trocamos no jardim, no labirinto, no saguão do hotel atrás de uma pilastra e no corredor do meu quarto.

Eu estava encantada e demorei para dormir aquela noite e passei a contar as horas para os nossos treinos. Depois daquele encontro minha rotina no hotel mudou totalmente, eu não estava mais sozinha. Enfim eu tinha alguém e esperava cada minuto que tinha para passar ao seu lado.

— Como descobriu esse lugar? — perguntei deitada numa pedra em frente a uma pequena cachoeira há alguns quilômetros do hotel, tivemos que ir de moto e adorei andar agarradinha na cintura do João aquela curta distância.

— Todos os moradores da cidade conhecem, é nosso ponto de encontro — explicou sentando ao meu lado e me molhando toda.

— Pare com isso, eu não trouxe nenhum biquíni e não sabia que iriamos nadar quando você me pegou no hotel.

— Quer dizer que a princesinha não pode molhar a roupa, por que você não tira? — pediu com malicia na voz. Era difícil continuar olhando para ele usando apenas um short preto, com todo aquele abdômen definido a mostra.

— Pare de me zoar — falei chateada, eu sabia que ele só queria me irritar. No entanto vou mostrar que não sou nenhuma princesinha.

Me levantei e fiquei na sua frente, tirei minha blusa devagar e joguei no rosto dele. Depois desabotoei minha calça jeans e deslizei ela pelas minhas pernas, deixando a caída no chão. Eu não sabia o que tínhamos, nem para onde seguiríamos, mas essa era a primeira vez que eu ficava só de calcinha e sutiã na frente do João.

Ele não tirou os olhos do meu corpo, e eu nem queria. Sorri e sinalizei com um dos dedos chamando o enquanto caia na água devagar, ele atendeu ao meu pedido e me seguiu até o pequeno lago que se formava no final da cachoeira.

— Você não devia me provocar assim — disse entredentes me alcançando na água e me puxando para perto dele.

— Quem disse que eu estou te provocando? — questionei mordendo parte do meu lábio inferior.

— Pare com isso, garota eu não sou forte o suficiente para aguentar — pediu me olhando com desejo.

— Então não aguente — falei devagar provocando ele.

— Você não está pronta para o que eu quero fazer com você — sussurrou no meu ouvido e meu corpo se arrepiou todo ao som da sua voz rouca.

Ele tinha razão, eu não estava pronta. Apesar de trocarmos amassos a semana toda: na academia, no jardim e nos corredores do hotel. Eu ainda não estava pronta para o próximo passo, apesar de querer mais do que ninguém me derreter nos braços do João eu precisava pensar nas consequências dos meus atos, mesmo meu corpo ardendo de desejo por ele eu precisava resistir.

— Não podemos fazer isso aqui — pedi beijando seus lábios carnudos.

— Você não devia pedir isso depois de me beijar desse jeito — pediu ofegante, parecia que ele tinha corrido uma maratona.

— Eu não sou de ferro e queria te beijar — expliquei com ar de inocência.

— Você não faz ideia do esforço que preciso fazer para não pegar você nesse momento — explicou descansando o queixo no meu cabelo.

— Vamos sair daqui — pedi contrariada, mas precisava sair da água.

— Vamos — concordou segurando a minha mão. Saímos da água e nos vestimos molhados mesmo, o vento da moto se encarregaria de nos secar.

— Se continuar me segurando desse jeito, vamos cair da moto — gritou o João por trás do capacete.

— Por quê? — questionei incrédula.

— Porque você está me distraindo passando a mão no meu corpo desse jeito — explicou desacelerando a moto, enquanto eu parava de acaricia-lo. Depois disso, seguimos o caminho de volta para o hotel abraçados, decidi só encostar minha cabeça nas costas dele, afinal eu estava muito abusada nos últimos dias, quase não me reconhecia mais.

Era tão fácil ficar ao lado do João, que eu não queria me separar dele, passei a voltar para o meu quarto bem tarde da noite e meu pai nem sequer desconfiava de nada. E quando nas raras ocasiões me perguntava algo, eu sempre inventava uma desculpa diferente: aula de dança, aula de culinária, aula de pilates. Minha salvação foi ter a programação do hotel toda na ponta da língua, meu pai nunca iria checar pra ver se eu estava falando a verdade. Portanto eu nem me preocupei em mentir, meu foco era o João e nada nem ninguém poderia me separar dele.

Depois de um mês fugindo para ficarmos juntos eu já estava perdidamente apaixonada por ele e contanto nos dedos o dia que enfim me entregaria a esse amor. Decidi que não poderia esperar muito, afinal em breve eu teria que voltar para o internato e poderia nunca mais vê-lo. Não até completar 18 anos e ser dona do meu próprio nariz, quando esse dia chegar com certeza vou procurá-lo e recomeçar exatamente de onde paramos. Era assim que eu pensava, mal sabia eu que o amor morre como uma flor se ele não for cuidado.

Acharam que eu tinha esquecido, não só estava colocando minhas leituras em ordem, o conto está pronto. Porém vou deixar o capítulo final pra amanhã.

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