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Depois de Sexta - O gosto amargo da Vingança

"Eu vou te deixar com a memória e o meu gosto"

Depois daquela noite o Brian não largou mais do meu pé, mesmo falando que foi apenas uma vez e eu não iria repetir o que aconteceu naquela sexta à noite. Ele não desistiu, começou a me seguir por todos os lugares até na academia ele aparecia, dando a desculpa de que estava me ajudando a realizar um exercício, recebia flores no trabalho e como a cidade era pequena todos os lugares nos quais eu saia lá estava o Brian também.

Depois de um mês dessa perseguição, eu já não aguentava mais. Então resolvi reconsiderar e começamos a namorar. Os primeiros dias foram surpreendentes, pois parecia que nunca tínhamos nos separados e a sensação de estar nos seus braços era cada vez mais intensa.

As garotas da academia falavam de mim pelas costas, morrendo de inveja, porque dessa vez o Brian estava caidinho por mim e eu aproveitei cada segundo desse relacionamento como se fosse o último. Estávamos sempre juntos e aproveitávamos os lugares mais inusitados para namorar, cada brecha disponível era um pretexto para nos enroscar um no outro e o resto você já pode imaginar: muitos amassos, beijos roubados e nossos corpos sempre acabavam colados.

Alguns meses depois que começamos a namorar, recebemos um convite para o aniversário do Lucas. Ele morava sozinho numa casa enorme, resultado a cidade inteira estaria lá para comemorar.

Fiquei dias procurando a roupa perfeita para essa ocasião, pois eu sabia que precisava causar uma boa impressão, a festa era minha chance eu não perderia esse momento por nada nesse mundo. Coloquei um cropped dourado, uma saia de cintura alta preta e para finalizar uma sandália Anabela dourada. Depois amarrei meu cabelo num rabo de cavalo e passei a maquiagem mais forte que já usei na vida. Quando me olhei no espelho eu vi a mulher fatal que eu precisava ser essa noite.

No horário combinado o Brian buzinou em frente à minha casa, peguei uma pequena bolsa de mão, na qual eu carregava apenas os itens necessários e sai apressada do meu quarto. No caminho dei um beijo de despedida na minha mãe que estava na cozinha e acenei para o meu pai quando passei por ele na sala, antes de sair de casa.

No momento que entrei no carro do Brian e fechei a porta. Ele ficou me olhando por uns segundos sem dizer nada, seus olhos brilhavam de desejo.

— Como você consegue ficar mais linda cada dia que passa? — perguntou me puxando para o seu colo e me beijando em seguida.

— Acho melhor parar por aqui, se você ainda quiser ir à festa de aniversário do seu amigo — expliquei interrompendo o beijo.

— Você tem razão se eu não parar por aqui vou querer experimentar outras coisas e isso não vai acabar antes do amanhecer — disse me soltando e ligando o carro em seguida.

Chegamos na festa bem na hora mais agitada, pois a maioria das pessoas já estavam bêbadas e a música que tocava era tão alta que podíamos ouvir lá da esquina. Assim que entramos o Brian foi arrastado pelos amigos para o bar improvisado na cozinha. Os garotos estavam disputando quem bebia mais, depois de uma hora dessa brincadeira, todos estavam trocando as pernas e caídos no chão, nas poltronas e em cada parte da casa tinha um, incluindo o Brian, que estava apagado no sofá.

Eu continuei sozinha, conversei com as garotas que encontrei ali, misturei algumas bebidas que talvez não devesse. Por esse motivo estava um pouco tonta, mas ainda tinha plena consciência do que fazia. Dancei ao lado das meninas que se divertiam na pista de dança improvisada do lado de fora da casa. Depois procurei pela Bia a festa toda, mas como sempre a minha amiga havia desaparecido. Quando já estava cansada, sentei num dos bancos disponíveis no quintal e fiquei lá observando as pessoas da festa. Até que alguém se sentou ao meu lado chamando a minha atenção.

— O que uma garota tão linda como você está fazendo escondida num canto, sozinha? — questionou o Lucas.

— Meu namorado está apagado, minha melhor amiga desaparecida, acabei ficando sem opções — expliquei dando de ombros.

— Deveria ser proibido deixar uma mulher tão atraente assim sozinha — disse sentando ao meu lado.

— Por acaso isso seria uma cantada? — perguntei encarando ele pela primeira vez.

— Se você quiser, pode ser — respondeu me medindo dos pés à cabeça.

— Eu tenho namorado — disse sem tirar meus olhos dele.

— Ninguém precisa saber, será nosso segredo, meu presente de aniversário secreto, o que você acha? — indagou com um sorriso safado.

— Eu não acho uma boa ideia — comentei olhando para os lados, com receio de encará-lo e não ter forças para negar o seu pedido.

— Você não tem que pensar muito sobre isso — disse se levantando e me levando junto com ele. Subimos uma escada e entramos num quarto que estava trancado, mas o Lucas tinha a chave. Sentei na beira da cama enquanto ele se ajoelhou na minha frente, colocou suas mãos em cima das minhas pernas nuas e subiu a minha saia, fiquei olhando para ele hipnotizada, no exato momento em que seus dedos trabalhavam para me dar prazer. No calor do acontecimento nossas roupas foram arremessadas longe e instantes depois estávamos deitados na cama num ritmo frenético de vai e vem, até que fomos surpreendidos pelo Brian que entrou no quarto no momento em que o Lucas saia de cima de mim.

— O que está acontecendo aqui? — perguntou transtornado, balançando a cabeça e puxando seus cabelos, sem acreditar no que seus olhos estavam vendo.

— Não é nada do que você está pensando, Brian — explicou o Lucas, vestindo a sua calça o mais rápido que ele conseguia. Enquanto eu fiquei sentada na cama enrolada no lençol.

— Você deve achar que sou idiota, não é mesmo, Lucas? — gritou partindo para cima do amigo.

— Foi tudo culpa dela Brian, essa garota me seduziu. Eu também fui enganado, você precisa acreditar em mim — disse o Lucas desesperado, enquanto o Brian não parava de socar seu rosto.

— Parem de brigar — gritei me levantando da cama enrolada no lençol e entrei no meio da briga separando os dois — Saia daqui agora mesmo, Lucas — gritei novamente para ele e apontei na direção da porta. Nem precisei falar duas vezes, porque no segundo que fechei a minha boca e olhei para a porta o Lucas já tinha desaparecido do quarto, sem nem olhar para trás.

— Eu não acredito que você fez isso comigo, pensei que dessa vez iria ser diferente. Eu tinha planos para nós. Porém, você não pensou nisso quando decidiu ir para a cama com o meu melhor amigo, eu não consigo acreditar nisso — disse andando de um lado para o outro do quarto furioso.

— Você está chateado, se sentindo enganado, triste, confuso, irritado. Foi exatamente assim que me senti há 4 anos atrás, quando você me traiu pela primeira vez. Você sabia que tive vergonha de ir à escola, por que as garotas ficariam rindo da minha cara, eu era motivo de risinhos por onde passava. Você destruiu toda a confiança que eu tinha, depois do que aconteceu não consegui manter nenhum relacionamento sério. Por mais que eu tentasse sua traição sempre estava lá para me lembrar o que acontece quando confiamos nas pessoas.

— Eu não acredito que você fez isso para se vingar de mim? Pelo amor de Deus! Éramos crianças. Eu não posso ser punido por uma besteira que fiz anos atrás — afirmou totalmente fora de si.

— Nós éramos jovens e inexperientes, mas nossas ações moldaram nosso caráter para o resto de nossas vidas adultas. O que você fez comigo culminou no que eu acabei de fazer com você. Eu voltei para essa cidade apenas para isso, todo o tempo que passamos juntos, fazia parte do meu plano. Desde o primeiro encontro até este aqui, tudo foi meticulosamente planejado ao longo desses quatro anos.

— Eu não consigo acreditar que sou parte de algum tipo de vingança doentia da sua cabeça — disse indo em direção a porta do quarto — Valeu a pena? Passar todo esse tempo bolando um plano para se vingar de mim? Enquanto eu passei todos esses anos pensando em te encontrar novamente e consertar a besteira que fiz naquela maldita sexta-feira à noite — perguntou parando de costas para mim na porta.

— Eu não sei mais — respondi com sinceridade, enquanto as lágrimas rolavam tranquilas pelo meu rosto. Ele não falou mais nada, apenas fechou a porta e me deixou aqui sozinha.

Em nenhum momento de todo esse plano maluco que fiz questão de ir até o fim. Imaginei que me sentiria assim. Quando enfim conseguisse ir até o final, na minha cabeça eu teria a satisfação que tanto desejei durante todos esses anos em que chorei sozinha no meu quarto.

No entanto a realidade é bem diferente e o que sobrou foi apenas um vazio maior ainda do que eu sentia antes, pois agora, eu ainda carrego um sentimento de culpa e que não sei como administrar ainda. Entretanto pretendo descobrir uma vez que, debaixo de todo esse ódio e rancor ficou o seu gosto, que por mais que eu me esforce para esquecer ele está marcado na minha memória e é permanente, impossível de substituir.

Fim

Esse é o primeiro dos muitos contos que pretendo colocar nesse livro, espero que vocês gostem e deixem seus comentários. Em breve teremos outros...

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