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16 - A fuga

Misaki não disse nada aos pais. Dedicou-se aos estudos, se formou. Começou a trabalhar, e nós últimos cinco anos manteve seu relacionamento discreto e longe dos olhos de todos.

A desculpa que arrumou para o pai, era que ia se formar primeiro, depois iria se estabilizar primeiro.

Isso durou por um tempo, até o pai tomar a decisão.

-Misaki, você já tem 25 anos. Você me deu um prazo e eu dei, mas agora precisamos arrumar um marido para você.

-Mas, papa... eu ainda estou me firmando como psicóloga.

-Sem mais. Eu vou procurar alguém para você e até no fim do mês, terei um nome para você.

Misaki ficou em pânico. Mais que depressa foi atrás de Suguru.

-O meu pai vai me arrumar um marido. - Ela disse com os olhos marejados.

-E o que você vai fazer?

-Nada.

-Como nada Misaki? Estamos juntos a 5 anos e você vai jogar tudo no lixo!

-A gente ainda pode ser ver!

-Eu não serei seu amante! Eu te disse isso.

-E o que eu vou fazer?

-Resista!

-Não posso.

-Vamos fugir então!

-Para onde??? Não há lugar longe o suficiente.

-Misa... - Ele segurou a pelos braços e a puxou para si..- Não posso viver sem você. Te amo tanto.

-Eu também, mas não colocarei você em risco. Acho melhor a gente não se ver...

-É assim? Assim que vai terminar?

-Eu sinto muito!

Misaki voltou para casa destruída. Queria mesmo sair correndo e se jogar nos braços de Suguru e dizer que o amava.

Mas, ela voltou para casa e chorou a noite abraçada ao travesseiro.

A semana seguinte foi arrastada. Misaki comia mal, dormia mal e para piorar tinha que manter o segredo preso. O pai a chamou em seu escritório e ela já sabia o que viria a seguir.

-Misaki, encontrei um marido para você. E nós estamos com muita sorte. Ele mesmo se ofereceu. E logo o membro de uma família tão importante!

-Que bom papa... E de quem se trata.

-O líder da família Gojo! E quem diria? Ele tem a fama de arrogante e que não está nem aí para as tradições! Ninguém resiste a uma esposa bem educada e de boa família.

-Que sorte papa.

-Irei providenciar o jantar para vocês se conhecerem. Vá a um salão, compre quantas roupas quiser! Quero você ainda mais linda.

-Claro papa!

-Misaki, você é meu orgulho!

-Eu me sinto honrada papa.

Ela ia fazer isso. Casar-se com um homem que mal conhecia. O jantar foi marcado para o fim de semana. Misaki fez tudo o que o pai havia mandado e obedecia tudo cegamente. No dia do jantar ouviu a mãe dizer que Harumi não participaria.

-Mama.

-Sim?

-Por que excluir a Harumi?

-Seu pai quer que tudo seja perfeito. E tem medo da língua afiada de sua irmã.

-Meu Deus! Por que isso? Harumi tem personalidade.

-Apenas obedeça. É melhor para nós. O seu futuro marido é de família muito importante.

Misaki saiu horrorizada com a postura da mãe e seguiu até o quarto de Harumi. Ela bateu na porta e abriu quando ela demorou a responder.

-Haru?

A jovem estava deitada segurando um urso de pelúcia que Keiko havia lhe dado quando crianças e chorava silenciosamente.

-Misa?

-Haru... eu sinto muito. Não gosto de ver você assim.

-Ele me excluiu Misa. De novo. Eu nunca participo de nada mesmo. Mas, era o seu momento sabe.

-Haru... por mim você estaria lá. Você sabe.

-Eu sei...

-Olha, só vai ter gente ridícula neste evento. Mas, quando a festa começar coloque os fones de ouvido e escute música, podcast, o que você quiser. Não fique sofrendo por isso. Nem eu queria estar aqui.

Misaki queria contar a Harumi. Sobre o Suguru, sobre tudo. Mas, naquela família até as paredes tinham ouvidos. E ficou só na conversa que tiveram uns dias antes.

O jantar só tinha gente importante. Eles ficaram em pé quando um homem alto, de cabelos platinados adentrou na mansão. Pela postura, Misaki sabia que era ele. Gentilmente ele cumprimentou os pais e depois pegou a mão de Misaki e lhe beijou o dorso. Ela queria vomitar e só pensava em quão cafona aquilo era.

O homem era Satoru Gojo, 28 anos, falava bem, era inteligente, educado, antenado em todas as novidades do mundo dos negócios. Um verdadeiro príncipe. Misaki achava que era bom demais para ser verdade.

Os encontros seguintes foram um verdadeiro teste de paciência para Misaki. Ele era frio, distante, arredio. As vezes até mal educado. Não olhava para ela, estava sempre ao telefone ou divagando em seus pensamentos. Misaki se sentia humilhada. Até o dia em que ele verbalizou que tudo o que ele queria dela era os negócios que faria com o pai dela.

Ela voltou para casa arrasada e conversou com Harumi e contou tudo a ela. E a irmã falou o que Misaki temia ouvir. "fuja com ele".

O dia do casamento se aproximava e ela não falava com Suguru a muito tempo. Ela foi até a casa dele, com a cara e a coragem. Ela não sabia se ele ainda a amava. Se ainda queria estar com ela.

Ele abriu a porta e o tinha o mesmo olhar doce de sempre. Embora, parecesse triste.

-Eu achei que nunca mais te veria. - Ele disse triste. - Achei que já tivesse até se casado.

-É depois de amanhã...

-E o que você veio fazer aqui?

Ela o encarava ansiosa. Se aproximou um pouco mais do amado e olhando fundo em seus olhos disse:

-Será que...você ainda me ama?

-Muito. E não vou deixar de amar nunca.

-Suguru... você iria embora comigo?

Ele se espantou com a pergunta dela.

-Ir embora?

-Fugir. Fugir daqui para bem longe, só eu e você.

-Mas, para onde?

-Qualquer lugar do mundo! Eu não vou me casar com aquele homem. Não amando você como eu amo. Não quero que outro homem me toque, me ame. Só você.

Ele segurou o rosto dela com as duas mãos.

-E nem eu quero isso. Eu não quero seguir em frente. Não sem você. Eu te disse aquele dia, eu pertenço a você.

-E eu a você. Mas, como vamos fazer?

-Eu estava pensando em algo caso mudasse de ideia.

-Serio?

-Eu tenho um bom amigo...

-Um dia eu vou conhecer este amigo maravilhoso?

-Sim, um dia. Quem sabe? Ele tem contato e influência. Nós vamos para Nova York.

-Nova York?

-Sim. Vamos amanhã a noite.

-E como vou fazer para despistá-los?

-Você tem uma dama de companhia não tem?

-Sim...

-Então, é o seguinte...

O plano para dar certo precisou de ajuda de muita gente. Misaki ficou na casa até todo mundo ir dormir. A dama de companhia, Karin vestiu as roupas de Misaki e ficou no quarto até de manhã caso alguém perguntasse. Antes disso ela se encontrou com Harumi.

-Haru. Preciso de um favor.

-Claro!

-Se o papa perguntar ou qualquer outra pessoa onde eu estou, diga que estou no quarto me arrumando sozinha.

-Misa, você vai..?

-Ainda não sei. - Mentiu. - Mas, caso eu decida, ficamos combinadas assim.

-Ok.

-Ah e Haru. Eu te amo muito. Fica bem tá?

-Sim. - Elas se abraçaram.

Depois pagou aos criados uma boa quantia para cada um pelo silêncio. Ninguém viu ela sair do quarto.

Antes de dar meia noite, ela e Suguru embarcaram no avião e foram embora para Nova York.

O "amigo" de Suguru forneceu um apartamento, um emprego para Suguru e indicou alguns clientes para Misaki atender online. Uma verdadeira fada Madrinha.

Os meses passaram rápido e Misaki vivia na mais completa felicidade, mas não poderia ligar para ninguém, nem escrever. Mas, o que mais intrigava Misaki era a identidade do misterioso amigo.

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