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Capítulo 1


ALANA

Escócia - Terras altas

SÉCULOS DEPOIS- DIAS ATUAIS

Se me perguntassem por onde começar, eu não saberia por onde, mas se perguntassem: "O que você mais ama no mundo inteiro?" Eu diria que são coisas que não posso explicar, como mitos, lendas, culturas e a maneira como a sociedade se desenvolveu a partir disso... mas tenho uma queda especial por coisas do mundo que apenas alguns escolhidos podem ver.

Foi por esse motivo que, no meu segundo ano de antropologia, pedi para fazer um intercâmbio e vim parar em um dos lugares no mundo que mais me atraem, a Escócia. E não era apenas a Escócia, mas a famosa terra dos Highlanders!

Nossa, Alana. Mas você é louca! Como vai para um país onde não conhece ninguém?!

Na verdade, graças aos meus avós maternos que insistiram com meus pais para tirar minha dupla cidadania e me ensinaram algumas coisas em sua língua originária, todo o processo não foi tão difícil ou complicado. E quanto a não conhecer pessoas da minha idade, bem, de forma quase mágica, me vi fazendo amizade com Maeve no embarque para a Escócia. Ela também estava indo para lá fazer intercâmbio, e descobrimos em pouco tempo que compartilhávamos muitos interesses.

O problema é que escola, universidade e faculdade eram todas iguais, apenas mudavam de endereço... Enquanto algumas aulas eram fantásticas, outras, no entanto, eram insuportáveis. E naquela tarde, exatamente na última aula, quem estava dando a aula era a Professora Gerlane, a professora mais tediosa de todas.

Qualquer coisa se tornava mais interessante do que ela, levando meu pensamento a vagar para algum lugar muito distante, perdido entre as palavras da professora, os cliques da minha caneta e o vento que agitava as folhas do outono do lado de fora. Neste instante, algo aconteceu.

No horizonte, entre as árvores, vi um lampejo de algo branco que capturou minha atenção e fez meu coração dar um salto. Diziam que quem entrava naquela floresta não voltava mais como era antes, e, por vezes, sequer voltavam. Pensei se não seriam um dos rapazes testando sua coragem. No entanto, não parecia ser esse o caso quando, curiosa, estreitei os olhos buscando ver mais algum sinal, mas uma voz irritante e insistente me puxou de volta à realidade.

— Alana... Alannaa... Terra para Lana!

Virei-me bruscamente em direção à voz e me deparei com a minha, agora, melhor amiga, Maeve. Ela estava com sua mochila nas costas e uma expressão de impaciência. A sala de aula estava vazia, e o eco dos passos apressados dos outros estudantes desaparecia pelo corredor.

— Vai morar na sala agora, ou podemos ir embora? Hoje é Halloween! Tenho que ir para casa me fantasiar! — reclamou ela abertamente.

Sim, estávamos esperando pelo Halloween desde o segundo em que pisamos nas terras escocesas, mas o mistério do que era aquilo que vi não seria desvendado, e isso me deixava triste, pois não era como se eu tivesse certeza de que voltaria a vê-lo. Mas, sendo sincera, não pretendia entrar naquela floresta apenas para procurar o que quer que fosse que eu achei que tinha visto.

— Desculpe, tive a sensação de ver algo na direção daquelas árvores... — expliquei, levantei e em seguida juntei todo o meu material, o jogando dentro da mochila.

Maeve arqueou uma sobrancelha e, ao mesmo tempo em que me abaixei para pegar um lápis fujão, ela se inclinou sobre mim para olhar através da janela.

— Ah, Lana, não me venha dizer que está procurando um "Edward" ou um "Jacob" para você — provocou ela, e eu revirei os olhos, mas no fim dei risada.

Me levantei, a tirando de cima de mim.

— Se estivesse, teria que me fazer de sonsa quando eles aparecessem... — rebati. — Oh! O cara mais popular da escola quer falar comigo... É branco como papel, falta nos dias de sol, diz que ele é um vampiro e que pode me matar, e eu responderia só, okay, tudo bem.

Maeve balançou a cabeça com um sorriso travesso nos lábios.

— Ou pode ser ainda mais interessante... O meu amigo, que vivia com roupas mais largas e modestas, sai arrancando a roupa mostrando o corpo definido pouco antes de virar um lobo...

Eu a fitei e ela ergueu as duas sobrancelhas.

— Não seria nada mal se fazer de sonsa e ficar com os dois... — disse ela, movendo as sobrancelhas.

Ri mais uma vez da imaginação fértil de Maeve. Ela sempre conseguia transformar tudo em uma história cheia de romance, sexo e aventura.

— Você sempre encontra um jeito de apimentar as coisas, não é, Maeve? — comentei, fechando minha mochila.

Ela deu de ombros com um sorriso travesso nos lábios.

— A vida é curta demais para não acrescentar um pouco de drama e romance, Lana.

Concordei com a cabeça, pensando que Maeve tinha um ponto. Às vezes, estávamos tão absortas em nossos estudos e rotina que esquecíamos de aproveitar a vida. O Halloween, com sua atmosfera misteriosa, era o momento perfeito para nos lembrar disso.

Enquanto caminhamos pelo corredor da universidade em direção à saída, minha mente ainda vagava na direção daquelas árvores. O lampejo branco que eu vira entre as folhas continuava a me intrigar. Seria apenas minha imaginação, ou havia algo de sobrenatural acontecendo?

Maeve, percebendo que minha mente estava me levando para longe de novo, me cutucou suavemente.

— O que você está pensando, Lana? Ficou tão quieta.

Balancei a cabeça, afastando meus devaneios e foquei meu olhar na minha amiga.

— Nada, só estava pensando naquela floresta, nas lendas... — respondi sinceramente, e então, recordei de algo e franzi o cenho. — Sabe, uma vez falaram algo sobre um lobo branco, será que era ele? Será que tem realmente alguma coisa lá?

Maeve riu abertamente e acabei lembrando de como nós duas, logo ao chegar na cidade, ficamos obcecadas com tudo o que poderíamos descobrir sobre lendas e superstições.

— Vamos esquecer isso por agora, Lana — insistiu ela me dando um pequeno empurrão no braço. — É Halloween, esperamos por ele um tempão e agora ele nos aguarda! Aliás, lembrei agora, você fez mistério o mês inteiro. Qual será a sua fantasia?

Eu a olhei de soslaio, com um ar arteiro, aproveitando que já tínhamos atravessado metade do corredor, dei de ombros e sorri.

— Se-gre-do! — falei e ela veio para me dar outro empurrão, eu apressei meus passos, deixando ela passar direto com a mão, quase perdendo o equilíbrio e indo parar no chão.

— Que ódio, Lana! — exclamou ela me empurrando levemente.

Ri e deixei minha curiosidade para mais tarde.

...

Após deixarmos a sala de aula para trás, Maeve e eu retornamos ao nosso dormitório para nos prepararmos para a noite. Eu já tinha em mente a fantasia que usaria há algum tempo: uma bruxa celta, como uma homenagem às lendas e tradições escocesas e à minha própria família.

Uma prima de terceiro grau me enviou. Segundo ela, era uma herança de família, dizendo que minha tia-avó deixou para mim e foi graças a essa herança que tive a ideia do que vestir essa noite.

Ao chegarmos ao prédio do dormitório, depois de muitas reclamações, Maeve e eu fomos para os nossos respectivos quartos. Assim que entrei no meu quarto, me aproximei do meu pequeno esconderijo debaixo da cama, onde coloquei as peças da minha fantasia.

O vestido longo, de um verde profundo que herdei, coincidentemente combinava com a cor dos meus olhos. O vestido tinha uma costura bem feita, até no espartilho de couro esverdeado que o acompanhava. Havia também detalhes delicados em prata que lembravam antigos símbolos. Tive que comprar uma "camisola" branca e uma saia para usar por baixo, mas isso foi a parte mais tranquila.

Após terminar de arrumar as peças que usaria sobre a cama, eu as admirei por um momento e senti até uma leve nostalgia. No entanto, rapidamente me dei conta de que estava perdendo tempo, tomei meu banho e vesti camada por camada com cuidado e, no fim, sorri para a minha imagem no espelho.

No reflexo, vi uma versão tão bonita que me tirou as palavras para definir com exatidão. Minha autoestima ficou tão alta que me fez rir sozinha, e sequer tinha terminado de me arrumar. Me senti um personagem que saiu de um livro, encaracolando mais definidamente algumas mechas do que outras do meu cabelo, trançando outras mechas e colocando alguns enfeites e pequenas flores. Pus um colar com pedra da lua, várias pulseiras e me maquiei para ressaltar os pontos mais bonitos que tinha no rosto, inclusive uma lente de contato sem cor, mas que dava uma beleza a mais aos meus olhos.

Após colocar uma sapatilha de couro, caminhei em direção à janela para pegar o chapéu pontiagudo que decorei especialmente para hoje, mas ao chegar na janela, percebi como a noite estava clara e a lua cheia se erguia forte no céu em toda a sua glória.

Era um cenário perfeito para uma noite de Halloween, pensei sorrindo, e me virei para caminhar em direção ao armário, ao mesmo tempo em que colocava o chapéu de bruxa. No entanto, um vento forte bateu, quase tirando-o da minha cabeça, e meu corpo todo se arrepiou.

— Nossa! Credo! Parece até que o vento está me provocando. — pensei, e resolvi ficar sem chapéu mesmo.

Terminei de colocar meus ornamentos pelo corpo e usei um pouco de sangue falso respingado sobre mim.

Não muito tempo depois, caminhei em direção à porta, mas logo que saí, por um momento senti a minha alma fugir, pois dei de encontro com uma garota com uma maquiagem tão bem feita que, à primeira vista, realmente parecia que seu maxilar tinha sido quebrado e estava pendurado.

— Meu Deus!

Devido ao meu susto, ela deu uma risada e saiu andando pelo corredor.

— Hoje não — exclamou ela a uma distância.

Após um longo suspiro com a mão no coração que ainda batia freneticamente, caminhei até o quarto da Maeve, que ficava a algumas portas após o meu.

Por hábito, sequer bati na porta, apenas a fui abrindo, mas qual foi a minha surpresa ao entrar e ver que Maeve estava vestida como uma dama medieval, com um longo vestido de veludo roxo, corpete e uma saia esvoaçante. Sua maquiagem, no entanto, era o que mais me surpreendia. Metade do seu rosto estava pintada como uma dama encantadora, com lábios vermelhos e pele impecável, enquanto a outra metade parecia pertencer a um zumbi, com pálpebras escuras e sangue falso escorrendo de sua boca. Era uma combinação, no mínimo, inusitada, mas ela parecia absolutamente incrível.

— Uau, Maeve! — exclamei — Você está incrível!

Ela riu, virando para me mostrar o visual completo.

— Pensei em fazer algo um pouco diferente este ano, misturar um pouco de história com horror. O que você achou?

— Está perfeito! — respondi, sinceramente impressionada com sua criatividade. — Nossas fantasias são completamente opostas, mas de alguma forma, adorei!

Concluímos nossos toques finais nas fantasias juntas e, quando saímos do dormitório, passando pela porta da frente, a lua cheia estava lá em cima, iluminando a rua como uma lanterna gigante. Monstros e fantasias variadas, tudo estava cuidadosamente decorado de forma que parecia que realmente tínhamos entrado no estranho mundo do Jack.

Tudo se misturava e, a alguns metros na praça, havia bruxas e garotas vestidas de Súcubos dançando em círculos. Jovens davam vida e se divertiam com todos os medos dos filmes de horror.

•••

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