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Capítulo 4 - The plan

Olá Babys! Estamos de volta!

Perdoem nos a demora, cada um de nós temos nossos deveres, por isso fazemos de tudo para poder dar o melhor a vocês, porém cumprindo nossas obrigações também!

Espero que gostem desse capitulo. 

Point Of View Lauren's Jauregui

Acordei depois de um tempo, estava escuro, semicerro os meus olhos e vejo o meu braço, estava enfaixado.

Apenas a luz da cozinha ao lado estava acesa, levanto devagar e me aproximo um tanto zonza,me deparo com a Princesa sentada na cadeira, ela estava comendo pão, e tomando algo que pelo cheiro deveria ser chá. Tento ser discreta para observa la enquanto se alimenta, porém a mulher sente a minha presença e se pronuncia sem se virar, me fazendo se assustar com sua habilidade:

-Devia estar repousando, você levou um tiro. - Disse sem se virar.

Me aproximo da mesa, sentando na cadeira ao seu lado.

-Achei que tivesse fugido. —Respondo pegando um pão com dificuldade.

-Não consegui ligar o motor. —Sorri fraco.

-Você iria mesmo me deixar aqui no meio do nada?

A Princesa me fitou, dando de ombros, pegando em seguida o pão de minhas mãos ,cortando em seguida, para depois passar a manteiga.

-Não.

Fitei o seu rosto e respirei aliviada, parece que ela não era tão megera como diziam os tablóides.

Ela me entrega o pão com geléia, e um copo com chá.

-Se sente melhor? - perguntou.

-Um pouco,Obrigada. -Respondi sincera.

-Me desculpe pela bala. — Pela primeira vez depois de tanto desvio de olhares , ela me observa , parando o seu olhar ao meu braço enfaixado.

-Tudo bem, vaso ruim não quebra. — dou uma risada baixa pela minha brincadeira, mas a mesma nega com a cabeça.

Em seguida ela se levanta devagar e sem jeito, e segue para a porta se encostando no batente, olhando para o teto.

- Você sabe como sairemos daqui? — perguntou.

-Sim, eu só preciso de dois dias, você tem muitos inimigos Princesa.

Karla assentiu e muda a direção do olhar para a janela enxergando o rio a fora.

-No quarto tem roupas, toalha, creio que, queira tomar um banho. — falo rapidamente enquanto me alimento.

- SHUKRIYA (Obrigada) - A princesa agradece, e segue até o quarto, depois de alguns minutos logo entra ao banheiro.

Permaneci na cozinha, havia comprado esta casa como rota de fuga, mas seria questão de tempo até os bandidos nos acharem.

Não confiando em ninguém, nem mesmo no Mahone, ja que ele também era outro dos Agentes que estavam envolvivos em esquemas de lavagem de dinheiro.

Eu não podia arriscar, eu tinha que tirar a princesa o mais rápido possível do Brasil.

***

Algum tempo depois, me aproximo da porta, e após dar duas batidas e esperar mais alguns minutos, a princesa abre, vestindo um Sari escuro e a dupatta combinando .

-Bem, já se passa das dez da noite, precisamos descansar, tenho uma coberta, pode ficar com ela, eu dormirei no iate ok?

-Digo enquanto pegava a coberta com dificuldade, e saia do quarto até ser chamada pelo nome.

- Jauregui ?

Franzo o cenho não acreditando , pois eu não tinha dito o meu sobrenome a ela.

-Como sabe o meu sobrenome?

A mulher sente sem graça e pisca os olhos respirando fundo procurando algo e para em meus olhos.

- Sua roupa... Ela...tem o seu sobrenome.

Automaticamente olho a minha farda e rio sem jeito.

- Ah sim...me perdoe, minha cabeça , não liga... Sou meio desconfiada mas tudo bem... Não precisa me chamar pelo sobrenome...meu nome é Lauren, é bem melhor assim.

Coço a minha nuca olhando o chão, depois volto a minha posição.

- Enfim...O que você queria dizer?

A indiana se recompõe em seu lugar e se pronuncia em um tom autoritário.

-Eu ...eu, prefiro que durma aqui! se não se importa.

Ela estava me sugerindo pra dormirmos juntas na mesma cama? Era isso mesmo?

-Se estiver tudo bem pra você. — falo de volta , alias eu estava a trabalho e queria saber o consentimento da mesma também.

Ela assentiu e se distancia da porta chegando na cama e deita o seu corpo sobre o colchão ,relaxando.

Vou até a cozinha e apago a luz ,ativo o alarme e caminho até o quarto, pego as cobertas e chego a cama me deitando ao seu lado.

-45-706 G leste. -Falo após alguns minutos em silencio enquanto fito o teto.

- O quê? -ela questionou.

-São as coordenadas pra seguir até terra firme. Para caso de algo dar errado. O mapa esta embaixo da minha cama.

- Certo, Obrigada!

Escuto a mesma falar e depois de uns 20 minutos acabo pegando no sono, depois dela.

***

No dia seguinte ao acordar, estava sozinha na cama.

Me levanto, e me encaminho ao banheiro para fazer a minha higiene matinal.

Ao sair me deparo com a princesa na cozinha, fazendo chá.

-Bom dia! — falo educadamente, ouvindo o retribuir monótono da moça.

-Bom dia!

-Partiremos amanha! Creio que queira voltar para a sua casa na índia , certo?

-NAHIN ! (Não!) , vou fazer o que vim para fazer.

-Karla... — repreendo, mas a mesma me interrompe.

-Não tenho medo, Lauren. Bus !( Chega !) já passei por coisas muito piores.

-Ok. Mas as coisas vão ser do meu jeito. Você esta sobre a minha proteção.

A princesa assentiu calada, enquanto colocava um pão e o chá próximos a mim.

-Obrigada. — Agradeço pela forma .

Conversamos sobre o que ela queria fazer no Brasil, já me programando para escoltá-la, durante sua estadia em São Paulo.

Horas depois fui até o iate, e me sento na ponte de madeira admirando a vista, tudo que se ouvia era o canto dos pássaros, o vento bater em meus cabelos. Respiro fundo sentindo os raios de sol penetrarem o meu corpo  quando escuto uma voz perto de mim.

-É um lindo lugar.

Me assusto ao escutar e observo a se sentar ao meu lado, volto a minha atenção para o mar.

-É um dos meus favoritos. — respondo perdida em meus pensamentos.

Ficamos por algumas horas ali, retiro o mapa de meu bolso e com ele em mãos lhe mostro como sair e chegar até esse lugar, ninguém sabia sobre ele, nem a minha família, por segurança. 

***

A noite caiu, e a princesa havia ficado mais tranquila, depois de após cuidar de seus ferimentos, se deitou na cama em que compartilhamos e adormeceu.

Quando adentrei ao quarto, pude ver um pouco de sua face, a dupatta descobrindo parte de seu rosto, paralisei tentando assimilar as coisas, meu deus ela era muito parecida com a... não, não podia ser... me aproximei mais, vendo seus traços finos, longos cílios, tentei ver mais, porém não conseguia, ela estava de costas, coberta quase até a cabeça.

A curiosidade em ver seu rosto era maior, eu tremia de ver tamanha a semelhança com uma pessoa do passado.

- Creio que não queira fazer nada estupido.

Me assustei ao ouvir sua voz, e travei no lugar , sem saber o qur fazer.

-Hum...me desculpe.... -Me virei rapidamente de costas a ela. -Droga! - me praguejei por ser uma idiota curiosa.

Eu só poderia estar louca.

-O que pretendia? -Ouvi ela perguntar ao se movimentar na cama, provavelmente havia se virado para mim.

Porra , inferno.

-Na-nada, eu só...vim ver se estava tudo bem.- Gaguejei vergonhosamente enquanto ia em direção á porta , saindo de lá sem olhar para trás.

-Sim, estou um pouco cansada apenas. Não gosto de ser observada enquanto durmo.

-Eu sinto muito, me desculpe princesa, eu...

Ouvi barulho de passos, e logo a porta se fechando com certa força.

- Merda. — Apertei os olhos com força me praguejando.

...

No dia seguinte, comecei a arrumar as coisas, levando alguns mantimentos ao iate, já que partiriamos amanhã daqui.

- Tem algum plano?

A princesa perguntou ao se aproximar da mesa.

-Sim, apenas teremos que caminhar um pouco pela mata, até chegar ao destino.

A princesa assentiu.

-É meu ultimo trabalho. - Falo enquanto preparava o Vada Pav. O Vada Pav é um sanduíche  que possui 'hambúrguer' de batata em um pãozinho (o pav).

-Perdão? — A mulher me chama atenção para que eu continuasse.

-Fazer a sua segurança, é meu ultimo trabalho na policia, depois eu oficialmente serei uma agente "aposentada".Irei embora para Miami, talvez abrir um comércio, ajudar meus pais na empresa.

-Porque decidiu ir embora? Se me permite perguntar. — olha para mim enquanto come.

-A questão é, porque decidir vir para cá? - Rio descontente. -Nesse pais a lei não funcionam a favor do povo Alteza, apenas a favor do bandido, e lutar contra milhões de bandidos sozinha, é desgastante, eu acho que aguentei até demais.

Servi novamente a princesa, e a mim, e me sentei a sua frente para comermos.

-Compreendo. — fala novamente e sorri fraco voltando a comer.

-Eu li um pouco sobre você. -disse depois de algum tempo. fazendo a princesa me fitar com receio.

-Para o trabalho.- Continuei. -Fiquei admirada com seus trabalhos sociais. Parabéns!

- Obrigada! -respondeu sem graça.

-Devo dizer que partiremos antes logo cedo amanhã, descanse Princesa. -Disse após se levantar da mesa, indo até o iate com uma manta e um travesseiro.

Karla assentiu e me fitou em silêncio.

Permaneci na cabine estudando as rotas de fuga, era uma área perigosa onde viviam os índios, e eles detestavam visitantes. Após marcar alguns pontos, desci até a cabine onde passaria a noite, seria melhor para a minha sanidade, que eu dormisse sozinha, longe daquela mulher, não queria arriscar.

...

Quando a madrugada chegou, ouvi batidas na porta , abro os olhos e rapidamente puxo a arma em punho, que escondia embaixo de meu travesseiro, levanto devagar e na ponta dos pés ao me aproximar da porta,olho pelo olho de vidro e pude ver que era ela... Karla Abdala. Abro a porta já a encarando.

- O que houve? —Falo olhando para os lados para ver se não tinha ninguém a perseguindo.

-Me desculpe...não me sinto protegida dormindo a sós. - Abdala diz um pouco constrangida.

Analisei seus olhos, que evitavam me encarar a todo custo.

-Vamos! -saio da cabine com ela, retornando ao quarto dentro da casa.

Nos deitamos na cama, após trancar toda a casa e ativar o alarme.

Era um tanto estranho, dormirmos na mesma cama ,porém de lados opostos, fiquei com medo de fazer alguma burrada, sabia de seus costumes, não poderia tocá-la, mas meus pensamentos me traiam a todo instante, me vi desejando tocar os seus lábios, e balancei a cabeça espantando tal desejo.

Após algumas horas , senti o seu corpo virar para o meu lado e sua respiraçao tranquila contra o meu ombro, deduzi que ela havia retirado a dupatta . Por mais que quisesse dormir, eu não conseguia pregar os olhos. Respirei fundo piscando rápido.

-Tudo bem Agente Jauregui?

Paralisei ao ouvir a sua voz, queria dizer que não estava, que queria provar de seus lábios, mas não poderia fazer isso. Nunca!

- Sim, desculpe lhe acordar...

Senti seu olhar intenso sobre mim, mesmo naquela escuridão, e senti sua respiração se acalmar.

Permaneci imóvel, era suicídio eu tentar algo com ela, por mais que eu a desejasse nesse momento, sabia que estava em momento de carência, havia quase um ano, que eu não me relacionava com ninguém, meu ultimo namoro com a Lucy acabou mal, com uma mensagem de texto dizendo para eu me casar com meu trabalho.

Decidi não me envolver mais, estava focada em me mudar, começar uma nova vida.

Meu corpo paralisou ao sentir suas mãos me tocarem o ombro, permaneci imóvel, e por impulso depois me virei ficando de frente para ela.

Meu maldito desejo me traindo, em um impulso toquei em suas mãos entrelaçando as minhas, mas para o pior, a mulher retira sua mão das minhas, recebo um tapa certeiro na minha cara, me fazendo fechar os meus olhos sentindo uma ardência , esperando pelo pior.

- Não toca em minhas mãos! — fala  ríspida.

- Desculpa, senhorita. Me perdoa, eu não queria fazer isso. — falo ainda com os olhos fechados ,  sabendo que merecia aquilo, aliás  fui longe demais aos olhos dela.

Em seguida sinto suas mãos que a minutos tinha me agredido, começou a fazer um certo tipo de carinho no meu rosto e no local em que estava ardendo.

- Tenta dormir...desculpe me por isso. Boa noite. -Abdala afasta-se  e vira seu corpo mantendo uma distância clara.

- Boa noite.- Fecho os olhos novamente e tento manter a calma.

...

Pela manhã abri os olhos ao ouvir um barulho, a princesa estava saindo do banheiro e quando nosso olhar se encontrou, ela apenas me observou dizendo um "Bom dia", e saindo em seguida do quarto até o iate.

Me apressei em se levantar, me arrumando rapidamente e seguindo até o mesmo.

Logo partimos rumo a mata, ate lá teríamos mais 2 horas em alto mar.

O silêncio era gritante, e o arrependimento pelo que havia acontecido logo me veio em cheio, por que eu fiz aquilo? Não posso fazer isso, meu Deus onde eu estava com a cabeça, de tentar avançar daquele jeito.

-Avistei um barco a frente, Lauren. - A princesa disse um tanto temerosa, me tirando de meus devaneios , apontando para o barco a nossa frente.

Peguei a arma em punho, e ao nos aproximarmos, notei que eram dois índios, apenas assenti em sinal de saudação, e seguimos viagem sem quaisquer problemas.

Algum tempo depois, nos aproximamos da mata, e encostei o barco , próximo á margem.

Desci com a princesa,sem nenhum contato se quer e seguimos entrando  na mata que nos levaria á casa destinada.

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