Capítulo 3 - Last Job
Lauren Pov
Último trabalho como Agente da policia federal brasileira, haviam me rendido diversas dores de cabeça, desde ameaças constantes, a emboscadas.
Depois de escoltar os políticos Brasileiros, mais ameaçados do mundo, você aprende a sua primeira lição, ou você joga o jogo deles ou você é carta fora do baralho.
Bom e eu?
Já havia sido descartada desse jogo a anos, quando recusei minha primeira oferta de proprina. 5 milhões de reais, dinheiro pra se viver bem na minha situação não?
Afinal eu tinha meu carro, minha casa, e morava com meu amigo á dois anos, Jerry, um gato cinza vira lata que eu havia adotado, depois que seu dono, um bandido que comandava o tráfego das favelas de SP, havia sido executado.
Meus pais,meus irmãos Taylor e Chris viviam em Miami, que era para onde eu iria, após terminar meu último trabalho!
Folheava pela segunda vez a ficha com todas as informações sobre a Princesa da Índia, Karla Abdala.
Ela era linda pelo pouco que pude ver pelo Sari que cobria seu rosto por completo, de uma beleza estonteante, jovem, solteira, filha única, e extremamente reservada, pouco sabiam sobre ela pela internet, além de seus trabalhos sociais ao redor do mundo, e uma ficha extensa de diversas ameaças de morte.
Casada há 5 anos com Shawn Abdala Mendes , um dos maiores administradores importantes entre o sistema de castas , sendo parte dos Xátrias , na índia. Eles moram em um dos pontos turísticos mais visitados da cidade, chamado City Palace.
-Lauren, 30 minutos! -Meu superior Austin Mahone informou me tirando dos meus devaneios, me fazendo se levantar rápido e ir até o carro, com 5 grupos de escolta Policial, de onde seguiríamos até a pista de pouso para receber a Princesa.
Após dar as ultimas coordenadas, seguimos ao local, fortemente armados.
Demoraram exatos 10 minutos, até o avião pousar na pista, e nos posicionármos, próximo a porta de desembarque a espera da Princesa.
O local era varrido a todo instante pela equipe, e logo 3 moças sairão com suas vestes pretas, o Sari que cobria seus corpos por inteiro,e a dupatta em seus rostos.
O plano era confundir os bandidos, caso ocorre-se algum sequestro na pior das hipóteses, uma delas era a Princesa Karla , as duas outras, eram duas Agentes desfarçadas.
Minha equipe não sabia, apenas eu e o meu superior Mahone. E claro, a Princesa.
Fazendo o meu trabalho bem feito, em sigilo. Quando se trabalha na Policia Federal Brasileira, você aprende que o único em que se pode confiar, é em si mesmo.
Mahone me olhou assentindo, em sinal para que guiasse á princesa, segui em silêncio até ela, a pulseira dourada em seu pulso esquerdo mostrada rapidamente por ela, seria a minha confirmação de que era ela, já que a dupatta dificultava a visão de seu rosto completo.
Ao me aproximar , Abdala travou o olhar em mim por alguns segundos, como se visse uma assombração, porém depois gentilmente assentiu em um gesto de saudação, e logo seguimos até o segundo carro em silêncio.
As agentes disfarçadas, entraram cada uma em outro automóvel, sendo escoltadas por outros grupos.
Seguimos pela BR 105, em alta velocidade com destino ao Hotel 5 estrelas Brazilian Day, localizado na Avenida Paulista, a Princesa iria ficar no país por 5 dias, realizar seus compromissos com o governo Brasileiro, e visitar ONG's com as quais contribuía.
(...)
O silêncio se fez presente por quase uma hora, até o momento em que, um estrondo jogou o nosso carro fora da pista, arremessando 3 dos agentes para fora ladeira a baixo.
Havia previsto algo do tipo, não foi nenhuma novidade para mim.
Após o carro capotar cinco vezes, só parando em um barranco.
Acordo depois de um tempo, escutando um zumbido em meu ouvido, pisco varias vezes para enxergar aonde estava, semi cerrando os olhos esperando a minha visão desembaraçar , sinto um cheiro de gasolina derramando, no sinal de que ali iria se explodir a qualquer momento, olho para os lados a procura da moça, e a encontro ferida, também desacordada.
Com dificuldade retirei o meu sinto de segurança, e sai do carro, acontecia um tiroteio intenso entre a policia e bandidos no asfalto.
Dei a volta do outro lado do carro se abaixando, e avistando novamente a princesa, com a testa cortada, e um pouco de sangue já escorrendo por seu rosto.
- Merda! -exclamei nervosa.
Tento puxar a maçaneta da porta do carro ,sem sucesso, rasgo um pedaço de tecido e enrolo a minha mão, começo a socar o vidro até que consigo quebrar , retiro os estilhaços e aos poucos tirando o seu corpo pela janela.
A dupatta descobriu parte de seu rosto, e seu Sari havia sido um pouco rasgada, deixando parte de suas pernas expostas, que tinham alguns cortes superficiais.
Não pensei duas vezes, se quer tinha tempo para tal coisa, me levanto devagar e carrego a princesa em meu braços , desaparecendo em meio as matas á frente.
(...)
Após caminhar com ela por 30 minutos em meus braços, já distante do tiroteio , me agacho deixando a em um ambiente limpo e sem perigo, procuro pelo meus celulares e acho em meus bolsos, rapidamente ligo para pedir reforços, ativo o GPS em outro reserva, que me levaria até um iate. Guardo os dois de volta e pego a Karla em meus braços novamente, iria ser uma viajem em tanto.
Caminhei com a mulher por quase 1 hora no geral , ao se aproximar do iate perto da praia , adentrei levando a para um quarto que havia no andar de baixo, em seguida fecho a porta , volto para fora na função de desamarrar as cordas que prendia ele ao tronco.
Mas ao se virar, senti uma fisgada em meu braço, e logo olhei o sangue escorrer.
-Mas que mer...
Mal tive tempo de falar, e ouvi outro barulho de bala, de alguém que usava uma arma com silenciadora.
Passei os olhos rapidamente pelo barulho a procura, e me deparo com a Princesa apontando a arma em minha direção...Filha da puta.
Ainda segurando o braço baleado , tentei sair para fora do barco, se escondendo em meio as árvores, enquanto ouvia os disparos em minha direção.
Saquei a arma e atirei na janela do barco, afim de assustá-la.
Para a minha sorte deu certo, a mulher subiu até a cabine rapidamente porém dando a partida e me deixando para trás.
- Vaca. -Sussurei mais pra mim, enquanto ria.
Eu havia acabado de salvar sua vida, e era assim que ela me agradecia? Atirando em mim?
Rasguei metade da minha blusa, e enfaixei o meu braço, para estancar o sangue que escorria, e caminho ate a outra ponta do pier, onde tinha um Jet Ski.
Ligo o motor, e acelero seguindo atrás do Iate.
Alguns minutos depois consegui alcançá-la. Tento me aproximar e pulo na borda do iate em movimento, observo que ela descia da cabine, provavelmente seguindo até mim, rapidamente corri pelo outro lado.
Entro pela janela rapidamente, em silêncio me escondo permanecendo no quarto, onde havia lhe deixado.
Segundos depois, ela entrou com a arma apontada, a surpreendi lhe dando uma gravata, para tentar retirar sua arma.
- Porque atirou em mim? Estou tentando salvá-la. - Disse enquanto a prendia em meus braços.
Ela se desvencilha dos meus braços, me jogando ao chão , rapidamente pegou sua arma, ao mirar em minha direção, por reflexo dou um chute em sua mão, fazendo a arma cair.
-Da próxima vez que apontar essa arma pra mim, não erre. -Digo a pegando nos braços e coloco na cama ao lado, havia um cano grosso, e ao lado uma corda. -É melhor fica quieta aqui, e não atrapalhar meu trabalho. -Falo enquanto dava nós em seus braços , nem tão forte para não machuca la.
- Desculpa , eu achava que era algum terrorista - Abdala falou enquanto desviava o olhar do meu a todo instante, eu sentia o quanto suas mãos estavam trêmulas, provavelmente pelo nervosismo.
Checo o seu corpo, para saber se ela escondia outra arma, a mesma vira novamente o rosto rapidamente ficando tensa.
- Merda...Eu já volto.
"5 minutos Lauren, cadê você? que inferno, eles estão a caminho." - a voz de Mahone soou no radio, que eu carregava na Cintura.
-Surgiu um imprevisto, assim que for seguro , retorno. - Me pronuncio desligando o radio, em seguida removo a bateria dos dois aparelhos, e os jogo no mar.
Peguei a arma da princesa e coloquei em minha cintura junto com a minha, ao sair tranco a princesa na cabine com a chave. Subo no andar de cima para seguir com o iate ao meu novo destino.
(...)
3 horas depois, encosto o Iate em uma casa, que ficava no meio do lago, e travo o motor, de uma forma que ela não pudesse ligá-lo.
Desci as escadas, e a encontrei na mesma posição com o rosto virado.
-Chegamos! -Anunciei.
Ela não se virou, a sua falta de comunicação começava a me deixar agoniada .
-Eu vou te soltar, nós estamos no meio do nada, eu não espero sua confiança, mas acredite, se eu quisesse te matar, você já estaria morta! Ninguém que me apontou uma arma, continuou vivo! -Desamarrei a sem muita expectativa , só então ela acompanha os meus movimentos em silêncio.
Abro a porta e saio da cabine, esperando que ela me seguisse, porém a mesma não veio.
1:20h minutos depois...
Estava na mesa do quarto, tentando tirar a maldita bala, que estava alojada em meu braço sem sucesso.
-Ahhhh. - Gritei de dor enquanto cutucava o meu braço, desisto e me encosto na cabeceira da cama. Suava frio, e sentindo uma febre tomar conta do meu corpo.
A princesa se aproximou da porta, eu ainda não havia percebido sua presença.
Tentei mais uma vez, começou a sangrar mais que o normal, enquanto eu procurava pela bala.
Distraída, sinto umas mãos acima da minha , me assusto e encaro a esperando que ela me matasse.
A indiana abriu a palma da mão, como um pedido pra que eu desse meu canivete a ela.
Se eu desse eu poderia morrer pelas suas mãos, se não teria sérios problemas com essa bala em meu braço.
Desconfiada , estico o objeto para ela com as minhas mãos um pouco trêmulas e ensanguentadas, Abdala pegou o travesseiro ao lado se aproximando da minha boca, peguei-o e mordi.
Segundos depois gritei alto pela dor. A princesa retirou a bala colocando em cima da mesa, e com uma agulha deu pontos em meu braço, essa foi a ultima imagem que vi, de seus olhos, me fitando pela dupatta , antes de ver uma nuvem preta em minha visão e desmaiar.
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Hello Babys!
Estão gostando?Veremos o que vai acontecer com elas duas?
Isso só no próximo capitulo! Hahaa
Lembrem se do feedback, isso é importante para nós continuármos essa história.
Xoxo, See You !
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