Capítulo 13 - O imprevisto
Hello My angel's!!
Eu avisei a vocês que voltaria!!
Agradeço á aqueles que esperaram muito,e que mandaram mensagens de apoio,eu realmente estava num momento muito ruim da vida. Maaaassss estou de volta e está aí o capítulo esperado. Não chorem por favor,só avisando "Depois da chuva sempre vem o sol.
Tenham uma boa leitura!
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CONTINUAÇÃO...
Narrador Point Of View
O barulho alto da arma fez com que keana fechasse seus olhos. Seu corpo ainda processando o que acabará de fazer.
Cheio de pouvora no ar, suas mãos tremiam como nunca, seu coração acelerado indicando que ainda estava viva o destruía por dentro. Mas foi o grito alto e agudo de Camila que fez com que keana acordasse de seu transe.
- Não, não, não... - Repetia Camila com seu rosto banhado em lágrimas, nem ao menos conseguia acreditar no que tinha acabado de acontecer. - Laur, fale comigo. Por favor, não me deixe...
Suplicava Camila exasperada, seu peito doía, sua respiração estava cada vez mais densa. Já Keana, ao encarar o corpo pálido, o sangue envolta do mesmo, os olhos verdes agora sem vida alguma ela sentiu sua mente parar por alguns segundos.
O barulho alto de metal caindo no chão se fez presente fazendo com que Camila encarasse Keana com irá. Homens fardados invadiram a sala, Keana que ainda estava em choque foi logo algemada e levada mas mesmo com isso Camila não retirou o olhar dela por um único segundo. Keana sentia un calafrio passar por seu corpo com o olhar de Camila encima da mesma.
Os barulhos das sirenes se faziam alto, a cena de Keana sendo posta dentro do carro da policia era filmada porta varios jornalistas que haviam no local. A saída de Camila foi filmada milimetricamente por cada câmera, suas roupas manchadas pelo sangue de sua amada, os murmúrios em sua volta, os gritos, tudo estava desmoronando e tudo que ela conseguia pensar era que uma metade dela partiu.
Sua amada morreu em seus braços, dedicou seu último suspiro ao amor que sentia por ela. Amor esse que mesmo com todos os problemas, mesmo com tudo que elas passaram, mesmo com as mentiras, enganaçoes, brigas, mesmo com tudo isso... Ele sobreviveu e se manteu forte até o fim.
(...)
1 ano depois...
Camila's Point Of View.
Minha mente esta perdida em um sonho profundo quando sinto algo molhar meu rosto. Beijos? Franzo meu cenho e tento me mexer mas sou impedida pelo peso que havia em meu quadril. Abro meus olhos vagarosamente vendo a imagem de Maya se formar aos poucos a minha frente.
- Bom dia, Mama! - Escuto a garota falar empolgada me fazendo suspirar alto e soltar um sorriso bobo.
- Maya ainda é cedo, volte a dormir! - Exclamo puxando a garota para um abraço começando um ataque de beijos os distribuindo por toda sua face. - Bom dia, minha linda...
Vejo a garota se aninhar ao meu corpo já por baixo da longa camada de edredom que havia em minha cama. Sinto a mesma respirar fundo assim que dedilho os fios do seu cabelo calmamente.
- Por que está assim,Mama? - Maya pergunta sonolenta me fazendo sorrir tristemente
Hoje fazia um ano desde a morte do meu único amor, faz um ano e eu ainda não consigo lidar com isso. Não consigo apagar de minha mente as memórias, as nossas memórias. Essas que me assombram todas as noites em meus sonhos mais íntimos. Cada vez que fecho meus olhos lembro do seu ultimo sorriso, aquele sorriso de lado... Aquele que ela deu antes de perder sua vida.
Sinto grossas lágrimas descerem pelo meu rosto me fazendo resfolegar.
- Mama não chora, por favor ... - Maya diz já sentada na cama me encarando com dó. - a mamãe não gostaria de te ver assim.
- Não, ela não gostaria... - Divago deixando minha mente viajar novamente.
Vejo minha filha sair do meu quarto, isso indica que teremos que ir para onde eu falei á ela que iria deixar uma coisinha antes de irmos á sorveteria.
Me levanto calmamente sentindo minhas costas reclamarem. Ando ate meu banheiro e me tranco lá e só saio após ter tomado um longo banho e esta impecável.
Termino de pintar meus labios de vermelho e sorrio.
- Você poderia esta aqui para deixar eu manchar seus lábios... - Murmuro triste mas ainda havia um resquício de sorriso em meus labios.
Saio do banheiro e logo procuro uma roupa adequada. Pessoas normais iriam no preto porém, algo dentro de mim preferiu usar um vestido de tecido jeans verde. Talvez seja porquê foi a última vez que vi os seus olhos...estavam em um tom escuro.
Visto o vestido calmamente e sinto as mãos de Maya fechar o cinto do mesmo, me fazendo sorrir. Arrumo meus cabelos e me analiso no espelho.
Em suas mãos havia um laço preto, fiz questão de o pegar e por em sua cabeça ajeitando o mesmo e a deixando mais que perfeita do que se é possível.
(...)
Eu e Maya passamos numa floricultura antes de ir para o cemitério e bom, isso demorou uma hora praticamente pois eu e ela tivemos uma longa discussão sobre qual flor a Lauren iria gostar. Isso é tão ridículo.
Assim que chegamos ao cemitério, Maya logo começou a correr pelo mesmo me fazendo correr feito louca atrás dela.
- Maya... Você não pode sair... correndo assim... - Falo pausadamente tentando puxar o ar para meus pulmões que gritam pedindo oxigênio.
Okay, admito que não tenho mais idade para isso. Penso me sentando ao lado da lápide de minha amada. Passo os dedos vagarosamente pelo seu nome escrito na pedra de mármore dedilhando o mesmo com toda delicadeza.
- Aposto que ela amou o vestido... - Escuto minha filha falar e sorrio triste lhe encarando.
- Aposto que sim, querida.
Vejo Maya se levantar e deixar as flores no local de sempre antes de ir para o seu local favorito no lugar. A enorme árvore que havia ali, me deixando sozinha. De um certo modo, acho que ela entende que nesses momentos eu preciso ficar sozinha.
- É egoismo querer que você volte? Mesmo eu sabendo que você se livrou de um mundo horrível, eu me permito ser egoísta pelo menos uma vez. Preciso de você de volta... - Confesso olhando a foto um tanto quanto apagada de Lauren,fazendo longas e grossas lágrimas banharem meu rosto. - Sinto sua falta e isso me mata Lauren!
Exclamo sentindo ódio de tudo aquilo, ódio por não poder ter feito nada, ódio por não tê-la aqui. Culpa também, mas isso eu já estou cansada de sentir pois me culpo desde do ocorrido.
- Com licença, moça... - Escuto uma voz me chamar me fazendo levantar a cabeça minimamente para encarar a desconhecida. - Acho que a senhora é a mãe dessa... Coisa adorável.
Vejo que a mulher misteriosa com uns vestes que não dava para ver nada ,ela usava um óculos Rayban e um chapéu que cobria seus cabelos,cujo estavam para entro do boné,esta de mãos dadas com Maya, essa que sorri constrangida por toda a situação provavelmente.
- Bem, não deixe crianças sozinhas em cemitérios. É perigoso, pode algum estranho lhe fazer algum mal. - A mulher fala me fazendo franzir o cenho e por algum momento achava parecido a voz daquela moça,mas balanço negando com a cabeça,tirando os pensamentos loucos e presto a atenção na minha filha e assinto concordando com a moça, por conta de minha irresponsabilidade.
- Desculpa...não acontecerá de novo.-falo.
-Bem é isso, até logo...
-obrigada ,até lo..logo?? C-como assim até logo??
Me levanto devagar e pergunto um pouco assustada , sem nem entender nada ,a mulher misteriosa já estava á uma distância boa,nem me dando tempo de raciocinar o que havia ocorrido. Mas ainda conseguia te avistar,a moça retira o seu boné e aí que a ficha cai. Meu olhos piscavam rápido sem poder tirar os olhos dela, era ela...A Lauren .
Meu coração começa a disparar,minhas mãos soavam em ansiedade e a vontade de correr até ela,mas a Maya estava comigo e eu não podia puxá la comigo até chegar no lugar. Lauren dar um sorriso para mim e de longe podia ver o quanto ela estava linda. As lágrimas em meu rosto rolavam,eu queria abraça la e correr. Mas um carro da policia para perto dela e a mesma entra,saindo do local rapidamente.
Maya tocou-me, fazendo desviar a atenção da mulher a frente, e a segurei no colo. Quando voltei a atenção para frente, nao havia nada, nem um sinal de movimentação...
Foi então que eu me dei conta que ela havia partido, que ela estava se despedindo em meus pensamentos, meus labios tremeram, e nao consegui segurar as lágrimas.
Ela havia partido, da forma mais dolorosa e cruel. Quando eu a tive em minhas mãos novamente, eu a perdi.
A realidade me atingia como uma faca, e eu apenas me sentia vazia e quebrada por dentro, buscava forças em Maya pra superar a nossa perda.
Eu só esperava que o tempo pudesse tornar as coisas mais fáceis, e que essa dor da sua ausência diminuisse, no fundo eu sabia que o meu amor, que o nosso amor seria eterno, que existiria dentro de mim, para sempre.
Algumas horas depois...
Me reuni com autoridades da India, durante alguns meses após meu retorno a minha cidade, e após um trabalho extenso, conseguimos abrigar em torno de 40 mil pessoas durante os ultimos meses, entre crianças, adolescentes e idosos, o que nos fez ampliar o numero de Ongs no Brasil, e na India, e hoie era o dia de mais uma inauguração de uma delas.
Me aproximei do espelho terminando de colocar o lenço em meu rosto, com Maya ao meu encalço.
-Mama! Baba (papai) Shawn ja esta pronto, e está nos esperando no carro.
Me abaixei pegando minha pequena Maya, e lhe dando um beijo no rosto.
-Chalo Chalo (vamos), pequena, sua Mama está pronta.
Caminhei até o carro com Maya, e seguimos juntos ate o local da Ong, que ja se encontrava com uma multidão aos redores.
Shawn segurou em minha mão a hora em que chegamos, caminhamos com Maya até a entrada da Ong, sendo recebidos por uma imprensa fervorosa, e uma segurança fortemente armada ao nosso redor.
Comprimentamos as autoridades, ao chegar proximo ao laço vermelho, fazendo a tradição de corta-lo com a tesoura.
Uma chuva de aplausos tomou o local ao terminarmos, e senti meu rosto sendo banhado por lagrimas, esta Ong seria mais um entre tantas outras, destinada a ajudar pessoas carentes, porém essa em especifica, atendera a comunidade LGBT aqui na India, que não tiver o apoio da familia dentro de casa.
O centro social, contara com uma equipe grande de médicos especialistas em todos os casos, diversos quartos para lhes dar moradia, e diversas tarefas para o lazer das pessoas, bolsas de estudos para alunos das escolas, entre outras atividades para que a pessoa tenha uma boa qualidade de vida.
-Mila, os velhotes estão me chamando, vou ate la com Maya, tudo bem?
-Tik (sim), estarei aqui Djan (querido). -Fitei seus olhos e Shawn estava acenando a eles. -Tome cuidado com o senhor Nial o senador da america, ja vi que ele te olha sem muita descrição, dizem as más linguas que ele gosta de "novidade"
-Are baba (Oh deus)! -Shawn resmungou e se aproximou das autoridades, enquanto eu me perdia em pensamentos olhando para a fachada da Ong.
Sorri enquanto Maya caminhava com Shawn.
Ao entrarmos no local, fomos recebidos com uma dança tradicional indiana no salão, e uma mesa farta de comidas tipicas da India e do Brasil.
Durante algumas horas ficamos caminhando pelo local com as autoridades e a Imprensa, e apó finalmente atender todos, as Ongs comecaram a se formar algumas filas na recepcao, e notei ter muitos jovens na faixa de 20 anos, com seu parceiro (a).
Caminhei ate a o andar de cima, e ao sair na sacada, pude ver a faixada dourada com o nome da Ong.
Foi inevitável não me emocionar, e não se lembrar dela.
-O designer fez uma obra prima.-Shawn disse ao se aproximar do meu lado e segurar em meu ombro. -Eu tenho certeza que onde quer que ela esteja, ela esta muito feliz em ser representada dessa maneira.
Segurei na mão de Shawn em meu ombro e sorri em meio as lágrimas. Eu tinha certeza que Lauren iria gostar de ver seu sobrenome sendo homenageado por mim, como simbolo do nosso amor, e da minha paixão por ela que sera eterna.
Quando conversei sobre o nome (Jauregui), para coloca-lo como nome nesta unidade, tive que mentir as autoridades que apenas se tratava de uma homenagem a policial que salvou a minha vida durante a minha passagem no Brasil, as pessoas nao tinham conhecimento da minha ligação com Lauren. Shawn e eu tivemos que nos manter recolhidos ate todo o caso vir a tona do sequestro, e por desde o ocorrido precisei de acompanhamento psicologico, o que me fez conseguir ter forças para estar aqui hoje.
Mas eu sabia que onde quer que Lauren estivesse, ela estaria feliz, e Maya era o unico significado de eu ter forças para lutar com a sua ausencia todos os dias.
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E mentira gente kkkkk brincadeira n chorem
N/A @kelyestrabao - mentira kkk ai gente porquê vocês estão chorando? Que triste :( mas enfim, todo mundo um dia morre. Kk em minha defesa, quem quis matar a lauren foi a autora 2 (cookie) , eu apenas concordei porque a Ariana vai entra na história (spoiler) oi???? 👀 brinks kkk enfim. Nos vemos na proxima?? Espero que sim. Rs bjs
Hello, angels .eu (cookie) falando agora kkkk isso é calúnia dela sobre minha pessoa,angels kkkkk. Enfim, espero que vocês continuem acompanhando essa história. Pois muita coisa virá para serem esclarecidas.
Xoxo,See you!
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