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Capítulo 3


Deixo  acima a 5 Sinfonia de Beethoven que Angelina tanto ama tocar...

Ele  estava  em  uma  montanha,  talvez  no  topo  dela.  Estava escuro,  era  noite  e  não  havia  nuvens  no  céu,  uma  imensa  lua brilhava  e  iluminava  um  campo  distorcido.  De  novo  ele  havia escapado  do  pai.  Novamente  ele  estava  diante  da  árvore.  Era comum,  igual  a  todas  as  outras  que  ele  já  havia  visto,  no entanto  por  que  sentia  que  ela  representava  perigo?  Por  que se  sentia  tão  triste  quando  se  aproximava  dela?  O  menino apareceu.   Um   menino   que   o   lembrava   e   continuava demonstrando  que  não  era  para  ele  se  aproximar  da  árvore. O que  havia  ali?  Que  mal  ela  podia  lhe  fazer?

O  cenário  mudou.  O  silêncio  da  noite  tomou  outra  vez  o espaço.  Em  vez  do  menino,  surgiu  uma  sombra  com  um  capuz cinzento.  Era  um  homem,  não  um  fantasma.

- Enfim,  você  chegou.

–  Quem  é  você?

O  homem  lhe  mostrou  o  chão.  E  de  repente,  estavam  no Museu.  A  porta  do  corredor,  chaveada  três  vezes  estava  aberta e  lá  dentro  havia  uma  luz  pérola  que  percorria  o  espelho  com uma  onda  magnética.

O  Mago  o  empurrou.  Ele  se  viu  menino  diante  do  espelho. Havia  alguém  do  outro  lado,  alguém  que  lembrava  Hugo  e que  ao  mesmo  tempo  era  diferente.

–  Papai!!!  –  a  voz  da  criança  saiu  como  um  eco.

Ficou   em   silêncio,   inocente   de   tudo   o   que   estava acontecendo.  Não  sabia  o  que  fazer,  não  sentia  nem  a  si mesmo.  Era  um  fantasma.

–  O  que  foi???  –  sua  voz  não  saía.

–  O  Mago...  –  eco  novamente  –  Não  deixe  ninguém  vir aqui...  Não  deixe...

Uma  enorme  luz  invadiu  a  porta  e  lá  estava  o  Mago  com um pêndulo  de  cristal  nas  mãos.

Um  estrondo  ecoou,  ele  viu  o  espelho  partir-se  em  mil pedaços.  Ao  longe  uma  música  tocava.  Vinha  de  uma  flauta, mas  se  tornou  confusa  e  começou  um  ruído  ensurdecedor...

Miguel  abriu  os  olhos,  lembrou  vagamente  do  sonho,  mas ainda  via  a  figura  do  filho  atrás  do  espelho.  Sentiu  remorso  e medo.  Não  queria  que  aquilo  acontecesse  com  outra  pessoa. Sexta-feira.  Último  dia  de  exposição  de  artes  no  Museu.

*******


Isabel  acordou  ao  som  da  5ª  Sinfonia  de  Beethoven,  tocada por  sua  filha.  Espantou-se  ao  vê-la  acordada  tão  cedo.  A menina  tocava  tão  bem  piano  que  nem  parecia  que  era  apenas uma criança.

*******

Ela  ligou  o  carro  e  seguiu  para  o  colégio  onde  acontecia  a aula  de  flauta.  Angelina  estava  mais  animada  porque  sabia que  quando  retornassem,  passariam  no  Museu.


–  Nós  vamos  ao  Museu,  não  é,  mamãe?

–  Eu  prometo.  Depois  eu  passo  aqui  para  irmos.  Boa  aula.

Isabel  seguiu  para  o  edifício  da  Impacto,  onde  trabalhava.

Mal  havia  colocado  os  pés  na  sua  sala,  a  secretária  lhe  diz  que Christine  Bolier,  a  editora-chefe,  queria  vê-la  para  conversar sobre  a  nova  coleção.

–  Diga-lhe  que  já  vou.  –  disse  Isabel  pegando  a  pasta  Brisa de  Outono  com  toda  as  amostras  que  havia  criado  para  a coleção  outono-inverno  e  começou  a  folheá-las.

Christine  era  muito  exigente  e  às  vezes,  intolerante  com  as pessoas.  Chegara  até  ali  porque  começou  a  desenhar  roupas para  Bruno  vestir,  ele  já  era  modelo  e  ambos  ainda  não  se conheciam.  Christine  se  interessou  pelo  talento  dela  e  resolveu contratá-la.

Isabel  despertou  de  seu  momento  de  quietude  e  resolveu  ir para  a  sala  de  Christine  onde  deveria  mostrar  sua  coleção.

–  Pediu  que  me  chamassem?

–  Sim,  trouxe  as  amostras?

–  Estão  aqui.  Modifiquei  alguns,  como  pediu.  –  e  entregoulhe  a  pasta.

Christine  pegou  a  pasta  e  folheou-a.  Analisou  cada  um  dos desenhos  com  ar  breve.

–  Estão  bons...  –  disse  secamente  –  Amanhã  quero  ver  as roupas  exclusivas  aqui  na  minha  sala.

–  Como  quiser.  –  ela  virou-se  para  sair  da  sala.

–  Ainda  não  terminei.  –  sorriu  com  malícia  –  Temos  belas moças   que   serão   futuras   modelos   da   Impacto   e consequentemente  teremos  Bruno  Fontes  como  modelo  oficial em menos  de  um mês.

–  Por  que  está  me  dizendo  isso?

–  Bruno  é  seu  ex-marido  e  está  namorando  a  editora-chefe da  revista  Astro!!!

–  Nós  estamos  divorciados  há  mais  de  dois  anos,  acredito que  isso  é  problema  dele...

–  E  seu  também...  Não  podemos  deixar  que  nosso  melhor modelo  se  refugie  na  Astro.  Seria  uma  desonra  para  todos nós!!!

–  O  que  você  quer  que  eu  faça?

–  Por  que  não  lhe  dá  mais  uma  oportunidade?

–  As  coisas  não  são  tão  simples  assim  na  vida  das  pessoas...
Estamos  falando  de  um  casamento  de  oito  anos  que  não  deu certo  e  não  de  um  namoro!!!

Christine  a  fuzilou  com  os  olhos.

–  Desculpe,  mas  tenho  muito  a  fazer  em  meu  escritório.

Isabel  saiu  de  rosto  erguido  do  escritório.

*******


Miguel  passou  pelo  cubículo,  a  porta  estava  entreaberta.  O espelho  estava  descoberto.  Novamente,  trancou  a  porta,  e verificou  a  fechadura.  Forçou-a  para  certificar-se  que  estava devidamente  trancada.  Ainda  não  entendia  como  ela  se  abria sem  que  ninguém  percebesse.

*******


Eram   17h30min.   Isabel   havia   comprado   os   tecidos, esclareceu  dúvidas  com  a  modelista  e  encaminhou  os  modelos para  a  confecção.  Depois  passou  no  colégio  de  Angelina  e seguiu  ao  Museu.

–  Me dê a mão,  Angelina.  –  pediu  Isabel  guardando  a  chave do  carro  dentro  da  bolsa.

Ambas  entraram  no  Museu  e  subiram  as  escadas.  Miguel logo  apareceu  e  seu  rosto  cansado  sumiu  ao  vê-las.

–  Que  bom  que  vieram!!!  –  sorriu.

–  É  bom  vê-lo  também!!!  –  sorriu  Isabel –  Por  onde começamos?

Miguel  pediu  que  elas  o  acompanhassem  e  seguiu  pelo corredor.  Isabel  ouvia  encantada  as  explicações  dele.

Angelina  soltou  a  mão  de  sua  mãe  sem  que  ela  percebesse  e seguiu  pelo  corredor.  Uma  criança,  talvez  um  menino,  estava chorando.  Cada  vez  ela  se  aproximava  mais  do  local  que emitia  aquela  voz.  Notou  que  vinha  de  uma  sala,  um  cubículo e  que  a  porta  estava  destrancada.  Aproximou-se.  O  choro aumentou.  Agora  estava  diante  da  porta  que  lentamente  se abriu  e  ela  viu  seu  reflexo  no  espelho.  Uma  luz  branco-pérola iluminou  o  espelho  e  ela  viu  o  menino  chorando.  Sentiu-se puxada  por  ele,  fez  um  esforço  para  se  segurar  em  qualquer coisa,  mas  se  perdeu  em  sua  dimensão.  Seu  grito  ecoou  por todo  o  Museu.

Isabel  percebeu  que  sua  filha  não  estava  mais  ali  e  saiu correndo  em  direção  ao  local  de  onde  ouvira  o  grito.  Miguel se  assustou  mais  ainda.  Pensou  no  pior  e  acompanhou  Isabel até  o  cubículo  onde  a  porta  estava  aberta.  Isabel  fez  menção de  entrar,  mas  ele  a  impediu.

–  Por  favor,  não  entre...  Isso  é  mais  grave  do  que  imagina...  ele  entrou  cautelosamente  no  cubículo  e  viu  que  uma  onda  de luz  ainda  iluminava  o  espelho  mas  desapareceu  quando  Isabel entrou.

O que será que aconteceu com Angelina? Estão curiosos?

Não esqueçam de votar e comentar,  pode não parecer mas  é muito importante o feedback de vocês ❤


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