O Seqüestro
Chega o dia da viagem. Todos de malas prontas. Neide percebe que Raquel está emburrada e nem vem se despedir. Fortes abraços e o aviso da chefe Jurema de novo. Se tiver missão, acaba o passeio.
Já no aeroporto, todos de verde e amarelo como bons brasileiros. No embarque em Guarulhos muitas fotos. O capitão da aeronave sabe que tem scapistas à bordo e o tratamento é especial para a vergonha de Isabele e Cristiane. Amilton exulta: - Vamos, o avião vai sair!
Nelson brinca: - Ai meu nosso senhor, mi dá força pra andá nesse trem! - Todos riem. Quando embarcam, Isabele tem uma sensação estranha. Cristiane pergunta: - Tudo bem, Isa? - A moça responde: - Sei lá, uma sensação de que não deveríamos ir agora.
Nelson se vira pra trás na grande poltrona de primeira classe que ocupam: - Tem a vê com esse trem desse avião?
- Samuel ri alto e Isabele fala: - Não, Nelsinho. Pra um scapista você é muito medroso! Tem a ver com...não sair do Brasil.
Amilton diz: - Prima, você viu nosso Líder. Agora tem outra percepção sobre Ser uma célula desse corpo incrível. Por isso é estranho pra você sair.
- Eu sei...bobagem. Mas nem saí e já estou morrendo de saudades!!
Junior que está ao lado dela, abraça a moça: - É coisa rápida! Nem vamos sentir, estamos de volta!
Nelson está de olhos fechados enquanto o vôo já se afasta sobre o Oceano Atlântico. Mas apesar do medo de Nelson a viagem foi bem tranqüila. Desembarcam em uma tarde fria e cheia de névoa em Lisboa, capital de Portugal. Mesmo cansados da viagem os brasileiros são falantes e despertam atenção por onde passam. Cristiane tem um ataque de riso. Só então percebem muitos olhares de desaprovação e até uma certa raiva. Amilton, como bom scapista , que deve estudar tudo sobre o mundo, fala baixo: - Os portugueses são xenófobos. Não gostam muito de nós.
Samuel fala: - Também, Brasil detesta Portugal, tudo que ele fez pro nosso país foi horrível! - Saem do aeroporto e pegam um táxi. Não reparam em dois homens carecas e corpulentos que os seguem. Pegam um carro e seguem o táxi.
Depois de banhos tomados e descansados os brasileiros saem para passear e tomar um refri nos bares perto do Hotel. Muitas pessoas sabem que são scapistas, pedem fotos. Algumas pedem fotos só por serem brasileiros e Junior com a camiseta da seleção de futebol, encanta. Uma portuguesa jovem e bonita não tira os olhos de Samuel. Nunca vira tanta beleza como no rapaz de pele morena de Sol e cabelos meio longos e castanhos. Mas ele não nota que ela existe. Portugal está humanizado como um garçom. Aproveita a grande distração para esbarrar de leve na mão de cada scapista e passar uma energia que danifica os chama-Scap de bolso e forma um escudo anti poderes. Sai rindo satisfeito. Mas Isabele não gosta dele , ela está sem vontade nos bares. Pede: - Gente. Saímos pra um tour cedo amanhã e na volta já vamos pra Londres. É legal ir embora.
Toca uma música ao vivo e Cristiane e Samuel estão dançando. Nesse momento um homem se aproxima de Cristiane e começa a dançar ao lado dela. Samuel fica atento. Ele chega mais perto é diz: - És brazuca certo? Então és fácil! - Cristiane se assusta e se afasta. Samuel pergunta: - Algum problema aqui?
O rapaz é Pedro, um dos racistas convocados por Portugal. Ele ri: - É só chegar dentro dessa moça brazuca.
Samuel sente seu sangue subir. Ele, Junior e Amilton encaram o rapaz que parece sentir um sádico prazer nisso. Mas os scapistas não fazem nada. Amilton vai até um segurança e relata o ocorrido. Quem acaba sendo tirado do bar é Pedro. E os brasileiros voltam pro Hotel seguindo o Conselho de Isabele.
Na mansão SCAP é impossível para os membros da companhia não sentirem incômodo pela viagem. Neide encontra Raquel na Sala de TV. - Todos estamos estranhos, mas você parece braba.
- Nada a ver. Me deixa Neide!
- Que tá rolando? Ahn já sei. Você queria ir!!
- Tá eu queria mesmo , e daí!!
- Era só falar. Como os outros fizeram.
- O Líder não ia permitir que eu fosse.
- Credo. Falando assim parece que o Líder te trata diferente dos outros scapistas.
- O Líder nem tanto. Mas a chefe sim. Ela jamais deixaria que eu fosse.
- Raquel. Isso é coisa da sua cabeça. Procura a Índia. Pede umas meditações mais profundas. Você está precisando. - Neide vai se juntar a Fernanda que está treinando lutas. Raquel suspira e continua quieta e solitária vendo TV.
Na Europa, amanhece e os brasileiros são despertos uma hora antes do combinado. Reclamam. O funcionário do Hotel diz que a empresa do tour fará um ponto turístico a mais como brinde, por isso adiantaram o horário. Enquanto se ajeita sonolentos Cristiane reclama com Isabele: - Não consigo tirar aquele cara da cabeça. O cara de ontem. Ele não tinha o direito.
- Nem Me fale. Sabe, não gostei desse país. Por mim nem faria esse passeio mas está pago!!
Todos descem para a recepção. O dia está começando a amanhecer. Eles recebem um drinque surpresa. Os funcionários também ganharam e elogiam como está saboroso. O grupo vai para a van da operadora. O único que nota que o veículo não tem emblema é Amilton. Fica intrigado mas está com tanto sono que não tem ânimo para perguntar nada. Eles se acomodam e Isabele pergunta: - Não teria um grupo de indianos junto?
O motorista responde animado: - Eles desmarcaram.
Cerca de meia hora depois a jovem portuguesa Helena, a que gostou de Samuel chega no Hotel.
- Bom dia. Vim pra falar com os brasileiros da SCAP antes do passeio deles.
- Eles já saíram senhorita.
- Como assim? A van da operadora está aí fora.
- O que está dizendo? - O funcionário fica preocupado é sai acompanhado de Helena para averiguar. Lá fora encontra a verdadeira van de turismo onde os indianos já estão dentro. A conversa é nervosa. Helena fica muito aflita: - O que está a acontecer? Podem me explicar?
- Moça é melhor você ir embora. Temos sérios problemas Aqui. Pode ter havido um seqüestro dos brasileiros!
- O que? Meu Deus! Tem que avisar a Embaixada brasileira!
- Moça! Sabemos o que fazer. E Por favor sem alarde. A imprensa não deve saber disso.
Helena fica ofegante. Precisa ajudar os brasileiros. Ela sabe de coisas terríveis que andam acontecendo em seu país. E agora está com medo.
Na Sexta Dimensão, Irã está possuindo Brasil com muita, muita vontade. Ele o pusera de quatro na cama e o devora insaciavelmente. Brasil geme entregue. Ele adora ser dominado por Irã e murmura: - Sou seu. Seu escravo. Faz o que quiser comigo!
Irã dá tapas sensuais nas nádegas de Brasil e os dois chegam ao auge juntos, tendo um orgasmo que libera mmita energia! Os dois ainda estão ofegantes quando Brasil fica em alerta.
- Estou sentindo uma coisa estranha.
- Que foi meu beija-flor?
- Não sei explicar.
- Deve ser porque scapistas estão separados. Faz assim. Vai até a Caverna de Cristal e medita um pouco.
- Farei isso.
Eles se abraçam forte. Brasil vai para a Caverna em Ordem e Progresso e Irã só finge que ficou tranqüilo, mas na verdade ele também sente algo muito mas muito errado.
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