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Cap. 12 - Espíritos da Floresta

Os soldados das almas identificava cada participante que havia voltado da Floresta Traiçoeira. O homem alto e magro, de voz grave, ordenava que os demais cercassem toda a área, de maneira que fosse praticamente impossível a saída de quem quer que seja. Max visualizava todas as ordens atentamente. O Oráculo que há poucos instantes conversava com ele, dava seus pesares a famílias que teriam seu futuro modificado a partir dali.

Ao olhar tudo que acontecia a sua volta, pode visualizar vultos de duas pessoas que seguiam a um lugar isolado. Max resolveu segui-las, precisava entender no que iria se meter, antes de fazer qualquer bestagem. Foi andando calmamente para que ninguém o visse. Ao perceber que havia se distanciado o suficiente do QG, aumentou os passos para que as sombras daquelas pessoas não saíssem de seu campo de visão. As almas pararam. Pode perceber através de suas sombras, que algo havia os intrigado – talvez o barulho de suas passadas. Para não ser descoberto, Max pulou onde os cadáveres estavam acumulados. Fingindo ser o que não era, pode ouvir, mesmo que por partes, o que aquelas duas vozes falavam.

- Não podemos afirmar que foram os espíritos, e simplesmente negar qualquer outra teoria!

- O que está querendo insinuar com isto? – indagava outra voz – que a Cortealma é ineficiente?!

- Não... não deturpe minhas palavras, Morgana! – bradou a voz – sabe muito bem que o assassino pode está entre nós!

Neste momento um barulho de pessoas se aproximando deu-se para ser ouvido. As sombras pararam de falar de súbito e voltaram a andar, como se apenas tivessem dado uma volta para respirar novos ares, num momento tão caótico. Mas Max sabe que não foi isso, e não pôde deixar de pensar: "estão querendo me acusar de algo que não fiz". E temeu por sua vida.

Não foi necessário refletir mais do que dez segundos para se retirar daquele amontoado de cadáveres. "Tenho de encontrar meus amigos, e provar que não fiz nada disso! Ficar aqui parado não me ajudará em nada" – pensou Max, enquanto cogitava a possibilidade de voltar a Floresta Traiçoeira. E voltou.

Seus passos eram rápidos e firmes, parecia decidido a fazer o quer que estivesse em sua mente. A Floresta Traiçoeira conseguia ser mais macabra do que ele se lembrava de antes, e isso lhe dava arrepios. Enquanto andava árvores e mais árvores surgiam, às vezes era possível encontrar pedaços de roupas e sangues em volta das mesas. Não demorou muito ao se deparar com uma espada encostada numa árvore.

- Essa espada... – sussurrou Max.

Essa espada pelo visto é exatamente a mesma que Von Baldebourd o deu, antes de começar a prova. Max a olhava incrédulo. "Como ela estaria ali depois de tanto tempo?" – foi à indagação que Max fez, mas que se ele bem soubesse, jamais teria feito.

Ao tentar empunha-la, galhos secos e raízes secas, mas com vida própria, seguia em sua direção tentando prende-lo de qualquer maneira. A habilidade de batalha adquirida ainda em Terra-Mar pareceu vir à tona. Acrobacias em pleno ar e esquivas de direita para esquerda, e vice-versa, fez com que a extensão das arvores se emaranhassem, dando a Max um curto espaço de tempo, pra pegar a espada. Para sua surpresa, ao empunha-la, os galhos e raízes voltaram a ser como eram antes, estáticas. Agora com a espada em mão, adentrou ainda mais a floresta, entrando em partes que nem mesmo antes, com seus colegas, teria coragem de entrar. Mas por eles, o faria.

Max não conseguia ver, mas podia sentir de que algo mágico estava no ar – não necessariamente algo bom nem ruim – seus pelos se ouriçavam constantemente, como se estivesse passando por alguma energia invisível. Ainda assustado com a árvore assassina, manteve distancia das mesmas, sempre que possível.

Passou um tempo e nada de encontra-los. Já de noite, sem saber para onde ir ou o que fazer, deitou sobre a terra, com medo do que poderia acontecer consigo quando adormecesse. Deitado, olhando para o céu estrelado, veio a sua mente como um borbulho de cenas, lembranças de seus bons tempos em Terra-Mar, como também imagens de sua maravilhosa mãe, Éster. Mas estes pensamentos eram interrompidos constantemente devido ao vento gélido daquela noite. E quando não era isso, as causas eram pensamentos ansiosos acerca da vida de seus colegas.

Um relinchar de cavalo brotou de um lugar bem próximo a Max, que levantou assustado. Ao dar uma olhada de cento e oitenta graus, pôde visualizar um cavalo de pelagem branca, com uma crista azul que escorria água incessantemente. Max olhava maravilhado, nunca tinha visto uma criatura tão bela. O cavalo se agachou, como se convidasse Max a monta-lo, mas algum barulho no meio da floresta assustou o pobre animal, que partiu em disparada, deixando uma trilha de água por onde passava.

Tirando o foco da partida assustada do cavalo, Max direcionou sua visão naquilo que provocou a reação do animal. Naquele momento não apenas as estrelas brilhavam na noite fúnebre, mas também algo que se aproximava cada vez mais de Max, cintilava. Eram cabelos longos de um homem.

- Quer morrer, moleque?! – indagou – aquele ser é um espírito da floresta, chamado Kelpie. Seus alvos geralmente são crianças, por ser mais fácil convencê-las a monta-lo. Mas a partir do momento em que se sentam sobre sua crista, jamais a soltam. Depois disso levam-nas a rios próximos e mergulha, afogando e devorando seus alvos.

Max nada disse, apenas continuava com os olhos assustados, vidrados na direção de onde a voz vinha. Passava por sua cabeça correr, mas sabia que não duraria muito tempo se não tivesse apoio de outrem. O rosto do desconhecido se encontrou com a luz das estrelas. Era Diones.

- Diones! – exclamou Max – não reconheci sua voz.

- Eu sei – resmungou Diones – mudei meu tom de voz, para que urinasse de medo.

E de fato, Max estava bem próximo disso.

- Como você me achou?

- Eu já disse, moleque. Estou de olho em você. – respondeu Diones – Sem mais perguntas, me siga. Dormir a noite com os espíritos da floresta acordados, não é uma boa ideia. Vamos explorar um pouco mais este local, quando o sol nascer, descansamos.

Assim Max e Diones adentraram ainda mais a misteriosa floresta, que por tempos estava desacordada, mas que por obra do destino ou não, estava mais viva do que nunca. As estrelas cintilavam forte como se tentassem os avisar de algo que estava por vir. Os ventos sussurravam suavemente em seus ouvidos algo, que naqueles instantes pareciam inaudíveis, mas que os avisavam acerca de um pressagio.

Um momento histórico estava prestes a acontecer.

********** Oi, tudo bom? Caso tenha gostado deste capítulo, não se esqueça de curtir, comentar e compartilhar- isso me motiva demais - ahh e não se esqueça de adc. este livro em sua biblioteca. Desde já, obrigado.

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