Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Ciúmes!?

"Deus, eu sinto sua falta também
Nós temos que fazer as pazes"

Miss You (Gabrielle Aplin)

Dois anos antes 

Belle

Bato meu dedinho na porcaria da mesinha de centro, um grito de dor escapa da minha boca, maldição, por que eu concordei com Luís sobre ela? Próxima vez que eu casar não deixarei a decoração por conta do meu marido, eu irei pagar uma decoradora, melhor não irei casar novamente, nunca mais. Irei contratar uma decoradora para redecorar meu apartamento de solteira que em breve será minha morada novamente. 

— Você está bem?

Escuto sua voz, viro-me e ele está na saída do corredor que separa nossa sala do restante da casa, o cínico está sem camisa, uma expressão risonha está estampada em seu lindo rosto. 

— Ótima. — Minha voz é repleta de ironia. — Eu amei dormi no sofá e olha só acabei de bater meu dedinho no pé nessa maldita mesa de centro. 

Eu sou a personificação da ironia, Luís perde a sua expressão risonha, é substituída por tristeza e preocupação. 

— Você continua com raiva. — Passa a mão pelo seu rosto e seu cabelo. — Eu sinto muito. 

Suspiro, não quero conversar com ele, ou melhor discutir, porque no momento tudo que faremos se eu abrir a boca é discutir. 

— Eu não quero discutir, eu vou almoçar com as meninas e na volta a gente conversa. 

Pego os lençóis e travesseiro que usei na noite passada, sinto seu olhar sobre mim.

— Você poderia ter dormido no quarto de hóspedes. 

Dou de ombros, olho para ele por uma última vez. 

— Eu queria assistir um filme.

Ele assente, viro-me e sigo para o nosso quarto.

— Tem café na cafeteira.

Ao escutar sua voz lágrimas acumulam-se em meus olhos, droga, eu odeio brigar com Luís. Entro em nosso quarto, deixo os lençóis e travesseiro sobre a cama, sigo para o banheiro, preciso de um banho, quem sabe a água leve a mágoa e raiva de mim. Retiro as roupas que usei para dormir, regata e calça de moletom, como estou sem lingerie, eu estou nua, olho para o espelho, para meu reflexo, os vestígios de maquiagem em meu rosto aumentam a minha raiva. 

Após alguns minutos sob água, eu estou mais calma, mas ainda com raiva do meu marido. Visto uma roupa leve, um short, uma blusa, um blazer, tênis, amarro meu cabelo em um coque, óculos escuros ocultam minhas olheiras de quem teve uma péssima noite, pego minha bolsa, coloco a alça sobre meu ombro, caminho do quarto para a sala, busco meu celular que está sobre o sofá e sigo para a cozinha. Não encontro Luís, uma parte minha está aliviada, outra quer procurar por ele, apoio meu corpo no balcão e envio uma mensagem para Emy, eu preciso de uma carona, não estou bem o suficiente para dirigir, sua resposta é um sim e vinte minutos e estou em frente à sua casa, dígito um ok. E enquanto espero minha amiga decido beber um pouco de café, encontro um bilhete ao lado da cafeteira. 

Eu, realmente, sinto muito.

Eu amo você, sereia.

Sinto um aperto em meu peito, uma angústia, fecho meus olhos por alguns segundos para evitar o choro, guardo seu bilhete dentro da minha bolsa e sirvo um pouco de café no meu corpo térmico. É prático ter a cafeteira, xícaras e copos térmicos, um do lado do outro. 

Eu bebo meu café apoiada no balcão, encarando a parede a minha frente e pensando em nossa briga, talvez, eu devesse ouvir Luís, mas meu orgulho não permite, não no momento. Termino o restante do café, deixo a xícara na pia e caminho em direção a entrada da nossa casa, ao abrir a porta sou atingida por raios solares e um vento forte, alguns fios do meu cabelo soltam-se do coque. Eu amo o outono. Eu permaneço no gramado esperando minha amiga e aproveitando o Sol. Não demora a Emy estacionar, abaixo o vidro de uma das janelas do carro, olha para mim e sorri, sorrio e vou em sua direção. Abro a porta e sento no banco de passageiros ao seu lado, viro-me para minha amiga.

— Oi, Emy. — Em seguida viro-me para as suas meninas que estão no banco traseiro. — Oi, meninas. 

Valentina e Mia sorriem para mim, sou agraciada com um oi, tia em sincronia. Sorrio e volto a olhar em frente, Emy liga o carro. 

—  Oi, Belle e como você está? — Faço uma careta ao ouvir a sua pergunta, não respondo. — O que está acontecendo?

Suspiro.

— Eu irei falar apenas quando estivermos todas juntas, eu não quero repetir minhas palavras mais do que uma vez. 

Apoio minha testa no vidro da janela ao meu lado, observo os lugares por quais passamos.

— É algo realmente sério. 

Fecho meus olhos, respiro fundo.

— E você como está, Emy?

Desvio o assunto de mim, não é o momento de falar da minha vida. 

— Bem, exausta da semana agitada que tivemos. 

É possível perceber que ela está sorrindo, abro meus olhos e viro-me para Emy.

— O que aconteceu durante a sua semana?

Emy abre a boca e pelos próximos minutos escuto as travessuras das meninas, tão lindas e tão bagunceiras. Eu sorrio ao ouvir as suas histórias, por alguns minutos, eu consigo esquecer meus problemas. 

Emy estaciona o carro em frente a casa de Andreia, hoje nosso almoço será em sua casa. Saímos do carro, as meninas correm a nossa frente, a porta está aberta e elas entram, fazemos o mesmo, há vozes e risos ecoando pela casa e a seguimos, encontramos Andreia, Ally e Mel na cozinha. Ao entramos três pares de olhos viram-se para nós e as três estão sorrindo. 

— E finalmente as margaridas chegaram e para surpresa geral da nação Emy não está atrasada. 

Andreia zomba, elas estão sentadas ao arredor da ilha, eu caminho na direção das minhas amigas e sento entre Ally e Mel, beijo suas bochechas e recebo beijos nas minhas. 

— Eu nem sempre me atraso. — Emy rebate ao abraçar Andreia e a sentar ao seu lado. Nós quatro rimos, Emy é a atrasada de nosso grupo, ela revira os olhos. —  E quando atraso é por causa das meninas.

Nós apenas assentimos, o sorriso segue em nossos rostos, Emy somente faz uma careta. Quando enfim conseguimos parar de rir, eu encaro Andreia que está a minha frente. 

— E a sua pequena fofura?

Andreia sorri ao me ouvir mencionar a sua linda princesinha. 

— Está em seu quarto dormindo. 

Ergue a câmera do quarto bebê e vira a mini tela para nós, eu posso ver uma imagem preta e branca de uma linda garotinha de seis meses dormindo em seu berço. Nós quatro suspiramos apaixonadas ao observar a bebê. 

—  Ela é linda, Andreia.

Minha amiga sorri, o orgulho é visível em seus olhos. 

— Obrigada, Belle. — O orgulho é substituído por uma certa arrogância. — Ela é linda igual a mãe. 

E não há como discordar, Leia é uma mini Andreia. É possível ouvir as risadas e gritos das crianças, olho para o lado e é possível ver os pequenos correndo pelo jardim, eu sorrio, eles são tão lindos, eu não posso controlar, eu imagino uma garotinha e um garotinho parecidos com Luís e eu, nós amamos crianças, não conversamos sobre filhos, mas sempre pareceu algo que em algum momento aconteceria, eu quero que aconteça, eu quero ser chamada de mãe, eu quero o que as minhas amigas tem. E no momento eu estou chateada com o meu marido, droga. 

— Belle? — A voz de Mel invade meus pensamentos e desvio minha atenção das crianças, encaro minha amiga. — Nós estamos falando com você, você ouviu o que falamos? 

Mordo meu lábio inferior e balanço a cabeça negando, os quatro pares de olhos estão em mim, eu recebo a atenção e curiosidade das minhas amigas. 

— Você está bem? 

Preciso respirar fundo antes de responder Ally.

— Não, Luís e eu brigamos. 

Eu preciso me controlar para não deixar lágrimas caírem dos meus olhos. 

—  Briga em que nível?

Olho para Andreia antes de respondê-la.

— Do nível que não dormimos juntos, eu dormi no sofá. 

Eu posso ver a surpresa no rosto das minhas amigas, Luís e eu quase nunca brigamos e muito menos são brigas nesse nível. 

— Qual o motivo da briga?

Não olho para Mel para responder sua pergunta, desvio o olhar de Andreia e encaro o balcão, suspiro.

— Marcamos um jantar ontem, após ao nosso peridodo de trabalho, iríamos nos encontrar em casa. — Respiro fundo. — Eu cheguei, tomei um banho, vesti um vestido bonito, fiz maquiagem e cabelo, eu esperei por Luís e ele não chegou. 

Eu fiz papel de trouxa, eu fico com raiva ao lembrar da noite passada, lágrimas acumulam-se em meus olhos. 

— Eu mandei mensagem, perguntando se estava tudo bem, ele demorou a responder e quando respondeu suas palavras diziam que ele estava em um Happy Hour com o pessoal da oficina e iria demorar a chegar em casa. — Eu preciso de uma pausa para não chorar. — Eu fiquei em casa bebendo um vinho e assistindo uma série e vocês sabem Luís e eu não nos importamos com esse tipo de situação, nós saímos um sem o outro, nós confiamos no que temos, mas ontem sentada em nosso sofá eu senti ciúmes, eu nunca me senti dessa forma, ele esqueceu do nosso jantar e saiu com os amigos, doeu e eu sei que não deveria. 

Mel entrelaça minha mão com a sua, é a sua maneira de dizer que está comigo. 

— Eu sou humana e algumas vezes senti ciúmes, mas não como ontem, não irracional, não de imaginar o que Luís estaria fazendo sem mim, não de sentir raiva, não de no meio da noite ligar para ele. — Posso ouvir as exclamações de surpresa das minhas amigas, eu sempre fui a menos ciumenta, a mais tranquila, a mais bem resolvida com essas questões. Respiro fundo e sigo com a minha narrativa. — Eu liguei e quem atendeu foi uma mulher, uma garçonete, ela explicou o que aconteceu e mesmo assim eu só queria matar ela e Luís, eu sinto vergonha dos sentimentos que eu senti, vergonha do ciúmes e da raiva que me dominaram. 

Lágrimas deixam os meus olhos e caem no balcão.

— Qual foi a explicação da garçonete?

A voz de Andreia é calma, minha amiga normalmente agitada, ela está contida por mim, porque ela sabe que eu estou sofrendo.

— Alguém tinha esquecido o celular sobre o balcão, ela percebeu que o aparelho vibrou e decidiu atender para ver se quem estava ligando poderia avisar para o dono do celular que ele tinha o esquecido, ela não sabia dizer quem foi o esquecido e nenhum dos garçom sabia, ela estava falando comigo quando Luís a interrompeu, ele anunciou ser o dono do celular, ela disse um tchau e então, Luís estava falando comigo, explicando a situação novamente. — Eu não me sinto bem, minha cabeça dói, meu estômagoestá embrulhado, mais uma vez preciso respirar fundo. — Eu não conseguia ouvir sua voz, não conseguia prestar atenção, eu só pensava em como seria a garçonete, se era mais bonita que eu, eu me senti tão horrível, eu odeio rivalidade feminina e de repente, eu estava com raiva de uma mulher que eu sequer conheço, eu encerrei a ligação, deitei no sofá e chorei.

Enquanto conto para minhas amigas, relembro os acontecimentos, eles são tão recentes, mas parecem ter acontecido há dias. Eu estou emocionalmente exausta. 

— Não demorou para Luís chegar, pedir desculpas, explicar o acontecido, eu sentei, ele falou, mas eu estava tão cansada, ele tentou se aproximar, eu pedi para que ele não fizesse e ele não fez, ele foi para o quarto e eu fiquei na sala. — Meu coração está apertado e angustiado. — Doeu o afastar, mas eu precisava de espaço, eu precisava pensar, controlar meus pensamentos e meus sentimentos, por um tempo fiquei sentada no escuro fitando a parede, então depois de uns minutos, eu fui para o nosso quarto, troquei de roupa, retirei minha maquiagem, olhei para Luís em nossa cama e doeu, doeu porque não reconhecia a Belle que estava ali, não consegui ficar, peguei meu travesseiro, um lençol e voltei para sala.

É doloroso falar em voz alta, torna tudo mais real.

— Eu não estou decepcionada com Luís, eu estou decepcionada comigo.

Mel puxa seu banco para mais perto do meu e me abraça, eu deixo minha amiga me abraçar e choro, ela embala meu corpo como um bebê.  

— Está tudo bem, Belle, você não é uma super heroína, está tudo bem errar.

As palavras de Mel fazem com que meu choro intensifique-se, eu permito-me chorar, porque eu posso, eu posso errar. 

— Errar não te torna fraca, sentir o que você sentiu não te torna fraca, Belle.

Através das lágrimas olho para Andreia, eu sorrio, um sorriso tímido, mas um sorriso em agradecimento as suas frases de conforto.

— Não se cobre tanto, Belle, Você é incrível, um deslize não faz de você menos incrível, apenas faz de você humana. 

É a vez de Emy se pronunciar, somente assinto, contar para minhas amigas e receber o apoio delas é um alívio, é como tirar um peso das minhas costas. 

—  Você é a nossa Belle, nossa amiga divertida, leal, companheira, parceira, nós sabemos o quão você odeia a rivalidade feminina, eu sei que você também sabe, talvez, ontem apenas tenha sido um lapso. — Ally entrelaça minha mão na sua enquanto suas palavras deixam sua boca. — Um reflexo do que a sociedade espera de nós, porque por mais que nos desconstruimos e amadurecemos, ainda há vestígios do que a sociedade nos ensina e até mesmo nos impõe, o que importa é que você percebeu o erro, você sabe que está errada. 

Ouvir as palavras das meninas ajuda a organizar alguns dos meus pensamentos e sentimentos.

— E se estar com Luís estiver mudando quem eu sou?

Torno uma das minhas dúvidas em palavras e em voz alta. Eu tenho medo de me transformar em outra pessoa, de estar me anulando. Olho para minhas amigas e olhando para os seus olhos, eu sei que elas não têm uma resposta para minha pergunta. 

— Não temos uma resposta, Belle, porque é algo que só você poderá encontrar uma resposta.

Emy é quem responde por todas e ela está certa, mas no momento não quero pensar sobre, porque eu sei que se estar com Luís me transforma em outra pessoa, não deveríamos estar juntos e a simples ideia dói, dói horrores. E eu não quero enfrentar nada disso no momento.

— Podemos por um tempo, apenas nos divertir? Curtir a companhia uma da outra? — Respiro fundo e controlo minhas lágrimas, chega de chorar. — Eu quero esquecer, ou tentar esquecer os meus problemas. 

Tento sorrir, elas sorriem e escuto um claro. Eu limpo meu rosto, afasto-me de Mel e Ally muda de assunto, o novo assunto é sobre Alícia, por um tempo conversamos sobre as crianças, depois sobre nossos trabalhos, pedimos almoço por delivery, não só conversamos como rimos, provocamos uma a outra, falamos sobre nossos times de futebol, sobre moda, sobre os filmes e séries que assistimos durante a semana, Leia acorda e paparicamos a pequena, almoçamos e pela tarde vamos para o jardim as crianças estão na piscina. Eu observo as meninas e as crianças, observo o que temos e eu sorrio. Nem todos tem a sorte de ter o tipo de amizade que nós temos, a cada quinze dias nos reunimos no sábado na casa de uma de nós e passamos o dia todo juntas, algumas vezes as crianças estão conosco, outras elas estão com os meninos, algumas vezes eles também marcam algo durante o dia e no fim da noite jantamos todos juntos. 

É quase oito horas quando deixamos a casa de Andreia, eu estou sorrindo, apesar de tudo o tempo com as minhas amigas foi bom, eu consegui me distrair, eu apoio minha cabeça no vidro da janela do carro de Emy, nós estamos em silêncio, as suas meninas estão dormindo. Enquanto vejo as ruas passarem pelos meus olhos, eu penso sobre Luís, penso sobre nós, nossos momentos. 

Nossos meses de namoro, nosso casamento, nossa vida juntos. Às vezes que sorri e Luís sorriu, porque eu estava sorrindo, mesmo sem saber o motivo. Às vezes que chorei e ele me abraçou, não perguntou os porquês, não amenizou as razões da minhas lágrimas. Às vezes que respeitou minhas decisões, minhas escolhas, minhas opiniões. Sempre tive voz, sempre fui ouvida. Continuamos seguindo nossos votos de casamento, Luis segue sendo ele e eu sigo sendo Belle. Eu nunca fui nada além de eu. Eu não me anulei, não me transformei. 

Eu não tive uma crise de ciúmes por ser outra pessoa, ou por causa de Luís. Eu simplesmente fui humana, eu nunca deixei o ciúmes vencer, mas ontem não era um bom dia, era um desses dias que você não está bem, sem motivos e sem explicação, tudo irrita você e qualquer acontecimento é capaz de gerar a terceira guerra mundial. 

Emy estaciona em frente à nossa casa, beijo sua bochecha, ela abre a boca para falar, mas eu estou abrindo a porta e deixando o carro, eu tenho pressa. Não escuto o que minha amiga diz, corro em direção a entrada, a porta está aberta, há luz da sala está ligada e a direção que sigo, encontro Luís sentado no sofá assistindo uma partida de futebol. Ele olha para mim, desliga a televisão, eu aproximo-me, coloco minha bolsa sobre a maldita mesinha de centro e apoio meu corpo na parede, eu estou de frente para Luís, olhando em seus olhos. 

— Eu sinto muito, sereia.

Mordo meu lábio inferior, eu preciso pensar nas minhas próximas palavras. Eu sei exatamente o que eu quero dizer, solto meu lábio, respiro fundo.

— Eu também sinto muito. 

Suspira, passa as mãos por seu rosto e pelos fios do seu cabelo, mas seu olhar continua preso ao meu.

— Eu esqueci do nosso jantar e o pessoal me chamou para um Happy Hour, nós sempre saímos um sem o outro, nunca ligamos, apenas avisamos que chegaremos tarde, eu jamais deixaria você esperando. 

Eu posso ver o arrependimento em seus olhos, eu suspiro.

— Eu sei, desde o início eu deveria ter desconfiado que você esqueceu, você nunca foi bom de memória, não é!?

Sorrio, Luís assente, um tímido sorriso surge em seus lábios. 

— Eu odeio decepcionar você, sereia.

Desvio o olhar do seu, apoio minha cabeça na parede e fito o teto.

—  Nós somos humanos, não somos perfeitos, cometemos erros, às vezes decepção nem é questão de errar, é questão das expetativas que criamos sobre o outro. — Mais uma vez lembranças do que Luís e eu  vivemos ecoam em minha mente. — Mas dessa vez não é com você que eu estou decepcionada.

— Não!?

Sua voz entrega sua surpresa, abaixo a cabeça e o encaro. 

— Não, eu estou decepcionada comigo. 

Franze sua testa, ele não entende, eu preciso explicar, é o que eu faço pelos próximos minutos. E dessa vez é menos dolorido, porque eu sei que errei em julgar a garota e eu sei que tudo bem errar, porque eu sou humana. Eu apenas não posso permanecer errando. Luís fica em pé e caminha em minha direção, para de frente para mim. 

— Eu sinto muito ter feito você se sentir assim. 

Eu assinto, olho em seus olhos, ele olha em meus olhos, toda nossa sintonia está aqui, todo nosso amor está em nosso olhar. Distancio meu corpo da parede, aproximo meu corpo do seu, meu rosto há poucos centímetros do seu. Passo meus braços pela sua cintura e apoio meu rosto em seu peito, ele estava tenso, seu corpo está tenso, mas quando o abraço sinto seu alívio, seu corpo está relaxado. Luís coloca seus braços ao arredor do meu corpo é a minha vez de relaxar, beija o topo da minha cabeça. 

— Eu amo você, sereia. 

Beijo seu peito.

— E eu amo você, bad boy.

Por um tempo, apenas continuamos nos braços um do outro. Sou eu a afastar o meu rosto do seu peito e a olhar em seu rosto, ele sorri, ergue sua mão e toca meu pescoço. 

— Eu senti sua falta, sereia. 

Eu sorrio, abaixa sua cabeça e seu nariz encosta no meu, fecha os olhos e eu faço o mesmo, seus lábios encontram os meus, é um beijo calma, um beijo apaixonado, não temos pressa e apenas nos afastamos quando precisamos de ar, abro meus olho e  Luís olha para mim, tem seus lábios dormentes e suas bochechas rosadas, apoia sua testa na minha. 

— Você jantou com as meninas? — Balanço a cabeça negando. — Vamos pedir algo? 

Espalmo minhas mãos em seu peito. 

— Vamos, podemos assistir uma série em quanto jantamos, o que acha?

Mordo meu lábio inferior, seu olhar desce dos meus olhos para minha boca?

— Você tem ótimas ideias, sereia.

Jantamos na sala, sentados no chão e assistindo Virgin River, uma série inspirada em uma série de livros de romance, é um tanto dramática, mas é um estilo de série que gostamos. De sobremesa optamos por chocolate, assistimos metade da série, é início da madrugada quando pausamos em dos episódios, estamos com as costas apoiadas no sofá. Eu estou impactada com um dos acontecimentos que ocorreu com Mel, a protagonista, eu me coloco na sua situação e deve ser difícil passar por algo parecido, deve doer. 

— Belle? — Eu estou encarando a parede quando escuto a sua voz, viro-me para Luís, ele está ao meu lado. — Em que você está pensando?

Olha-me com preocupação.

— No que aconteceu com a Mel, deve ser tão sofrido.

Assente, seu braço está sobre meus ombros, traça círculos invisíveis com a ponta do seu dedo em meu braço. Ficamos alguns segundos perdidos em nossos pensamentos, a série faz com que volte a pensar em crianças, em bebês, em nossos bebês e sou eu a quebrar nosso silêncio. 

— Quando teremos filhos?

Luís sorri, entrelaça minha mão com a sua, leva a em direção a sua boca e beija os nódulos dos meus dedos. 

— Quando você quiser, sereia, é uma decisão sua, porque eu estou disposto a ser pai, eu estou pronto. 

Meu coração acelera, eu sorrio, eu estou feliz em pensar na possibilidade de ser mãe, apoio minha testa na sua. 

— Eu estou pronta, bad boy.

Sua mão sobe pelas minhas costas, sua boca aproxima-se da minha.

— Então precisamos começar a fazer nosso baby.

Eu sorrio, empurro Luís para trás e subo em seu colo, minhas pernas ao lado das suas, minha boca quase tocando a sua.

— Você tem ótimas ideias, bad boy.

Minha boca encontra a sua. Então, pelas próximas horas nos empenhamos em fazer um bebê. E no dia seguinte, eu não tomo meu anticoncecional. 

Luís e eu em futuro próximo teremos um filho, eu estou ansiosa para ter um bebê em meus braços. Uma parte do nosso amor se tornará um serzinho, seremos capazes de tocar nosso amor. 


~❤~

Olá pessoas! Decidi respostar essa serie mesmo sem todos os livros estarem revisados. Então aqui vai alguns avisos:

1 - Essa série foi escrita há muito tempo então os primeiros livros estão mal escritos e com muitos erros.

2- Como estou reescrevendo a série e repostando conforme vou fazendo isso algumas coisinhas não irão bater, detalhes que pretendo mudar.

3-Siga-me no instagram, porque em breve tem novidades aqui no wattpad e eu irei lançar meu primeiro livro na Amazon em Julho, meu insta é @lanasilva.sm.

4 - link do grupo no whats (ou deixe seu número nos comentários).

Bjs e até mais ❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro