Atualmente

Luís 

Sempre é uma pequena palavra, mas é perfeita, não importa o que aconteça, não importa onde estaremos e como estaremos, eu ficarei ao seu lado, eu sei que Belle é forte, independente, capaz de se reencontrar sozinha, mas estarei ao seu lado, eu serei o que ela precisar que eu seja, farei o possível para vê-la sorrir novamente sem a sombra de tristeza em seu olhar. 

Seu olhar está perdido e triste, mas não é o seu olhar mais triste, eu presenciei o seu olhar mais triste muitas vezes nos últimos meses, mais vezes do que gostaria. Esse é diferente, há tristeza, porém há uma certa leveza, um alívio. Belle está abandonando um de seus maiores sonhos e um dos seus maiores fardos. Nosso maior sonho se transformou em nosso pesadelo. 

Intenso fico o aperto em sua mão, ela faz o mesmo, um meio sorriso surge em seu rosto. 

— Eu amo você, bad boy.

Sem soltar sua mão, caminho de joelhos pelo colchão e me aproximo dela, eu estou a sua frente, ergo minha mão e acaricio seu rosto com a lateral do meu dedo indicador. 

— Na alegria e na tristeza até que a morte nos separe. 

Recito uma frase dos votos mais utilizados em casamentos. Belle empurra-me para que sente na cama, ao invés de ficar de joelhos e quando estou sentando, senta em meu colo, suas pernas estão ao redor do meu quadril. 

— Essas frases não fizeram parte de nossos votos.

Apoia sua testa na minha, o sorriso tímido continua em seu rosto. 

— Não, porque não somos clichês, sereia.

Eu sorrio, Belle sorri, como um filme minha mente é invadida por nossos momentos, por nossa história, por tudo que nos trouxe até aqui. 

— Não queríamos ser, mas poderíamos ser. — Beija o meu queixo, minha mão prossegue em seu rosto. — A sereia e o bad boy.

A verdade é que poderíamos ser um clichê, mas não somos, não como esperariam que fossemos.

— Mas você não precisa ser salva como as sereias dos clichês, e muito menos deseja ser salva.

Afasta sua testa da minha, seu olhar encontra o meu.

— E você não é o bad boy arrogante, o idiota que mágoa a mocinha e precisa rastejar pelo seu perdão.

Desço a ponta do meu dedo pelo seu lábio, contorno-o com meu toque.

— Ninguém tinha escrito uma história como a nossa, Belle.

Seu olhar perde um pouco da melancolia, seu sorriso amplia.

— Somos únicos, baby.

Eu sorrio, desço minha mão e a coloco sobre sua cintura.

— Você e eu somos bons juntos.

Pronuncio a primeira frase que usamos para expressar o que estávamos sentindo um pelo outro.

— Muito bom juntos.

Belle segue utilizando nossas frases, as frases que utilizamos no passado. 

— E faz sete anos.

Olha para mim e assente.

— Mudamos tanto, mas nosso amor continua o mesmo. — Beija meus lábios rapidamente. — Meu bad boy. 

Sorrio e beijo sua bochecha.

— Possessiva.

Zombo, porque nada poderia ser mais longe da sua realidade, da nossa realidade, Belle e eu não precisamos um do outro, Belle e eu não precisávamos um do outro há sete anos. Escolhemos ficar juntos, porque era e é bom, porque juntos somos incríveis, não completamos um ao outro, nós transbordamos juntos. Nós decidimos ser felizes um ao lado do outro, curtir a vida juntos, compartilhar momentos, nosso amor não é sobre dependência, nosso amor é sobre cumplicidade. 

— Vamos ficar bem, não é!?

A fragilidade está em sua voz, ocupando seu olhar. Belle não é naturalmente frágil, não faz parte da sua personalidade, mas ultimamente tem estado frágil, a dor nos deixa vulneráveis, trás consigo medos e inseguranças, a dor pode ser deu maior adversário. 

— Vamos ficar bem, sereia.

Abraça-me e apoia a lateral do seu rosto em meu peito, passo meus braços pelo seu corpo e espalma minhas mãos em suas costas. 

— E como você está, bad boy? — Não sei como responder sua pergunta, não respondo Belle e por alguns minutos ficamos em silêncio. — Fale comigo, Luís, eu sei que não é apenas do meu sonho que estou desistindo. 

Suspiro, eu estou tentando controlar meus pensamentos, evitar certas verdades, empurrando para longe, o máximo possível, minhas dores e eu estou cuidando da minha esposa, ela é a minha prioridade no momento.

— A verdade?

Uma parte minha gostaria de simplesmente dizer que eu estou bem, uma outra avisa que Belle e eu não temos segredos, não mentimos um para o outro, não importa a situação.

— Sempre.

Eu sei que essa seria a sua escolha, não importa o quanto doa nós sempre optamos pela verdade.

— Eu estou evitando pensar sobre, evitando de sentir sobre, meu foco é você. 

Faz círculos invisíveis em meu peito com a ponta do seu dedo.

— Você está cuidando de mim. — Eu fico em silêncio. — Eu também quero cuidar de você, evitar sentir não faz bem, Luís. 

Suas palavras são certeiras, é como se elas acionassem algo em mim, suas palavras libertam tudo que eu estava trancafiando dentro de mim, as minhas lágrimas descem pelo meu rosto e meu peito aperta. Ao ouvir as palavras de Belle sobre desistir de um bebê, eu sabia que ela estava devastada, eu posso imaginar o quanto está doendo, Belle carrega mais que dor, ela carrega culpa. Ela precisava de mim, eu fui forte. Belle precisava dos meus braços e eu empurrei minha dor para depois.

Belle queria ser mãe, eu queria ser pai. Nós discutimos nomes, nós conversamos sobre com quem o bebê seria parecido, todas as imagens que um dia projetei são desfeitas, todos os momentos que acreditava que viveria com Belle são desfeitas, viram fumaças. Dói pensar em que nada disso irá acontecer, dói pensar em todas as coisas que não teremos, os momentos que nunca serão nossos.

— Dói, Belle, eu só sei sentir dor. 

Minha voz está embargada, encaro a parede a minha frente, sinto as lágrimas de Belle atravessando o tecido da minha camisa e atingindo meu peito. 

— Eu sei como está doendo, Luís. — Beija meu peito. — Mas nós iremos ficar bem, porque temos um ao outro, porque iremos superar nossa dor juntos. 

Eu beijo o topo da sua cabeça, nós ficamos em silêncio, eu estou deixando minha dor exposta, eu estou deixando ela sair em um choro silencioso. Belle continua em meus braços, prossegue traçando círculos em meu peito, é a sua forma de dizer que está aqui. Algumas vezes não precisamos ouvir palavras, algumas vezes nada precisa ser dito, algumas vezes a pessoa só precisa estar com você, algumas vezes você só precisa ter alguém ao seu lado. 

Aos poucos o aperto em meu peito diminui, minhas lágrimas cessam, meu coração está calmo, a dor está aqui, mas eu sei que tudo ficará bem. 

Minha mão procura pela de Belle, entrelaço nossos dedos, ela olha para mim, eu olho para ela, meu olhar encontra o seu, ela sorri e eu sorrio de volta, um sorriso tímido, pequeno, sem mostrar os dentes, o único sorriso que conseguimos dar no momento. 

— Podemos ir para casa? 

Ergo minha mão livre e acaricio seu rosto. 

— Claro. 

Beija meus lábios. 

— Estou de carro, bad boy, teremos que ir separados. 

Assinto, beijo seus lábios mais uma vez e fico em pé com ela em meu colo.

— Coloque nossa música para lembrar de mim durante o caminho. — Sorri e assente, Belle deixa meu colo, ficamos um de frente para o outro, não estamos nos tocando. — Vamos para casa, sereia.

Vamos para nossa casa em carros separados, eu escuto nossa música durante o caminho, eu sorrio ao pensar que Belle está fazendo o mesmo. Ao ouvir os trechos que representa nossa história, uma ideia surge em minha mente, eu estou ansiosa para conversar com Belle sobre. 

Nossa casa é alguns minutos do seu antigo apartamento, no mesmo condomínio que suas amigas moram, eu chego após Belle, ela estaciona o carro em frente ao nosso gramado, logo depois do meio fio. Eu estaciono meu carro atrás do seu, eu posso observá-la descer do carro, seus cabelos ruivos são bagunçados pelo vento. Eu sei como ela caminha, está gravado na minha mente, mas adoro vê-la. Eu gosto de admirar a mulher com quem casei. Ela vira-se, encara o carro, eu aperto a buzina, aproxima-se e eu abaixo o vidro.

— Já disseram que você é muito gata?

Sorri, cruza os braços sobre a porta, extamente na janela, e olha para dentro do carro, em meus olhos. 

— Já, eu mesma faço questão de dizer toda vez que olho minha imagem refletida no espelho. — E aqui está nossos joguinhos, nós sabemos que precisamos seguir em frente e nada melhor que sermos nós mesmos. — E meu marido, algumas vezes. 

Ela pisca para mim, eu sorrio, retiro meu óculos, deixo minha mão sobre o volante, sei que a posição está favorecendo meu relógio caro em meu pulso, nós estamos fingindo flertar e nessa encenação, eu sou o cara babaca.

— Seu marido é um cara de sorte. 

Sorri, olha para mim inocentemente. 

— Você não imagina o quanto. 

Sua voz é sexy, vira-se caminha em frente, caminha para entrada da nossa casa. Eu deixo meu carro, aciono o alarme, coloco minha chave em meu bolso e corro na direção da minha garota, abraço sua cintura, suas costas encontram meu peito.

— Viaja comigo, sereia? 

Afasto seus cabelos para o lado e beijo seu pescoço, posso ver seu corpo arrepiado com nossos contato. Vira-se e olha em meus olhos.

— Diga-me para onde e vamos.

 Sorri, Belle está acreditando que eu estou brincando.

— Litoral, você e eu em uma praia deserta, o que acha?

A expressão em seu rosto muda, seu sorriso não é mais de brincadeira, é um sorriso pequeno, feliz, há um certo brilho em seus olhos. 

— Você está falando sério?

Eu sorrio, Belle gostou da ideia e é reconfortante, meu coração está feliz por Belle estar animada com a minha proposta. 

— Sim, eu estava ouvindo nossa música e imaginei, você e eu em uma praia. 

Fecha os olhos. 

— Eu consigo visualizar nós dois em uma praia, bad boy. 

Beija sua testa.

— Nós faremos acontecer, sereia.

Assente, entrelaça sua mão na minha e seguimos para nossa casa. Paramos em frente a porta, desvencilhamos nossas mãos, Belle abre a porta, deixo minha mão em sua cintura.

— Vamos pedir comida?

Entramos, Belle olha rapidamente para mim e assente. 

— E assistir um filme.

Sugeri e é a minha vez de assentir, vira-se e prosseguimos em direção a sala.

— Hairspray. 

Dizemos ao mesmo tempo, Belle vira-se novamente e para, eu faço o mesmo, então aproxima-se, espalma suas mãos em meu peito. 

— Somos o tipo de casal que fala frases e palavras iguais ao mesmo tempo, bad boy. 

Sorrimos.

— E o tipo de casal que tem um filme preferido, o qual sabemos a frase, sereia.

— E as músicas. 

Completa a minha frase.

— E completamos as frases um do outro, sereia. 

Diminuo a distância entre nossos rostos, meu nariz toca o seu, seu olhar desce para minha boca, o nossos sorrisos somem e a beijo, um longo beijo e quando nos afastamos estamos ofegantes. Sobe sua mão pelo meu peito, toca meu pescoço e por fim a lateral do meu rosto. 

— Obrigada. — Olho para ela sem entender. — Obrigada por me fazer sorrir apesar de tudo. 

Sorrio, ergo minha mão e toco seu rosto.

— Obrigada, Belle, por me fazer sorrir apesar de tudo. 

Afasta minha mão do seu rosto, faz o mesmo com a sua que estava em meu rosto, e abraça-me, passo meus braços pelo seu corpo. Nós permanecemos abraçados por um tempo. 

— Amo você e amo ficar abraçada com você bad boy, mas eu estou morrendo de fome.

Sorrio, ela afasta-se, fica de costas para mim e enfim seguimos para sala. Sentamos no sofá, Belle liga a televisão e procura pelo filme, enquanto eu faço o pedido da nossa comida em nosso restaurante preferido. 

Assistimos Hairspray, não demora e nossa comida chega, almoçamos na sala, sentados no tapete e utilizando a mesinha de centro como suporte. Rimos com Tracy, cantamos as músicas, não sabemos quantas vezes assistimos o filme, ele faz parte de nós e da nossa história. 

A última cena brilha na tela, Belle e eu continuamos sentados no tapete com as costas apoiadas no sofá, meu braço está sobre seus ombros e sua cabeça está apoiada em meu ombro, suspira.

— Eu amo esse filme.

Viro minha cabeça para o lado e beijo sua testa.

— Eu sei, sereia. — Aproxima ainda mais  seu corpo do meu, afasto alguns fios de cabelo do seu rosto. — Mais um filme?

Ergue seu olhar para olhar brevemente para mim e assente.

— Você escolhe, bad boy, você é bem melhor escolhendo filme do que eu. 

Encaro-a curioso.

— Sou?

Afasta-se e muda sua posição, senta em minhas pernas de frente para mim e suas pernas ao lado do meu quadril, eu amo o contato de nossos corpos, amo tê-la em meus braços. Dobro minhas pernas de modo que nossos corpos encontram um encaixe e Belle possa usá-las como apoia para suas costas.

— Sim, não devíamos ter assistido o segundo de Para todos os Garotos que já Amei, como você disse, não posso superar que Peter não estava esperando por Lara Jean. — Faz um beicinho. — Eu odeio continuações. 

Eu sorrio, eu sabia que uma continuação poderia acabar com a magia do primeiro filme e mesmo não sendo um filme horrível, o que eu temia aconteceu. 

— Eu também a não ser as continuações de crepúsculo. 

Belle sorri.

— Eu amo ser casada com um cara que goste de crepúsculo.

Finjo estar magoado e faço uma careta.  

— Você fere minha masculinidade com essa frase, sereia.

Espalma a mão em meu peito, aproxima seu rosto do meu. 

— Se eu não conhecesse você há sete anos, acreditaria e terminaria com você nesse exato momento.

Beijo seus lábios.

— Eu sei. — Mais uma vez, beijo seus lábios. — Que tal dez coisas que odeio em você?

Sorri. 

— Ótima ideia. — E a sua vez de beijar meus lábios. — Eu adoro esse filme e sabe o que eu mais gosto em relação à ele?

Balanço a cabeça, suas mãos sobem e as deixa em torno do meu pescoço. 

— O fato de eu ter meu próprio Patrick. — Diminui a distância entre nossos rostos, seu nariz toca minha bochecha carinhosamente. — Você é o meu Patrick, Luís Gonçalo. 

Mordo seu lábio inferior. 

— E você, Belle Farias, é a minha Kat.

Beijo seus lábios, o beijo inicia calmo, apenas um enconstar, mas o intensificamos, minha língua explora a sua boca, Belle faz o mesmo comigo, nós estamos em um duelo, minha mão procura sua cintura. Meu corpo está arrepiado, queimando com o desejo e meu coração está acelerado, porque a nossa conexão não é apenas sexual. Belle interrompe o beijo, apoia sua testa na minha e olha em meus olhos, ela está me dizendo que me ama, não preciso de palavras para entender e caralho como eu amo essa mulher. Eu sei que o meu olhar expressa o mesmo que o seu, amor, e ao perceber o seu sorriso, eu sei que Belle também sabe. Por alguns segundos permanemos assim.

Afasta seu rosto do meu, seu sorriso se desfaz, mas de certa forma continua  sorrindo, seus olhos continuam sorrindo. 

— Mais tarde continuamos, bad boy. — Deixa meu colo e senta novamente ao meu lado. — Porque nesse momento iremos assistir dez coisas que odeio em você. 

E assim fazemos, assistimos ao filme abraçados no chão da sala e ao seu fim deitamos no sofá um de frente para o outro para nossa habitual discussão pós filmes, Belle e eu amamos filmes, não ligamos se é terror, comédia, romance ou um filme bobo sem mensagem alguma. Não sei quando os debates divertidos e sem nexo começaram, mas virou rotineiro. Nós assistimos Hairspray e dez coisas que odeio em você muitas vezes e todas as vezes conversamos sobre eles. E pela milésima vez conversamos sobre Tracy e seus sonhos e o amor entre Kat e Patrick. Em alguns momentos Belle tem a mão sobre meu peito, em alguns momentos retiro fios de seu cabelo do seu rosto e em algum momento adormecemos.

Eu acordo com o corpo relaxado, sensação de quem dormiu por muito tempo e mesmo sem abrir meus olhos, eu sei que Belle não está ao meu lado, meu corpo sente falta do seu. Abro meus olhos, sento no sofá e encontro Belle em pé de frente para a janela, está escuro, realmente dormi por muito tempo. Belle está encarando à noite através dos vidros, eu fico em pé, aproximo-me dela e da janela, posso ver a lua, ela está linda. O olhar de Belle está perdido, sequer percebe minha presença. 

— Há algo errado?

Não olha para mim, continua encarando à noite.

— Hoje, eu estive melhor do que estive em muitos dias nos últimos meses.

Paro ao seu lado e fico de frente para janela assim como Belle. 

— E por que é errado? 

Não me responde imediatamente, ficamos em silêncio e talvez, não queira falar. Eu posso esperar pelo seu tempo, Belle irá falar quando achar que tem que falar, nós temos uma promessa nunca pressionar e sempre respeitar o tempo do outro. Eu viro-me para deixá-la com seus pensamentos. 

— Não é errado, mas ontem eu estava destruída, hoje eu estou seguindo em frente. — Suspira, viro-me para ela. — Será que eu queria mesmo ser mãe? Será que eu não estou destinada a ser mãe, por que não mereço?

Olha para mim.

— Eu desisti de engravidar, Luís e não estou tão mal quanto deveria. 

Aproximo minha mão da sua e entrelaço nossos dedos.

— Você merece ser feliz, nós merecemos, nós merecemos seguir em frente.

Não há muito a ser dito, Belle precisa mais de mim ao seu lado do que de minhas palavras. 

— Eu sei. — Abraça minha cintura e apoia sua cabeça em meu peito. — Eu estou confusa e odeio estar confusa, eu não sou confusa. 

Minhas mãos sobem e descem pelas suas costas.

— Está tudo bem estar confusa, Belle, está tudo bem em estar seguindo em frente, está tudo bem em voltar a ser você.  

Beijo o topo da sua cabeça, nós ficamos em silêncio encarando à noite. 

— "A balada não é o melhor lugar para encontrar uma namorada então o bar é para onde eu vou, eu e meus amigos na mesa virando doses, bebendo rápido e então falamos devagar."

Preencho o silêncio com um trecho da nossa música, eu sou péssimo cantando, mas por Belle, eu faço o esforço.

— "Venha e comece uma conversa só comigo. E confie em mim, eu te darei uma chance, agora pegue minha mão, pare, coloque Van The Man para tocar. E então começamos a dançar, e agora estou cantando assim."

Belle continua, balançamos nossos corpos no ritmo da música. 

— "Garota, você sabe que eu quero seu amor, seu amor foi feito a mão para alguém como eu venha agora, eu te guio, eu posso ser louco, não ligue pra isso. Diga: Garoto, não vamos falar muito, me pegue pela cintura e cole seu corpo no meu, então venha, eu te guio. Venha, venha agora, eu te guio."

Cantamos juntos. Eu posso sentir o sorriso de Belle em meu peito, posso ouvir o som do seu sorriso. Meu coração bate acelerado e sorrio. Nós vamos ficar bem, nós iremos seguir em frente. 

~❤~

Olá pessoas! Decidi respostar essa serie mesmo sem todos os livros estarem revisados. Então aqui vai alguns avisos:

1 - Essa série foi escrita há muito tempo então os primeiros livros estão mal escritos e com muitos erros.

2- Como estou reescrevendo a série e repostando conforme vou fazendo isso algumas coisinhas não irão bater, detalhes que pretendo mudar.

3-Siga-me no instagram, porque em breve tem novidades aqui no wattpad e eu irei lançar meu primeiro livro na Amazon em Julho, meu insta é @lanasilva.sm.

4 - link do grupo no whats (ou deixe seu número nos comentários).

Bjs e até mais ❤️