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Capítulo 12

"Oh linda baby, agora que eu te encontrei, fiqueE deixe-me te amar, oh baby, deixe-me te amar, oh baby"

Can't take my eyes off you

Belle

O Sol está se pondo quando chegamos na cidade, a mesma cidade que estávamos há quatro dias, mas dessa vez não estamos somente ele e eu. Durante a viagem, enquanto Luís dirigia e Gabi dormia, eu aluguei um lugar para passarmos os próximos três dias e por sorte consegui o mesmo chalé que alugamos anteriormente. Um chalé a beira do mar, há um deck ligando o jardim da casa ao mar. É um lugar incrível, tão calmo por ser pouco movimentado, afinal é um lugar mais isolado, não conhecido por muitos turistas. 

Luís estaciona o carro na garagem, então Gabi é a primeira a sair, ela acordou há poucos minutos e estava praticamente colada no vidro da janela observando as paisagens e o mar, ela está com pressa, um pouco antes de dormir revelou que não conhecia o mar pessoalmente, nossa pequena está ansiosa.

Gabi caminha até o início do deck e para, ela está em pé, encarando o mar a sua frente, nós olhamos para suas costas, seu cabelo está solto, seus fios balançando por causa do vento, Luís e eu deixamos o carro. Eu dou alguns passos em direção a Gabrielle e paro, porque é bonito de observar, minha filha, o vento, o pôr-do-sol e o mar. Sinto algo diferente, alguém está se aproximando de mim, ele está se aproximando de mim, desvio o olhar da nossa filha e olho para o lado, Luís está vindo em minha direção, meu olhar encontra o seu, ele sorri, eu faço o mesmo. 

— Podemos tirar nossas coisas do carro depois, não é!? — Minha resposta é apenas um assentir, Luís então vira-se para Gabrielle. — Devemos levar uma garotinha para conhecer o mar. 

Dimínuo a distância entre nós, sua mão procura a minha, entrelaça nossos dedos e de mãos dadas caminhamos em direção a Gabrielle. Ela vira-se e olha para nós dois, há um lindo sorriso em seus lábios, seus olhos estão brilhando. 

— É tão lindo, é tão azul.

É lindo perceber a sua admiração, nós estamos quase de frente para ela, eu sigo sorrindo. Gabrielle estar feliz faz com meu coração acelere e eu fique feliz. Eu estou feliz por vê-la feliz, é uma nova sensação e eu amei, amei sentir o que eu estou sentindo. 

— O que você acha de olhar o mar mais de perto? 

Ao ouvir minha pergunta, Gabrielle começa a pular, seu olhar amplia, seu sorriso amplia

— Eu acho uma ótima ideia. — Ela para de pular, respira fundo, recupera seu fôlego e volta a pular. — Você tem as melhores ideias do mundo, mamãe. 

Nós estamos sorrindo, Gabi olha para nós dois com expectativas. 

— Então, vamos?

Mal Luís termina sua fala e Gabi pula do deck e corre em direção a areia, nós trocamos um simples olhar, Luís dá de ombros, eu faço o mesmo, sorrimos e seguimos nossa garotinha. O céu está azul com alguns tons de vermelho e laranja, o vento bagunça nossos fios de cabelo. Mais uma vez, Gabrielle vira-se para nós. 

— Posso tocar o mar com os meus pés? 

E ali estava seu olhar repleto de expectativas novamente. É Luís a sorrir e responder nossa filha.

— Claro. 

Gabrielle corre em direção ao mar, a água toca seus pés e seus gritinhos ecoam pela praia. Eu entrelaço meu braço com o de Luís e apoio minha cabeça em seu ombro, seguimos Gabi, ela corre pela praia, nós caminhamos, a água toca nossos pés, ela está em uma temperatura agradável. 

— Parece que faz uma eternidade desde a última vez que tivemos aqui. 

Eu olho para Luís, ele está olhando para mim. 

— Eu sinto o mesmo, bad boy.

Seu olhar é intenso, olha para mim como se estivesse enxergando a minha alma. 

— Faz quatro dias e tudo mudou. 

Por alguns segundos, paramos, apoio minha mão no seu peito, eu estou sorrindo, Luís sorri.

— Tudo mudou completamente, bad boy.

Luís beija minha testa, eu afasto minha mão do seu peito, viro-me a olhar em frente e nós voltamos a caminhar. O Sol está se pondo, Gabrielle está correndo a nossa frente, ela grita cada vez que a água atingi seus pés. É como em meu sonho, o sonho que eu tive no carro, enquanto estávamos indo buscar a nossa filha, há quatro dias. 

É assim que permanecemos por um bom tempo, Luís e eu seguimos em silêncio, é um silêncio agradável, é um silêncio que conforta e aquece nossos corações, porque não é um silêncio solitário, é um silêncio compartilhado, um silêncio que não é vazio, um silêncio que preenche. Gabrielle corre e grita, ela é a definição de felicidade, observar nossa filha tão feliz ao ver o mar pela primeira vez faz com que um novo pensamento ecoe em minha mente.  

— É a nossa primeira vez. 

Eu falo em voz alta o meu pensamento, minha voz replete minha surpresa e o quanto eu estou feliz, afasto-me de Luís, eu fico de frente para ele e caminho de costas, ele está olhando para mim com um olhar debochado e sexy. 

— Nossa primeira vez, ocorreu há muitos anos, sereia. — Seu olhar brilha, um brilho travesso. — Você não lembra? 

Uma expressão indignada surge em seu rosto, ele fingi tão bem, eu sorrio e balanço a cabeça, não em sinal de negativa, mas como um sinal de "você não existe", sua expressão de indignação se intensifica. 

— Você não lembra, sereia!? — Ele sabe que não estou dizendo que não, ele sabe exatamente o que meu balançar de cabeça significa. — Talvez, eu precise fazer você lembrar. 

É a minha vez de fingir uma expressão, uma expressão bobinha, uma expressão de quem não está entendendo. 

— E como você pretende me fazer lembrar? 

Mordo meu lábio inferior, ele tenta me alcançar, mas eu pulo e me afasto, ele sorri, aproxima-se e novamente me distancio. 

— Eu irei beijar você como eu beijei você naquela noite. — Dá um passo em minha direção, eu dou outro para trás. — Eu vou amar seu corpo como amei naquela noite. 

Eu estou sorrindo. 

— E você lembra? — Seu sorriso é tão sexy, seu olhar tão ousado. — Nós estávamos tão bêbados. 

— Pode apostar que eu lembro, sereia e eu lembro de cada detalhe. 

Viro-me, eu fico de costas para ele, dou alguns passos em frente, então olho para trás, olho para ele.

— Então, mostre-me se for capaz, bad boy.

Olho em frente e corro, Gabi olha para nós dois sem entender. 

— Você precisa me ajudar a pegar a mamãe, Gabrielle. 

Ela não hesita e de repente, eu tenho pai e filha correndo atrás de mim. Corremos pela praia, nossas gargalhadas são altas, atraimos os olhares das poucas pessoas presentes. Eu canso, sou uma péssima corredora, Gabrielle é a primeira a chegar em mim, abraça minhas pernas.

— Eu peguei, papai. — Seu grito é tão empolgado e emocionado, é como se ela tivesse ganhado uma super competição, eu olho para baixo e sorrio. — Eu peguei a mamãe, papai. 

Luís aproxima-se de nós e assim como eu, ele está sem fôlego. 

— Ótimo trabalho, filha.

Coloca seus braços em torno da minha cintura e apoia seu peito em minhas costas, beija meu pescoço. 

— Nós pagamos você, sereia. 

— Tão presunçoso. 

Eu tento me desvencilhar, mas os dois estão me segurando com força, então tento me virar para ficar de frente para Luís, meu pé encontra o seu, meu equilíbrio falha, o seu equilíbrio falha, Luís caí, eu acho sobre ele é Gabrielle caí sobre o meu corpo. Caímos os três na areia. Não é uma super queda, mas é um pouco dolorido e bastante engraçada, eu quero rir, porém antes de sorrir, viro-me para Gabrielle.

— Você está bem?

Ela sorri e assente, eu suspiro aliviada e enfim posso rir da nossa queda ridícula. Nós três estamos sorrindo, Gabi saí de cima de mim e deita ao lado de Luís, eu faço o mesmo. Estamos os três deitados na areia, Luís entre nós, encaramos o céu, ele está começando a ficar escuro, podemos começar a perceber as estrelas. É assim que ficamos pelos próximos minutos, nem um de nós fala nada. É Gabi a ficar em pé, olha para baixo, olha para nós dois. 

— Muito legal isso de ficar observando as estrelas, mas eu estou entediada. — Faz uma careta, ela é uma graça mesmo fazendo uma careta. — Eu posso fazer castelos de areia, mamãe e papai?

Luís diz que sim e ele senta, eu faço o mesmo. Estamos sentandos um do lado do outro observando nossa filha brincar com a areia, construir castelos, ou melhor acreditando que está construindo castelos. Apoio minha cabeça em seu braço, sinto seu olhar sobre mim, mas não olho para ele.

— Sereia, a que primeira vez você estava se referindo?

Eu sorrio ao pensar sobre a nossa primeira vez, o castelo de Gabrielle caí, ela suspira, sorri e volta a construir um novo castelo. 

— É a primeira vez que presenciamos uma primeira vez da nossa filha. — O vento bagunça meus cabelos. — Nós não estávamos em sua primeira palavra, no primeiro dia de aula, ou na primeira vez que andou, nós perdemos muitas das suas primeiras vezes, mas não todas. 

Olho para Luís e ele não está mais olhando para mim, ele está olhando com admiração e amor para Gabrielle. 

— É mágico como vê-la sorrir pode nos fazer sorrir, não é!?

 Vira-se e apoia a testa na minha. 

— Hoje quando caímos os três na areia, eu achei engraçado, mas antes de rir, eu pensei em Gabrielle, se ela estava bem. — Seu olhar está conectado ao meu, a sensação é que estamos leves, flutuando. — Será que ser mãe e pai é isso? É o bem estar do filho vir primeiro que o nosso? 

Luís sorri.

— Talvez, sereia. — Ergue sua mão, toca meu rosto afastando os fios do meu cabelo bagunçado pelo vento. — Nós estamos descobrindo como é ser pais.

Por um tempo, nossas descobertas e experiências como pais, serão nosso tudo, serão nossa felicidade e talvez em alguns momentos nossa angústia. Será nosso peito transbordando de felicidade e apertado, porque nem tudo estará a nosso alcance, afinal não podemos controlar todas as situações. 

— Será uma experiência maravilhosa, bad boy.

Seu olhar desce para minha boca, eu sorrio, subo minhas mãos para seu pescoço e então  seus lábios encontram os meus. 

— Eu fico bem linda chamando vocês de papai e mamãe, não é!?

Sua voz interrompe nosso beijo, nos afastamos e sorrimos, olhamos para Gabrielle, ela está olhando para nós dois.

— Com certeza, você é a coisa mais linda do mundo me chamando de mamãe. 

Sorri, bate as mãos para afastar a areia e olha para Luís. 

— E você papai? 

Luís sorri. 

— Muito linda.

Gabi fica em pé, caminha em nossa direção, ela está sorrindo, ela está de frente para nós dois. 

— Mamãe e eu somos as garotas mais bonita da sua vida, não é, papai!? 

Eu preciso morder meus lábios para não sorrir. 

— As mais lindas, as garotas mais lindas e incríveis do universo. 

Luís fica em pé, puxa Gabrielle para seu colo e faz cócegas em sua barriga, sua gargalhada ecoa pela praia.

— Para, papai. — Para de rir para gritar. — Para, papai.

Luís segue com as cócegas e quando Gabi está sem fôlego para, ela apoia seu rosto em seu ombro, há um sorriso em seu rosto. Luís beija o topo da cabeça de Gabi e estende a mão para mim, eu coloco minha mão sobre a sua e fico em pé. Eu estou de frente para eles, Gabi olha para mim, Luís passa seu braço pela minha cintura e beija minha testa. 

— Que tal irmos passear pela cidade?

Eu assinto, Gabi pede para sair dos seus braços, Luís coloca nossa filha na areia e ela entrelaça suas mãos nas nossas, ela está entre nós dois. É assim que vamos para a cidade, é assim que caminhamos pelas suas ruas e descobrimos seus encantos. 

Nós rimos, fazemos compras, alguns artesanatos locais e vamos ao supermercado, jantamos em um restaurante aconchegante com vários pequenas luzes distribuídas de forma que parece cair do teto, Gabi ama a decoração. Optamos por comer a sobremesa na rua, saímos do restaurante e vamos para orla, compramos algodão doce e comemos enquanto caminhamos para casa. 

Conversamos sobre como será nossa vida a partir de agora, nós fazemos planos, planejamos viagens, festas em datas comemorativas e descobrimos as coisas preferidas de Gabrielle, ela ama amarelo, detesta peixe e ama panqueca. 

Ao chegar na pequena casa precisamos retirar nossas coisas do carro e as deixar espalhada pelos cômodo, é o que fazemos, além de guardar o que compramos na cidade. E então sentamos no sofá e escolhemos um filme, Harry Potter, o plano inicial é maratonar, deitamos os três no tapete da sala, mais uma vez Gabi está entre nós, nossas cabeças sobre travesseiros, cobertores sobre nós, o primeiro filme chega ao fim, olhamos para o lado e Gabrielle está dormindo, olho para o Luís, ele olha para mim e sorri. 

— E a maratona chega ao fim, bad boy. 

Ele sorri, assente, desvencilha-se dos cobertores. 

— Irei levá-la para a cama.

Eu assinto, Luís pega Gabrielle em seus braços com todo cuidado possível, como se estivesse pegando um cristal e fica em pé. Caminha em direção aos quartos, há dois quartos, um ao lado do outro, Gabi ficará em um e nós no outro. Eu deixo nossa cama improvisada e levanto, Luís entra no quarto, eu caminho para a cozinha, uma pequena cozinha que é dividida com a sala, um balcão dividi os cômodos. 

Eu pego duas taças, o vinho que compramos e o saca rolhas disponível em uma gaveta acoplada a pia e volta para a sala, sento no tapete e deixo os itens peguei ao meu lado, busco meu celular que está jogado sobre o sofá e dou o play na nossa playlist, nas nossas músicas. Diminuo o volume de modo que Gabrielle não escute. 

Nossa música é a primeira a tocar, eu sorrio, viro-me para ao lado e derramo o vinho nas taças. Eu pego a minha, apoio minhas costas no sofá e simplesmente, relaxo, sinto a música, eu estou tão feliz, eu acho que eu estou flutuando. 

— Você está tão linda.

Viro-me para o lado, Luís está apoiado na parede e olhando para mim. 

— Eu tenho medo de estar dormindo e acordar, então descobrir que tudo que estamos vivendo é um sonho. 

Sou sincera, eu tenho medo, sou uma medrosa e essa é a verdade. 

— Eu sei como é a sensação, meu coração está explodindo de felicidade. — Caminha em minha direção, eu sorrio, Luís senta ao meu lado, pega a outra taça de vinho e a ergue. — Um brinde a nossa felicidade?

Ergo minha taça e a bato com a sua, sorrio.

— A nossa felicidade. 

Sorrimos, levamos as taças as nossas bocas e bebemos da bebida, olho em seus olhos e ele olha em meus olhos. Luís é o primeiro a afastar a taça da sua boca, eu faço o mesmo logo em seguida e colocamos as taças sobre o tapete. 

— Não iremos acordar, sereia, nosso sonho é real. 

Sorri, ergue sua mão e acaricia meu rosto, fecho meus olhos e curto o carinho. Há um sorriso em meus lábios, sinto seu rosto se aproximar, sigo de olhos fechados, sinto sua boca a centímetros da minha, desce sua mão para meu pescoço, sua boca encontra a minha. É um beijo calmo, não temos pressa, não falta intensidade, não falta paixão. Quando nos afastamos, eu sorrio, abro meus olhos e Luís também está sorrindo. Can't take my eyes off you inicia, é uma boa música para o momento, Luís fica em pé, mas segue olhando em meus olhos, oferece sua mão, eu aceito, coloco minha mão sobre a sua e fico em pé, eu estou de frente para Luís, ele coloca suas mãos em minha cintura, eu coloco as minhas espalmadas em seu peito. E dançamos. Vamos no ritmo da música de um lado para outro e mantemos o olhar um no outro. Não é o jeito certo de dançar, mas não ligamos e o nosso jeito de dançar. Eu amo Luís e ele me ama, nós sentimos nosso amor e é como se estivéssemos conseguindo tocar o amor no ar. 

—  Eu te amo, baby, e se não tiver problema, eu preciso de você para aquecer as noites solitárias.

Sussurra as frases da música e apoia a testa na minha. 

— Eu amo você, baby, confie em mim quando eu digo, ok, oh coisinha linda, não me desaponte, eu imploro.

Eu sigo cantando, Luís sorri.

— Você canta tão melhor que eu, sereia.

Eu sorrio, dou de ombros. 

— Faz parte de quem eu sou, afinal, eu sou a sereia, não é!?

Luís assente, nós estamos sorrindo.

— E deixe-me te amar, oh baby, deixe-me te amar, oh baby.

Contamos juntos e então ficamos em silêncio, curtimos a música, curtimos nós dois, a letra da música é tão romântica, ela diz tudo. Quando chega ao fim, eu afasto-me busco as taças, entrego a sua para Luís e ele pega-a com uma de suas mãos, com a outra puxa meu corpo contra o seu. Apoio minhas costas em seu peito, passa seu braço pela cintura, nos balançamos no ritmo da música, dessa vez Tim Maia ecoa pela casa. Bebo um pouco do meu vinho, Luís abaixa sua cabeça, sua boca encosta em minha orelha.

— Eu amo você, menina, eu amo você! Eu amo você, menina.

Ele canta com Tim Maia, eu suspiro apaixonada, Luís segue cantando, ele está se declarando, eu acredito em cada palavra sua, eu sei que elas são reais. 

Mais uma música chega ai fim, outra inicia, continuamos dançando da nossa maneira, seguimos bebendo e cantando, não são apenas frases, são declarações. É o que nós sentimos em frases e ritmo. 

Muitas músicas e muitas taças de vinho depois, viro-me para Luís, eu estou de frente para o meu marido, passo meus braços pelo seu pescoço e olho em seus olhos. 

— Todas noites serão assim?

Seu olhar brilha, ele sabe que eu estou falando de ser assim leve e repleta de amor.

— Todas nossas noites terminaram assim, sereia.

Não é uma promessa vazia, porque nós dois somos assim. Somos intensos, somos de amar, somos parceiros.

— E em todas as noites haverá amor, bad boy.

Suas mãos estão em minha cintura, eu amo seu toque, meu corpo ama o seu toque. 

— E mesmo nós dias ruins e mesmo quando for difícil amar, nós lembraremos porque dizemos sim, lembraremos do nosso amor. 

Luís finaliza a nossa promessa, não estamos prometendo um casamento eterno, nós estamos prometendo um respeito ao nosso amor, um respeito ao que estamos sentindo no momento. Estamos prometendo o amor, um amor que talvez mude, talvez possa se transformar, mas será sempre amor. E o que sempre será um lembrete do que sentimos, um lembrete do nosso amor, dorme no quarto, dorme há poucos metros de nós. Belle é a última peça do nosso quebra-cabeça, a peça que faltava e finalmente a encontramos.  

Então, sua boca encontra a minha, o beijo selar nossa promessa, uma promessa que sabemos que entendemos apenas olhando nos olhos um do outro. Não é um beijo longo, mas é repleto de desejo e quando nos afastamos e abrimos nossos olhos, sabemos o que queremos. Queremos um ao outro, queremos ser somente um.  

Sorrimos, ainda ligados um no outro, caminhamos em direção ao balcão, suas mãos no meu corpo, meus braços ao arredor do seu pescoço. Largamos as taças sobre o balcão, apoio minhas costas no balcão e sua boca está em meu pescoço, fecho meus olhos e sinto sua boca em mim, seus beijos em minha pele.

— Nós precisamos ir para o quarto, nós temos uma filha, lembra!?

Sinto seu sorriso em meu pescoço. Luís afasta-se abro meus olhos, meu olhar encontra o seu, há um brilho de desejo em seus olhos. Eu sorrio, ele sorri, aproxima-se de mim e passa seus braços pelo meu corpo. Eu estou em seus braços como se fosse um bebê, subo meus braços para seus ombros e olho em seu rosto. 

— Vamos para o quarto, sereia.

E caminha comigo em seus braços em direção ao nosso quarto. Na metade do caminho, eu lembro do meu celular, eu lembro que músicas continuam a tocar, Luís suspira, eu sorrio. Meu marido volta para sala, interrompe a música que deixa meu celular e joga o aparelho sobre o sofá. E então, finalmente, vamos para o quarto.

É nosso momento, é muito mais que beijos, é muito mais que toques, é muito mais que sexo. É amor. Meu corpo e o seu são uma mistura, não sabemos definir onde um começa e outro termina. Nós estamos suando, nós estamos gemendo. Nós estamos fazendo amor. 

É intenso, é com paixão, é incrível. Gozamos juntos. E por um tempo, curtimos nosso pós ápice nos braços um do outro. É intenso, é com paixão, é incrível. Nosso último ato da noite é um banho, um banho com carinhos e sorrisos. Eu visto uma de suas camisas e ele apenas uma calça. Deitamos, eu apoio minha cabeça em seu peito, sua mão está em minhas costas e é assim que adormecemos.

Eu não costumo acordar durante a madrugada, mas nessa noite eu acordo, simplesmente, desperto. Abro meus olhos, olho para janela, a cortina está aberta e eu enxergo a escuridão. Eu não estou mais sobre Luís, ele está de um lado da cama e eu do outro. Eu estou completamente sem sono, suspiro e meu olhar percorre pelo quarto, deparo-me com luz entrando pela porta, mesmo fechada é possível perceber que há luz na sala, a claridade é perceptível pelas frestas.

Afasto as cobertas e levanto, deixo o quarto e caminho para sala, encontro Gabrielle sentada no sofá, suas pernas sobre o estofado, seus braços estão ao arredor das pernas e seu queixo está apoiado em seu joelho, eu não consigo ver o seu rosto. 

— Hey. — Não olha para mim, eu aproximo-me, meu coração dói ao perceber lágrimas pelo seu rosto. — Hey, princesa. 

Vira seu rosto para o lado contrário ao que eu estou e sua rejeição dói. Não saber o que está acontecendo é insuportável. Será que ela está com saudades de casa? Ou com alguma dor? Cada passo em sua direção, diminui a nossa distância e meu coração acelera. Eu não sei o que fazer, não sei como agir, lágrimas acumulam-se em meus olhos.  

— Você pode falar comigo, Gabrielle, não importa o que está acontecendo, você pode falar. — Abaixo-me a sua frente, apoio meus joelhos no tapete, toco sua perna com as minhas mãos. — Eu estou aqui. 

Gabi vira-se, olha para mim, seu choro é intenso. Dói tanto ver seu choro, dói tanto não saber o que está acontecendo. 

— Eu tenho medo do escuro, eu tenho medo de dormir de luz apagada, eu acordei e estava tudo escuro, eu fiquei com medo e eu chorei.

Sua voz falha, treme, ela está soluçando. Eu odeio vê-la chorando, é a nova coisa que eu mais odeio no mundo. 

— Desculpe, eu não sabia. — Eu sinto raiva por não saber, por não ter perguntado quais são os seus medos. — Eu devia ter perguntado, eu sinto muito, Gabrielle.

Eu sou mãe há menos de quarenta e oito horas e eu já falhei. Eu odeio falhar com a minha filha. Eu sou uma mistura de sentimentos, raiva, frustração, angústia e medo. Medo de não ser uma boa mãe. 

— E por que, você não chamou Luís, ou eu? 

Olha em meus olhos, olhos repletos de lágrimas e medo. 

— Porque, eu tenho medo de não ser suficiente, eu tenho medo de não ser perfeita, eu tenho medo que vocês desistam de mim, eu tenho medo que vocês desistam de ser meus pais. 

Suas palavras quebram meu coração, eu quero chorar, mas respiro fundo, engulo o choro e sorrio.

— Somos seus pais, Gabrielle, nós amamos você e sempre iremos amar, iremos amar você independente dos seus medos, dos seus defeitos e dos seus erros. 

Sorrio, olha para mim, há esperança em seus olhos.

— Você, jura, mamãe?

Eu fico em pé, sendo ao seu lado no sofá e a puxo para meus braços e ela vem, aconchega-se em mim.

— Eu juro, Gabi, eu escolhi você para minha filha e será sempre a minha filha. — Emoção transborda através da minha voz. — Seu pai e eu sempre amaremos você, seja você Gabi, não queremos que seja perfeita, queremos que seja a nossa filha. 

Vira-se e olha para o meu rosto. 

— Eu escolhi você também, mamãe. 

Meu coração triplica de tamanho e é preenchido de amor, beijo a sua testa.

— E sempre fale com a gente, sempre estaremos aqui por você, você nunca mais estará sozinha. 

Sorrio, suas palavras cessam, eu amo ver o seu sorriso. 

— Sua mãe está certa, Gabi. — Nós duas olhamos para o lado, Luís entra na sala e caminha em nossa direção. — Eu ouvi tudo, nós amamos tanto você, Gabi e em nossa família jamais desistimos de quem amamos.

Para de frente para nós duas e estende sua mão. 

— Vamos para cama? 

Eu coloco minha mão sobre a sua e com a nossa filha em meus braços, eu fico em pé. Nós sorrimos, Gabi apoia a cabeça em meu ombro e vamos para o quarto. 

— E eu?

Gabi afasta seu rosto do meu ombro quando entramos no quarto, Luís e eu olhamos para ela, mas é Luís que responde a sua pergunta.

— Você irá dormir com a gente.  

Gabi sorri, nós três sorrimos e seguimos para a cama. Hoje, conseguimos vencer o seu medo, sabemos que ele irá retornar e iremos lidar com ele novamente. Não é o tipo de medo que some de repente, ele some com o tempo, ele irá sumir cada vez que ficarmos, cada vez que Gabi perceber que amamos. Não vencemos a guerra, vencemos uma batalha. E não importa o quanto demore, nós iremos conquistar a confiança de Gabrielle.

Gabrielle deita entre nós e continua abraçada em mim. E enquanto, eu abraço minha filha, eu percebo que mais uma vez, eu fui mãe, eu tive raiva por não conseguir controlar uma situação, eu sorrio, porque é isso, eu sou mãe. Não importa como aconteceu, não importa o processo, eu sou mãe e isso é tudo que importa. Eu beijo a testa da minha filha, eu fecho meus olhos, eu sorrio e adormeço. 

Os próximos três dias são felizes, nós acordarmos, tomamos café os três e vamos para a praia. Construímos castelos de areia, aproveitamos o mar, corremos pela areia. Em alguns momentos caminhamos pela cidade, conhecemos suas lojas, seus restaurantes, sua história. São dias em que sorrimos, aprendemos sobre nós, sobre nossa família. São dias em que temos nossas primeiras vezes. 

E no domingo à noite chegamos em casa, mais uma primeira vez, a primeira vez de Gabrielle em nossa casa, em sua nova cidade, em sua nova casa. Ela está sorrindo, Luís e eu ansiosos, nós estamos apreensivos com a sua reação e se ela não gostar? E se ela não se sentir em casa? 

Nós apresentamos nossa casa para nossa filha, nós caminhamos pelos cômodos de mãos dadas, Gabrielle entre nós e ela está pulando. Deixamos por último o seu novo quarto, nossos amigos organizaram e redecoraram nosso antigo quarto se hóspede. Eu respiro fundo e abro a porta. 

— Esse é seu novo quarto. — Gabi solta nossas mãos e entra no cômodo. — Suas coisas ainda não chegaram, mas assim que chegarem podemos colocá-las aqui e você pode mudar o que quiser. 

Luís e eu seguimos Gabrielle, entrelaçamos nossos mãos, olhamos um para o outro, nós somos a força que precisamos. Gabi olha ao arredor, o quarto decorado com amarelo e azul que lembra um dia ensolarado. Ela vira-se para nós, desvio o olhar de Luís e olho para Gabi, ela está séria e pensativa, meu coração acelera. 

— Por que azul e amarelo? Por que as almofadas de nuvem e Sol sobre a cama que está com um lençol azul como o céu? 

Eu estou tão nervosa, antes de responder a pergunta super adulta da minha filha, eu respiro fundo, mordo meu lábio inferior. Eu olho pelo quarto e tudo está conforme eu pensei, meus amigos fizeram exatamente o que eu pedi. Olho novamente para Gabrielle e sorrio. 

— É porque você é nosso dia ensolarado, nosso Sol, após dias de tempestade. 

Ela sorri ao ouvir a minha resposta, um sorriso enorme, um sorriso capaz de iluminar nossos piores dias.

— Você gostou do seu novo lar?

Olha para ao pai ao ouvir sua pergunta e logo em seguida para mim, segue sorrindo, eu amo seu sorriso. 

— Sabe, mamãe e papai, lar é onde sentimos nosso coração acelerar, ele acelera tanto que decidimos ficar. — Coloca sua pequena mão sobre seu coração. — E eu estou no meu lar, porque meu coração está batendo muito rápido. 

Eu respiro aliviada, Gabrielle corre para os braços do pai, Luís abaixa-se e pega a filha em seu colo, ao levantar passa seu braço pela minha cintura e aproxima seu corpo do meu. Apoio minha cabeça em seu ombro e olho para minha filha e meu marido, meu coração acelera. Eu sorrio, meu coração bate tão forte, eu estou em meu lar. 


~❤~

Olá pessoas! Decidi respostar essa serie mesmo sem todos os livros estarem revisados. Então aqui vai alguns avisos:

1 - Essa série foi escrita há muito tempo então os primeiros livros estão mal escritos e com muitos erros.

2- Como estou reescrevendo a série e repostando conforme vou fazendo isso algumas coisinhas não irão bater, detalhes que pretendo mudar.

3-Siga-me no instagram, porque em breve tem novidades aqui no wattpad e eu irei lançar meu primeiro livro na Amazon em Julho, meu insta é @lanasilva.sm.

4 - link do grupo no whats (ou deixe seu número nos comentários).

Bjs e até mais ❤️







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