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Capítulo 10

Atualmente 


Belle

Deixamos o cartório com pressa, praticamente corremos para o carro, Luís dirige, eu cuido das músicas, músicas alegres, os vidros estão abertos, o vento bagunça nossos cabelos, nós cantamos durante o caminho. Nós estamos felizes e é a nossa maneira de comemorar. 

Luís estaciona o carro na vaga disponível em frente a pensão, olhamos um para o outro, procuro sua mão e a aperto rapidamente, então saio do carro e Luís faz o mesmo. Eu estou sorrindo, o Sol atinge o meu rosto, por alguns segundos paro, olho para o céu, fecho meus olhos e agradeço, agradeço à Deus, a vida, ao universo. Obrigada, por hoje. 

— Você é linda. 

Abro os olhos, não vejo Luís e viro-me para ele, ele está sorrindo e me encarando. 

— Eu acho você bem lindo também. 

Aproxima-se, entrelaça nossas mãos, beija minha testa, sorrimos e vamos em direção a entrada da pensão, nós estamos de mãos dadas, minha cabeça está apoiada em seu ombro. Há um moça atrás do balcão da recepção, ela é parecida com Matilde, talvez, seja sua filha, sorri ao se deparar conosco.

— Vocês são Belle e Luís, certo? — Assentimos. — Estão esperando por vocês no jardim. 

— Obrigada. 

Eu agradeço a menina, Luís faz o mesmo e seguimos para nosso destino. Estamos alguns passos da porta que leva ao jardim quando escutamos risadas, uma delas infantil, é Gabrielle. Escutar sua risada, é como preencher algo em mim, meu coração bate rápido, meu peito está aquecido. Luís abre a porta, fica de lado para que eu possa passar, solto sua mão e caminho para o exterior. 

E quando meu olhar encontra a cena a minha frente, meu coração que já está acelerado dispara ainda mais, meu sorriso amplia, Gabrielle está correndo pelo gramado e correndo com ela está a minha afilhada. Encaro as garotinhas, Alícia está sorrindo e correndo atrás da minha garota, a gargalhada das duas ecoam pelo jardim e uma gargalhada que eu conheço há anos junta-se as das meninas, desvio o olhar delas e procuro por minha amiga. Ally está sentada em uma das cadeiras dispostas pela grama, há cadeiras e mesas pelo local, Daniel está dormindo em seus braços, ela está sorrindo, gargalhando e olhando para Alícia e Gabrielle. 

Ally, então, olha para mim, nós sorrimos, nós temos uma conexão, uma conexão que apenas melhores amigas são capazes de ter. Ela está aqui por mim, seus olhos estão brilhando, é um olhar feliz, ela sabe que Gabrielle e eu somos mãe e filha. Sigo em direção a minha amiga com um sorriso nos lábios, eu posso ver pela minha visão lateral seu Daniel, seu marido, apoiado na parede externa da casa, ele está observando as meninas. 

Eu paro ao lado de Ally, ela sorri, eu sorrio, curvo meu corpo e beijo sua bochecha, ela faz o mesmo comigo, sento na cadeira ao lado da sua, deixo minha bolsa sobre a mesa. Ally olha para mim com um olhar confiante, de quem sabe o que está acontecendo. 

— O que está fazendo aqui, Ally?

É uma pergunta de quem está curiosa e feliz, eu sei que Ally sabe pelo meu tom de voz que não é uma acusação, nós conhecemos uma a outra, afinal nós somos amigas, melhores amigas. Allyssa dá de ombros e sorri de uma forma presunçosa. 

— Luís ligou para Daniel, eu ouvi parte da conversa e praticamente, obriguei meu marido a contar o que estava acontecendo. — O sorriso segue em seu rosto, eu sorrio. — Então, você é uma mãe?

Instantaneamente procuro por Gabrielle, meu olhar encontra o seu, por alguns segundos para de correr e ergue sua mão, espalma-a em frente ao seu rosto e fingi jogar um beijo para mim, meu coração está repleto de amor, ergo minha mão e faço o mesmo, ela sorri e volta a correr. 

— Eu sou uma mãe. — Novamente, viro-me para Ally, seu olhar é feliz, ela está feliz por mim. — Daniel soube da paternidade de Gabrielle, mas como você sabe que eu quero ser sua mãe?

Dá de ombros e mais uma vez sorri, desvia o olhar para o pequeno em seus braços. 

— Porque quando você atravessou aquela porta, eu estava olhando para você e você estava olhando para essa garotinha como eu olho para os meus filhos. — Há carinho em seus olhos ao encarar o pequeno Daniel. — Você estava observando Gabrielle como uma mãe observa um filho. 

Seu sorriso é tão terno, e então, eu entendo como uma mãe reconhece outra. Não falamos nada por um tempo, somente olhamos para o pequeno, Daniel de seus meses dorme nos braços da mãe alheio à tudo que acontece a sua volta. Ally ttrabalha, dividi algumas tarefas da casa com sua funcionária e o marido, é mãe de duas crianças e está aqui. 

— Obrigada por estar aqui.

Devia o olhar do filho e olha para o meu rosto.

— Ela é uma graça, seus olhos brilharam quando eu mencionei que nós somos melhores amigas. 

Alícia toca em Gabrielle e grita em comemoração. Gabrielle conheceu uma das minhas amigas como eu havia prometido, eu estou radiante por cumprir uma promessa. 

— Ela é incrível. — Viro-me para ela. — Como posso amar tanto alguém em tão pouco tempo?

Dá de ombros. 

— Amor de mãe. — Sorri e com sua mão livre toca meu braço. — Bem-vinda ao clube.

Pisca para mim e nós duas sorrimos. Daniel e Luís aproximam-se de nós, ocupam as cadeiras a nossa frente, sorrio para Daniel. 

— Oi, Daniel, como está?

Troco breves palavras com Daniel, Ally faz o mesmo com Luís, então em seguida, Luís e eu contamos como foi com Diana e no cartório. Decidimos sair para jantar, vamos mais tarde a uma pizzaria, nossa maneira de comemorar, uma comemoração de família, sabemos que as meninas irão adorar. Ally está falando sobre a viagem quando as duas garotinhas vêem em nossa direção, Alícia pede para sentar no colo do pai, Gabrielle olha para nós sem saber como reagir, nós todos estamos em silêncio. Não abaixa sua cabeça, não está envergonhada, não demonstra medo, ela somente está esperando uma reação nossa. Luís e eu trocamos um rápido olhar, mas é o suficiente para decidirmos como agir, eu irei agir. Sorrio para Gabrielle, ergo minha mão e a chamo para perto de mim, ela vêm e para ao meu lado. 

— Como foi seu dia? 

Seus olhos brilham ao ouvir a minha pergunta e sem hesitar a pequena narra os acontecimentos do seu dia. Almoçou com Vânia e Matilde, logo em seguida conheceu minha amiga, seu marido e seus filhos, em alguns momentos olha para Luís, ela quer que ele também saiba sobre seu dia. Conta as brincadeiras com Alícia, então Alícia entra na conversa e as duas narram as brincadeiras do dia. Nós quatro escutamos as duas com atenção, algumas vezes precisamos segurar as gargalhadas. Daniel acorda e choraminga, Ally fica em pé, encara o marido e ele faz o mesmo. Minha amiga olha para Alícia e Gabrielle, suspira e uma expressão triste surge em seu rosto, uma expressão de mãe que está prestes a acabar com a brincadeira dos filhos.

— Sinto muito interromper a narração das duas, mas preciso amamentar Daniel e Alícia precisa de um banho. 

Um resmungo insatisfatório deixa os lábios das duas, eu sorrio e viro-me para Ally.

— Mais tarde iremos para pizzaria, não é? — Ally assente, olha para as meninas. — Mais tarde, vocês podem continuar falando sobre o dia de vocês. 

Gabrielle sorri, Alícia bate palmas para comemorar. Eu sorrio, Daniel, Ally e Alícia acenam, fazemos o mesmo, os dois seguem com seus filhos para o interior da pensão, nós três ficamos sozinhos no jardim. Luís deixa seu lugar e ocupa a cadeira ao meu lado, nós dois encaramos Gabrielle, nós precisamos conversar sobre hoje, sobre sua nova certidão de nascimento, sobre ela ir com a gente. Eu ergo minha mão e acaricio seu rosto, ela sorri, seu olhar é carinhoso.

— Nós precisamos conversar com você. — Seu olhar torna-se apreensivo ao ouvir as minhas palavras, eu sorrio para tranquilizá-la. — Você quer sentar em meu colo?

O brilho volta para seus olhos.

— Posso?

A maneira como sua pergunta é feita, é tão verdadeira e pura, ajeito minhas pernas e meu corpo para recebê-la, seguro sua mão com a minha.

— Sempre que você quiser.

Sua mão está presa a minha, ela está sorrindo e com minha ajuda sobe em meu colo, senta sobre minhas pernas, ela está sentada de lado, eu posso ver a lateral da sua cabeça e está praticamente de frente para Luís. Ele olha para mim, ele quer começar a conversar com ela, eu faço um gesto afirmativo com a cabeça, ele sorri, um sorriso nervoso, desvia o olhar para Gabrielle. 

— Belle e eu encontramos Diana, nós conversamos sobre você, sobre você ser nossa filha. — Luís entrelaça sua mão com a mão livre de Gabrielle. — E eu adicionei o meu nome na sua certidão de nascimento. 

Não posso ver o rosto de Gabrielle, eu gostaria de ver a sua reação, mas pela forma como Luís está sorrindo e pelo olhar encantada em seu rosto, eu posso supor que a expressão no rosto da pequena é positiva. 

— Você é meu pai? 

Sua voz é quase um sussurro, Luís acaricia seu rosto. 

— Sim, eu sou seu pai. 

É tão bonito a forma como Luís olha para Gabrielle, é terno, é carinhoso. Ela mexe-se em meu colo e vira-se para mim, seu olhar é curioso, uma expressão tão carente ao mesmo tempo esperançosa, em seus olhos há um brilho. Eu amo essa garota. 

— E Belle? — Eu não entendo a sua pergunta, por alguns segundos a encaro sem saber o que dizer. — Você é minha mãe?

Eu não sei como respondê-la, eu não quero magoar Gabrielle, ela olha para mim como se eu fosse seu tudo, mordo meu lábio inferior, minha garganta está apertada. 

— Não na sua certidão de nascimento, ainda não, mas quem sabe um dia. — Beijo a sua testa. — Porém, eu posso ser a sua mãe do coração. 

Apoio minha testa na sua, ela sorri, seus olhos brilham. 

— Eu conheci uma das suas melhores amigas como você prometeu e você precisa conhecer minha melhor amiga. 

Sorrio, meu coração acelera, ele está transbordando de amor. 

— Eu vou conhecer sua amiga.

Desvencilha sua mão da minha e a ergue, toca meu rosto.

— E finalmente, Yasmine irá conhecer a minha mãe. 

Ela está sorrindo, um sorriso tão bonito, aqueles capazes de deixar um dia nublado e cimzentos mais coloridos. Sorrio, olho em seus olhos, ela faz o mesmo, o que nós temos, a nossa conexão, é inexplicável. 

— E eu irei adorar. 

Sou eu a desviar o meu olhar, viro meu rosto para beijar sua bochecha, meus lábios encostam em sua pele macia e meu olhar depara-se com o rosto de Luís, olha para nós duas com carinho e admiração. Pisca para mim e eu sorrio. 

— E quando vamos embora?

Gabrielle afasta seu rosto do meu, olha para mim e em seguida para Luís, ele sorri e dá de ombros. 

— Quando você quiser, apenas amanhã precisamos fazer o exame e então, podemos partir o momento que você quiser. 

Assente e olha para baixo. 

— Podemos pegar minhas coisas na casa da minha vovó? E eu quero me despedir da minha antiga casa e da tia Bianca.

Sua voz é triste, eu beijo a lateral da sua cabeça. 

— Claro. 

Luís responde com um sussurro, Gabrielle ergue seu rosto, apoia a lateral da sua cabeça em meu peito, eu embalo seu corpo com o meu, quase como um bebê. 

— Então, amanhã podemos fazer o exame, ir a casa da minha vovó, depois nós vamos nos despedir da tia Bianca e então, vamos embora, o que você acha papai? — Viro-me rapidamente para Luís, ele está paralisado, encara Gabrielle sem reação. — Eu estou testando como fico chamando alguém de papai, eu achei que ficou bem bonito e vocês?

Olha para nós dois, como se não fosse nada demais, como se fosse um assunto qualquer, lágrimas surgem nos olhos de Luís, eu estou feliz, é tão incrível ver alguém chamar o meu marido de pai, é o que queríamos, é o nosso sonho tomando-se real. Presenciar Gabrielle chamando Luís de pai é um dos momentos mais bonito da minha vida, é a palavra mais bonita que já vi alguém falar, é um som incrível. Meus braços estão ao arredor do corpo de Gabrielle, aperto seu corpo contra o meu ainda mais.

— Eu achei o som mais bonito que eu já ouvi.

Sou sincera e distribuo beijos pelo seu rosto, sua gargalhada ecoa pelo jardim. Luís continua encarando Gabrielle, uma lágrima desce por seu rosto. O riso cessa, Gabrielle vira-se para mim, seu olhar é tão preocupado. 

— Tio Luís não gostou?

Balanço a cabeça negando, seu olhar torna-se tão desesperado, tão aflito. 

— Ele gostou querida, ele apenas não está sabendo como reagir de tanto que ele amou.

Aproxima seu rosto do meu. 

— E o que eu faço?

Sussurra, coloco alguns fios do seu cabelo atrás da sua orelha. 

— Eu acho que ele gostaria de um abraço. 

Morde seu lábio inferior, assente e novamente, vira-se para Luís. Deixa meu colo e para em frente a Luís, toca as pernas de Luís com suas pequenas mãos, ele olha para ela com carinho. 

— Eu posso abraçar você, papai?

Eu sorrio, Luís assente, ele está sorrindo, puxa Gabrielle para seu colo, embala nossa filha em seus braços, beija a lateral da sua cabeça, lágrimas descem por seu rosto. Meu coração está acelerado e transbordando de amor. 

— Eu amei ouvir você me chamando de papai, eu achei que ficou lindo, incrível, você pode me chamar dessa maneira sempre que quiser, eu irei adorar. 

Luís sussurra para Gabrielle, mas é alto o suficiente para que eu escute, eu estou emocionada com suas palavras. Por um tempo, os dois permanem abraçados e eu permaneço os observando. Não me importo de ser apenas uma telespetadora, não nesse momento. É Gabrielle afastar-se de Luís e olhar para mim, ela está sorrindo, um sorriso gigante, desses que você sabe o quanto é verdadeiro e sincero, desses que faz você sentir vontade de sorrir. 

— Por que, você não está participando do nosso abraço, mamãe?

E o mundo para, tudo que eu vivi não me preparou para esse momento, para a enxurrada de sentimentos que sou atingida, é como se eu fosse invadida amor e mais amor,  é como se eu fosse levada a um outro mundo, um outro planeta. Eu sempre pensei que quando ouvisse um mamãe eu iria chorar, mas não choro, não quero derramar uma lágrima. Eu estou feliz demais para chorar, eu estou sorrindo. 

Luís fica em pé com Gabrielle em seu colo, segura a pequena com apenas um dos seus braços, o outro estende para mim e me oferece sua mão, ele está sorrindo, coloco minha mão sobre a sua e fico em pé, puxa meu corpo para encontro do seu, eu vou. Meu rosto encontra o seu peito, a lateral do meu rosto e dessa forma posso olhar para Gabrielle.Meu braço está nas costas de Gabrielle, o braço de Luís ao arredor da minha cintura. Nós três estarmos abraçados, nós três estamos sorrindo. Nós estamos felizes. 

— Eu estou sendo esmagada. 

Gabrielle reclama, mas segue sorrindo, Luís  então beija o rosto da garotinha, ela grita por socorro, eu somente sorrio. Seus gritos falsos por socorro são músicas para meus ouvidos, eu amo essa garota. Uma ideia surge em minha mente, algo que eu sempre sonhei em fazer com um filho, ou uma filha. 

Desvencilho meu corpo dos braços de Luís, ele olha para mim, eu faço sinal para que ele coloque Gabrielle no chão, olha para mim com curiosidade, dou de ombros e sorrio. A expressão desconfiada segue em seu rosto, porém faz o que eu pedi. Assim que seus pés estão sobre a grama, Gabrielle vira-se para nós com um beicinho infantil em seus lábios. 

— Eu não estava gritando de verdade. 

Encaro-a com uma expressão de indignação, mas uma expressão falsa, falsa o suficiente para que Gabrielle saiba que eu estou somente brincando, seguindo a sua brincadeira. 

— Como você teve a ousadia de nos enganar?

Luís está sorrindo, Gabrielle morde o lábio inferior para não fazer o mesmo, após conseguir conter a vontade de sorrir, olha para mim, ousadia brilha em seus olhos.

— E o que você irá fazer, mamãe?

Como uma palavra de cinco letras pode mudar a sua vida? Como pode fazer seu coração acelerar? Como pode preencher todos os seus vazios? Sorrio para a pequena a minha frente, um sorriso travesso e pelo sorriso de Gabrielle, eu sei que ela sabe que eu estou brincando. 

— Eu vou pegar você. 

Seu sorriso amplia, vira-se e corre para longe de nós. 

— Você não me pega, mamãe. 

Seu grito ecoa pelo jardim, eu olho para Luís. 

— Melhor não deixar minha filha esperando. 

Ele solta uma gargalhada ao ouvir as minhas palavras, eu sorrio e corro atrás da minha pequena. Gabrielle corre pelo jardim, eu corro atrás dela, nós duas estamos sorrindo, por um tempo deixo-a livre, mas quando estou perdendo o fôlego e ficando cansada, apresso meu passo e passo meus braços ao arredor do seu corpo. 

— Papai, socorro, socorro.

Grita e tenta se desvencilhar dos meus braços, eu não a solto e para piorar a sua situação faço cócegas em sua barriga. Luís corre em nossa direção e salva Gabrielle, retirando-a dos meus braços e passando seus braços pelo meu corpo. 

— Nada de prender a nossa filha, sereia.

É uma repreensão, mas ele está sorrindo e eu estou sorrindo, nós estamos de frente um para outro, seu rosto está próximo do meu, posso sentir a sua respiração. Olho em seus olhos e há um brilho em seus olhos. É isso que queríamos, esse é o nosso sonho. 

— Mamãe, papai, vocês não são capazes de me pegar.

Sorrimos, Luís beija meus lábios rapidamrnte e nós dois corremos atrás da nossa menina. É o que fazemos pelos próximos minutos, corremos, gargalhamos e cansamos. Terminamos os três deitados na grama olhando para o céu, há nuvens e identificamos com que seus formatos parecem. 

Deixamos o jardim, após assistirmos o pôr do Sol, estamos os três de mãos dadas, Gabrielle entre nós. Antes de irmos para o nosso quarto, paramos em frente à porta de Vânia, vamos pegar o restante dos pertences de Gabrielle. Luís ergue sua mão e bate na madeira, Vânia não demora a abrir a porta, ela sorri ao perceber nossas mãos unidas. 

— Olá, pessoal. 

Sua voz é animada, simpática e repleta de simpatia, ela aparenta estar feliz.

— Olá, Vânia. 

Dizemos ao mesmo tempo, em uma sincronia quase perfeita, Vânia somente sorri, eu sorrio, eu estou prestes a falar o que viemos fazer em seu quarto, mas Gabrielle é mais rápida, então eu apenas escuto a pequena. 

— Viemos pegar minhas coisas tia, Vânia. —Gabrielle está empolgada. — Eu tenho um papai e uma mamãe, eu vou morar com eles em uma nova cidade, eu vou morar longe de você, talvez, a gente fique com saudade, mas não podemos ficar triste, porque agora eu tenho um papai e uma mamãe. 

As palavras deixam sua boca rapidamente, sem pausa e ao finalizar sua fala está sem fôlego, Vânia encara Gabrielle com carinho, desvio o olhar de Vânia e olho para baixo, para a pequena, ela está sorrindo, os seus olhos brilham com uma inocência tão pura e gentil. Vânia abaixa-se ficando na altura de Gabrielle, afasta alguns fios do seu cabelo do seu rosto e acaricia a lateral do rosto da pequena. 

— Você é especial, Gabrielle, eu estou muito feliz, porque você encontrou seus pais. — Beija sua testa. — Você irá ficar com seus pais, não é?

Vânia segue sorrindo, mas há lágrimas em seus olhos, Gabrielle assente, Vânia suspira.

— Então, amanhã pela manhã bem cedo, antes mesmo de você acordar, eu irei para casa. — Sua mão deixa o rosto de Gabi. — Essa é nossa despedida. 

Sorri, Gabrielle a abraça, Vânia faz o mesmo. As duas não estão mais sorrindo. 

— Eu gosto de você, tia Vânia.

Gabrielle sussurra, mas Luís e eu conseguimos escutar. Vânia afasta-se beija sua bochecha. 

— Eu gosto muito de você, Gabrielle, venha me visitar e um dia, eu vou visitar você. — Gabrielle sorri, Vânia sorri e fica em pé. Olho para ela e ela está encarando Luís e eu. — Eu irei pegar os pertences de Gabrielle. 

Vira-se e caminha em direção ao interior do quarto, eu sigo Vânia. 

— Eu ajudo você.

Nós colocamos suas coisas em três mochilas, não ficou nada na casa de Vânia, nós trouxemos todos os seus pertences. Eu estou com as mochilas, Vânia está ao meu lado, nós estamos de frente para cama, eu viro-me para deixar o quarto, mas sua voz me detém. 

— Eu jamais conseguiria deixar Gabrielle em um orfanato, mas eu sei que eu não sou sua melhor opção. 

Olho para Vânia e sorrio.

— Obrigada por ter cuidado de Gabrielle por esses dias. — Ela assente, ela cuidou da minha filha e serei eternamente grata. — E nossa casa sempre estará a sua disposição.

Trocamos um olhar e um sorriso, nós fizemos o melhor pela nossa pequena garotinha. Deixamos o seu quarto, Luís está ali nos esperando com Gabi, pega duas mochilas e então, nos despedimos de Vânia, nossa despedida é rápida, abraços, beijos e promessas de visitas. 

Sorrimos, Vânia segue para o quarto e fecha a porta. Nós fazemos o mesmo e seguimos para nosso quarto. Eu sorrio ao constar que não somos mais Luís e eu, somos três. Deixamos as mochilas de Gabrielle sobre a cômoda e deitamos os três na cama, Gabi está entre nós e estamos encarando o teto. O dia está longo, cansativo, mas feliz. Eu fecho meus olhos, eu estou quase no mundo dos sonhos quando lembro que não podemos dormir, ainda não.

— Precisamos tomar banho, porque o dia ainda não chegou ao fim, vamos sair para uma pizzaria, não podemos dormir. — Obtenho resmungos como respostas, faço uma careta, abro meus olhos e viro-me para o lado. — Eu estou falando sério, alguém precisa ir para o banho. 

Gabrielle olha para mim, suspira. 

— Ok, mamãe. — Sorrio, meu coração acelera, quando será que irei me acostumar a ouvir a pequena palavra? — Eu farei o sacrifício.

Deixa a cama e pega uma toalha em uma de suas mochilas.

— Você precisa de ajuda, pequena?

Olha para mim, balança a cabeça negando. 

— Não, mamãe, eu sou grande.

Eu sorrio, uma gargalhada de Luís ecoa pelo quarto, Gabrielle vira-se ficando de costas para mim e segue para o banheiro. Então, olho para Luís, ele continua sorrindo, seu olhar encontra o meu, seu sorriso amplia, estende um de seus braços pelo colchão, sua mão toca meu quadril e puxa-me para perto, eu vou, aconchego meu corpo contra o seu, apoio minha cabeça em seu braço, espalmo minhas mãos em seu peito.

— Nós nos tornamos o casal que precisa aproveitar o momento a sós e sem filhos, sereia. 

Sua voz é divertida, beija o topo da minha cabeça. 

— Melhor aproveitarmos então, bad boy.

Ergo minha cabeça, meu antebraço está sobre o colchão apoiando o peso do meu corpo, aproximo minha boca da sua, encosto meus lábios no seu, trás sua mão para minhas costas, o beijo aprofunda, suas mãos sobem para minha cabeça, segura alguns fios do meu cabelo. É tão bom, tão intenso. Apenas nos afastamos quando estamos sem fôlego. Olho em seus olhos, apoio minha testa na sua, sinto meus lábios inchados e molhados, Luís afasta alguns fios do meu cabelo do meu rosto, seu olhar é intenso.

— Eu amo você, sereia. 

Volto a deitar minha cabeça em seu peito.  

— E eu amo você, bad boy. 

Ele passa os braços em torno da minha cintura, apoia seu queixo em minha cabeça, subo e desço meu dedo pelo seu peito, permanecemos nessa posição até Gabrielle deixar o banheiro. Ela saí, Luís vai para o seu banho, eu a ajudo a se vestir. Quando Luís retorna do banheiro, Gabrielle está devidamente vestida e com os cabelos arrumados em duas tranças, ela está adorável. É a minha vez de ir para o banheiro, na metade do trajeto, eu cruzo com Luís, sorrimos e trocamos um rápido beijo. 

Eu sou a última a estar vestida, enquanto faço uma maquiagem básica, Gabrielle e Luís estão sentados na cama, os dois estão me observando, posso ver o reflexo dos seus olhares pelo espelho, eles sabem que posso vê-los, eles estão tentando não rir e eu estou fazendo o mesmo. Eu pego um dos meus batons em minha pequena bolsa de maquiagem e o olhar de Gabrielle brilha, ela salta da cama, sorri e caminha em minha direção, eu passo o batom rosa em meus lábios, Gabi para ao meu lado, eu viro-me para ela, ela está sorrindo e com um olhar de gato de botas do sherek.

— Mamãe, eu posso passar batom?

Abaixo meu corpo de modo a estar na mesma altura que Gabrielle, eu mesma passo o batom em seus lábios, finalizo, olho nos olhos da minha filha sorrio.

— Você está linda, querida. 

Seus olhos estão brilhando, escuto os passos de Luís pelo quarto, aproxima-se e para ao nosso lado, nós duas olhamos para ele, ele está sorrindo.

— Vocês duas estão lindas.

Eu sorrio, fico em pé, sua mão procura a minha, unimos nossos dedos, beijo sua bochecha. 

— Obrigada e você também está lindo. — Sorri, seu olhar encontra o meu, há um brilho feliz em seus olhos. — Vamos, bad boy?

Eu pego minha bolsa, Luís segura a mão de Gabrielle com sua mão livre e juntos deixamos o quarto. Encontramos Ally e Daniel na recepção, eles também estão hospedados na pensão e como estamos no centro da cidade, onde tudo fica perto de tudo, vamos para pizzaria caminhando. Há uma vento agradável, nossas risadas ecoam pelas ruas.

É um jantar divertido, as meninas brincam, nós conversamos e tomamos vinho. Relembramos histórias, conversarmos sobre a vida e sobre nossa amizade. É um jantar feliz. Há estrelas no céu quando deixamos o restaurante, passamos pela praça e existe uma banda cantando ao vivo, pessoas dançam ao arredor do grupo composto por quatro integrantes, são músicas alegres, nos juntamos as pessoas, dançamos. Ninguém se importa com passos certos, ou ritmos, porque o importante é ser feliz. 

E dançando em uma praça, em uma cidade pequena, ao som de uma banda local que está tocando marchinhas de carnaval, com meu marido, minha filha, minha melhor amiga e sua família, eu sou feliz. 





~❤~

Olá pessoas! Decidi respostar essa serie mesmo sem todos os livros estarem revisados. Então aqui vai alguns avisos:

1 - Essa série foi escrita há muito tempo então os primeiros livros estão mal escritos e com muitos erros.

2- Como estou reescrevendo a série e repostando conforme vou fazendo isso algumas coisinhas não irão bater, detalhes que pretendo mudar.

3-Siga-me no instagram, porque em breve tem novidades aqui no wattpad e eu irei lançar meu primeiro livro na Amazon em Julho, meu insta é @lanasilva.sm.

4 - link do grupo no whats (ou deixe seu número nos comentários).

Bjs e até mais ❤️

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