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Capítulo 7

"E eu sei que não é bonito
Quando você está tentando seguir em frente"

These Day (Rudimental)

Stella

Eu entro no restaurante e procuro por elas, Fernanda acena, só então encontro-as, sorrio e caminho em direção a mesa ocupa por minhas amigas. O restaurante é todo clean, paredes em uma cor clara, mesas e cadeiras brancas, por ser em shopping não há iluminação natural, as lâmpadas favorecem a ideia de lugar amplo e limpo, há algumas plantas espalhadas pelo ambiente. Aproximo-me das garotas, mas quem chama minha atenção é um garoto, um garotinho lindo e fofo com suas grandes bochechas, olho para o bebê nos braços de Fernanda e suspiro apaixonada.

— Meu Deus, ele é tão lindo.

O pequeno está dormindo, o que torna vê-lo ainda mais perfeito, seu peito sobe e desce com sua respiração, tudo nele é tão  minúsculo, delicado, eu amo esse garotinho.

— Ele é perfeito.

Fernanda concorda, eu ergo o olhar para minha amiga, ela está sorrindo e encarando seu filho com brilho e amor em seus olhos, uma mãe babona.

— Você é tão coruja.

Dá de ombros.

— Eu posso, porque eu tenho filhos perfeitos.

Seu tom de voz transmite orgulho, eu dou a volta na mesa e beijo o rosto de Júlia e Helena, sento ao lado de Fernanda.

— E cadê seu outro menino bonito?

Beijo seu rosto e abaixo minha cabeça para depositar um beijo na testa de Nicholas.

— Ele está com a minha mãe.

Eu olho para minha irmã e sua esposa.

— Eu gostaria de um sobrinho.

Eu não sou a pessoa chata que cobra as pessoas por filhos, mas sei que elas estão pensando no assunto e por esse motivo me permito brincar com o tema. As duas sorriem e Júlia ergue sua mão e aponta para Fernanda.

— Ela te deu dois sobrinhos e está falando no terceiro.

Viro-me para Fernanda.

— Você pariu há dois meses e está pensando no próximo?

Eu estou chocada, eu acredito que um parto deve ser traumatizado e dolorido, como você pensar em passar novamente pela tortura tão cedo?

— Eu quero três filhos antes dos quarenta.

Fernanda realmente não parece estar preocupada com a dor e a angústia do parto, ou as possíveis consequências de engravidar pouco tempo depois de ter um bebê.

— Você sabe que não é recomendável engravidar seguidamente sem uma pausa, não é?

Fernanda sorri, eu posso perceber que ela está se esforçando para não gargalhar e acordar seu filho.

— Stella, eu quero mais um bebê, não que isso vá acontecer agora, será quando Nicholas estiver com um ano.

Respiro aliviada, eu sou médica e me preocupo com minha amiga, além de ser uma mulher com muito medo de partos, sou pouco tolerante com dor, cesárea pode parecer uma saída, mas não gosta da ideia de ser cortada, eu não quero filhos, não pela forma convencional.

— Você está mais preocupada do que a própria Fernanda  está.

Minha irmã zomba de mim, as três estão rindo, eu reviro os meus olhos.

— Sou uma amiga, zelosa.

Minha irmã está na ponta da mesa entre Fernanda e Helena, aproxima-se de Fernanda e sussurra.

— Ela tem medo do parto.

A traíra confessa para nossa amiga, balanço a cabeça negando.

— Uma médica com medo de partos.

Júlia provoca-me, minha cunhada a mais doce de nós quatro está zombando de mim, olho em choque para ela, como ela ousa?

— Não é medo, é pavor, deve doer horrores.

Defendo-me, Júlia sorri, um sorriso angelical.

— Dói, dói pra cacete.

Fernanda confirma minhas suspeitas.

— Estão vendo? — Olhamos para Fernanda. — Os gritos de desespero das futuras mamães são traumatizantes.

Ela dá de ombros.

— É uma dor que vale à pena, olhem para essa pequena perfeição, como não amar?

Encara o pequeno, ele faz um biquinho com os lábios e nós quatro suspiramos.

— Uma gracinha, mas continuo sem querer passar pela tortura.

Desvio o olhar do bebê, Fernanda está olhando para mim.

— Tudo bem.

Encaro-a curiosa e sei que a expressão em meu rosto também é um pouco irônica.

— Nada de um discurso falando sobre como a maternidade é linda? E tentar me convencer a querer ser mãe?

Revira os seus olhos.

— Guarde suas garras para quem merece, Stella, eu não sou assim e você sabe, eu quis ser mãe, minha escolha e amo, mas isso é sobre mim e não sobre todas as pessoas, o que é bom para mim não significa que será bom para o restante das pessoas e vice-versa.

E eu estou envergonhada.

— Pegue a pipoca, Helena.

Nós duas olhamos para minha irmã e reviramos os nossos olhos ao mesmo tempo.

— Que pena a treta acabou.

Júlia lamenta com uma expressão de decepção em seu rosto, uma ótima atriz, a ignoro e viro-me para Fernanda.

— Desculpe, eu estou envergonhada, você jamais falaria algo assim.

Ela assente.

— Desculpas aceitas.

Sorrimos.

— Depois do doce entre essas duas, eu estou diabética.

Desvio o olhar de Fernanda para Júlia, aponto a língua para ela.

— Você é uma chata, Júlia.

Nós quatro sorrimos e estamos sorrindo quando o garçom chega para anotar nossos pedidos, os pedidos são anotados e não demoram para chegar. Almoçamos e conversamos, nossos assuntos são variados, eu amo essas meninas e amo o fato de uma vez por semana almoçarmos juntas.

Nós estamos na sobremesa quando um casal aproxima-se, os dois são tão bonitos juntos, eles combinam de uma forma única. Eles cumprimentam a nós quatro, abrimos um espaço para mais duas cadeiras, eles sentam ao lado de Fernanda e o motivo é claro, Nicholas.

— Sinto muito interromper o almoço de vocês, mas eu vi o meu afilhado e precisei vir vê-lo. — Fernanda passa o filho para os braços de  Thalita, o pequeno acordou durante nosso almoço para reivindicar o seu almoço. — Ele está tão lindo.

André que está ao meu lado, vira-se para mim.

— Como você está?

Sorrio.

— Bem e você?

Ele sorri, brevemente olha para Thalita e seus olhos brilham, eles nasceram uma para o outro e é tão visível.

— Eu estou ótimo.

O amor entre os dois é tão real, é perceptível apenas de olhar para eles, Thalita faz bem para André e André faz bem para Thalita.

— Eu quero saber, como foi o pedido de casamento?

Minha voz é alta o suficiente para incluir todos presentes na mesa na conversa, André olha para a noiva, ela sorri, desvia o olhar e olha para nós, a encaramos com curiosidade.

— Nós estávamos no shopping para comprar algo para os meninos da Fernanda e então passamos em frente a uma joalheria, eu olhei para André, André olhou para mim, sorrimos e entramos na loja, compramos as alianças, deixamos o shopping e fomos dar entrada no papéis necessários para casar, além de pesquisarmos e ligarmos para uma empresa especializadas em cerimônias de casamentos. 

Os olhos de Thalita brilham, nós olhamos para ela encantadas e apaixonadas. 

— Vocês são perfeitos juntos.

Helena elogia o casal. 

— Uma linda relação.

Fernanda concorda, eu olho para Thalita e André. 

— Conexão entre vocês dois é admirável.

Digo por fim e André assente, Thalita dá de ombros. 

— Na verdade nós já casamos, casamos no momento que André entrou naquele avião e sentou ao meu lado, ele escolheu o nós e ali casamos, essa cerimônia é só para compartilhar uma parte do nosso amor com quem amamos.

Thalita entrelaça sua mão na de André, ele sorri e beija o rosto da noiva. Realmente, encantadores.

— Iremos contaminar todos com nosso amor.

André completa a fala da noiva, os dois trocam um olhar, compartilham um segredo, ou uma piada, nós apenas os observarmos e sorrimos.

— Por favor, não esqueçam que estamos aqui, não queremos presenciar ninguém fazendo sexo.

É óbvio que a piadista é a minha irmã, Júlia sempre foi completamente sem filtro.

— Você está segurando o meu filho, Thalita, comporte-se.

Fernanda está sorrindo, Thalita sorri e beija André novamente, nós quatro ao mesmo tempo falamos eca. Encerram o beijo, afastam-se, os dois estão sorrindo, André fica em pé.

— Nós vamos deixar vocês terminarem o almoço de vocês e vamos pedir o nosso.

O casal beija o rosto de Nicholas, Thalita devolve o bebê para sua mãe e fica em pé ao lado do noivo. 

— Adorei encontrar vocês, meninas. — Thalita fala com empolgação. — Esperamos vocês em nossa festa de casamento.

Thalita e nós nos tornamos um pouco próximas por conta de Fernanda e Lucas, ela e eu somos madrinhas de Nicholas, Júlia e Helena de Lorenzo, o garotinho mais velho de Fernanda. Há um pouco mais de um ano, ela reencontrou seu amor e por coincidência da vida, o cara é André, André e eu fomos colegas na faculdade. 

— Estaremos lá.

Nós quatro afirmamos, o casal acena, acenamos de volta e os observamos se afastar da nossa mesa e encontrar um lugar mais afastado. 

— Fernanda que é casada com Lucas que já transou com a Thalita que é noiva do André que já transou com a Stella.

Desvio o olhar do casal e encaro minha irmã, Júlia e Helena estão rindo, melhor, Júlia está gargalhando. Fernanda olha para mim horrorizada.

— Como eu não sabia disso?

Dou de ombros.

— Como sabe nós estudamos juntos na faculdade e nós tivemos um breve lance na faculdade, bem insignificante.

Júlia nega balançando a cabeça e eu a fuzilo com meu olhar.

— Você conheceu os pais dele e ele os nossos.

Encaro-a irritada, droga, irmãs deveriam ser legais e não trazer em uma conversa assuntos chatos e inconvenientes.

— Nós namoramos por seis meses, gostávamos um do outro, mas um dia encontramos com Pablo e André terminou comigo, mas continuamos amigos.

Dou de ombros.

— Pablo? Quem é Pablo?

Ótimo, mais uma vez vamos voltar ao passado, eu estou olhando para Fernanda e ela olha para mim com curiosidade, suspiro.

— A história é longa.

Sorri.

— Eu tenho tempo para ouvir.

Como sei que Helena sabe da história por conta de Júlia, eu faço um breve resumo da nossa história para Fernanda. 

— Tudo faz sentindo, ele é cara que está no hospital, não é!?

Ergo uma sobrancelha.

— Como você sabe?

Dá de ombros.

— Pietro.

É verdade, como não associei que o neurocirurgião do hospital é irmão da minha melhor amiga? Eu estou realmente com a mente longe e dispersa.

— Por que André terminou com você? Como Pablo entra nessa história? 

Viro-me para Júlia, sorrio, encaro meu copo de suco e minhas memórias levam-me para aquele dia outra vez. 

André está sorrindo, nós estamos sentados  um de frente para o outro, nossas mãos unidas sobre a mesa. 

— Então, você colou e se arrependeu?

Faço uma careta. 

— E confessei meu ato para professora.

Gargalhamos, conversar com ele é legal, estar com ele é bom, André é uma boa pessoa.

— Só você, Stella.

Olho com malícia para ele.

— E você doutor, já colou? 

Balança a cabeça negando, eu pego em nossas bandejas uma das batatas-fritas que sobraram do nosso lanche, amamos fast-food e decidimos almoçar em um perto da faculdade, nós temos aula durante quase todo o dia e horário de duas horas do almoço é nossa única folga.

— Sou um bom menino.

Seu sorriso é angelical, seu rosto levemente avermelhado, ele está um tanto envergonhado.

— Não há nada de errado em ser um bom menino.

Ele assente e o vermelho do rosto dá lugar a um sorriso sedutor.

— Eu sei e as pessoas adoram um bom menino.

Pisca, eu sorrio, uma frase de duplo sentindo, nós dois sabemos que não é apenas uma frase de teor sexual, ou sobre relacionamentos amorosos, mas quero provocá-lo e levo a frase para esse lado. 

— Eu sou sua namorada, não pode falar esse tipo de coisa, eu sou ciumenta.

Faço um beicinho infantil com meus lábios, ele sorri, André sabe que é uma brincadeira. 

— Você é a única na minha vida, baby.

Ergue nossas mãos e beija a parte superior da minha mão.

— Você é tão sedutor, André, homens e mulheres suspiram por você. 

Baixa nossas mãos, a expressão em seu rosto já não é tão feliz e animada.

— Não, eu não gosto de mexer com sentimentos alheios, se não quero me envolver, eu não me aproximo, eu não gosto de deixar alguém com esperanças. 

Eu sorrio admirada, ele é tão especial.

— Responsabilidade afetiva. 

Assente.

— Uma vez eu gostei de uma garota, nós ficamos e no fim, ela só queria saber como era ficar com um bissexual.

Como alguém pode fazer algo assim? Eu não a conheço e a desprezo.

— Que babaca e idiota.

Dá de ombros e muda de assunto, conversamos sobre nossas aulas. É uma boa conversa, sorrisos fáceis, espontâneos e de repente a energia muda, meu corpo arrepia-se, meu coração acelera, minha boca seca, eu olho para o lado e ele está nos encarando, como se fosse possível meu coração acelera ainda mais e sinto um frio em minha barriga. Seis meses com André e não me senti assim, seis meses procurando esses sentimentos e nada, apenas estamos no mesmo ambiente e todo meu corpo desperta, todas minhas células estão em alerta.

Pablo está a algumas mesas de distância, sozinho, faz um ano que estivemos juntos e mais tatuagens do que aquele dia marcam seus braços expostos pela blusa de manga curta. Ele sorri e eu sorrio de volta.

— Eu espero que um dia alguém olhe para mim como você está olhando para ele. — O encanto quebra e viro-me para André. — Aliás, eu quero essa troca de olhar.

Eu abro a boca e fecho sem saber o que falar, ele sorri.

— Tudo bem, Stella, você já ouviu falar de fio vermelho? — Nego com um movimento com a cabeça. — Um dia você conhecerá e então irá entender, só de olhar vocês dois, eu posso perceber que o menor dedo das mãos de vocês estão interligados com os corações.

Não entendo, lágrimas acumulam-se em meus olhos, não quero magoa-lo.

— Está tudo bem, nós não somos destinados e ok, só nenhum de nós merece ficar em um relacionamento meia boca.

Uma lágrima deixa meus olhos.

— Você está terminando comigo?

Assente.

— Está tudo bem, nós somos bons amigos, mas eu quero alguém que sinta por mim o que você sente por ele.

Ele fica em pé, aproxima-se e beija minha testa.

— Chame o seu destino e converse com ele.

André afasta-se e eu levanto, caminho em direção a Pablo diminuindo a distância entre nós dois.

E antes de falar para minhas amigas sobre o fim do nosso sexto encontro, meu celular vibra em meu bolso, elas encaram-me com curiosidade e ansiedade.

— Só um minuto. — Pego meu celular, confiro e é Vanessa, pode ser alguma emergência no hospital. — Eu preciso atender.

Aceito a chamada e levo o celular a orelha, ao mesmo momento em que fico em pé para caminhar para um lugar mais traquilo para se falar ao telefone, não tenho tempo de falar algo, um oi ou alô, apenas escuto a voz desesperada de Vanessa.

— Ele acordou, Stella. — Por um segundo juro que meu coração para. — Pablo despertou.

~❤~

Olá pessoas! Decidi respostar essa serie mesmo sem todos os livros estarem revisados. Então aqui vai alguns avisos:

1 - Essa série foi escrita há muito tempo então os primeiros livros estão mal escritos e com muitos erros.

2- Como estou reescrevendo a série e repostando conforme vou fazendo isso algumas coisinhas não irão bater, detalhes que pretendo mudar.

3-Siga-me no instagram, porque em breve tem novidades aqui no wattpad e eu irei lançar meu primeiro livro na Amazon em Julho, meu insta é @lanasilva.sm.

4 - link do grupo no whats (ou deixe seu número nos comentários).

Bjs e até mais ❤️

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