Capítulo 18
"Eu já sabia que te amava naquela época
Mas você nunca saberia
Porque eu me calei com medo de perder
Eu sei que eu precisava de você
Mas eu nunca demonstrei
Mas eu quero ficar com você"
Say you won't let go (James Arthur)
Pablo
Subo para o mirante ao som de Imagine Dragons, o vento sopra em meu rosto, mas do mesmo jeito estou soando, é uma subida íngreme, cansativa, ainda mais quando você decidi correr, eu poderia subir de carro, porém de certa forma perderia a vista, não apreciaria a paisagem da mesma maneira e correr nesse lugar alivia minha mente, trás uma paz, eu olho ao redor e acredito no amanhã, eu tenho esperanças.
Chego ao topo, On top of the World inicia, não poderia ser mais propício. Sorrio. Eu realmente sinto-me no topo do mundo. O lugar é lindo, condigo ver praticamente toda cidade. Eu sou o único no mirante, além dos seguranças mais ao longe. Retiro os fones de meus ouvidos, há um silêncio agradável, apenas posso ouvir o som dos galhos das árvores e o canto dos pássaros.
Aproximo-me do guarda corpo, cruzo meus braços sobre o metal, olho para baixo, eu sou um gigante perto do tamanho que a cidade aparenta aqui de cima. Respiro fundo, não há ansiedade, ou angústia em mim, não hoje, hoje é um bom dia.
— É uma vista e tanto, eu amo esse lugar.
Eu não preciso me virar para saber a quem a voz pertence, apenas de ouvi-la meu coração acelera, sinto ela aproximando-se, meu corpo reage e de repente eu estou tremendo, meu estômago reclama, minha respiração torna-se irregular.
— Sabe, eu jurei que nossos encontros tinham, enfim, chegado ao fim. — Para ao meu lado. — Faz um ano, seis meses e doze dias do último, o maior intervalo entre eles.
Olho para o lado, Stella está da mesma maneira que eu, o corpo curvado, os braços sobre a proteção, olhando em frente, seus cabelos cacheados estão presos, seu rosto sem maquiagem alguma, ela está usando uma roupa se ginástica, linda como sempre.
— Você sabe a data de nossos encontros.
Eu gostaria de saber se ela corre sempre por aqui, mas não é o tipo de informação que obtemos um do outro em nossos esbarrões, nossos encontros não marcados, aleatórios, não propositais.
— Eu gosto de datas e sou boa em decorá-las. — Dá de ombros, o vento bagunça seu cabelo, alguns fios são soltos do aperto do elástico, seus cachos caem por seu pescoço. Eu observo Stella e esse lugar torna-se ainda mais bonito. Ela suspira, fecha os olhos e vira o rosto para o céu. — Esse lugar é mágico, não acha?
Eu viro meu rosto para o vale, fecho meus olhos, sorrio. Uma paz apodera-se de mim, uma paz que há muito tempo eu não sinto, uma sensação de plenitude, nesse momento eu estou no topo do mundo e posso ser feliz.
— Sim, esse lugar é mágico.
Sua mão aproxima-se da minha, não posso ver, mas posso sentir. Entrelaçamos nossos dedos, eu decido aproveitar o momento, aproveitar o agora, não importa quem eu sou, não importa o depois, não importa o amanhã. Abro meus olhos, viro-me para Stella, ela está olhando para mim e sorrindo, eu sorrio. É como se fosse apenas nós dois, é como se o tempo tivesse congelado.
Meu celular vibra em meu bolso, logo em seguida uma música ecoa pelo ambiente, nós nos olhamos surpresos, o som vem do meu celular, de alguma maneira meu fone de ouvido desconectou e a playlist foi acionada, nós sorrimos. Desvencilho nossas mãos, mas não me afasto.
— Dança comigo, Stella?
Ergue meu braço e ofereço minha mão para ela, Stella sorri, o vento bagunça seus cabelos e o Sol está a iluminando. Põe sua mão sobre a minha,
mais uma vez entrelaçamos nossos dedos, a música continua entoando. Aproximo meu corpo do seu, posiciono minha mão em suas costas, Stella a sua em meu ombro, não sabemos o que estamos fazendo, mas nós estamos sorrindo.
Juntos tentamos encontrar o ritmo, tentamos dançar conforme a música, Stella gira, logo em seguida volta para os meus braços. Dançamos pelo mirante, inventamos nossa própria coreografia, não nos importamos com nada e ninguém no momento, somos apenas nós dois.
Nós continuamos sorrindo, a música acaba e inicia novamente, eu não escuto músicas em modo repetição, mas não questiono, hoje eu posso culpar a magia, o destino, a vida. Uma gota de água cai entre nós, e mais uma, e outra, não nos importamos com a chuva, seguimos dançando, Stella afasta-se, nós então estamos distante um do outro, seu sorriso é lindo, olha para o céu, estende os braços e gira, escuto sua gargalhada, é contagiante. Stella é feliz, cheia de vida, eu gostaria de ser como ela. Por um momento pausa seu giro, vira-se para mim, sorri e faz um sinal com sua mão chamando-me. Eu sorrio, dou um passo em sua direção, ela dá um passo para trás, tento novamente e mais uma vez ela recua.
— Pega-pega, feliz?
Seu sorrio amplia ao ouvir o apelido, vira-se ficando de costas para mim e corre para longe de mim.
— Pegue-me se for capaz, zangado.
Grita. Eu sorrio, eu escuto minha própria gargalhada, corro em sua direção.Brincamos de pega-pega na chuva, algumas vezes diminuo a velocidade para prorrogar nosso tempo, não há espaço para mais nada a não ser felicidade, plenitude, paz e amor. Enfim aproximo-me de Stella, seguro seu pulso, olha para mim sorrindo.
— Eu peguei você, feliz.
Seu cabelo está molhado, gotas escorrem por seu rosto, sua roupa está encharcada, seu olhar brilha, ao mesmo tempo está me desafiando.
— Eu sei, zangado, eu deixei você me pegar.
Morde seu lábio inferior, espalma a sua mão em meu peito, nós prosseguimos sorrindo, porém nossa trocar de olhar intensifica-se.
—Por que? Por que você deixou que eu pegasse você, feliz?
Nossos sorrisos são desfeitos, somos apenas intensidade.
— Porque, eu queria estar em seus braços, zangado. — Apoia sua testa na minha. — Porque, eu quero aproveitar nosso momento.
Não falamos nada, olhamos um para o outro, a chuva caí sobre nós. Eu poderia me declarar, eu poderia agir pelo momento, mas acabaria a magia, eu iria me arrepender no instante seguinte e transformar um sonho em pesadelo, eu amo Stella e por amá-la eu não posso ficar com ela, eu não ficarei com ela. Trago minha mão para seu rosto e acaricio seu rosto. Eu não deveria, porém faço, diminuo a distância entre nossas bocas e a beijo. Um beijo molhado, repleto de saudade, desejo e amor. Os segundos passam, talvez minutos, a chuva cessa, Stella interrompe o beijo.
— Se um dia a magia permitir, nós seremos para sempre e você não poderá fugir, Pablo. — Seu olhar é determinado, abro a boca para falar que não existirá um nós, nunca existirá, Stella é rápida, põe seu dedo sobre meus lábios. — Não será hoje, nem amanhã, mas talvez um dia, porque a vida é assim, podemos lutar, porém o que tem que ser nosso, será, você não pode fingir do seu destino, eu não posso fugir do meu destino e nós não podemos fingir do nosso destino.
— Pablo. Pablo. — Sinto seu toque em meu braço. — Hey Pablo. Zangado?
Ela chama por mim. A garota das minhas lembranças, dos meus sonhos, chama por mim, deixo minhas recordações de lado e olho para Stella, ela está a minha frente, encarando-me com as mãos na cintura.
— Você está tão concentrando, tão longe, no que está pensando?
Sorrio, olho em seus olhos.
— Em você, em nós. — Ergue uma sobrancelha. — Em um dos nossos encontros.
Sorri, aproxima-se e com cuidado senta sobre minhas coxas, eu estou feliz em finalmente estar livre das imobilizações.
— Qual deles?
Beijo seu ombro descoberta por conta do modelo da blusa.
— O sétimo.
Ela sorri.
— Nosso encontro mágico.
Stella levanta, eu levo minha mão para sua cintura.
— Naquele dia, você disse que um dia, eu pararia de fugir.
Assente.
— Se um dia a magia permitisse.
Entrelaço sua mão com a minha.
— Eu nem acredito em magia, mas eu estou agradecido por enfim parar de fugir. — Trago sua mão para meus lábios e beijo a parte superior de seus dedos. — Naquele dia, eu gostaria de ter feito uma declaração para você.
Curva seu corpo de modo a ficar com seu rosto à centímetros do meu.
— A magia é a vida, zangado, e a vida é magia. — Beija meus lábios rapidamente, um breve selinho. — E você sempre pode se declarar para mim.
Afasta-se e senta no sofá ao meu lado.
— Apenas em libras.
Apoia sua cabeça em meu ombro.
— Eu gosto, eu gosto do significado.
Viro-me e beijo o topo da sua cabeça, Stella procura minha mão e une nossos dedos.
— Hoje faz uma semana. — Eu sorrio. — Eu entrei distraída no apartamento, então você me assustou, eu queria saber como chegou ali e você preocupado se eu estava feliz, eu fui sincera com você e você disse que me ama da maneira mais especial que poderia.
Eu recordo do dia, eu estava nervoso, ansioso e com morrendo de medo, mas eu tinha demorado demais para falar do meu amor para Stella, dez anos, eu não poderia esperar mais, naquela tarde, eu tive certeza que não importa o quão seja difícil, o quão doá, não importa meu DNA, eu amo Stella e continuaria a amar. Eu não acredito que eu seja o suficiente, eu continuo morrendo de medo do meu DNA, do meu passado, mas eu irei ser o meu melhor, eu irei me esforçar para merecer a minha nova chance, para merecer ser feliz.
— E então você chorou e repetiu meus gestos, você disse "eu amo você" em libras.
Stella beija meu peito.
— Eu tenho uma caixa de lembranças.
Dessa vez, apoia sua cabeça em peito, eu subo e desço minha mão pelos fios de seu cabelo, eu estou curioso sobre sua caixa de lembranças.
— Conte-me mais sobre a caixa de lembranças.
Traça círculos em meu peito com a ponta do seu dedo, eu gosto dessa nossa intimidade.
— Uma caixa de lembranças com recordações de nossos encontros, do nosso primeiro encontro a máscara de carnaval, o segundo a lata de milho, terceiro folha seca, o quarto o guardanapo com a rosa desenhada, quinto o seu cachecol, seis nota fiscal do Gringo, sete o elástico de cabelo que eu usava, oito o ursinho de pelúcia, nove a embalagem do sabonete do motel, dez a fronha do travesseiro do hotel, onze areia da praia, doze o copo de cerveja.
Eu sorrio.
— Você roubou uma fronha de um hotel? Areia da praia?
Distancia-se, senta ereta no sofá, olha para mim com uma expressão indignada em seu rosto, eu quero parar de sorrir, mas não consigo.
— Você está rindo da minha caixa de lembranças?
Balanço a cabeça, aproximo-me, beijo seu pescoço.
— Eu estou rindo da sua criatividade. Eu amei sua caixa, você guarda com você um pouco de nós, da nossa história.
Dá de ombros.
— Eles significaram e significam muito para mim, mesmo se o nós acabar, ou se não tivessemos aqui hoje, nem amanhã, nem em um futuro, nossos encontros seriam uma parte bonita da minha história.
O brilho no olhar de Stella é tão vivo, tão cheio de vida, ergo minha mão e coloco alguns fios de cabelo atrás de sua orelha.
— Os nossos encontros significam muito para mim também, eles eram para mim como conseguir respirar depois de um longo período embaixo da água.
Assente, Stella entende o que quero dizer, eu estava me afogando e os encontros eram minha salvação, meu fôlego para continuar, meu ânimo para lutar.
— Eu estou feliz em estar aqui com você.
Sorrimos.
— Eu estou feliz em estar aqui com você. — Beijo seus lábios, é um beijo repleto de sentimentos, um beijo que transmite o significado que os encontros tem em nossas vida, afasto-me alguns centímetros. — Mas por que a fronha do travesseiro do hotel?
Stella aproxima-se, passa seu nariz por meu pescoço, meu corpo arrepia-se.
— Porque tinha o seu cheiro.
Sussurra em meu ouvido, viro meu rosto e beijo seu pescoço.
— Eu amo você.
É a minha vez de sussurrar, continuo distribuindo beijos por seu pescoço, Stella trás suas mãos para minha cabeça e a afasta, apoia sua testa na minha.
— E eu amo você.
Sua boca procura a minha, dessa vez é um beijo urgente, cheio de desejo, minhas mãos estão em sua cintura, suas mãos em meu peito. Desvio minha boca da sua e distribuo beijos por seu pescoço, minhas mãos sobem por sua cintura.
— Graças a Deus você retirou os gessos.
Embora, eu não esteja cem porcento, embora ainda não esteja com minha mobilidade perfeita, eu estou melhor, uma parte minha está esperançosa, tudo ficará bem.
— Retirar o gesso pela manhã foi fantástico, feliz.
Stella arrepia-se, mordo sua pele levemente, escuto sem gemido, uma de minhas mãos sobe sua blusa, sinto sua pele. Stella afasta-se, estamos praticamente um de frente para o outro no sofá, seu olhar transmite desejo, o sorriso em seus lábios é perverso, ousado, sexy, leva suas mãos para a barra de sua blusa, morde seu lábio inferior, Stella sabe o que quer, ela sempre sabe.
— E nós merecemos comemorar, zangado. — Eu sei como ela quer comemorar e é a melhor comemoração. Puxa sua blusa para longe do seu corpo, eu admiro seu corpo, Stella é linda, o sutiã branco é um lindo contraste com a cor da sua pele. — Você gosta do que vê?
Aproximo meu rosto do seu, minha boca está a milímetros da sua, sinto sua respiração.
— Você não imagina o quanto.
Por um segundo prendemos a respiração, perdemos o fôlego, sentir faz isso, essa é a reação de amar. Não sei quando, ou quem, mas novamente unimos nossa boca e dessa vez é mágico, o mundo some, o tempo congela. Eu gosto de estar, eu gosto de estar vivo, meu coração bate acelerado, mas mais que isso, ele bate feliz. Estamos em um outro mundo, uma outra dimensão, porém o som da campainha ecoa pelo apartamento, estourando nossa bolha, nos afastamos, apoio minha testa na sua.
— Você está esperando alguém, feliz? — Suspiro desapontado, Stella balança a cabeça em negativa. — Talvez, devêssemos fingir que não estamos.
Sorri, mas afasta-se, veste sua blusa rapidamente.
— Pode ser Vanessa e Maria Eduarda.
Passa a mão pelos cabelos tentando ajustar seus fios.
— Eu achei que ela não iria ficar aqui hoje.
Dá de ombros.
— Quem sabe algo tenha mudado.
A campainha toca novamente, Stella vira-se e corre para a porta. Escuto o som da porta sendo aberta e em seguida patas batendo no chão e eu conheço o dono desse som, Bob. Segundos depois uma bola de pelos caramelo pula no sofá, recebo lambidas e Bob reconhece meu cheiro.
— Eu estava com saudades de você, amigão.
Passo minhas mãos por seus pelos. Eu estava com tanta saudade do meu animalzinho, ele apoia a cabeça em minha perna e aceita o carinho. Desvio o olhar de Bob e encontro Ramon esorado no batente da porta, logo atrás dele está Stella com uma expressão nada amigável em seu rosto.
— Hey, cara como você está?
Stella revira os olhos, passa por ele.
— Você poderia ter visitado o seu amigo antes.
Stella solta o seu veneno sem piedade alguma, senta ao meu lado, olho para ela e ergo uma sobrancelha, dá de ombros e acaricia Bob.
— Eu estou bem, Ramon, obrigado por ter ficado com Bob.
Assente.
— De nada, eu estou feliz, porque você está bem. — Olha para Stella e depois novamente para mim. — Seu cachorro comeu algumas das minhas meias, ou seja você me deve meias novas.
Dou de ombros, eu sorrio, Ramon sorri.
— Coloque na conta, eu pago a cerveja da próxima vez.
Mais uma vez, assente.
— Eu preciso ir. — Suspira. — Tchau cara e se cuida.
— Se cuida, Ramon.
Acena e deixa a sala, viro-me para Stella.
— Você foi hostil com ele.
Faz uma careta.
— Eu não gosto dele.
Suspiro.
— E por que?
— Ele diz seu amigo, mas visitou você uma única vez desde o acidente e foi uma visita rápida, além de não ser uma boa influência.
E dessa vez quem faz uma careta sou eu.
— Ramon é um cara fechado e perdido, mas uma boa pessoas, além de que ninguém influência ninguém, eu precisava de um escapa, Stella, se não fosse as corridas ilegais teria sido outra coisa, ninguém é influenciado por ninguém a não ser que você queira e permita.
Não fala nada, desvia o olhar do meu e continua acariciando Bob, ele está no paraíso com tanta atenção. Eu sinto muito que Stella, apenas perceba as partes ruins de Ramon, as partes feias, danificadas, a verdade que há muita pessoa rotulada de má influência, sendo que suas ações responsáveis pelo rótulo são uma maneira de sobreviver, um escapa, uma maneira de manter sã e viva.
— Você estava com saudade de Bob, não é?
Olho para Bob e sorrio, meu companheiro dos últimos anos.
— Muita.
— Por que Ramon não o trouxe antes?
Volto a olhar para Stella.
— Porque, eu pedi, você estava cuidando de mim e eu não iria adicionar um cachorro.
Assente.
— Maria Eduarda irá gostar dele.
Sorrio ao pensar na reação da garotinha ao ver Bob.
— Ela irá adorar, eu senti sua falta, não é estranho estar tão apegado aquela garotinha?
Stella sorri.
— Ela é adorável, eu confesso também estar sentindo sua falta, ela tem ficado muito tempo conosco, praticamente todas as tardes, é normal sentirmos sua ausência.
Bob sob em meu colo, Stella aproxima-se e deita cabeça em meu ombro.
— Você sabe o que está acontecendo com Vanessa, Stella?
Maria Eduarda ficou com a gente as tardes da última semana, com exceção de hoje e domingo, não sabemos o porquê, apenas acolhemos a garotinha e somos acolhidos por ela. Um raio de felicidade em nossos dias.
— Não faço ideia.
Nós ficamos em silêncio, não é um silêncio desagradável, não estamos olhando para nada especial, ou ouvindo algo, nós estamos curtindo a companhia um do outro. Eu gostaria de uma foto desse momento, meu cachorro em meu colo e a mulher da minha vida ao meu lado.
Suspiro, eu estou feliz, meu coração transbordando de amor.
Stella está certa a vida é mágica.
~❤~
Olá pessoas! Decidi respostar essa serie mesmo sem todos os livros estarem revisados. Então aqui vai alguns avisos:
1 - Essa série foi escrita há muito tempo então os primeiros livros estão mal escritos e com muitos erros.
2- Como estou reescrevendo a série e repostando conforme vou fazendo isso algumas coisinhas não irão bater, detalhes que pretendo mudar.
3-Siga-me no instagram, porque em breve tem novidades aqui no wattpad e eu irei lançar meu primeiro livro na Amazon em Julho, meu insta é @lanasilva.sm.
4 - link do grupo no whats (ou deixe seu número nos comentários).
Bjs e até mais ❤️
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